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- Capítulo 292 - 292 Capítulo 292 - Semana da Batalha do Domador - 28 292
292: Capítulo 292 – Semana da Batalha do Domador – 28 292: Capítulo 292 – Semana da Batalha do Domador – 28 Ren e sua equipe continuaram trocando piadas enquanto observavam o desenvolvimento das próximas batalhas individuais.
O combate entre Klein e Roran foi especialmente triste. O garoto do cachorro troll lutou bravamente, utilizando cada gota da força amplificada que sua besta lhe concedia. Mas o leão dourado de Klein, agora na Classificação Bronze, simplesmente o superava em todos os aspectos. Para desgosto de Min e Taro, seu amigo acabou derrotado após uma batalha que, embora respeitável em duração, nunca foi realmente equilibrada.
“Maldito Klein,” resmungou Min quando o Goldcrest levantou o punho em vitória. “Espero que alguém dê a ele o que merece em breve.”
Pouco depois, Kai enfrentou um estudante do grupo C cujo nome eles não conseguiam lembrar. Sua vitória foi igualmente desagradável para eles. Os amigos da Asa Cinza assistiram com expressões sombrias enquanto o companheiro de Jin comemorava seu avanço para a próxima rodada.
O humor dos três melhorou consideravelmente quando Liu entrou na arena para enfrentar Hector. Seu colega de quarto, agora com muito mais controle sobre suas bestas sonoras, nem precisou usar todo o seu arsenal. Um único golpe sonoro, preciso e devastador, atingiu Hector no centro do peito, fazendo o domador de minotauro cair inconsciente antes mesmo de entender o que o atingira.
“Isso foi lindo,” suspirou Taro com evidente satisfação.
“Liu tem praticado,” concordou Ren. “Ele levou menos segundos do que antes para carregar o ataque.”
O próximo combate anunciado fez com que eles se mexessem em seus assentos.
Jin contra Taro.
“Apresente-se na arena em três minutos.”
Taro instantaneamente ficou pálido, seu olhar fixo em nada enquanto processava o que acabara de ouvir. Jin, o mesmo que o humilhara naquela primeira aula de combate, seria seu oponente.
“Essa é minha oportunidade,” murmurou ele, embora sua voz tremesse ligeiramente. “Posso demonstrar o quanto cresci desde então.”
Min deu-lhe um forte tapinha nas costas. “Claro que pode! Você não é mais o mesmo garoto tímido de meses atrás.”
Mas a verdadeira preocupação de Taro era evidente em seus olhos quando ele olhou para Ren. “O tigre espiritual dele agora está no Bronze. Meu besouro também, mas ele tem muito amor por combate individual e sua habilidade é perfeita para penetrar defesas.”
Ren colocou uma mão firme no ombro do amigo, seus cogumelos pulsando com um ritmo tranquilizador.
“Não tenha medo,” disse ele com uma certeza que não admitia dúvidas. “Jin é definitivamente o contragolpe ao seu estilo defensivo, mas… Você não é apenas classificação Bronze, você é um domador duplo. Use a ofensiva que eu te ensinei. O Túnel Vivo combinado com o inseto caçador não é apenas para defesa, lembra?”
Os olhos de Taro se arregalaram ligeiramente. “Mas mal praticamos isso algumas vezes e…”
“Vai funcionar,” insistiu Ren. “Você tem mais força do que acredita, e o besouro amplifica isso… É muito poderoso. Confie em seus instintos para avançar e bata com tudo, não tente apenas se defender, especialmente quando ele usar a Garra Espiritual…”
“Você tem que defender a honra da nossa equipe de domadores duplos da Asa Cinza!” insistiu Min.
Por um momento, Taro parecia hesitar, mas então uma nova determinação iluminou seu rosto. Ele acenou com a cabeça uma vez, levantando-se com uma postura mais firme.
“Vou fazer isso,” afirmou, endireitando os ombros. “É hora de Jin aprender que eu não sou mais o mesmo oponente que ele uma vez derrotou facilmente.”
Enquanto Taro se dirigia em direção à entrada da arena, Min inclinou-se para Ren, baixando a voz.
