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Capítulo 344: Capítulo 344 – Orientação de Domesticação

Finch estava inclinado sobre sua mesa, contando cristais enquanto assobiava uma melodia desafinada que Theodore imitava com pequenos guinchos. O escritório do banco estava deliciosamente vazio, como era costume nesse horário.

“Olha só, Theodore,” Finch sussurrou, observando como suas “performances” mantinham a maioria dos clientes afastados. “Apenas duas janelas abertas, dezenas de estudantes esperando na outra janela, e aqui estamos nós, sozinhos, pacíficos e felizes.”

O mouse acenou com entusiasmo, seus bigodes se mexendo enquanto revisava um livro de contas com suas pequenas patas. Seus pequenos olhos cintilavam com inteligência enquanto calculava taxas de juros a velocidades que deixariam a maioria dos contadores humanos perplexos.

Finch sorriu amargamente pensando no que os outros diziam sobre Theodore. Um pequeno rato fraco, inútil em combate, mal capaz de arranhar um bebê.

Que tolos!

A verdadeira utilidade de seu companheiro, a maneira como Theodore podia calcular taxas de juros complexas, detectar inconsistências em transações ou memorizar padrões de comportamento. Sua besta pode ter sido Classificação Bronze, mas sua mente era puro platina.

“Tamanho do núcleo não é tudo, não é, amigo?” Finch murmurou, afagando a pequena cabeça do mouse. “Embora eu suponha que isso seja algo que apenas verdadeiros gênios entendem…”

Ele olhou para cima ao ouvir passos se aproximando. Seus olhos se iluminaram com reconhecimento quando viu Ren se aproximando. Não muitas pessoas vinham até sua janela, apenas os muito pacientes e tolerantes, ou… infelizmente, alguns lunáticos que gostavam de suas “performances”.

Ren era um dos tolerantes, mas hoje ele parecia diferente das outras vezes…

O garoto era um dos poucos que toleravam suas “brincadeiras”, embora houvesse algo diferente nele hoje. A maneira como ele caminhava, seus ombros ligeiramente caídos, a luz tênue em seus cogumelos reconhecíveis e luminosos.

Theodore avançou sobre o balcão, farejando o ar com seu nariz e bigodes sensíveis de mana antes de balançar a cabeça na direção de Finch. O banqueiro entendeu a mensagem imediatamente, seu bigode se mexeu ao reconhecer os sinais.

“Ah, meu cliente favorito voltou!” Finch começou sua rotina habitual, mas com um tom notavelmente menos teatral. “O que traz o magnata dos cogumelos luminosos ao banco hoje? Mais riquezas inexplicáveis? Segredos financeiros que nem Theodore consegue decifrar? O imperador dos cristais, o sultão das finanças estudantis, o…”

Ren mal reagiu à sua performance habitual, simplesmente tirando alguns documentos do bolso com movimentos desanimados.

“Não hoje, obrigado. Eu só preciso fazer um depósito,” o garoto suspirou, deslizando os papéis sobre o balcão sem sequer olhar para cima.

Finch alcançou os documentos, curioso apesar de si mesmo, mas Theodore balançou a cabeça novamente com mais ênfase. O banqueiro conteve seu instinto de abrir o envelope e, em vez disso, inclinou-se sobre o balcão, aproximando-se um pouco mais de Ren.

“Ah, ah, ah!” Finch levantou um dedo. “Um segundo! Theodore está fazendo sua rotina de detecção de emoções. Ele é muito bom nisso, sabe? Quase tão bom quanto eu sou em detectar clientes interessantes.”

O mouse realizou um gesto elaborado de colocar uma pata sobre seu coração e então apontar para Ren com a outra.

“Então meu amigo Theodore diz que há algo pesado no seu coração,” Finch inclinou-se conspiratoriamente. “Minha terapia de alegria não está funcionando. É porque as pessoas continuam dizendo coisas bobas sobre seus cogumelos?”

Ren apenas suspirou novamente, o som pesado com fardos não ditos.

“Você sabe, jovem amigo? Sua besta é ótima,” Finch disse com sinceridade, ajustando seus óculos. “Não deixe os que odeiam te fazerem triste. Eu estou neste banco há quinze anos e já vi de tudo. As pessoas sempre subestimam o extraordinário quando ele não se encaixa nas pequenas caixas delas.”

Ren olhou para cima pela primeira vez, uma expressão de cansaço cruzando seu rosto jovem.

“Não é sobre meu cogumelo,” ele balançou a cabeça. “Bem, meio que é… Mas é muito mais… é… principalmente meus pais, na verdade.”

