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310: Capítulo 310 – Semana da Batalha do Domador – 46 310: Capítulo 310 – Semana da Batalha do Domador – 46 Klein levantou a cabeça e soltou um rugido que balançou toda a arena.

Não era o rugido normal de seu leão; era algo mais primitivo, mais visceral. Seus traços começaram a mudar ainda mais, tornando-se mais felinos. Seus olhos adquiriram uma verticalidade sobrenatural, e o dourado característico de sua besta escureceu para um tom de âmbar que beirava o roxo.

O mais surpreendente foi que a ferida em seu peito começou a fechar visivelmente, substituída por pelos de leão. O sangue parou de fluir, e as bordas dos cortes começaram a se preencher, cabelos dourados surgindo onde havia carne rasgada momentos antes.

Klein se levantou lentamente, seu olhar fixo no chão, uma energia perturbadora emanando de sua figura. O ar ao seu redor parecia vacilar, como se distorcido por um calor intenso.

Ren o observava com crescente preocupação. Seus cogumelos pulsavam freneticamente ao detectar a sutil, porém inconfundível, energia abissal se manifestando novamente. O padrão de mana no corpo de Klein estava se transformando, adotando configurações que contradiziam as leis naturais do fluxo de energia do mundo.

Do seu assento na arquibancada superior, Kassian Goldcrest se inclinou, sua expressão mostrando surpresa e alarme. Ele não conseguia sentir a energia abissal, mas o aumento de poder que estava testemunhando excedia muito os 10% que uma simples poção de adaptação inicial deveria proporcionar. Estava se aproximando de 50%, um nível que ele não havia remotamente antecipado.

O entendimento atingiu Ren como um raio. Graças à sua percepção aprimorada e ao conhecimento acumulado em seu Cogumelo do Mundo sobre padrões de mana, ele conseguiu vislumbrar o que aconteceria se aquele fluxo anômalo continuasse a se expandir.

Sem pensar duas vezes, ele começou a correr em direção a Klein.

“Pare!” ele gritou, aproximando-se rapidamente. “Não seja um idiota! Se continuar assim, você vai transformar sua besta em algo que ela não quer se tornar!”

Klein respondeu com outro rugido, mais poderoso que o anterior. Seus lábios se moveram, formando palavras que Ren não conseguia ouvir claramente devido aos tampões que ele havia colocado nos ouvidos antes do combate.

Ren rapidamente os removeu, tentando entender melhor o que Klein estava tentando dizer.

A ação parecia enfurecer ainda mais Klein ao ver os tampões de ouvido. Sua mana visivelmente escurecia, pontos negros aparecendo no dourado de sua aura.

“Ninguém me escuta!” reclamou Klein, sua voz cheia de raiva e uma tristeza profunda que surpreendeu Ren. “Eles apenas ouvem o que esperam ouvir. Goldcrest isso, Goldcrest aquilo…”

Ele levantou o olhar, seus olhos agora completamente felinos, mas com uma dolorosa humanidade ainda visível neles.

“Eles mentiram para mim, ninguém se importa com minha fama, nem Luna nem sua sorte maldita e poder ridículo. Eu estou sozinho… Minhas reais necessidades… ninguém, nem meus amigos, nem meu irmão, nem meu pai realmente as escutam… É tudo sobre fingir por um fragmento de reconhecimento!”

A mana ao redor de Klein escureceu ainda mais, adquirindo um tom quase roxo em certos pontos. A transformação da mana interna estava progredindo em um ritmo alarmante.

“O problema,” respondeu Ren, mantendo sua curta distância sem recuar, “é que eu só ouvi você dizer besteira até agora!”

As palavras pareciam atingir Klein como um golpe físico. Ele rugiu novamente, desta vez canalizando conscientemente o poder sombrio para amplificar o ataque. A onda sonora atingiu Ren diretamente, cujos ouvidos agora desprotegidos começaram a sangrar pela intensidade.

O mundo ficou silencioso para Ren, o rugido deixando um zumbido persistente que abafava todos os outros sons e causava uma paralisia parcial em seu corpo. Mas, apesar da dor e do efeito, ele permaneceu firme em seu lugar, seus olhos fixos no rosto de Klein.

