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228: Capítulo 228 – Dominando as Finais (Unidade 1) – 19 228: Capítulo 228 – Dominando as Finais (Unidade 1) – 19 A cerca de 200 metros abaixo da terra, Júlio avançava com a fluidez segura de alguém que comanda o elemento ao seu redor.

Seu wolverine terráqueo mantinha um fluxo constante de percepção pelo solo, permitindo-lhe detectar movimentos e vibrações em um raio considerável.

Algo, no entanto, não se encaixava.

Desde que começou sua patrulha após o incidente com o verme, ele havia notado padrões estranhos no comportamento das criaturas subterrâneas. Por vezes, elas pareciam ficar agitadas como se respondendo a uma ameaça invisível, movendo-se em ondas de pânico que se espalhavam por diferentes níveis.

Mas quando ele chegava ao local, inexplicavelmente, tudo se acalmava novamente.

“É como se algo as estivesse assustando,” ele murmurou para si mesmo, a essência de seu wolverine mesclando-se à sua pele em ondulações sutis, realçando sua conexão com a terra ao seu redor. “Mas quando me aproximo para investigar…”

Nada. Essa era a parte mais desconcertante.

Toda vez que rastreava essas perturbações até a origem aparente, encontrava apenas silêncio e vazio, como se a fonte de agitação tivesse desaparecido momentos antes de sua chegada.

O que ele havia detectado, no entanto, eram traços fracos, mas inconfundíveis, de energia abissal. Pequenas concentrações dessa característica radiação roxa, concentradas em fissuras e recessos onde normalmente não deveriam existir.

Seu primeiro instinto foi associá-la aos remanescentes da incursão de Yino quatro meses atrás, quando agentes inimigos tentaram infiltrar esse território de Yano.

“Resíduo,” ele teorizou enquanto examinava uma dessas concentrações.

Júlio continuou sua inspeção metódica, os sentidos de seu wolverine esticados ao limite enquanto se movia pela terra.

Foi então que ele sentiu.

Uma vibração mais intensa do que qualquer outra anteriormente. Seu wolverine deu um rugido mental, todas as suas percepções direcionando-se para a origem dessa perturbação. Pela primeira vez desde que começou sua patrulha, Júlio tinha uma direção clara, um sinal inegável.

“Isso não é normal,” ele concluiu, sua voz endurecendo enquanto começava a se mover com grande velocidade pela terra. Seu corpo parecia derreter no elemento, movendo-se como se fosse parte do próprio solo.

♢♢♢♢
A respiração de Han acelerou enquanto seus dedos sentiam algo através dos fios. Algo estava entrando no túnel, algo grande e pesado que rompia suas finas, mas resistentes teias como se não existissem.

O brilho roxo intensificava-se, tingindo as paredes do estreito túnel com sombras distorcidas. O predador se aproximava, e a luz que emanava dele transformava seu refúgio improvisado em uma armadilha mortal.

Um tentáculo viscoso e brilhante surgiu na entrada, movendo-se com precisão antinatural enquanto explorava o espaço. Deslizava para frente, testando o ar, sentindo a presença deles.

“Sem tempo para cavar mais,” Ren sussurrou, suas garras iluminadas manifestando-se enquanto se preparava para o combate.

“Não!” Han agarrou seu braço com desespero, seus dedos cravando na carne de Ren. “Não lute, cave! Posso sentir através dos fios… é grande demais, forte demais.”

A aranha de Han se manifestou por completo, não como a presença tímida que normalmente era, mas como uma criatura desesperada lutando pela sobrevivência. Dela começou a fluir uma quantidade impressionante de seda, muito mais do que Ren tinha visto Han produzir antes.

“Rápido!” Han insistiu enquanto sua aranha criava camada após camada de material resistente, selando o túnel com um tampão que se engrossava a cada segundo. “Continue cavando!”

Ren hesitou por um instante, dividido entre seu instinto de lutar e o apelo desesperado de Han. A certeza nos olhos de Han o convenceu. Com um grunhido de esforço, ele enterrou suas garras de diamante na terra, rasgando o solo com força renovada.

A discrição já não importava. As vibrações que poderiam atrair outras bestas não importavam mais. Até o tamanho confortável do túnel não importava, um pequeno buraco para rastejar teria que ser suficiente.

Tudo o que importava era a velocidade.

As garras de Ren arrancavam grandes pedaços de terra e rocha rapidamente, seus músculos queimando com o esforço sobre-humano. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam com intensidade frenética, iluminando seu trabalho com lampejos erráticos.

“Mais rápido!” Han ofegava, seu corpo tremendo com o esforço de manter a produção de seda. “Está vindo!”

