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Capítulo 340: Capítulo 340 – Domando Histórias Antigas

O silêncio envolveu o pequeno grupo enquanto caminhavam pelos corredores silenciosos. Selphira liderava, enquanto os três jovens seguiam a uma distância respeitosa, nenhum ousando quebrar o silêncio.

Foi uma rápida onda de poder, emanando de onde haviam deixado Sirius, que finalmente alterou a atmosfera. Uma pulsação breve, mas intensa que fez os jovens pararem momentaneamente em suas trilhas.

Selphira não demonstrou reação visível, mas seus olhos se estreitaram ligeiramente antes de se voltarem para os jovens.

“Ren,” ela finalmente disse, sua voz faltando o tom acusatório que os jovens haviam antecipado, “por que você deixou sua criatura sair sozinha?”

Antes que Ren pudesse responder, ela olhou para Luna. “E você, pequena Starweaver, por que a trouxe para nós?”

Luna baixou o olhar para o chão, suas bochechas queimando em um rubor intenso. Seus dedos se entrelaçaram nervosamente enquanto pareciam buscar palavras que não vinham.

Ren, entendendo que era melhor ele falar primeiro, deu um passo à frente.

“Eu não a deixei sair,” ele respondeu honestamente. “Ela agiu por conta própria. Ela… escapou de mim.”

Selphira permaneceu em silêncio, estudando o jovem como se tentasse decifrar um texto particularmente enigmático.

“Ela agiu por conta própria?” ela finalmente repetiu. “Interessante.” Ela fez uma pausa, seus olhos nunca deixando o rosto de Ren. “Você pode controlá-la agora?”

Ren assentiu com confiança. “Sim, completamente.”

“O que mudou?”

Ren hesitou um momento, incerto da real importância de sua resposta. Os cogumelos em seu cabelo diminuíram levemente, refletindo sua cautela.

“Eu acho que ela aprendeu sobre consequências piores se não render suas intenções por agora,” ele explicou, escolhendo as palavras cuidadosamente. “E estou cauteloso para não deixar ela controlar o fluxo de mana para se manifestar por conta própria novamente.”

A expressão de Selphira permaneceu inescrutável, mas algo em seus olhos mudou, um lampejo de reconhecimento ou talvez… lembrança.

“Há muito tempo,” ela começou, sua voz adquirindo um tom mais suave, quase nostálgico, “parece que existiu uma pessoa sobre a qual há lendas que não são mais contadas.”

Os três jovens se inclinaram ligeiramente para frente, atraídos pela mudança em seu tom.

“De acordo com essa lenda, essa pessoa cultivou um verdadeiro dragão. Isso foi quando as ruínas ainda não eram ruínas.” Selphira fez um gesto vago com a mão, o movimento deixando um breve rastro de energia no ar. “Aquele dragão era incrivelmente poderoso e aparentemente difícil de controlar como uma besta.”

Ren não pôde conter sua curiosidade. “E o que aconteceu com ele?”

“Nada… Só o ajudou a descobrir muitas coisas sobre o fluxo de mana,” continuou Selphira com um sorriso. “E supostamente, a construir ‘portões e chaves’.”

“Por que nunca nos contam nada sobre isso nas histórias oficiais?” perguntou Ren, sua mente conectando essa informação com o que já sabia sobre as ruínas e os anéis.

Selphira sorriu levemente novamente, mas a expressão não chegou aos seus olhos.

“É informação incompleta, vinda de arquivos muito danificados e frágeis da minha família,” ela explicou. “Além disso, há coisas mais importantes lá que não queremos tornar públicas…”

Ela deu de ombros. “Não importa muito. É só que sua menção à vontade livre da sua besta me lembrou dessa velha história.”

A mulher idosa inclinou-se ligeiramente em direção a Ren, sua voz caindo para um sussurro mal audível.

“Talvez sua besta seja mais forte e difícil de controlar do que todos acreditam.”

Ren deu uma risada nervosa, mas não pôde esconder a tensão em seus ombros. Os cogumelos em seu cabelo diminuíram ainda mais.

