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- Capítulo 317 - 317 Capítulo 317 - Domesticando o Presente para o Lar 317
317: Capítulo 317 – Domesticando o Presente para o Lar 317: Capítulo 317 – Domesticando o Presente para o Lar “Para a cidade?” Os cogumelos no cabelo de Ren pulsaram com renovado interesse.
“É tradicional depois do torneio,” Liu explicou, seu morcego noturno empoleirado em sua cabeça. “Uma pequena pausa antes do próximo semestre começar. Eles nos dão oito horas para sair ou receber visitas.”
Ren não sabia disso. Mas seus pais não poderiam vir de qualquer maneira, tendo que trabalhar.
“Eu conheço alguém que poderia lidar com o envio,” Liora continuou, trazendo-o de volta ao presente. “Ela é uma comerciante que trabalha para minha família. Acredito que posso pedir um favor a ela.”
“Eu agradeceria muito,” Ren respondeu sinceramente.
“Então está decidido,” Liora concluiu com um sorriso. “Nos encontraremos amanhã na entrada principal logo de manhã para irmos à cidade juntos.”
Ren notou que Luna ainda evitava seu olhar, sua mão segurando algo no bolso.
“Você vem amanhã?” Liora perguntou a Larissa.
“Claro,” a Dravenholm respondeu, sua fada mineral brilhando brevemente no ar ao redor dela. “Eu não perderia a oportunidade de sair das muralhas, mesmo que apenas por algumas horas.”
Quando Larissa aceitou a proposta de Liora, Luna parecia querer se juntar a elas. Ela deu um pequeno passo à frente, mas de repente uma serpente apareceu em seus pés, assustando todos. O réptil negro carregava uma carta na boca, que entregou diretamente a Luna.
Todos a encararam. O rosto de Luna ficou completamente vermelho enquanto ela pegava a nova mensagem. Rapidamente, ela retirou a carta amassada do bolso, entregou-a a Mayo, e antes que alguém pudesse dizer algo, ela se fundiu com as sombras e desapareceu.
“O que acabou de acontecer?” Min perguntou, completamente perplexo, sua serpente de água enrolando-se ansiosa em seu pulso.
Liora e Larissa pareciam igualmente confusas, trocando olhares intrigados.
Mayo segurava a carta amassada que Luna vinha guardando, aparentemente substituída pela nova. Com um sorriso travesso, ela olhou para o grupo.
“Querem saber o que diz?” ela perguntou, balançando o papel. “Mas primeiro devo avisar que contém palavras amaldiçoadas. Vocês podem vomitar ou sentir muito nojo ao lê-la.”
Todos engoliram nervosamente ao ouvir o aviso. Larissa parecia particularmente interessada, olhando o papel com uma curiosidade indomada. Ela estava prestes a pedir para ver quando…
“Ela está mentindo,” Ren disse calmamente, seus olhos reforçados por mana detectando a falsidade e exagero.
Larissa, que estava distraída pela situação, ativou seus olhos de mana para verificar o que Ren estava dizendo. “Ele está certo,” ela confirmou, o brilho dourado desaparecendo de suas íris.
Mayo riu, seus olhos brilhando de malícia. “Vocês me pegaram!”
“De qualquer forma,” Ren continuou, seu tom sério, “é um assunto particular de Luna, e não deveríamos lê-lo se ela não quiser compartilhar. Minha mãe sempre diz que os segredos das pessoas devem ser respeitados.”
Taro revirou os olhos, mas assentiu em concordância. “Suponho que você está certo,” ele concedeu.
“De fato, sua mãe está certa,” Larissa reconheceu, embora fosse evidente que a curiosidade não havia desaparecido completamente de seu olhar.
Os meninos se acalmaram depois de alguns segundos quando Mayo finalmente guardou o papel amassado.
Min se aproximou de Ren. “Você está falando sério sobre enviar tudo que tem?” ele perguntou em voz baixa, sua expressão preocupada.
Ren assentiu, determinado. “Foi por isso que vim aqui em primeiro lugar,” ele respondeu. “Não apenas para ficar mais forte, mas para me certificar de pagar pelo investimento deles.”
Um meio sorriso apareceu no rosto de Min. “Você realmente é diferente das outras crianças, não é?”
Ren suspirou. “Agora só tenho uma coisa a fazer, embora eu não ame a ideia… Ir ver Finch e conseguir um carro para os cristais.”
“Você não precisa se preocupar em carregar tudo isso,” Liora interveio rapidamente. “Você não precisa retirar pequenos cristais. A comerciante que vou te apresentar é muito popular e certamente será capaz de trocá-los para seus pais, mesmo que você entregue cristais de denominações mais altas… Ela transportará tudo sem problemas.”
Ren assentiu, grato pela sugestão. “Isso é mais conveniente. Vou apenas pegar minhas economias então.”
Os meninos o seguiram enquanto ele se dirigia ao banco da academia, enquanto Mayo acariciava a misteriosa carta em seu bolso com um sorriso travesso nos lábios.
