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- Capítulo 248 - 248 Capítulo 248 - Domesticando o Verdadeiro Conhecimento 248
248: Capítulo 248 – Domesticando o Verdadeiro Conhecimento 248: Capítulo 248 – Domesticando o Verdadeiro Conhecimento “É…” Min começou, claramente buscando palavras.
“Um girino glorificado?” Liu sugeriu, incapaz de conter um sorriso zombeteiro.
“É perfeito,” Min corrigiu, maravilhado com a criatura. “Meu anfíbio invisível. Bem, quase invisível.”
O ser translúcido ondulava pelo ar com graça fluida. Seu minúsculo corpo captava a luz ocasionalmente, revelando vislumbres de estruturas internas intrincadas.
“Ainda está na fase inicial,” Ren explicou. “À medida que evolui, sua capacidade de invisibilidade melhorará. Por enquanto, é bem translúcido.”
Taro se inclinou para observar mais de perto. “É bastante… pequeno.” Ele estreitou os olhos, seguindo os movimentos da criatura com um ceticismo fascinado.
“Isso também vai mudar,” Ren assegurou. Seus cogumelos pulsaram confiantemente, como se estivessem compartilhando um segredo que só eles sabiam sobre o potencial da criatura.
“Por enquanto,” acrescentou Liu com um sorriso malicioso, “parece que você estabeleceu um vínculo com uma pequena bolha animada de muco.”
Min lançou-lhe um olhar destruidor. “Ria o quanto quiser. Quando eu puder infiltrar onde ninguém mais pode alcançar, não compartilharei nenhuma informação com você.”
“Claro,” Taro entrou na provocação, “porque todos nós estamos morrendo de vontade de saber as fofocas da escola como você e Han.”
Apesar das piadas, o orgulho no rosto de Min era inegável. Seu anfíbio, pequeno como era, era o símbolo indiscutível de que ele havia se transformado em um domador duplo. A conquista irradiava dele, praticamente visível na maneira como se mantinha ereto.
Ren observava a cena com satisfação. O primeiro ovo havia chocado corretamente, validando suas técnicas e cálculos. Os outros seguiriam em breve, e com cada nova besta, suas forças coletivas se fortaleceriam.
Enquanto Min continuava maravilhado com sua nova besta, e Taro e Liu competiam para criar os melhores apelidos zombeteiros para a criatura, Ren direcionou sua atenção para os outros ninhos.
♢♢♢♢
“Aqui,” disse Ren, estendendo um livro fino, mas meticulosamente encadernado, para Min. “Aqui está tudo o que você precisa saber sobre seu anfíbio por agora: ciclos de desenvolvimento, técnicas específicas de cultivo, compatibilidades elementares.”
Min pegou o livro com reverência, passando os dedos sobre a capa onde Ren havia desenhado a silhueta de seu anfíbio em sua forma mais desenvolvida. A ilustração mostrava uma criatura mais elegante e definida, com membros estendidos e estruturas branquiais complexas.
“Você escreveu tão rápido?” ele perguntou, folheando as páginas densamente cobertas com diagramas precisos e texto cuidadosamente anotado.
“Sim,” Ren respondeu enquanto ajustava as condições do ninho de Zhao, que mostrava sinais de estar próximo da formação completa. A estrutura cristalina pulsava com frequência ligeiramente aumentada, e as energias internas haviam começado a se alinhar em preparação. “Embora as seções sobre interações avançadas com outras bestas ainda estejam faltando.”
Liu, que observava de sua mesa, fechou o livro de teoria elementar que estava estudando. “E eu vou ganhar um quando meu ovo estiver pronto, chefe?”
Ren assentiu, seus cogumelos pulsando suavemente. “Já comecei a escrevê-lo, mas com tudo o que aconteceu… Não tive tanto tempo quanto gostaria para avançar.”
“Não tenha pressa,” Liu deu de ombros, um sorriso casual no rosto. “De qualquer forma, eu tenho você aqui para perguntar diretamente. É melhor do que qualquer livro.”
“Fale por você,” Min interveio, sem levantar os olhos do manual. “Alguns de nós preferem ter instruções claras que não desaparecem quando Ren decide se perder sozinho ou ser sequestrado pelas garotas.”
