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Capítulo 329: Capítulo 329 – Domando a Irmandade

Klein hesitou apenas por um instante antes de tomar sua decisão.

Sem guardas à vista e todos aparentemente distraídos pelo que quer que estivesse acontecendo, era o momento perfeito para satisfazer sua curiosidade e leve ressentimento.

Ele se lembrava perfeitamente de onde haviam levado Kassian no dia do seu próprio confinamento. Ao contrário de seus aposentos confortáveis, a cela que ele vislumbrou para seu irmão mais velho se assemelhava mais a uma prisão de cristal, guardada por dois guardas de elite.

O contraste não passou despercebido por ele, pelo menos não era outro exemplo do tratamento preferencial que Kassian sempre parecia receber.

Talvez o permitissem gritar algumas coisas para entender a razão da traição e depois desabafar um pouco, gritando sobre o quão idiota ele havia sido.

No pior dos casos, não o deixariam, mas ele poderia pedir comida enquanto gritasse de qualquer maneira. O pensamento trouxe um pequeno sorriso de vingança ao seu rosto.

Ele avançou furtivamente pelos corredores desertos, pressionando-se contra as paredes. A área parecia estranhamente vazia, como se grande parte do pessoal estivesse reunido em outro lugar. Os sons usuais da academia… passos, conversas distantes, o zumbido da mana nas paredes, estavam estranhamente ausentes, criando uma atmosfera de antecipação tensa.

Quando finalmente chegou ao corredor que levava à ‘cela’ de Kassian, ficou surpreso ao ver que havia apenas um guarda em vez de dois. E enquanto assistia das sombras, algo ainda mais incomum ocorreu.

A energia distante que ele sentiu antes de repente se intensificou, dobrando em poder. O guarda, visivelmente alarmado, abandonou seu posto e correu em direção à origem da emanação.

‘O que está acontecendo?’ Klein se perguntou, avançando cautelosamente em direção à porta agora desprotegida.

Os poderes continuaram a flutuar, multiplicando-se em intensidade até alcançarem níveis que Klein nunca havia experimentado. Para ele conseguir senti-los a tanta distância, devem pertencer a indivíduos extraordinariamente poderosos.

‘Pai,’ ele pensou instantaneamente.

Quando as presenças de poder finalmente pararam de crescer, Klein já estava em frente à porta da cela de Kassian. Era mais alta do que ele lembrava, com uma pequena slot na altura dos olhos para permitir a vigilância.

Impulsionado pela curiosidade, Klein deu um pequeno salto para alcançar a abertura. O que viu do outro lado deixou-o perplexo.

Kassian estava sentado no centro da cela, olhos fechados e uma expressão de intensa concentração no rosto. Seus dedos se moviam rapidamente e de forma intrincada, como se manipulando fios invisíveis. Klein piscou, focando sua visão, e de repente ele podia vê-los… linhas roxas tênues conectando-se às pontas dos dedos de seu irmão, estendendo-se para além das paredes, apenas para desaparecer segundos após se formarem.

Klein observou, fascinado, por vários minutos. O que Kassian estava fazendo? Algum tipo de jogo secreto? Os fios roxos pareciam quase vivos, contorcendo-se com um propósito que ele não podia compreender.

Mas a indignação começou a ferver dentro dele. Enquanto ele ‘sofria’ as consequências, transformado em peão no jogo de seu irmão, Kassian estava apenas brincando sozinho, nem mesmo experimentando uma punição real.

“Traidor!” A palavra escapou dos lábios de Klein antes que ele pudesse se conter, carregada de amargura e ressentimento. “Você me usou como cobaia e agora está desperdiçando tempo! Você sabe quantas perguntas eles me fizeram?”

Os olhos de Kassian se abriram de repente, a surpresa rapidamente se transformando em irritação ao ver o rosto de seu irmão mais novo na slot. Os fios roxos desapareceram instantaneamente, embora um leve brilho persistisse em torno de suas pontas dos dedos.

“Idiota, você está quebrando minha concentração!” ele sibilou, levantando-se de um salto em um movimento fluido. “Você poderia ter arruinado tudo!”

Klein estava prestes a responder quando notou a expressão de Kassian mudando novamente. Um sorriso se espalhou por seu rosto, não caloroso ou fraternal, mas calculista, triunfante.

