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Capítulo 324: Capítulo 324 – Domando o Coração

O pôr do sol pintava o céu em tons acobreados quando Fern e Reed Patinder voltaram para casa após mais um dia nas cozinhas do restaurante. Seus corpos, cansados mas satisfeitos por um trabalho bem feito, moviam-se com a sincronia que apenas décadas juntos podiam alcançar.

A brisa suave trazia os aromas familiares dos arredores, ervas selvagens, terra recém-revolvida e o cheiro das fogueiras de cozimento.

“Outro novo prato foi um sucesso,” comentou Reed, com uma nota de orgulho na voz cansada. “Pode se tornar uma especialidade permanente.”

Fern assentiu, um pequeno sorriso iluminando seu rosto.

Eles viraram a última esquina em direção à sua casa modesta, a conversa fluindo naturalmente entre memórias e planos para o próximo dia…

Mas algo interrompeu sua rotina habitual.

Na frente da porta deles aguardava um carrinho, guardado por três homens com o emblema do serviço de mensageiros Pegasus em seus uniformes. O veículo era maior do que esperavam ver por aqui, empilhado com pequenos sacos na parte traseira, presos sob uma lona esticada.

Eles pararam abruptamente, o medo instantaneamente dominando seus corações. O mundo parecia estreitar-se ao redor deles, focando apenas naquele carrinho e no possível significado dele.

“Reed…” Fern sussurrou, sua voz se quebrando enquanto sua mão procurava a de seu marido. Seus dedos agarraram-se aos dele com força desesperadora.

“Mantenha a calma,” ele respondeu, embora seu próprio coração batesse com força contra o peito. “Pode ser outra coisa.”

Mas ambos sabiam daquela cláusula terrível no contrato escolar, aquele parágrafo horrível que haviam lido com mãos trêmulas mais de um ano atrás: Em caso de acidente fatal, a academia devolverá o dobro da taxa de matrícula à família imediata…

Imagens terríveis cruzaram suas mentes. Histórias de vizinhos que receberam grandes quantidades de cristais como “compensação” por crianças que nunca mais voltariam de expedições de coleta, escavações ou práticas de combate. Conversas mantidas em tons sussurrados, a dor inconsolável que nenhuma quantidade de cristais podia aliviar.

A escola neste mundo, como muitas outras coisas, era perigosa.

Fern permaneceu imóvel, incapaz de avançar, o terror congelando cada músculo de seu corpo.

Reed… Como o homem da casa, tinha que ser forte e avançar quando sua esposa não conseguia. Ele reuniu toda a sua força de vontade para dar um passo à frente, depois outro.

Eles precisavam saber, mesmo que a verdade destruísse seu mundo.

“Boa tarde,” ele cumprimentou os mensageiros com a voz trêmula. Seus olhos, já úmidos, lutavam para focar nos rostos dos homens. “Somos os Patinder. Isso… é sobre nosso filho?”

Os mensageiros trocaram um olhar confuso, suas expressões se transformando conforme o entendimento surgia.

“De fato, senhor,” respondeu um, consultando um pergaminho. “Temos uma entrega de Ren Patinder para vocês.”

“De Ren?” A voz de Reed se quebrou, a esperança surgindo cautelosamente. “Não… sobre ele?”

Finalmente compreendendo o medo nos olhos do homem, o mensageiro se apressou em esclarecer:

“Oh, não, senhor! Não somos esse tipo de serviço. Essas entregas não usam carrinhos, são feitas com grandes quantidades de cristais e com representantes oficiais da academia.” Ele apontou para o emblema em seu uniforme. “Somos Pegasus, um serviço privado de pacotes e mensagens.”

O alívio foi tão intenso que os joelhos de Reed quase cederam. Ele sinalizou para Fern com um gesto de “boas notícias” que apenas eles conheciam, e ela correu, lágrimas de medo ainda brilhando em suas bochechas.

“Está tudo bem, Fern,” disse Reed, abraçando-a, a voz grossa de emoção. “Ren está bem. É um envio dele, não sobre ele.”

