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243: Capítulo 243 – Rei dos Domadores 243: Capítulo 243 – Rei dos Domadores O escritório do diretor havia perdido sua aura característica de formalidade e dignidade.

No centro, o Diretor Ignácio permanecia sentado. Seu rosto, normalmente sereno e autoritário, mostrava o cansaço de alguém que havia olhado a morte diretamente nos olhos.

Sua fênix estava parcialmente manifestada, tanto por instinto defensivo quanto pela necessidade de acelerar sua própria cura.

Mas foi a ausência de cura que se provava mais chocante. Onde sua perna esquerda deveria estar, apenas um espaço vazio permanecia sob o tecido de suas calças cuidadosamente dobradas.

A lendária regeneração de sua besta específica eventualmente lhe permitiria recuperar o membro, mas os atacantes haviam garantido sua destruição de forma excessiva, além do que até mesmo uma fênix poderia rapidamente reparar.

Vítor Dravenholm, o irmão mais velho de Júlio, ocupava uma poltrona próxima, seu traje real usual substituído por bandagens que cobriam grande parte de seu tronco e braço direito. O sangue havia escorrido em alguns lugares, criando padrões escuros contra a gaze branca. Seu rosto, tão semelhante ao de Júlio, mas marcado por mais anos de combate, mostrava uma intensidade de tensão mais severa que o habitual.

“Os triplos se mostraram mais poderosos do que antecipamos,” o diretor estava explicando a Júlio, sua voz mantendo uma compostura admirável considerando as circunstâncias. “Não era apenas a força individual deles, mas suas sinergias… como se os aprimoramentos fossem retroativos.”

Júlio absorvia a cena com a meticulosidade analítica que o caracterizava. A devastação evidente nesses dois homens poderosos enviou um calafrio por ele, mas ele manteve sua expressão neutra. “Triplos reais?”

Vítor virou-se para seu irmão mais novo, um sorriso cansado aparecendo brevemente em seu rosto. “Domadores com três bestas ao mesmo tempo, de fato. Uma faceta de Yino que preferiríamos nunca conhecer.”

“Impossível,” Júlio respondeu automaticamente. “Em seus experimentos, eles nunca puderam suportar o esforço de gerenciar três núcleos…”

“Evidentemente,” o diretor interrompeu, gesticulando em direção à sua perna ausente, “eles encontraram uma maneira.”

Vítor ergueu-se ligeiramente, fazendo uma careta de dor quando o movimento tensionou as bandagens em seu peito. “Acredito que o segredo está no poder da besta principal… Cada um carregava uma besta Ouro como base. Uma Ouro-1, a outra Ouro-2. Apesar de ambas as bestas secundárias serem apenas Prata-3… As sinergias com os abissais lhes deram muitas combinações inesperadas.”

“Os percentuais de aprimoramento multiplicavam-se entre si,” o diretor continuou. “Combinações de habilidades que nenhum domador tradicional poderia alcançar.”

O diretor fez uma pausa, seu olhar involuntariamente se desviando para sua perna ausente, um lapso momentâneo em sua compostura normalmente perfeita.

Júlio permaneceu em silêncio, processando a informação. As implicações eram impressionantes, se Yino havia desenvolvido com sucesso domadores triplos estáveis, o equilíbrio de poder havia se alterado dramaticamente.

“Qual era o objetivo deles?” ele finalmente perguntou, embora já suspeitasse da resposta.

“A semente,” Vítor e o diretor responderam em uníssono, trocando um olhar significativo. A palavra pairava no ar entre eles, carregada de implicações.

Um silêncio pesado caiu sobre a sala, quebrado apenas pelo suave zumbido da energia do curandeiro.

“Eles sabiam exatamente o que estavam procurando e que a academia estava levemente guardada nesses dias.”

“O que nos leva a perguntar,” o diretor inclinou ligeiramente a cabeça, “como eles obtiveram essa informação tão rapidamente?”

“Os Goldcrests,” Vítor rosnou, sua voz carregada de amargura. “Eles estão infiltrados até nas paredes desta instituição.”

O diretor não confirmou nem negou a acusação, mas seu silêncio foi eloquente.

“Cheguei apenas a tempo de ajudar Ignácio,” Vítor continuou, esfregando inconscientemente seu ombro ferido. “Professor Song e Professor Jasiba já tinham caído.”

Júlio conhecia ambos os professores. Song, com seu entusiasmo contagiante pela cristalografia; Jasiba, severo mas justo, um especialista em bestas do segundo anel. Mortes que deixavam um vazio impossível de preencher. Ele podia imaginar as explicações animadas de Song, as correções precisas de Jasiba… agora silenciadas para sempre.

“E as bestas abissais certamente não ajudaram,” acrescentou Vítor, sua frustração clara. “Os auxiliares e o resto do corpo docente estavam ocupados evacuando estudantes e contendo vazamentos abissais.”