“No entanto,” Selphira continuou, endireitando-se novamente, “roubar é errado, e sua besta é sua responsabilidade. A situação atual não se presta a perder mais poder de nosso lado.”

Sua expressão suavizou ligeiramente, a antiga autoridade cedendo lugar à genuína curiosidade. “Embora eu esteja interessada em que me ensine sobre aquele raio que pareceu purificar seu companheiro Klein durante seu combate.”

Ren assentiu, surpreso com o pedido, mas disposto a tentar atendê-lo. Embora fosse difícil explicar, a energia purificadora tinha sido canalizada quase por instinto.

“Primeiro, levarei todos vocês para seus quartos,” Selphira decidiu. “Depois, você e eu conversaremos em particular… Você também responderá sobre hoje, senhorita Luna.”

Han e Luna, que vinham ouvindo atentamente a conversa, soltaram suspiros gêmeos de decepção.

Quando viraram no próximo corredor, se viram cara a cara com Lin. Ela parecia visivelmente irritada, mas sua expressão mudou instantaneamente ao reconhecer Selphira. Sua postura se endireitou e seu rosto adotou uma máscara de respeito formal.

“Senhora Ashenway,” ela cumprimentou com uma precisa reverência.

“Lin,” Selphira respondeu com um leve aceno de cabeça. “Parece que seu pupilo é bastante difícil de conter. Você deveria mantê-lo mais vigiado em situações como esta.”

Lin dirigiu um olhar afiado para Ren, que teve a decência de parecer arrependido.

“Minhas sinceras desculpas,” Lin respondeu, curvando-se novamente, seu guindaste encolhendo momentaneamente em embaraço compartilhado. “Não acontecerá novamente.”

Selphira suspirou, uma expressão de resignação cruzando brevemente seu rosto.

“Embora, para ser justa,” ela acrescentou com um toque de entretenimento na voz, “este jovem em particular parece ter um talento especial para escapar da vigilância.”

Luna e Han assentiram em uníssono, confirmando silenciosamente essa avaliação.

“Ainda assim,” Selphira continuou, “em tempos como estes, precisamos de atenção especial com estudantes excepcionais. As ações deles podem ter… consequências consideráveis e imprevistas.”

Lin assentiu, entendendo a mensagem subjacente.

“Eu pessoalmente garantirei que esses três jovens retornem imediatamente para seus dormitórios,” Lin assegurou. “E certificarei de que permaneçam lá até novo aviso.”

“Excelente,” Selphira aprovou. “Quanto a você, Ren, enviarei alguém para buscá-lo quando as coisas se acalmarem um pouco, para nossa conversa.”

Quando Lin assumiu, guiando os três estudantes para seus respectivos quartos, Selphira os observou partir.

♢♢♢♢

Klein andava de um lado para o outro em seu quarto, incapaz de ficar parado. A cada poucos passos ele parava na janela, olhava para fora e então continuava seu trajeto circular, como um animal enjaulado.

A adrenalina inicial de ter desafiado Kassian começou a se diluir, dando lugar a uma crescente ansiedade. Com cada minuto que passava, o arrependimento se instalava mais profundamente em sua consciência.

“Idiota,” ele murmurou para si mesmo. “Por que eu tive que provocá-lo?”

Se Kassian de alguma forma conseguisse escapar, ou pior ainda, se fosse solto… Klein sabia muito bem que seu irmão não era alguém que esquecia ofensas facilmente. Ele iria cobrar por elas, e com juros.

‘Talvez eu devesse tentar reconciliar,’ ele pensou brevemente, antes de descartar a ideia com um aceno de cabeça. ‘Não, é tarde demais para isso. Além disso, ele me usou como peão experimental. Eu não devo nada a ele.’

Três batidas secas na porta interromperam seus pensamentos, assustando-o. Seu coração saltou, a primeira imagem que cruzou sua mente foi a de seu irmão, de alguma forma livre e sorrindo com a expressão que sempre precedia uma “aula” particularmente desagradável.

“Q-quem é?” ele perguntou, odiando o leve tremor em sua voz.

Não houve resposta imediata, apenas o som metálico de uma chave girando na fechadura.

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