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236: Capítulo 236 – Domesticando o Desencanto – (Fim 1 / 2) 236: Capítulo 236 – Domesticando o Desencanto – (Fim 1 / 2) O rosto de sua irmã desapareceu na multidão.

Seus olhos aterrorizados o procuravam desesperadamente enquanto os guardas a arrastavam na direção oposta.

Han estendeu suas pequenas mãos, tentando alcançá-la, mas outros braços o seguraram firmemente no lugar.

“Hedda! HEDDA!” ele gritou, sua voz infantil se quebrando com o esforço. Lágrimas corriam pelo seu rosto, quentes contra sua pele fria.

“Han!” A voz de sua irmã ecoou uma última vez antes de desaparecer atrás da porta de uma carruagem. “Eu vou te encontrar! Eu prometo!”

A promessa nunca foi cumprida.

Os anos seguintes se fundiram em uma sequência interminável de treinamento exaustivo para transformá-lo em uma ferramenta perfeita. A dor física se tornou tão constante que Han aprendeu a se separar mentalmente dela, observando-a como se estivesse acontecendo com outra pessoa.

“Lembre-se das regras,” o instrutor repetia, seu rosto sempre nas sombras enquanto Han jazia exausto no chão de treinamento. A pedra fria pressionava contra sua bochecha, o único conforto em um mundo de crueldade calculada.

“Você sabe perfeitamente que é proibido vê-la diretamente, mas…”

“Se eu contribuir para minha nação, Yino vai garantir que minha irmã tenha uma boa vida,” Han completou mecanicamente, as palavras gravadas em sua mente após incontáveis repetições.

“A Rainha que você obteve é seu último recurso,” o instrutor continuou, sua voz monótona mas carregada de ameaça. “A única situação em que você vai usá-la é aquela em que um alvo de alta prioridade estiver ao seu alcance. Caso contrário, é melhor que você morra sem nunca usá-la do que mostrá-la ao inimigo.”

O instrutor então se inclinou, seu hálito quente contra o rosto machucado de Han. “Lembre-se de que se descobrirmos que você cometeu essa ofensa, ela pagará as consequências.”

A imagem de Hedda, agora embaçada após anos de separação, era a única coisa que mantinha Han funcionando. A única coisa que lhe dava propósito em meio a tanto sofrimento. Sua memória era tanto sua força quanto sua fraqueza, a razão pela qual ele suportava, e a corrente que o prendia à vontade de seus mestres.

“Você entende?”

“Sim, mestre. Eu entendo.”

A memória desapareceu como névoa sob o sol quando uma nova onda de dor subiu de seu joelho e percorreu o corpo de Han. Ele se concentrou em ignorá-la como sempre…

Mas a realidade retornou brutalmente: a câmara subterrânea, a besta abissal, escombros por toda parte. E Ren, aquele estranho garoto cogumelo, tentando protegê-lo com seu próprio corpo.

♢♢♢♢
A lança atingiu primeiro.

Ela penetrou limpidamente no segmento onde o novo núcleo pulsava, a ponta perfurando camadas de tecido alienígena até alcançar seu alvo.

Ren alcançou Han um instante depois, apenas a tempo, graças à besta que se contorcia de dor assim que os tentáculos estavam prestes a fazer contato.

“Esconda-se no túnel!” Ren gritou, posicionando seu corpo entre Han e a besta, usando sua própria carne como escudo. Seus cogumelos pulsavam freneticamente, lançando sombras erráticas em seu rosto determinado.

A besta se debatia a alguns metros de distância, sua distribuição de energia se reconfigurando após perder outro núcleo.

Han tentou se levantar para escapar como solicitado, mas uma dor aguda em sua perna o deteve. Ele olhou para baixo e viu o rasgo em suas calças, sangue encharcando o tecido, sua perna claramente fraturada pelo impacto anterior.

Mesmo que ele ignorasse a dor…
Ele não podia se mover rapidamente assim. Ele não poderia escapar antes que o monstro atacasse novamente.

Se ele usasse a Rainha Carniça, ele poderia se salvar… Mas isso significaria eliminar Ren com suas próprias mãos. Sacrificar um inocente para salvar a si mesmo, uma traição final a qualquer humanidade que ainda restasse dentro dele.