Ren continuou trabalhando em silêncio, mas seus cogumelos pulsaram brevemente com o que seus companheiros agora reconheciam como sua versão de uma risada.
Os dias seguintes passaram em uma rotina quase normal. Ren dividia seu tempo entre as aulas, criando novos ovos e cuidando dos existentes.
Foi durante uma tarde particularmente tranquila que Taro entrou na sala.
“Ren,” ele anunciou, “o Professor Wei quer ver você. Ele diz que é importante.”
Ren olhou para cima do ninho que estava ajustando, uma leve carranca aparecendo em seu rosto. Sua relação com Wei tinha sido tensa desde o incidente na sala de aula, embora a aposta ganha tenha estabelecido um certo respeito forçado.
“Ele te disse para quê?”
“Algo sobre pesquisa,” Taro respondeu, sentando-se em sua cama. “Parece que ele tem revisado toda a literatura sobre bestas de ferro com ciclos de cultivo curtos, aquelas que usamos para o primeiro exame. Acho que ele quer sua ajuda para corrigi-la.”
Ren considerou a informação. Ele não estava particularmente interessado em ajudar Wei, mas a perspectiva de corrigir informações errôneas que afetavam tantos colegas de estudo era tentadora.
“Eu disse a ele que te avisaria e que, se decidisse ir, você o veria na biblioteca depois da última aula,” Taro continuou. “Espero que você não se importe.”
Ren balançou a cabeça. “Tudo bem.”
Quando a última aula do dia terminou, Ren se dirigiu à biblioteca. O vasto espaço, com suas prateleiras alcançando o teto e mesas estrategicamente espalhadas para maximizar a concentração, estava incomumente vazio. A maioria dos estudantes preferia estudar em seus quartos ou em grupos, desde o ataque.
Em uma mesa isolada, cercada por pilhas de livros e pergaminhos, ele encontrou Wei. O professor parecia exausto, com olheiras sob os olhos e sua túnica, normalmente impecável, ligeiramente amassada. Ele estava tão absorto em um tomo antigo que não notou a presença de Ren até que ele estivesse diante da mesa.
“Ah, Patinder,” Wei começou ligeiramente. “Obrigado por vir. Por favor, sente-se.”
Ren se sentou em frente ao professor, observando com interesse os textos espalhados. Ele reconheceu vários tratados sobre cultivo de nível ferro, juntamente com alguns manuais padrão da academia e o que pareciam ser notas de campo originais.
Um silêncio desconfortável se instalou entre eles. Wei parecia estar lutando para encontrar as palavras certas, reorganizando nervosamente alguns papéis à sua frente.
“Estive… pesquisando,” ele finalmente começou, evitando o contato visual direto. “Sobre bestas iniciais.”
Ren assentiu, esperando pacientemente que Wei chegasse ao ponto.
“A questão é…” Wei limpou a garganta, claramente desconfortável. “Sua intervenção na aula levantou… dúvidas significativas sobre a precisão de nossos materiais de ensino.”
Outro silêncio. Wei tamborilou os dedos na mesa.
“Estive comparando nossos textos com observações de campo recentes e…” Wei finalmente olhou para cima, encarando Ren diretamente.
O professor respirou profundamente, como se estivesse reunindo coragem para o que estava por vir.
“Eu estava errado,” ele finalmente admitiu.
Ren manteve sua expressão neutra, embora seus cogumelos tenham pulsado um pouco mais rápido, registrando sua leve surpresa com essa admissão.
“A literatura varia um pouco no número de dias de cultivo, e isso seria explicado com uma explicação das quantidades de mana por você por alguma razão… Eu preciso de ajuda para verificar isso,” Wei continuou, ganhando confiança enquanto falava. “Consegui autorização para incluir uma seção opcional na prova final que segue seus… métodos alternativos de cultivo.”
Isso realmente capturou a atenção completa de Ren. Seus cogumelos iluminaram-se visivelmente, seus pulsos acelerando com interesse.
“Não será obrigatório,” Wei esclareceu rapidamente. “Há pouco tempo para os estudantes se adaptarem a uma mudança tão fundamental.”
“Mas é um começo.”