“Embora houvesse tempo suficiente,” ele continuou, aproximando-se da porta. “Parece que logo seremos liberados.”

“Liberados? Eu já estou do lado de fora…” Klein hesitou, confuso. “Espere, eles vão te soltar? Como você sabe disso?”

“Eu tenho meus meios,” Kassian respondeu enigmaticamente. “Pai veio para nós, e ele não sairá de mãos vazias.”

Klein estreitou os olhos, a desconfiança evidente em seu olhar. Talvez seu pai levasse apenas Kassian se tivesse escolha… Seu trauma ressurgindo como pessimismo, o núcleo do seu leão dourado parecia se enroscar protetoramente em torno de seu coração.

“O que você estava realmente fazendo?” ele perguntou, apontando para os dedos do irmão. “Eu vi aqueles fios arroxeados. O que são eles?”

Por um instante, algo como surpresa cruzou o rosto de Kassian. Sua fachada controlada momentaneamente escorregou, revelando genuíno espanto.

“Você pode vê-los?” Seu tom mudou. “Interessante. Talvez você tenha perdido a energia, mas a transformação foi mais profunda do que pensávamos.”

“Pare de falar em enigmas,” Klein exigiu, sua paciência se esgotando. “O que você realmente fez comigo com aquela poção nojenta?”

Kassian estudou seu irmão mais novo com um olhar avaliativo, como se o estivesse vendo sob uma nova luz.

“Eu te dei um presente, pequeno Klein,” ele finalmente respondeu. “Um que você talvez tenha desperdiçado com sua impaciência.”

Ele se aproximou ainda mais da porta, seus olhos brilhando com um entusiasmo perturbador. Na luz tênue, eles pareciam refletir roxo ao invés de sua cor natural.

“Quando sairmos daqui, vou te mostrar a verdadeira extensão do que você poderia ter ganhado,” ele prometeu. “E você entenderá por que fiz o que fiz.”

Klein não conseguia parar de pensar nos fios roxos e na estranha calma de Kassian. Toda a situação parecia errada, como se ele estivesse assistindo a uma peça onde todos sabiam suas falas, exceto ele. Então, ele estava se preparando para sair, mas Kassian o chamou com um sussurro urgente.

“Espere. Procure a chave rúnica da porta,” ele ordenou, apontando para o corredor.

“Não,” Klein respondeu, sua voz fria e cortante.

“O quê?” Kassian piscou, genuinamente surpreso com a recusa direta. Por um momento, ele parecia incapaz de compreender o conceito de Klein dizendo não para ele.

“Eu disse não,” Klein repetiu, um sorriso amargo se formando em seus lábios. “Não vou te ajudar a escapar. Não quero ser ‘livre’ porque não me sinto preso aqui, e não vou fazer algo tão idiota quanto te ajudar.”

Ele se aproximou da slot, seu rosto agora a centímetros do de seu irmão.

“Vou cumprir meu dever primeiro.”

Kassian bateu na própria testa com a palma da mão, um gesto de frustração tão dramático que, em outras circunstâncias, teria sido cômico.

“Você é um completo idiota,” ele rosnou, olhando para Klein como se ele fosse uma causa perdida. “Eu realmente não entendo como você pode ser meu irmão.”

As palavras incendiaram ainda mais a raiva que Klein vinha contendo. A memória da traição, de perceber que havia uma energia estranha corrompendo seu corpo, de ser o peão em um jogo que ele não entendia… tudo se cristalizou naquele momento.

“Eu sou o idiota?” ele gritou, a voz aumentada apesar da abordagem furtiva anterior. “Seria muito mais idiota confiar em você novamente. Você me usou como rato de laboratório. Você me deu aquela… aquela coisa sem meu conhecimento. E agora espera que eu te ajude agora?”

“Ouça-me,” Kassian insistiu, sua voz adquirindo um tom de urgência. “Sua tarefa obviamente não é mais possível. Esqueça o plano de ‘capturar o Starweaver’. Temos que deixar a academia e nos preparar para um conflito muito mais longo e delicado.”

“Não,” Klein respondeu, obstinado. “Não vou a lugar nenhum. Vou ficar. Pare de inventar tolices.”

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