“Mas o que você acabou de dizer, embora eu não tenha entendido primeiro… O que você disse agora não foi besteira!” gritou Ren, sem saber quão alto estava falando devido aos danos nos ouvidos. “Eu te escutei, embora não com meus ouvidos! Mas eu li seus lábios e sua expressão.”

Klein parecia momentaneamente desconcertado, o fluxo de mana negra vacilando brevemente.

“‘Dói tanto, eu nunca quis isso, seu irmão traidor…’,” citou Ren, repetindo as palavras que Klein havia inicialmente murmurado, quando acreditava que ninguém tinha ouvido.

Um flash de vulnerabilidade cruzou o rosto transformado de Klein.

Mas então, a dor da transformação voltou com intensidade renovada, estendendo-se não apenas em seu corpo, mas em seu núcleo de mana e sua ‘alma’ a conexão do domador, a mana negra começou a emanar dele como névoa visível.

Ren entendeu que não havia tempo para sutilezas. Canalizando sua própria energia, ele intensificou o brilho de suas veias, retraindo as garras luminosas, criando um contraponto luminoso à escuridão que envolvia Klein.

“Eu não gosto de você,” declarou com franqueza brutal. “Você é um garoto rico pretensioso que pensa que o mundo lhe deve algo.”

A mana negra ondulou, respondendo à provocação.

“Mas,” continuou Ren, sua voz adquirindo um tom mais suave, “eu não posso me recusar a ouvir a primeira coisa que você disse que não é ‘meia-boca’.” Ele estendeu as mãos. “Então, eu farei tudo o que estiver ao meu alcance e te livrarei disso.”

Seus olhos brilhavam com máxima intensidade enquanto Ren analisava profundamente o padrão de mana corrupta fluindo através de Klein. Havia uma estrutura naquele caos, um design torcido, mas reconhecível para alguém com sua percepção especial.

Klein, sentindo a dor intensificar, rugiu involuntariamente, mas Ren resistiu, cerrando os dentes.

Identificando o ponto nodal onde a corrupção se originava, Ren reuniu sua energia. Não era o feixe devastador que ele usara em ocasiões desesperadas; era uma versão mais controlada, especificamente calibrada para esse propósito.

Ren liberou o feixe, direcionando-o precisamente para o núcleo da energia corrupta no corpo de Klein.

O impacto foi imediato e espetacular. A luz dourada do feixe parecia absorver a escuridão, neutralizando-a enquanto se expandia através do sistema de mana de Klein. Por um momento, o Goldcrest ficou com sua expressão congelada em uma mistura de surpresa e, talvez, alívio.

Então, a luz desapareceu, e Klein desabou, inconsciente mas livre da influência corruptora.

Um silêncio absoluto caiu sobre a arena enquanto todos processavam o que acabaram de testemunhar. A poderosa luz havia sido algo mais do que uma técnica genial.

Lin avançou cautelosamente, primeiro verificando a condição de Klein antes de se aproximar de Ren. “O que acabou de acontecer?” ela perguntou baixinho, com preocupação.

Ren, ainda afetado pelos danos nos ouvidos, mal conseguia distinguir suas palavras. Mas a pergunta em seus olhos era clara.

“Sua besta estava saindo do controle,” ele respondeu simplesmente, com exaustão mas também satisfação por ter intervindo a tempo. “Eu consegui contra-atacar.”

Lin estudou Ren com uma expressão indecifrável enquanto os curandeiros entravam rapidamente na arena. Parte dela queria pressionar por mais explicações, mas a condição de ambos os combatentes deixava evidente que essas perguntas deveriam esperar.

Ren estava prestes a desmaiar, então primeiro…

“Vitória para Ren Patinder!” ela finalmente anunciou, sua voz ressoando pelo estádio.

Os aplausos foram entusiásticos, mas tingidos de confusão. Os espectadores não tinham entendido completamente o que acabaram de testemunhar, apenas que tinha sido extraordinário e completamente inesperado.

Ren cambaleou, mas Lin o segurou com seu corpo, mantendo-o de pé com um pouco de ‘trapaça’ para preservar a honra do ‘vencedor’.

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