Atrás deles, a criatura testava a resistência da seda como se fosse um jogo, cutucando e sondando com malícia casual.

Ren sentiu algo através da terra, uma irregularidade na densidade que poderia significar…

“Há um túnel por perto!” ele exclamou, redobrando seus esforços. Suas garras moviam-se numa névoa, terra voando atrás dele em jatos escuros. “Eu posso sentir!”

Han, seguindo e ainda trabalhando para reforçar a barreira, de repente gritou:
“Rápido! Parece… Parou…” Seus olhos se arregalaram, uma esperança iluminando seu rosto por um breve momento. “Talvez tenha ficado preso nas camadas espessas? Ou perdeu o interesse?”

O silêncio que se seguiu era enganosamente calmo, quebrado apenas por sua respiração ofegante e o som da terra cedendo às garras de Ren. Por um segundo, pareceu que poderiam escapar.

Então, o horror.

Como lanças de luz roxa, vários tentáculos perfuraram a barreira de seda como se fosse papel molhado. Moviam-se com precisão letal, enrolando-se em Han antes que ele pudesse reagir, prendendo seus braços, pernas e torso em seu aperto viscoso.

“REN!” O grito dilacerante de Han ressoou enquanto ele era arrastado em direção à câmara, enrolado em sua própria barreira perfurada, seu corpo se contorcendo numa tentativa desesperada de se libertar.

Ren não hesitou. Ele se impulsionou para trás, rolou e pulou de novo. Num instante, estava ao lado de Han, uma mão segurando seu amigo. Com a outra mão, Ren desembainhou sua adaga e começou a cortar os tentáculos enrolados em Han.

A lâmina cortava com precisão, mas para cada tentáculo cortado, dois pareciam substituí-lo. Pior ainda, onde a pele de Han havia feito contato com os apêndices, marcas pálidas e afundadas apareceram, como se sua vitalidade e mana estivessem sendo drenadas. O rosto de seu amigo ficou pálido, os olhos embotados à medida que a criatura sifonava sua força vital.

“São como os perseguidores das sombras!” Ren reconheceu o efeito enquanto continuava a cortar freneticamente. “Eles absorvem vitalidade e mana!”

A força de arrasto de repente aumentou, como se a criatura tivesse perdido a paciência com suas táticas. Com um puxão devastador, os tentáculos arrastaram ambos os garotos através da barreira de seda destruída, puxando-os para a câmara principal.

Ren continuou cortando mesmo enquanto eram arrastados, sua adaga movendo-se com a precisão nascida do desespero.

O último tentáculo segurando Han cedeu justo quando eles emergiram na câmara maior de onde tentaram escapar, ambos caindo vários metros antes de aterrissarem dolorosamente em um chão coberto de resíduos e ossos.

A queda deixou Ren momentaneamente de costas no chão, o impacto roubando seu fôlego. Ao lado dele, Han jazia imóvel, olhos bem abertos, sua pele pálida onde os tentáculos haviam tocado, mas ainda respirando.

O brilho roxo que Ren havia visto do túnel agora os banhava completamente, permitindo-lhes ver pela primeira vez a criatura que os havia capturado.

O que se erguia diante deles desafiava a compreensão natural.

Um verme colossal de mais de vinte metros de comprimento retorcia-se no centro da câmara, seu corpo segmentado pulsando com luz abissal que emanava de dentro. Mas o que horrorizava Ren não era seu tamanho, mas sua anatomia impossível.

Dezenas de longas pernas finas, similares às de um inseto imitador, estendiam-se de seu flanco, movendo-se com uma graça antinatural que mal perturbava o ar ao redor e quase não tocavam o chão, explicando a ausência de vibrações que haviam confundido Ren.

Elas se contorciam e flexionavam independentemente, dando a impressão de inúmeras criaturas separadas trabalhando em uníssono horripilante.

Seu corpo estava coberto por placas sobrepostas que lembravam um túnel vivo, intercaladas com protuberâncias rochosas típicas dos emboscadores de pedra.

Cada segmento parecia ter sido projetado por um louco, fundindo características de diferentes criaturas em uma abominação que não deveria existir.

Na seção final de sua cauda, uma enorme bola luminescente pulsava com energia roxa, semelhante à de uma rainha perseguidora das sombras, mas grotescamente distorcida. O globo batia com um ritmo doentio, como um coração doente bombeando sangue corrompido.

Mas era a cabeça que provocava verdadeiro horror. Uma fusão de pesadelo de morcego, inseto e verme, com múltiplos olhos compostos que brilhavam com inteligência malevolente. Sua boca se abria em várias direções, revelando fileiras de dentes triangulares dispostos em círculos concêntricos que giravam independentemente.

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