“Tem certeza de que ele está pronto para isso? Achei que ele ainda tinha problemas com o ataque quando vocês treinaram.”
Ren observou a figura do amigo se afastando, os cogumelos em seu cabelo brilhando com um ritmo constante e confiante.
“Às vezes,” respondeu ele, “precisamos de um pouco de pressão para descobrir do que realmente somos capazes.”
Na arena, os técnicos estavam terminando de preparar o terreno para o próximo combate. Jin já estava esperando em sua posição, seu tigre espiritual parcialmente manifestado, dando-lhe uma aparência feroz com aqueles olhos brilhantes e garras translúcidas.
Taro entrou pelo lado oposto, seu besouro ainda não invocado, mas sua presença já era diferente de meses atrás. Ele não andava mais com a cabeça ligeiramente abaixada; agora seus passos eram firmes, seu olhar direto.
Quando ambos os competidores tomaram suas posições, Lin avançou para dar as instruções finais. Mas, para Taro, sua voz parecia distante, quase irrelevante.
Sua mente estava fixa em uma única coisa: a técnica que Ren lhe ensinara, aquele movimento que transformava defesa em ataque.
“Comecem,” anunciou Lin, saltando para trás para iniciar o combate.
Jin sorriu, suas garras brilhando com intensidade renovada.
“Pronto para mais uma lição, inseto?” ele provocou, sua voz carregada de desprezo.
Para Jin, este combate era pouco mais do que uma formalidade, um passo necessário antes de enfrentar oponentes verdadeiramente dignos. Sua mente revisou as memórias daquela primeira aula de combate: Taro, incapaz de contra-atacar, eternamente defensivo enquanto sua armadura de besouro absorvia golpe após golpe sem nunca responder.
‘Nada mudou,’ pensou Jin, seus olhos avaliando a postura cautelosa do oponente. ‘Mesmo nos combates em equipe agora, ele sempre foi o escudo, nunca a espada.’
Um sorriso confiante apareceu em seu rosto enquanto ele começava a se fundir completamente com seu Tigre Espiritual Bronze. Seus braços foram cobertos com listras pretas e azuis, suas mãos se transformando em garras translúcidas que pareciam feitas de pura energia. Seus músculos se expandiram ligeiramente, e seus olhos intensificaram aquele brilho sobrenatural que caracterizava sua besta.
“Desta vez não terei piedade,” anunciou ele, sua voz adquirindo um tom mais profundo, quase gutural. “Considere isso uma lição de humildade para sua sorte em se tornar um duplo.”
Taro não respondeu verbalmente. Em vez disso, invocou seu Túnel Vivo, o enorme besouro de 2 metros materializando-se com um brilho bronzeado que capturava a luz da arena.
Jin não perdeu tempo. Com uma explosão de velocidade, lançou-se diretamente contra Taro, suas garras espirituais deixando rastros de luz azulada no ar.
Mas Taro já havia previsto esse movimento. Seu Túnel Vivo cravou suas enormes patas no chão da arena, canalizando sua afinidade natural com a terra. O chão sob o besouro começou a se transformar, a areia e a terra se compactando e subindo, cobrindo gradualmente a besta.
“Tentando se esconder atrás de mais escudos?” zombou Jin, sem reduzir sua velocidade. “Covarde como sempre!”
A terra não estava apenas cobrindo o besouro; ela também fluía em direção a Taro em uma técnica de defesa específica que eles haviam praticado um pouco nas últimas semanas.
Enquanto isso, o besouro continuava sua transformação. A terra aderida à sua carapaça fazia-o parecer ainda maior, uma massa de três metros que se erguia como uma pequena montanha.
O Túnel Vivo era enorme e forte, mas era lento.
Jin, confiante em sua enorme superioridade de velocidade, desviou facilmente o lento pisão que o besouro tentou desferir. Seu movimento foi fluido, quase elegante, como se estivesse dançando ao redor de um oponente desajeitado e indigno.
“Previsível!” exclamou ele, reposicionando-se para atacar Taro diretamente.