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Capítulo 334: Capítulo 334 – Domando Frustrações – 4

“Então, estamos de acordo?” perguntou Ignácio, retornando ao ponto principal da discussão. “Nós vamos oferecer Klein como um gesto de boa vontade, mas manter Kassian sob custódia como uma mensagem inequívoca contra experimentos abismais?”

Um a um, os líderes assentiram com a cabeça.

♢♢♢♢

Ring! Ring! Ring!

A consciência do pequeno fungo fluía de maneiras que poucos seres poderiam compreender. Ele não pensava com palavras, mas com sensações, propósitos e um entendimento instintivo das energias ao seu redor.

Normalmente, ele permanecia dormente dentro do humano a quem estava ligado, simplesmente facilitando o acesso a informações e processando a luz do anel que já haviam incorporado. Uma existência pacífica, simbiótica, onde sua verdadeira natureza permanecia em um estado de hibernação constante.

Mas isso mudou quando ele o sentiu…

Era como se seu “estômago” o despertasse de repente… embora não fosse realmente um estômago; seu corpo funcionava mais como uma rede interconectada sem órgãos definidos. No entanto, essa seria a explicação mais simples para seu domador imaturo, se ele algum dia precisar entendê-lo.

O chamado era irresistível. Outro anel principal. Outro fragmento daquilo que constituía seu propósito existencial.

Com uma determinação que surpreendeu até mesmo Ren, o pequeno corpo frutífero se separou do domador, pulando em direção à janela. Sabia que seu domador tentaria impedi-lo. O humano nunca entenderia a importância de certos imperativos. Sempre preocupado com coisas inconsequentes como “consequências” e “permissões”. Perspectivas tão limitadas, quando a verdadeira natureza da realidade era muito mais complexa.

O pequeno fungo saltou pelo pátio, seu corpinho rechonchudo contrastando com a agilidade surpreendente de seus movimentos. A cada pulo, sua percepção se aguçava, localizando com maior precisão a fonte daquela energia que o chamava, cada vez mais próxima.

Perto! Perto! Perto!

Suas raízes receptoras detectaram uma mudança no ambiente. Uma nova presença estava se aproximando de outra direção. Não era seu domador, mas uma energia diferente e ao mesmo tempo familiar. A garota com o lobo e o gato. Aquela que carregava uma chave genética que, embora interessante, era imatura… ainda não útil para ele.

Por que todos têm que interferir? seria a tradução, se seus pensamentos fossem formulados em palavras. Não pode um pobre Primordia ficar em paz para cumprir seu propósito?

O pequeno fungo acelerou, determinado a alcançar o anel antes que qualquer outra coisa pudesse detê-lo. Ele quase conseguia senti-lo agora, aquela energia deliciosa que complementaria perfeitamente o que já havia começado com o primeiro anel.

A ressonância o chamava, prometendo a conclusão de um ciclo iniciado há eras.

Fez um salto particularmente alto, estendendo seus bracinhos minúsculos para ganhar impulso, quando de repente sua trajetória foi interrompida.

Duas mãos o pegaram no ar.

Não! Não! Não!

Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, encontrou-se envolto em um abraço tão apertado que sentiu como se seu corpinho quase-frutífero desaparecesse, comprimido de volta à inexistência em seu domador. Sua consciência vacilou, momentaneamente desorientada pela pressão.

Quando o abraço finalmente afrouxou, a garota-lobo-gato o segurou na frente do rosto, estudando-o com olhos grandes e brilhantes. Luna. Esse era seu nome na língua humana. Seus receptores captaram ondas de uma emoção que ele não conseguia classificar completamente. Admiração? Adoração? Algum estranho ritual humano com o qual não estava familiarizado? A intensidade das emanações emocionais dela era quase dolorosa para seus receptores sensíveis.

Luna esfregou a bochecha contra ele, e o fungo experimentou sensações para as quais sua existência não o havia preparado. Sua textura esponjosa se comprimia a cada esfregão, enquanto a garota murmurava palavras incompreensíveis. O intenso contato físico enviou sinais caóticos pela sua rede, perturbando seus padrões normais de pensamento.

Então, Luna o afastou novamente, segurando-o com ambas as mãos, observando-o como se fosse o tesouro mais precioso do mundo. Com surpreendente suavidade, pressionou suas pequenas bochechas infladas com os dedos indicadores e polegares.

“Kyaaaa!” Luna exclamou com um som agudo que fez os receptores do fungo vibrarem enquanto suas bochechas eram puxadas. “É tão adorável! Tão fofinho e perfeito!”

O pequeno ser estremeceu, genuinamente assustado. Suas experiências desde o nascimento não incluíam nada remotamente similar a essa situação. Que ritual humano era esse? Era talvez alguma forma desconhecida de tortura?

O rosto de Luna começou a se aproximar cada vez mais, seus enormes olhos fixos nele com uma intensidade perturbadora.

Confusão e medo finalmente superaram suas limitações, e o fungo fez algo que raramente fazia desde sua concepção: falar.

“Me deixe em paz!” ele guinchou com uma voz aguda e nasal. “Que tipo de ritual de tortura é esse? Se você vai me torturar, pelo menos faça algumas perguntas primeiro. Eu deveria ter direitos como um ser cognitivo-simbiótico!”

Luna congelou no meio do movimento, seus olhos se abrindo ainda mais, se isso fosse possível. O espanto em seu rosto era tão palpável que até o fungo, com sua compreensão limitada das expressões humanas, podia interpretar.

“Você pode… falar?” Luna perguntou, sua voz mal era um sussurro.

O fungo considerou voltar ao seu silêncio habitual, mas já era tarde demais para fingir.

“Obviamente eu posso falar,” ele respondeu em tom irritado. “Só não tenho nada interessante para dizer aos humanos. Ocupados com seus problemas insignificantes.”

Em vez de soltá-lo, como o fungo esperava, Luna emitiu outro guincho agudo, este ainda mais intenso que o anterior.

“É ainda mais perfeito!” ela exclamou, trazendo-o novamente para perto do rosto. “Sua vozinha é tão adorável que eu poderia ouvi-la o dia todo. Fale mais! Diga outra coisa!”

O pânico tomou conta do pequeno ser. Isso era pior do que ser perseguido, pior do que ser interrompido. Se ele tivesse um coração, estaria batendo freneticamente.

“SOCORRO!” ele gritou com toda força, esperando que seu domador ou qualquer outra criatura racional pudesse ouvi-lo. “SOCORRO! ESTOU SENDO SEQUESTRADO! SÓ QUERIA ABSORVER UM SIMPLES ANEL! NÃO MEREÇO ESTE SOFRIMENTO!”

Luna soltou uma risadinha encantada, como se os gritos desesperados do fungo fossem a coisa mais deliciosa que ela já tinha ouvido.

“Você é a criatura mais adorável do mundo,” ela declarou com convicção absoluta. “E agora você é meu amigo.”

“Eu não sou adorável,” protestou o fungo, tentando se contorcer entre os dedos dela. “Eu sou uma entidade arcana com propósitos complexos e existenciais… E eu sou ENORME! Me solte, garota-lobo-gato! O anel está me chamando!”

“Vou te chamar de Mooshito,” Luna continuou, completamente alheia aos protestos de seu cativo.

O horror tomou conta do fungo ao perceber que seu sofrimento apenas começava.

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