Não era algo que ele queria fazer.

Então só restava morrer como isca.

E ele aceitou esse fato com uma calmaria que surpreenderia qualquer um que não tivesse passado por seu treinamento. A morte era simplesmente outra possibilidade para a qual haviam preparado ele como espião. Outra variável na equação. A página final em uma história escrita por outros.

“Ren,” ele chamou, sua voz estranhamente serena. “Me deixe. Salve-se.”

Ren se virou para ele, seu rosto marcado por pequenos cortes e sujeira, sua luz pulsando fracamente. O cansaço havia esculpido linhas profundas em volta de seus olhos, mas a determinação ardia dentro deles.

“Eu não posso,” Ren respondeu, e Han pôde ver em seus olhos algo que reconheceu imediatamente: genuína determinação.

Não era a determinação fabricada que havia sido incutida nele durante anos de treinamento.

Era algo natural, algo real.

“Já te disse que não consigo dormir, e se eu não dormir, treinar com Lin é muito pior.”

Han sentiu uma estranha mistura de emoções.

Admiração por esse garoto que, com aquela besta e contra todas as probabilidades, havia conquistado o respeito de tantos.

Inveja pela liberdade que irradiava dele, por ter amigos de verdade, por poder simplesmente ser ele mesmo. Por ter algo a proteger por escolha própria, não por obrigação ou medo.

Por possuir algo que foi negado a Han; o simples direito de tomar suas próprias decisões.

“Não seja tolo!” Han gritou, frustração rompendo sua fachada de calma. “Nós dois vamos morrer se você ficar!”

Ren simplesmente sorriu, aquele sorriso despreocupado que ele usava mesmo nos momentos mais tensos, e se voltou para a besta que começava a se recuperar. O segmento seguinte ao destruído pulsava com intensidade crescente, a energia púrpura se condensando para formar um novo núcleo central.

“Eu não pretendo morrer,” ele afirmou com uma simplicidade que parecia quase absurda, dado o contexto.

A besta abissal, agora reorganizada em torno de seu terceiro núcleo, preparou um ataque frontal. Seus tentáculos, combinados com pernas de inseto e extensões quitinosas, formaram uma lança viva apontada diretamente para as crianças.

Han fechou os olhos, esperando pelo impacto inevitável. Seu último pensamento foi para Hedda, pedindo desculpas silenciosamente por não conseguir enviar a ela uma última carta de despedida.

Mas em vez da dor que esperava, ele sentiu uma onda de calor e ouviu um som de assobio, como se ar comprimido estivesse sendo liberado sob pressão.

Ele abriu os olhos para testemunhar algo impossível.

Linhas de luz pura atravessavam o corpo de Ren que não mais emitiam seu brilho suave habitual; agora brilhavam com uma intensidade ofuscante, convergindo em padrões geométricos sobre as placas de diamante que cobriam seu corpo.

Toda a energia luminosa parecia se concentrar na frente de Ren, condensando-se em um ponto brilhante. A luz intensificava-se a cada segundo, passando de um brilho suave para um raio concentrado de pura energia.

Com um grito que canalizava toda sua determinação, Ren liberou a energia acumulada.

Um raio de luz, tão brilhante que Han teve de estreitar os olhos para não ficar cego. O feixe cortou o ar, impactando diretamente contra o ataque frontal da besta.

Houve um momento de resistência, um instante congelado em que forças opostas se encontraram e lutaram pela supremacia.

Então, a luz de Ren prevaleceu.

Os tentáculos e extremidades que formavam o ataque da criatura se desintegraram ao contato com o raio, pulverizados pela energia pura. O feixe continuou sua trajetória implacável, vaporizando o corpo da besta segmento por segmento. Onde tocava, a corrupção era purificada, a energia abissal se dissipava, e a carne alienígena simplesmente deixava de existir.

Han observou com total incredulidade. O garoto que alguns idiotas chamavam de “pereba,” que desprezavam por ter a “besta mais fraca,” estava enfrentando uma abominação abissal com um poder que eles não poderiam sonhar em adquirir.

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