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- Capítulo 300 - 300 Capítulo 300 - Semana da Batalha do Domador - 36
300: Capítulo 300 – Semana da Batalha do Domador – 36 (Rivalidade Amigável) 300: Capítulo 300 – Semana da Batalha do Domador – 36 (Rivalidade Amigável) As batalhas em equipe terminaram com tempo suficiente para Lin anunciar a continuação dos combates individuais, assim como no dia anterior.
Dos 96 alunos iniciais, apenas 48 permaneceram na competição, e esse número seria novamente reduzido pela metade após esta próxima rodada.
“Os confrontos seguintes determinarão os 24 finalistas do torneio individual,” explicou Lin, sua voz ecoando pela arena com autoridade.
Kai conseguiu avançar para a próxima rodada, muito para o desagrado visível de Min e Taro, assim como Cass. Mas nem todas as notícias eram ruins… Luna e Liu também conseguiram avançar.
As batalhas envolvendo Larissa, Liora e Klein seriam adiadas para permitir a completa recuperação deles.
♢♢♢♢
Min, recém-saído da própria vitória, se juntou a Ren e Taro no local habitual nas arquibancadas.
Embora ele tivesse vencido usando sua agora “clássica” estratégia de invisibilidade contra um domador do elemento vento, sua expressão sugeria uma certa insatisfação.
“Outra vitória chata,” ele murmurou, jogando-se no banco ao lado dos amigos. “Eu nem consegui me exibir muito, e quase ninguém aplaudiu. Ser invisível é…”
Mas seu aparente mau humor se transformou instantaneamente em preocupação genuína quando o próximo combate foi anunciado:
“Ren Patinder contra Taro Terragon. Apresentem-se na arena em três minutos.”
“Espere, tão cedo?” Min olhou alternadamente para seus dois companheiros, os olhos arregalados. “Hoje? Mas isso significa…”
“Que um de nós avançará e o outro não,” completou Taro, com resignação mas também determinação na voz. Suas mãos flexionaram inconscientemente, as marcas sutis de seu besouro se movendo por sua pele.
Ren permaneceu em silêncio. Seus pensamentos sobre este confronto eram complexos; ele conhecia as capacidades de Taro melhor do que quase qualquer outro oponente, mas isso funcionava nos dois sentidos.
“Não pegue pesado comigo,” comentou Taro com um leve sorriso enquanto se levantava. “Embora minha defesa possa te surpreender.”
Ren assentiu, devolvendo o sorriso. “Eu não vou te subestimar. De fato…”
Enquanto se encaminhavam para a arena, Ren avaliava mentalmente a situação. A defesa de Taro era formidável: um aumento de 90% com cada camada de sua dupla armadura significava efetivamente 180% de proteção. Isso era superior até aos 160% de força que Ren podia gerar com sua hidra, seu cogumelo e o anel juntos.
A vantagem de Taro não terminava aí. Sua sinergia entre o Túnel Vivo e o besouro Caçador era mais versátil e adaptável do que a estrutura defensiva padrão da hidra de Ren, que, embora ampliada pela luz de seus cogumelos, tinha opções mais limitadas em termos de manifestação física.
É claro que ele tinha uma opção poderosa, mas…
Lançar o feixe de luz contra Taro seria excessivo e potencialmente perigoso em um combate amigável. Sua melhor opção era tentar superar aquela defesa formidável com sua força aumentada de 160%, com seu ataque de 140% e dependendo significativamente do anel para igualar as capacidades de Taro.
A arena estava pronta, recém-reparada após as batalhas anteriores.
Lin se posicionou entre eles, sua expressão profissional mal disfarçando o genuíno interesse por este confronto em particular.
“As regras permanecem as mesmas. Estão prontos?”
Ren e Taro assentiram simultaneamente, seus olhos se encontrando em um momento de respeito mútuo.
“Comecem.”
Não houve hesitação de nenhum dos dois… ambos invocaram imediatamente suas respectivas armaduras.
O corpo de Ren foi coberto pela característica armadura translúcida de sua hidra, um brilho azulado que refletia a luz interna de seus cogumelos. Suas mãos se transformaram nas agora famosas garras de luz, afiadas e precisas, estendidas como extensões naturais de seus braços.