♢♢♢♢
Finch e Theodore tinham tido um dia infernal…
As apostas do torneio e os pagamentos correspondentes haviam gerado filas intermináveis. O pequeno escritório bancário nunca havia visto tanta atividade, com estudantes eufóricos ou deprimidos, professores auxiliares e titulares dependendo do resultado de suas apostas.
O que parecia ter sido o resultado de muitas situações altamente improváveis ao longo da semana.
“Outro dia servindo aos ricos e seus caprichos,” Finch suspirou dramaticamente enquanto ajustava seu bigode imaculado com um pequeno espelho. “Não é trágico, Theodore?”
O rato branco, descansando no balcão, acenou solenemente enquanto mordiscava um biscoito, seus bigodes tremendo a cada mordida.
“E a pior parte,” Finch continuou com uma careta trágica, “nós perdemos o grande espetáculo! Nosso magnata dos cogumelos aparentemente deu uma exibição extraordinária. A academia inteira falando sobre isso, e nós não pudemos ver nada para atualizar seu livro!”
Theodore parou de mastigar e deixou cair seu biscoito, aparentemente compartilhando a decepção de seu dono. Suas pequenas patas agarraram seu peito em desespero teatral.
“Esse é o destino dos simples trabalhadores de banco!” exclamou Finch, pressionando uma mão contra a testa. “Condenados a contar os lucros de grandes feitos sem nunca testemunhá-los!”
O som da porta interrompeu seu monólogo teatral. Finch se virou com a velocidade de alguém esperando um cliente importante, e sua expressão se transformou instantaneamente.
“Mas olhe quem nos honra com sua presença!” ele exclamou, sua voz subindo várias oitavas. “O próprio magnata micológico! O imperador dos esporos! O barão dos fungos luminescentes!”
Ren entrou calmamente, seguido por seus amigos. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam com seu ritmo sereno habitual, completamente acostumados à grandiloquência de Finch.
“Boa tarde, Sr. Finch,” ele cumprimentou educadamente.
“Oh, tanta modéstia!” Finch inclinou-se dramaticamente sobre o balcão. “O campeão indiscutível do torneio fala conosco como se fôssemos iguais. Você ouviu isso, Theodore? Que humildade! Que nobreza!”
O rato acenou vigorosamente, de pé sobre as pernas traseiras no topo do biscoito descartado e levantando seus minúsculos braços como se também quisesse mostrar sua admiração.
“Você certamente veio depositar seus ganhos do torneio, não foi?” Finch continuou, esfregando as mãos entusiasticamente. “O jovem Mestre Min nos contou sobre suas descobertas incríveis na saída de coleta e suas vendas de peles processadas sendo a razão dos altos depósitos nas últimas semanas. E agora o prêmio do torneio! Talvez você tenha feito uma boa aposta em você mesmo? Você deve estar perto de um milhão depois disso!”
Finch rapidamente puxou o livro de poupança, abrindo-o com um floreio.
“Quinhentos e quarenta e cinco mil cristais até agora,” ele cantou enquanto folheava as páginas. “A maior quantia de qualquer estudante do primeiro ano na história da academia. Um verdadeiro prodígio financeiro!”
Theodore havia pegado uma pequena calculadora e parecia estar fazendo cálculos com suas pequenas patas, tão entusiasmado quanto seu dono.
“Na verdade…” Ren começou, mas Finch continuou seu monólogo.
“Com o prêmio do torneio e seus ganhos constantes, finalmente ultrapassaremos a barreira do milhão amanhã quando eles lhe entregarem o relatório!” Finch fechou o livro com um estalo dramático. “Será um momento histórico! Theodore e eu temos praticado nossa caligrafia por semanas para escrever essa gloriosa cifra de sete dígitos.”
“Sr. Finch,” Ren tentou novamente, seus cogumelos pulsando mais insistentemente.
“Imagine as possibilidades! Você poderia comprar vários carrinhos com esse montante. Ou investir em uma plantação de cogumelos! Ou contratar um exército de crianças coletoras para sua veia secreta!”
“Sr. Finch, eu vim fazer um saque.”
O silêncio caiu sobre o escritório como uma laje de pedra. O sorriso de Finch congelou em seu rosto.
“Um… saque?” ele repetiu, como se a palavra lhe fosse estranha.
“Sim, eu preciso retirar fundos.”
“Quanto exatamente?” Finch perguntou, sua voz caindo várias oitavas.
“Tudo.”
Theodore, que estava bebendo água de um copo minúsculo, cuspiu o líquido em um arco perfeito. Seus olhinhos se arregalaram em proporções cômicas.
“T-T-TUDO?” gaguejou Finch, agarrando seu peito. “Você disse… tudo?”
“Tudo,” Ren confirmou calmamente.
Finch cambaleou dramaticamente, segurando o balcão para não cair. Seu bigode meticulosamente aparado parecia descer com seus ânimos.