Finch piscou, momentaneamente perplexo. Ele não esperava que o garoto compartilhasse algo pessoal. Seu bigode se mexeu de surpresa. “Pais? Os seus estão com problemas? Você precisa de um empréstimo para tirá-los da cadeia? Ou talvez para comprar coroas de nobreza para eles? Posso ajudar você a escolher, eu já vi de tudo!”

“Não… Eu mandei dinheiro para eles, lembra? Mais dinheiro do que eu sequer pensei que poderia enviar,” Ren suspirou profundamente. “E eles devolveram. Disseram que preferiram que eu usasse…”

Ren contou-lhe um pouco sobre onde eles moravam e sua situação inicial, sua voz ficando mais baixa cada detalhe compartilhado.

“Ah,” Finch acenou lentamente, sua expressão teatral suavizando-se em algo mais genuíno. “Um caso de pais ‘verdadeiramente nobres’! E aqui eu pensei que eles existiam apenas em lendas. Theodore, você ouviu isso? Pais que rejeitam riqueza! Eu entendo agora…”

Theodore fez uma pantomima elaborada de desmaio, o que arrancou um sorriso fraco de Ren. A performance do mouse foi tão detalhada que ele até segurou seu pequeno peito antes de cair dramaticamente.

“Sério?” Ren soou cético, mas suas veias luminosas se iluminaram levemente com diversão.

“Veja,” Finch inclinou-se ainda mais, adotando um ar conspiratório, “Eu… bem, não tenho família agora,” ele admitiu, limpando seus óculos enquanto Theodore subia em seu ombro.

“Mas eu tive uma uma vez. Minha mãe era… lendária, semelhante à sua, ao que parece. E deixa eu te contar, essas mulheres têm uma lógica que desafia toda contabilidade conhecida. Teimosas como uma rocha, obstinadas como uma fênix.” Ele soltou uma risada nostálgica. “É frustrante, não é? Não ser capaz de dar a elas o que você acha que elas precisam de você.”

Theodore tocou gentilmente o rosto de Finch com sua pequena pata, como se consolando-o.

“Mas às vezes o que queremos dar não é o que elas precisam,” Finch continuou, sua voz mais suave do que o usual. “Uma vez, eu comprei uma cama muito boa para ela com minhas primeiras economias… Ela sempre reclamava de suas costas. Você sabe o que ela fez? Ela vendeu e me comprou um livro de contabilidade. Que decepção! Mas olhe para nós agora, Theodore e eu, mestres das finanças!”

Theodore acenou vigorosamente, puxando um pequeno livro de contas e fingindo lê-lo com grande seriedade.

“Veja, jovem, você é um garoto promissor. Muito promissor. Continuar trabalhando duro vai deixá-los muito mais felizes quando chegar a hora de vê-los. E acredite, esse momento vai chegar.”

Ren acenou lentamente com a cabeça, seus ombros não tão caídos como antes.

“Sabe de uma coisa,” Finch bateu palmas dramaticamente, recuperando parte de sua energia habitual. “Vamos abrir esses envelopes e ver se o magnata estabeleceu um novo recorde! Talvez você possa comprar uma casa longe do território externo de Goldcrest onde eles estão. Ouvi rumores sobre tensões com eles ultimamente…”

Ren sorriu levemente ao ver Finch voltar à sua “personalidade habitual” exagerada, não era tão irritante afinal. “Vá em frente, eu também não sei o resultado final.”

Finch rasgou o primeiro envelope com um florete exagerado, seus olhos rapidamente escaneando os números enquanto Theodore subia em sua mão para ter uma visão melhor. As pequenas patas do ratinho agarraram a borda do envelope enquanto ele se inclinava para frente. Seu sorriso falso desapareceu, substituído por uma expressão de surpresa genuína.

“Isso… isso pode ser um erro,” ele gaguejou, ajustando seus óculos. Suas mãos tremiam ligeiramente enquanto segurava o documento.

“O que há de errado?” Ren perguntou, inclinando-se para frente.

“Você não apenas trouxe de volta seu saque anterior… mas embora tenha recuperado tudo isso desta empresa Pegasus,” Finch gaguejou, seu dedo seguindo as linhas de números. “Este outro envelope… Este número na duplicação total do relatório faz o saque parecer brincadeira de criança… Há depósitos. Muitos depósitos.”

Theodore piou animadamente, correndo pelo balcão e voltando para verificar os cálculos por si mesmo.

