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Capítulo 2094: Brincando com os Sentimentos de Alguém
As palavras de Braydon Neal pairavam no ar, ressoando nos ouvidos de todos por um longo tempo.
Naquele momento, eles não puderam deixar de sentir um pouco de inveja de Wilma Nilles.
Afinal, havia um homem como Braydon que havia se apaixonado à primeira vista.
Wilma sorriu docemente, embora uma leve expressão de embaraço cruzasse seu rosto enquanto se dirigia aos outros.
“Tio-mestres, sinto muito. Esta é uma decisão deles. Eu realmente não posso forçá-los.”
Com essas palavras, ela ignorou as expressões desapontadas ao seu redor e partiu com Braydon.
Quando chegaram ao Nono Pico, Wilma virou-se para ele.
“Você quer morar lá? Há muitas casas vazias ao pé da montanha, mas quanto mais você sobe, menos casas há. Para morar em uma, você terá que desafiar o proprietário atual.”
Braydon permaneceu em silêncio por um momento antes de seus lábios finos se moverem.
“Aquele lugar é o mais próximo de você, Anciã Wilma?”
Wilma encontrou o olhar calmo dele, seu interesse por ele crescendo ainda mais.
“Como anciã, eu moro no topo da montanha. Há uma casa próxima, mas já está ocupada. Ele está na seita há anos, sempre em reclusão. Até mesmo Locke Macadam pode não ser páreo para ele.”
Braydon não disse nada, mas uma luz fria cintilou em seus olhos, um leve sorriso irônico surgindo em seus lábios. Sem uma palavra, ele retirou uma flauta preta de sua cintura. Ele pretendia adicionar outra camada à sua persona: uma obsessão por Wilma.
Fazendo isso, ele poderia rapidamente ajudá-la a entrar na seita interna e segui-la de perto. A verdade que ele buscava não permaneceria oculta por muito tempo.
Nuvens escuras surgiram no horizonte, e corvos voavam em círculos acima, lançando uma aura ominosa. Ele ficou ali, como…
O Rei da Noite.
Wilma o conduziu até o pico, apontando para um pavilhão distante.
“Sim, aquele. Minha residência é aqui, a poucos metros de distância. É relativamente perto.”
Braydon assentiu e, em um instante, apareceu diante do pavilhão.
Uma voz fria soou, clara e autoritária.
“Venha e lute.”
Um surto de energia explodiu do pavilhão, sinalizando a presença de um mestre experiente do pico.
Wilma observava calmamente, curiosa para ver os limites da força do Braydon.
“Você está buscando a morte!”
Uma figura disparou, com o punho brilhando com vapor vermelho enquanto avançava em direção a Braydon.
Com uma leve inclinação da cabeça, Braydon desviou do ataque sem esforço. Em um piscar de olhos, ele estava atrás de seu oponente.
O chão onde ele havia acabado de estar se despedaçou com a força do golpe perdido.
“Técnica do Sangue Ardente,” Braydon observou, seu tom indiferente enquanto observava a figura.
A técnica, fiel ao nome, queimava a essência do sangue para liberar um imenso poder. Para essa pessoa dominá-la a tal ponto era algo louvável.
“Velocidade impressionante. Sétimo nível da Técnica do Sangue Ardente—ativar!”
O vapor vermelho ao redor da figura tornou-se ainda mais intenso, e, em um instante, ela reapareceu diante de Braydon.
O soco acertou, mas em vez de triunfo, a expressão da figura transformou-se em choque.
Era como atingir uma rocha inabalável.
“Fraco. Muito fraco,” Braydon disse, seu tom frio.
Ele agarrou o punho do atacante com uma mão. Um estalo doentio ressoou enquanto os ossos se quebravam, acompanhado por um grito de dor. Sem demonstrar emoção, Braydon soltou o punho e lançou a figura montanha abaixo com um único chute.
“Anciã Wilma, sou seu vizinho agora,” ele declarou friamente, virando-se para ela.
Wilma fez um leve aceno antes de se retirar para sua residência.
Braydon entrou em seus novos aposentos, um espaço amplo adornado com móveis refinados. Um discípulo em vestes humildes limpava o quarto e o saudou respeitosamente.
“Olá, Irmão Mais Velho. Sou o discípulo encarregado da limpeza deste pavilhão.”
“Saia e volte daqui a alguns dias,” Braydon respondeu com um aceno.
Ele entrou no quarto, já contemplando seu próximo movimento. Wilma estava se mostrando uma pedra perfeita no caminho, sua aparente afeição proporcionava um caminho conveniente para seus objetivos.
Na manhã seguinte, Braydon chegou à residência de Wilma com uma caixa de bambu.
“Anciã Wilma,” ele chamou simplesmente, seu tom tão contido como sempre.
A porta abriu-se, e Wilma, vestida com suas túnicas de anciã, saiu.
“O que é?”
“Café da manhã,” Braydon disse, entregando-lhe a caixa de bambu.
“Estive em jejum por um longo tempo,” ela respondeu.
“Eu mesmo fiz.”
Embora tenha hesitado, Wilma acabou aceitando a caixa, raciocinando consigo mesma, “Apenas para dar-lhe consideração.”
Ao abrir, o aroma fragrante chamou sua atenção.
“Parece muito bom,” ela admitiu.
Por dez dias, Braydon trouxe café da manhã para ela todas as manhãs. Inicialmente, ela ia até a porta para recebê-lo, mas com o tempo, começou a deixá-la aberta, permitindo que ele trouxesse a comida para dentro sozinho.
Uma tarde, Braydon chegou inesperadamente.
Wilma, profundamente imersa em cultivo, foi surpreendida pela interrupção, mas foi vê-lo.
“O que há de errado, Braydon?”
“Almoço,” ele respondeu, esperando à porta.
“Você quer que eu vá até sua casa?”
Com um aceno de cabeça silencioso, ele a fez hesitar antes de segui-lo. Apesar do jejum, ela não podia negar sua antecipação pela comida de Braydon.
Os aposentos dele eram simples, preenchidos com o leve aroma de incenso. Braydon colocou um jarro de barro na mesa e entregou-lhe uma tigela.
“Frango Dourado do Espírito Celestial. Apanhado fresco hoje.”
“..Obrigada,” ela disse suavemente, aceitando a refeição.