O Deus da Guerra Mais Forte - Capítulo 2104
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Capítulo 2104: Estou seguro e ileso
No céu distante, um velho voava rapidamente, levando Wilma Nilles.
“Tio Marcial, corra! Algo vai acontecer com Braydon!”
A voz ansiosa de Wilma fez a expressão do velho se tornar impotente.
“Wilma, esta já é minha velocidade mais rápida. Não se preocupe; ainda não houve grandes distúrbios. Parece que tudo ainda deve estar bem.”
Enquanto eles falavam, uma explosão violenta ecoou à distância.
Sentindo o poder aterrorizante, o rosto de Wilma ficou pálido, esgotado de toda cor.
“Braydon…”
O rosto do velho endureceu de raiva enquanto ele acelerava em direção à localização da explosão.
“Este velho quer ver quem se atreve a agir tão abertamente no território da minha Seita Demônio Miríade!”
Quando chegaram, a área estava em ruínas—paredes quebradas e destruição por todo lado.
Wilma cambaleou levemente, seus olhos cheios de desespero ao observar a cena.
“Braydon!” ela chamou em descrença, sua voz tremendo.
“Onde você está, Braydon?”
Sua voz ecoou na desolação, mas nenhuma resposta veio.
“Estou atrasado demais,” o velho suspirou.
“Garota, a seita irá honrar seu sacrifício.”
Wilma o ignorou, murmurando para si mesma.
“Não, ele me prometeu que voltaria. Nada vai acontecer com ele.”
O velho ficou silenciosamente atrás dela, sua expressão calma, mas seus olhos pesados de tristeza.
Ele havia vivido por mil anos, testemunhando incontáveis ciclos de vida e morte. Mesmo agora, embora seu coração estivesse entorpecido, o peso da perda permanecia.
Esse era o caminho do mundo—ninguém fica ao seu lado para sempre.
Os olhos de Wilma ficaram vermelhos, e por um momento, ela desejou que fosse ela quem tivesse morrido.
“Braydon, seu mentiroso… Eu não deveria ter confiado em você.”
De repente, uma voz rompeu o silêncio.
“Eu ainda não estou morto.”
A voz cansada fez o corpo de Wilma tremer. Ela se virou rapidamente.
Lá estava Braydon, ensanguentado e instável, caminhando em direção a eles.
Wilma correu até ele, sua voz frenética.
“Como você está?”
“Estou bem, apenas ferido,” Braydon respondeu, balançando a cabeça.
Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto o abraçava apertado, chorando em seus braços.
Braydon ficou rígido, sem saber como responder ao abraço repentino dela.
“Certo, agora está tudo bem,” ele disse suavemente.
O velho atrás deles olhou para Braydon com surpresa.
“Garoto, realmente não esperava que você sobrevivesse. Diga-me, como conseguiu?”
“Eu só tive sorte. Aquele cara já estava gravemente ferido por Wilma. Eu o alcancei e terminei o trabalho, escapando por pouco da área da explosão,” Braydon explicou.
O velho clicou a língua em admiração.
“Nada mal, nada mal. Você tem coragem, garoto — gosto disso. Se alguma vez tiver problemas na seita interna, use meu nome. Eu te apoiarei. Claro, se fizer algo errado, eu lidarei pessoalmente com você.”
Wilma rapidamente se afastou de Braydon, olhando zangada para o velho.
“Tio Marcial, não é apropriado fazer comentários ameaçadores agora.”
Sem dizer mais nada, ela pegou a mão de Braydon e começou a caminhar, ignorando completamente o velho.
O velho bufou indignado.
“Essas jovens de hoje—sem educação nenhuma! Nem sabem como se despedir dos mais velhos.”
Enquanto isso, Wilma já havia ido longe com Braydon.
“Braydon, como estão seus ferimentos?” ela perguntou gentilmente, voltando ao seu estado habitual de força.
Braydon franziu a testa, inspecionando suas feridas.
“O poder do ataque daquele cara não é brincadeira. Quase fui morto pela explosão lá atrás. Se eu não tivesse lutado até a morte, talvez não tivesse escapado.”
Wilma ficou em silêncio por um momento. Ela caminhava à frente dele, sua expressão abatida. Depois de um tempo, finalmente falou.
“Você não pode correr riscos assim novamente. Sabe o quanto fiquei preocupada?”
Braydon de repente parou na frente dela, bloqueando seu caminho.
“Deixe-me te perguntar algo—por que você não esmagou a ficha de jade? Se eu não tivesse enviado o corvo da noite para te seguir, você estaria morta agora. Você entende isso?”
A voz de Braydon era firme, seu tom frio.
Com a cabeça abaixada, Wilma murmurou, “Eu pensei que o resultado seria o mesmo se você viesse mais tarde… Eu não posso nem derrotá-lo, muito menos você.”
Braydon segurou seu pulso, seu aperto firme, mas não duro.
“Esta é a última vez. Se você fizer isso de novo, eu não vou te salvar.”
Com isso, ele se virou e começou a caminhar à frente.
Wilma o observou ir, seu coração um misto de culpa e felicidade.
Então, ele se importa comigo assim…
Ela rapidamente correu atrás dele.
“Eu prometo, não vou fazer isso de novo. Mas olhe para você—suas roupas estão em trapos. Não quer trocar por algo diferente?”
“Você tem algo que me sirva?” Braydon perguntou, levantando uma sobrancelha.
Wilma riu e puxou um vestido longo de sua bolsa.
“E isso? Você ficaria ótimo com ele.”
O rosto de Braydon escureceu enquanto continuava caminhando em silêncio.
Ela caiu na risada, alcançando-o e segurando sua mão.
“Certo, não fique bravo. Eu tenho algo mais adequado.”
Desta vez, ela puxou um manto branco adornado com montanhas e rios negros.
“Que tal este? É feito sob medida pelo melhor alfaiate no Nono Pico. Não está elegante?”
Braydon olhou para o manto em suas mãos e suspirou internamente.
Irmã, isso realmente é uma roupa apropriada para a Seita Demônio Miríade?
Ainda assim, ele não tinha escolha—suas próprias roupas estavam destruídas. Relutantemente, ele pegou o manto dela.
“Vire-se.”