“De Selphira… milhões? DUPLICADOS?” Os olhos de Finch eram do tamanho de pires atrás de suas lentes. “E aqui… várias centenas de milhares duplicadas pela escola a partir das vendas de couro. Uma porcentagem de 20 das vendas dos seus companheiros. E estes… ‘Descobertas’? Pagamentos múltiplos de cem mil cada?”

Suas mãos tremiam enquanto segurava o documento, sua boca abrindo-se e fechando-se como um peixe fora d’água. Theodore havia pausado em seus cálculos, igualmente atordoado pelos números.

“Theodore,” Finch sussurrou, “você está vendo isso? O magnata agora tem…”

O ratinho vinha calculando freneticamente, e agora ergueu uma pequena folha com um número rabiscado no final que dizia “NOVO RECORD” e acenou triunfantemente.

“MAIS DE CINCO MILHÕES!” Finch quase caiu da cadeira, segurando a borda do balcão para manter o equilíbrio. Seu bigode tremia de excitação. “Cinco milhões de cristais! Jovem senhor, você poderia realmente comprar uma pequena casa na parte mais externa da cidade interna!”

Ren parecia genuinamente surpreso. “Tudo isso?”

“TUDO ISSO?” Finch levantou-se abruptamente, gesticulando dramaticamente. “É mais de 5 milhões no primeiro semestre! É muito mais do que tudo isso! Estudantes do primeiro ano não deveriam ser capazes de obter esses números!”

Theodore pulou animadamente em seu ombro, acenando com seu pequeno caderno de ‘novos recordes’.

“Mas…” Ren olhou os papéis com incerteza, “ainda não é suficiente para o que eu preciso.”

Finch parou no meio de sua celebração histriônica. “Perdão?”

“Para alcançar Prata 1, eu preciso de quatro milhões. E isso dobrará para Prata 2, apenas para meu cogumelo. A hidra precisará de um pouco mais. E então haverá um…” Ren suspirou, esfregando a nuca. “Na verdade, não é tanto assim.”

O banqueiro caiu na cadeira, removendo seus óculos para limpá-los nervosamente. “Jovem, você está me dizendo que planeja alcançar a classificação Prata com seu… cogumelo? A criatura que supostamente não pode evoluir e cuja evolução supostamente é um enorme desperdício de esforço?”

“Sim.”

“E então evoluir uma hidra, uma segunda besta?”

“Sim.”

“E então… ainda há mais?”

Ren assentiu como se estivesse discutindo o óbvio.

Finch virou-se para Theodore, que estava igualmente surpreso. “Theodore, acho que estamos testemunhando o nascimento de um verdadeiro gênio. Ou completa loucura.”

O ratinho considerou isso por um momento antes de concordar entusiasticamente, mostrando seu total apoio à ideia.

“Grandes fortunas sempre são criadas em tempos interessantes. E esses… bem, digamos que há sussurros no ar. Movimentos. Oportunidades.”

Finch ajustou seus óculos novamente, piscando para ele. “E um certo magnata com um cogumelo parece ter o hábito de estar no lugar certo na hora certa. Quase como se as próprias forças do destino conspirassem para colocá-lo onde ele pode… digamos, influenciar eventos.”

Theodore assentiu sabiamente, como se entendesse as forças cósmicas. A expressão do ratinho era surpreendentemente sábia para uma criatura tão pequena.

“Mas olha,” Finch voltou ao seu tom leve, “o que eu sei? Sou apenas um humilde banqueiro. Embora…” ele acrescentou teatralmente, “Theodore e eu notamos um padrão interessante em movimentos financeiros ultimamente. As velhas famílias se movendo, novos jogadores aparecendo…”

Ele estampou os selos oficiais nos documentos com um floreio. “Tudo que estou dizendo é que às vezes o universo te dá recursos justamente quando você vai precisar deles. Como se ele soubesse que há um papel importante a desempenhar.”

Ele entregou os papéis para Ren com uma reverência exagerada. “E entre nós, magnata… quando a história precisa de um herói com bolsos cheios, é bom estar preparado.”

Theodore pulou para saudar militarmente enquanto Ren guardava seus documentos, uma nova luz brilhando em seus olhos e seus cogumelos pulsando com energia renovada. A luz tênue havia se transformado em um brilho constante.

“Volte em breve!” Finch gritou enquanto Ren se afastava. “Theodore e eu vamos esperar ansiosamente pela próxima atualização das ‘aventuras do magnata que construiu um império começando com um único cogumelo’!”

Quando Ren se afastou, curiosamente, ele não se sentia mais tão preocupado.

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