Um músculo tencionou na mandíbula de Vítor enquanto ele continuava. “Se aqueles desgraçados do castelo fossem mais eficientes em suas malditas funções… se nossos caros irmãos estivessem menos preocupados com política e mais com segurança real…”

Ele se interrompeu, como se lembrasse de repente da presença de Júlio.

“Mas principalmente,” sua voz desceu para um tom perigosamente baixo, “se pudéssemos erradicar o verdadeiro problema: os Goldcrests e sua traição.”

“Vítor,” o tom do diretor continha um aviso velado. “Tenha cuidado com o que diz em voz alta, mesmo aqui.”

“Por quê? Tem medo que as paredes tenham ouvidos, Ignácio?” Vítor soltou uma risada amarga. “Provavelmente têm. Mas não importaria…”

Júlio permaneceu imóvel, observando a troca.

“…Se o velho estivesse aqui em vez de desperdiçar recursos valiosos e tempo,” Vítor finalmente continuou. “Caçando fantasias na linha do diamante enquanto Yino movimenta suas peças aqui.”

“Mas ele não está,” disse Ignácio.

“Vítor… Você alcançou o 6º anel com ele?” Júlio perguntou, incapaz de conter sua curiosidade.

Vítor suspirou pesadamente. “Não pergunte, irmão.”

A curiosidade de Júlio, no entanto, não podia ser facilmente desviada. “Desde que você chegou, tem escondido isso… Quero tentar contatá-lo novamente. Você conseguiu ao menos segui-lo? Sabe onde ele está agora?”

Uma risada seca escapou de Vítor. “Segui-lo? O anel Ouro-3 já era perigoso até mesmo para mim, irmãozinho. Platina-1 é uma dança constante com a morte para quem não é ele… Eu o encontrei descansando lá apenas por sorte.”

Vítor inclinou-se para frente, sua expressão de repente séria. “Mas Platina-2 é o próprio inferno, Júlio. Tentar segui-lo até a borda do nível Diamante seria suicídio, até mesmo para mim… Mas se quiser tentar, vá em frente. Ele ainda deve estar na artéria do território central… a 4ª.”

A menção do Anel Diamante deixou Júlio visivelmente tenso. Era um território lendário, lar dos dragões mais jovens cujo poder já superava a compreensão humana. A mera ideia de que seu pai estava tentando esse limite…

“E você tentou convencê-lo?”

Vítor balançou a cabeça. “Uma perda de tempo. Você sabe como ele é.”

Oh sim, Júlio sabia. Dragarion Dravenholm, Rei de Yano, era conhecido tanto por sua teimosia lendária quanto por suas façanhas impossíveis. Uma vez que ele estabelecesse um objetivo, nem mesmo os próprios deuses poderiam dissuadi-lo.

“Mas ele alcançou algo, pelo menos?” Júlio perguntou, tentando encontrar alguma esperança na situação.

Vítor pareceu hesitar, como se estivesse considerando se deveria compartilhar certas informações. Finalmente, ele assentiu lentamente.

“Ele já tem dois anéis menores,” ele admitiu, sua voz quase inaudível.

♢♢♢♢
Uma torrente de energia esmeralda rasgou a clareira, vaporizando rochas e transformando o próprio ar em fogo esverdeado.

O sopro do dragão, concentrado como um laser vivo, transformou tudo em seu caminho em uma explosão extrema de vida. Partículas de pura essência se espalharam em seu rastro, refratando a luz circundante em cascatas de prismas.

Onde tocava a terra, a vegetação emergia com violência incontrolável, não simples plantas, mas monstruosidades botânicas que se juntavam à batalha.

Dragarion rolou sob o feixe, sentindo o calor que ameaçava roubar sua vitalidade roçar suas costas enquanto árvores carnívoras brotavam instantaneamente do solo carbonizado.

Ele se levantou com a fluidez de um predador, ajustando a luva com penas que protegia sua mão direita, uma defesa arrancada das garras de um Grifo Flamejante nas profundezas do segundo anel de Platina. A luva brilhava com fogo residual, brasas dançando entre as penas douradas.

“Droga, você é persistente demais para um preguiçoso desencanado!” exclamou Drag, um sorriso selvagem iluminando seu rosto desgastado enquanto ele desviava de mais uma explosão do sopro arbóreo. Seus olhos brilhavam com a emoção do combate, um caçador enfrentando uma presa digna.

O Rei de Yano não tinha semelhança com a imagem tradicional de um monarca. Nenhuma coroa adornava seu cabelo desgrenhado, cortado irregularmente como se ele próprio tivesse usado uma faca para mantê-lo longe dos olhos.

Suas roupas, embora de qualidade requintada, mostravam sinais evidentes de inúmeras batalhas: remendos feitos durante campanhas, queimaduras ácidas e a descoloração característica produzida por toxinas de bestas do quarto anel nessa latitude.

Lama cobria suas botas, e vários implementos pendiam de seu cinto, ferramentas de sobrevivência em vez de símbolos de ofício. Sua pele curtida contava a história de uma vida passada sob condições adversas, longe dos confortos do tribunal e do castelo.

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