Fern levou a mão ao peito, respirando com dificuldade. “Graças aos deuses,” ela sussurrou, as folhas de sua planta se desdobrando levemente enquanto o medo recuava.

O mensageiro primeiro entregou-lhes um envelope selado. “A carta do jovem Patinder,” ele explicou. “E então… bem, esta entrega é bastante substancial.”

Enquanto Reed abria cuidadosamente a carta, Fern observava maravilhada enquanto os mensageiros começavam a descarregar pequenos sacos do carrinho. Muitos sacos. A pilha cresceu rapidamente, formando uma pequena montanha de riqueza na humilde porta deles.

“Reed,” ela murmurou, puxando a manga do marido. “O que é tudo isso?”

Reed ficou pálido enquanto lia, suas mãos visivelmente trêmulas.

“De acordo com isso,” ele disse em uma voz quase inaudível, “são seiscentos mil cristais.”

“Seiscentos… o quê?” Fern pegou a carta, certa de que havia entendido errado. O mundo parecia girar ao redor dela enquanto focava no papel.

A caligrafia de Ren, ordenada e clara como sempre, graças ao gosto quase herdado de Reed pelo desenho, cobria os dois lados do papel áspero. Enquanto ela lia, sua expressão mudava de confusão para assombro e depois para descrença.

Queridos pais,

Espero que esta carta os encontre bem. Tenho querido me comunicar há algum tempo, mas só agora encontrei um meio de fazê-lo antes do meu retorno.

Primeiro, quero dizer que estou perfeitamente bem. Meu “fraco” esporo revelou-se muito mais do que qualquer um esperava. Descobri métodos de cultivo nunca antes documentados.

O primeiro desses métodos já foi oficialmente validado pela academia. O besouro escavador do meu amigo Taro evoluiu exatamente como eu previ, tornando-se um Túnel Vivo em vez de um Grande Escavador! Essa descoberta me rendeu reconhecimento, e parece que me darão uma recompensa generosa.

Também me tornei um domador duplo e cultivei minha própria hidra, uma segunda besta que complementa perfeitamente meu esporo. Sim, posso imaginar a sua expressão de surpresa, Papai. Sou um domador duplo, algo extremamente raro até mesmo na melhor academia.

Venci o torneio do primeiro ano, tanto na categoria individual quanto em equipe ao lado dos meus amigos da Asa Cinza.

O “ritual” que ensinei a vocês antes de partir não é uma fantasia minha. Funciona. Se vocês o seguiram fielmente, já devem estar notando pequenas mudanças em suas plantas.

Os cristais que estou enviando são para que possam parar de trabalhar nas cozinhas, se assim desejarem, ou para reformar a casa, ou simplesmente para viverem sem preocupações enquanto completam o ritual. Eles são o fruto das minhas descobertas, vendas de materiais, prêmios de torneios e outras recompensas.

Isso é apenas o começo. Prometo que quando voltar para minha primeira folga, darei a vocês “tudo” assim como vocês me deram, e outra grande surpresa.

Sinto saudades de vocês todos os dias. Tudo que faço, faço pensando em vocês.

Com amor, Ren

P.S.: O ritual deve continuar sem falhas. No final dos mil dias, vocês precisarão de duas runas de vitalidade para completá-lo. Já as consegui e as guardarei para vocês.

P.P.S.: Se pareço um pouco formal, é porque -S-r-a- Senhorita Alicia me ajudou a redigir esta carta.

Fern terminou de ler, lágrimas silenciosas escorrendo por suas bochechas. Reed olhava fixamente para os sacos que os mensageiros continuavam a descarregar, sua expressão uma mistura de descrença e orgulho avassalador.

“Não pode ser verdade,” Fern murmurou, sua voz trêmula de emoção. “Domador duplo? Vencedor do torneio? Métodos revolucionários de cultivo?”

Reed balançou a cabeça, igualmente incrédulo. “E essa quantidade de cristais… é mais do que ganharíamos em vários anos.”

Eles se viraram para os mensageiros, que haviam terminado de descarregar o carro e aguardavam pacientemente.

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