Simultaneamente, Taro desdobrou sua dupla proteção. O mineral vivo do Túnel Vivo formava a camada externa, enquanto o besouro Caçador fornecia uma armadura interna que controlava a externa com fluidez. O resultado era uma impressionante carapaça cristalina com um tom predominantemente amarelo, complementada por garras minerais feitas de cristal polido.
“Impressionante,” comentou alguém das arquibancadas. “Eles parecem versões diferentes da mesma técnica.”
Por um momento, ambos permaneceram imóveis, estudando-se. Então, como se respondessem a um sinal invisível, lançaram-se ao ataque simultaneamente.
O primeiro embate foi uma explosão de movimento. As garras de Ren traçavam arcos de luz enquanto as de Taro respondiam com refração cristalina. Cada golpe, cada bloqueio, revelava um profundo conhecimento do estilo do outro. O som da luz batendo no cristal criava um acompanhamento quase musical para a dança de combate deles.
Ren claramente dominava a ofensiva. Sua força superior lhe permitia pressionar constantemente, forçando Taro a manter uma postura defensiva.
“Você pesa muito mais do que parece!” ofegou Taro, bloqueando um golpe de cima que fez seus braços tremerem apesar da proteção. “Ou pelo menos seus golpes pesam!”
“Músculos da minha hidra combinados com os meus,” respondeu Ren, sem diminuir o ritmo dos ataques. “Eu não só sobreponho, eu integro.”
O combate continuou por um tempo em equilíbrio. Ren atacava, Taro bloqueava. Os golpes de Ren tinham força suficiente para quebrar pedra, mas mal conseguiam fazer danos superficiais na resistente armadura mineral de Taro. Cada impacto lançava pequenas lascas cristalinas voando, mas a armadura se reformava quase instantaneamente.
Taro tentou prendê-lo várias vezes, mas Ren era rápido demais, com sua velocidade extra de 120% comparada aos 30% extras de Taro. Cada tentativa de prender Ren em amarras cristalinas terminava com o domador de hidra escapando no último momento.
Das arquibancadas, Min observava com orgulho e um pouco de inveja. “Isso mesmo,” ele murmurava, como se testemunhasse a culminação de algo que estava esperando ver há muito tempo. “Eles estão mostrando do que realmente são capazes… É isso que eu quero fazer!”
Depois de vários minutos desse embate, Ren começou a reconsiderar sua estratégia. Golpes diretos, por mais poderosos que fossem, não estavam conseguindo penetrar a defesa de Taro. Era hora de uma abordagem diferente.
‘As articulações,’ ele pensou, lembrando das lições de Lin. ‘Ou um impacto contra o chão. A armadura protege contra penetração, mas o dano de concussão pode…’
Com essa nova perspectiva, Ren mudou sua tática. Em vez de continuar com ataques frontais, ele começou a procurar aberturas para agarrões e projeções. Seus movimentos se tornaram mais fluidos, menos diretos, enquanto circulava Taro procurando a oportunidade perfeita.
Taro percebeu a mudança, seus olhos se estreitando enquanto antecipava a nova estratégia. “Você vai tentar me derrubar,” ele adivinhou, ajustando sua postura para um centro de gravidade mais baixo. Sua armadura se espessou sutilmente em torno de seus tornozelos e joelhos, preparando-se para o próximo assalto.
“Vamos ver se você consegue evitar,” respondeu Ren, seus cogumelos pulsando com um ritmo que sugeria concentração intensificada.
Ren lançou um ataque aparentemente direto em direção ao rosto de Taro, forçando-o a levantar as garras para defender a cabeça. Mas em vez de completar o golpe, Ren girou no último momento, posicionando-se perfeitamente para um agarrão na cintura.
Taro, reconhecendo a finta tarde demais, tentou recuar, mas Ren já estava grudado nele como uma segunda pele. Com um movimento fluido que mostrava as horas de prática com Lin, Ren executou uma projeção perfeita: ele levantou Taro sobre seu quadril e o lançou em um arco ascendente que momentaneamente parecia desafiar a gravidade.
A audiência prendeu a respiração enquanto Taro atingia o ponto mais alto da trajetória, quase dois metros acima da arena. Por um instante, ele parecia suspenso no ar, sua armadura mineral brilhando sob as luzes do estádio, captando o sol em uma deslumbrante exibição de reflexos cristalinos.
Então, a gravidade reclamou seu direito.