O Deus da Guerra Mais Forte - Capítulo 2100
Capítulo 2100: Ataque Envenenado
O soldado que guardava a cidade pegou a ficha enquanto ela voava em sua direção.
No entanto, sua expressão mudou dramaticamente ao ver como a ficha era.
“Saudações, Anciã Wilma.”
A voz fria de Wilma Nilles veio de dentro da carruagem.
O guarda da cidade cuidadosamente colocou a ficha na carruagem e, então, virou-se para os outros que o acompanhavam e declarou em voz alta: “Deixem-nos passar!”
A carruagem entrou rapidamente na cidade.
Bem acima da Cidade dos Mil Demônios, um corvo da noite desceu e pousou em um prédio alto. Seus olhos escarlates analisavam os arredores.
Enquanto a carruagem adentrava a cidade, Wilma falou friamente: “Vamos para o lugar onde a outra parte está escondida e terminar isso rapidamente.”
Ela queria encerrar tudo e voltar rapidamente. Sem Braydon Neal por perto, Wilma sentia que tudo era sem sentido.
“Sim, eu a levarei lá agora,” respondeu o homem do lado de fora respeitosamente, sua expressão afiada e impiedosa.
Ele conduziu Wilma até uma área isolada. Quando chegaram, os arredores tornaram-se estranhamente silenciosos. Até mesmo os animais ao longo da estrada pareciam escassos.
Dentro da carruagem, Wilma, sempre extremamente observadora, percebeu que algo estava errado. Ela franziu ligeiramente a testa e saiu.
“O que está acontecendo? Não estamos indo para o esconderijo deles? Por que estamos aqui?”
Enquanto ela o questionava, sua mão aparentemente relaxada já havia começado a canalizar energia em segredo.
Na jurisdição da Montanha dos Mil Demônios, a cautela era essencial — um descuido poderia significar a morte.
“Anciã Wilma, essas pessoas estão hospedadas em uma estalagem ali na frente,” disse o homem respeitosamente.
Seu comportamento fez Wilma relaxar um pouco, embora ela permanecesse alerta.
“Deixe a carruagem aqui. Caminharemos a partir deste ponto,” ela instruiu, seu tom decisivo.
Enquanto falava, sua aparência mudou instantaneamente — sua beleza estonteante transformou-se na de uma mulher comum.
O homem ficou atordoado. “Anciã, como pode caminhar?”
“Está tudo bem. Uma carruagem chama muita atenção em um lugar como este.”
O homem hesitou, sua expressão desconfortável. “Anciã Wilma, o ambiente aqui é rude. Se isso afetar o seu conforto…”
“Vou repetir. Caminhe!” A voz de Wilma carregava um tom incisivo. Ela podia sentir que algo não estava certo.
Seu olhar afiado fixou-se no homem, examinando seu rosto em busca de qualquer traço de hesitação. No entanto, sua expressão permaneceu submissa.
“Sim, sim. Por favor, não fique irritada. Vou levá-la lá imediatamente,” disse ele, curvando-se nervosamente.
Wilma o estudou intensamente, sua confusão aumentando. O comportamento estranho dele era difícil de decifrar, mas ela optou por não se prolongar nisso. Ela o seguiu mais para dentro da área.
Chegaram a uma estalagem malconservada.
“Anciã Wilma, fontes confiáveis dizem que o grupo está escondido aqui,” disse o homem, apontando para o edifício. “Mas não sei exatamente o quarto. Devemos investigar?”
“Você tem um retrato dos alvos?” Wilma perguntou, seus olhos brilhando.
O homem rapidamente retirou uma pilha de retratos de sua cintura e os entregou a ela. Wilma examinou cada um cuidadosamente, memorizando suas feições, antes de entrar diretamente na estalagem.
Um atendente a cumprimentou imediatamente.
“Senhorita, o que posso trazer para você?”
Wilma escolheu uma mesa aleatoriamente e sentou-se. “Traga-me uma garrafa de vinho de flor de pessegueiro de dez anos e uma porção de pastel borboleta. Para o prato principal, frango dourado picante.”
O atendente assentiu e correu para a cozinha.
Enquanto isso, o homem sentou-se em uma mesa distante, seu olhar varrendo o local.
Logo, o atendente retornou com os pratos pedidos.
Wilma olhou para a comida e sorriu levemente. Ela pegou os hashis para dar uma mordida quando —
Whoosh!
Os hashis voaram pelo ar e perfuraram o pescoço do atendente. Sangue jorrou enquanto o homem segurava sua garganta, soltando gritos abafados.
Num piscar de olhos, Wilma desapareceu de seu assento e reapareceu ao lado do homem que a havia conduzido até lá.
“Você é muito bom em se esconder,” ela disse friamente, suas palavras cortantes como uma lâmina.
O rosto do homem traiu confusão. “Anciã Wilma, o que você quer dizer?”
“Aqueles discípulos que desapareceram do meu Nono Pico — foi obra sua, não foi?”
Percebendo que o truque havia terminado, a expressão do homem se contorceu em desespero.
“Ataquem!” ele gritou.
A espada de Wilma brilhou ao sair de sua bainha com um clangor agudo.
A estalagem ecoou com o som do aço, e a cabeça do homem caiu no chão, sangue se espalhando sob ele.
Wilma moveu-se rapidamente para a entrada da estalagem, desviando uma barragem de armas ocultas com sua lâmina.
“Apareçam,” ela chamou friamente, sua voz cortando o ar.
Clap, clap, clap.
Um aplauso lento ecoou pela escada.
“Como esperado de uma Anciã da Seita Demônio Miríade. Tanta crueldade — estou impressionado.”
Um homem surgiu, descendo as escadas com um sorriso debochado.
“Meu nome é Willet Saalfeld, o dono desta estalagem. Também sou o ‘estuprador’ que você veio matar.”
O tom zombeteiro e as palavras vulgares de Willet encheram Wilma de fúria.
Apenas uma pessoa ousava falar com ela dessa maneira!
“Corte Rasgando Espaço!”
Sua espada liberou uma poderosa onda de energia, cortando o ar em direção a ele.
Mas Willet desviou rapidamente, escapando do golpe.
Boom!
O ataque atingiu a parede atrás dele, reduzindo-a a escombros.
Willet virou-se para olhar para o buraco enorme e riu nervosamente.
“Impressionante. Verdadeiramente digna do título Anciã Wilma. Tal poder destrutivo me dá arrepios.”
O rosto de Wilma escureceu. Ela se preparou para canalizar sua energia espiritual novamente quando, de repente — sua expressão mudou.
A energia tinha sumido.
“Haha,” Willet riu zombeteiramente. “Parece que a Anciã Wilma percebeu a verdade.”
“Eu a provoquei de propósito, para que você usasse sua energia para me atacar. Sem isso, envenená-la teria sido muito mais difícil.”
Os olhos afiadas de Wilma varreram o ambiente.
“Veneno?”
Ela não havia comido ou bebido nada desde que chegou.
“O ar — você envenenou o ar,” ela concluiu.
O sorriso de Willet se alargou. “Inteligente, mas tarde demais.”