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Capítulo 330: Capítulo 330 – Domando a Irmandade – 2

Klein se afastou e deu um passo para trás da porta, olhando para seu irmão através da abertura com desprezo e pena.

“Sempre inventando conspirações e planos absurdos é o que danificou seu cérebro e te colocou aí, para fazer o que fez comigo.”

Kassian observou seu irmão mais novo em silêncio por vários segundos. Seus olhos, uma vez tão semelhantes aos de Klein, agora pareciam de alguma forma diferentes, mais frios, com aquele estranho tom púrpura que não estava lá antes. Finalmente, ele soltou um suspiro de resignação.

“Não há como vencer contra um idiota,” ele murmurou, voltando ao centro de sua cela. “Quando tudo explodir, lembre-se de que tentei te avisar e manter você seguro.”

“Suas advertências importam para mim tanto quanto as planícies importam para um dragão,” Klein cuspiu, começando a se afastar. O som distante de passos se aproximando apressou ainda mais sua decisão. O ritmo constante de botas contra a pedra sinalizava o retorno dos guardas. “Aproveite seu confinamento, irmão.”

Kassian não respondeu, simplesmente fechando os olhos e retomando sua postura de meditação. Seus dedos começaram a se mover novamente naqueles padrões estranhos, tecendo fios invisíveis de energia púrpura.

Klein não ficou, não querendo ser atraído de volta para a teia de manipulações de seu irmão.

Enquanto ele voltava furtivamente para seu quarto, sentia uma mistura contraditória de emoções. A satisfação de ter negado ajuda a quem o havia traído se misturava com uma crescente inquietação pelas palavras de Kassian.

E se realmente houvesse algo maior em jogo? E se seu irmão, apesar de seus métodos questionáveis, estivesse tentando prepará-lo para algo inevitável como afirmava? O pensamento enviou um calafrio por sua espinha.

Ele balançou a cabeça, expulsando aquelas dúvidas de sua mente. Kassian sempre fora manipulador, ele já havia percebido isso… Isto não era diferente.

“Chega,” murmurou para si mesmo ao fechar silenciosamente a porta de seu quarto. “Desta vez, vou jogar pelas minhas próprias regras.”

♢♢♢♢

A onda de poder que emanou da confrontação entre Kharzan e os líderes da academia havia se espalhado como uma tempestade invisível, penetrando paredes e barreiras, tocando em maior ou menor grau todos os habitantes do recinto.

A maioria dos alunos apenas experimentou uma sensação momentânea de peso, um arrepio inexplicável ou um sono inquieto.

Mas para alguns, a experiência foi muito mais profunda ou perturbadora. Aqueles com maior sensibilidade às flutuações de mana se encontraram subitamente alertas.

♢♢♢♢

Han estava sozinho em um canto do pátio dos fundos, sentado em um banco de pedra parcialmente escondido por arbustos. Entre suas mãos ele segurava um pergaminho desenrolado, seu conteúdo coberto com símbolos impossíveis de decifrar para olhos destreinados.

Era seu relatório, o quarto que ele tentava escrever naquela semana. E como os anteriores, permanecia incompleto, vago, cheio de informações irrelevantes disfarçadas de inteligência valiosa.

A carta de advertência que ele recebeu naquela manhã pesava em seu bolso como uma pedra:

“A qualidade de seus relatórios diminuiu consideravelmente. Informações precisas e relevantes são necessárias imediatamente. Lembre-se de que o bem-estar de sua irmã depende diretamente de seu desempenho. Não nos force a tomar medidas desagradáveis.”

Han fechou os olhos, o conflito interno o rasgando mais uma vez. A cada dia que passava, a decisão entre servir fielmente a Yino ou proteger vidas em Yano se tornava mais insuportável.

Seu treinamento desde a infância foi severo e lhe ensinou que sentimentos eram fraquezas, distrações perigosas. Um agente eficaz deve permanecer emocionalmente distante, objetivo, calculista. Os mantras foram incutidos nele até se tornarem sua segunda natureza.

Mas parece que nada te prepara para quando você vê pessoas de quem você começa a se importar morrer. A realidade da perda o atingiu com uma força que nenhum treinamento poderia suportar.

O rosto de Ivan, o guarda que chamava Ren de “cogumelo sortudo”, apareceu em sua mente. Sua risada expansiva, suas histórias sobre sua infância nos arredores, sua genuína bondade mesmo com alguém como Han, que mal conhecia.

Han havia começado a se aproximar dele com o único propósito de extrair informações. Uma tarefa rotineira para um espião. Mas os passeios com Ren nas profundezas afetaram Han, ele tinha ‘amolecido’, e a cada conversa com Ivan, cada piada compartilhada, cada pequeno gesto de camaradagem genuína, algo dentro de Han começou a mudar.

E então veio a emboscada. O ataque que ninguém havia previsto. Han havia baixado a guarda ainda mais depois da batalha de Ren contra a abominação.

Descobrir que suas ações desempenharam um papel nesse tipo de consequências…

Aquele dia algo se quebrou dentro dele. A máscara de indiferença, tão cuidadosamente construída ao longo de anos de treinamento, começou a rachar.

“Por que tinha que ser ele especificamente?” Han murmurou para si mesmo, as palavras escapando antes que ele pudesse contê-las.

Ele voltou para seu quarto para se jogar na cama e se render a parar de pensar por algumas horas…

Foi nesse momento preciso que a onda de poder o atingiu. Uma presença que fez sua besta secreta contorcer-se dentro dele.

Han pulou de pé. Seus sentidos perceberam a natureza da energia com uma clareza que apenas outra criança na academia poderia igualar.

“Energia abissal,” ele sussurrou, reconhecendo a assinatura inconfundível. “E em uma escala massiva.”

Sua primeira reação foi de preocupação absoluta. Seu treinamento se reassertou momentaneamente, sua mente analisando ameaças potenciais e respostas. Outra incursão abissal dentro da academia? As barreiras falharam? Era o prelúdio de uma invasão maior?

Mas enquanto ele analisava as ondas de energia, ele começou a discernir sua fonte.

“Os Cristacrestas,” ele deduziu, lembrando-se dos rumores que haviam chegado aos seus ouvidos sobre o incidente com Klein. As peças se encaixaram com clareza perturbadora.

A realização trouxe consigo uma onda de náusea. Se os Cristacrestas estavam atacando abertamente com energia abissal nesse nível, as implicações eram catastróficas.

O pergaminho em sua bolsa parecia chamá-lo, lembrando-o de seu dever. Esta informação era exatamente o que seus superiores em Yino esperavam. Informação importante que poderia mudar o curso de sua estratégia.

Com um relatório detalhado sobre o que ele havia acabado de sentir, ele poderia garantir o bem-estar de sua irmã por meses. O pensamento dela o puxou com força visceral.

Mas isso também poderia desencadear um conflito novamente que custaria inúmeras vidas…

O dilema o paralisou no lugar, enquanto a presença abissal crescia e então encontrava-se com outra força, igualmente poderosa, mas de natureza diferente. Dois titãs se chocando, invisíveis mas perceptíveis para aqueles com os sentidos certos.

“O que está acontecendo, Han?” A voz de Jin o surpreendeu. “Você também sentiu?”

Han virou para ver seus dois colegas de quarto se levantando, Jin com sua energia inquieta habitual e Kai com uma expressão de cautela que não escondia completamente sua curiosidade.

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