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Capítulo 2085: Ataque do Companheiro
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Braydon Neal deu um resmungo frio, seus olhos fixos no homem à sua frente.
Uma aura gélida irrompeu dele, causando uma mudança na expressão do homem.
“Você também está no pico?!” o homem exclamou, descrença colorindo seu tom. A ideia de que um jovem pudesse igualar sua força era impensável.
“Saia daqui!”
“Ele é um puxa-saco,” Braydon retrucou com desdém. “Não é à toa que ele está preso no nível comum do pico. Que vergonha!” Seus olhos negros pareciam cintilar com um toque de vermelho.
“Croac!”
Do céu, o que parecia ser uma nuvem negra desceu rapidamente. Mas, à medida que se aproximava, os espectadores perceberam que não era uma nuvem—era um enorme bando de corvos negros.
“O principal caçador da Floresta Sombria, corvo da noite!” alguém sussurrou com medo. Aqueles que reconheciam os corvos noturnos olhavam com apreensão.
Os corvos pairaram ameaçadoramente, mas não atacaram. Sua presença ominosa sugeria uma coisa: eles pertenciam ao jovem bonito que estava à frente deles.
“O que você tem a dizer agora?” Os olhos de Braydon queimavam em vermelho enquanto ele falava.
O homem corpulento, inquieto com os corvos noturnos e o poder inegável de Braydon, silenciosamente saiu do caminho, não se atrevendo mais a desafiá-lo.
Braydon caminhou confiante em direção à entrada do Vale da Vida e da Morte. Aqueles que bloqueavam o caminho rapidamente se afastaram. Aqui, o poder reinava. Respeito era conquistado apenas pela força.
Braydon parou e olhou para os corvos circulando. “Encontrem um lugar para ficar e guardem. Se eu não voltar em dez dias, vão embora sem mim,” ele ordenou.
Com isso, ele entrou no vale.
O medo da multidão começou a mudar à medida que os corvos noturnos desapareceram à distância.
“Sem os corvos noturnos, sua força deve ter sido reduzida pela metade,” alguém murmurou. A confiança substituiu o terror inicial, enquanto sussurros se espalhavam pelo grupo.
Se Braydon os tivesse ouvido, talvez tivesse rido. Ele sequer havia revelado toda a sua força ainda.
Ao adentrar mais fundo no domínio da Montanha dos Mil Demônios, Braydon sentiu uma estranha flutuação na energia espacial. Sem resistência, ele aterrissou suavemente no chão, cercado por uma fragrância floral.
Abrindo os olhos, ele se encontrou em um cenário surpreendentemente pitoresco. A grama verde se estendia ao redor, pontilhada por flores vibrantes e pássaros cantando. A cena parecia uma floresta tranquila, elegante, em vez do perigoso Vale da Vida e da Morte.
Surpreso, Braydon examinou os arredores. Ele esperava uma paisagem repleta de cadáveres, não algo tão idílico. Era como um jardim privado de um nobre.
Curioso, ele alcançou uma fruta vermelha brilhante em uma árvore próxima. Arrancando-a sem esforço, ele a limpou na manga e deu uma mordida. A doçura explodiu em suas papilas gustativas.
No entanto, quanto mais agradável era o local, mais suspeito Braydon se tornava. Se este lugar era tão perfeito, onde estavam os restos daqueles que supostamente haviam perecido aqui?
Ao estender seus sentidos para investigar mais, ele ficou chocado ao descobrir que sua percepção estava suprimida. O que antes abrangia dezenas de milhares de metros agora estava reduzido a meros cem.
Olhando para o céu, Braydon murmurou, “Qual é o seu propósito?”
Nesse momento, ele sentiu alguém se aproximando rapidamente. Transformando-se em uma sombra negra, ele saltou para o tronco de uma árvore para observar.
Momentos depois, uma figura rechonchuda apareceu. Era um ser semelhante a uma boneca, vestido com roupas íntimas vermelhas, seu rosto redondo e claro marcado pela ansiedade.
“Minha intuição falhou desta vez?” a boneca murmurou. “Senti uma chance de sobrevivência aqui, mas não encontrei nada. E agora aqueles caras estão me alcançando.”
Empoleirado acima, Braydon observava a boneca atentamente. “Um bebê ginseng,” ele pensou, reconhecendo a criatura rara. “Não é à toa que aqueles homens a perseguiram até aqui, apesar do perigo.”
De fato, dois homens com expressões gananciosas logo apareceram. Seu desejo pelo bebê ginseng os cegava para a necessidade de cautela, e suas auras estavam inconfundivelmente expostas.
Antes que pudessem agir, Braydon acenou com a mão, puxando o bebê ginseng para sua posse. Sua energia selou sua boca, silenciando-o antes que pudesse reagir. Braydon não estava pronto para matar, mas também precisava agir com cuidado neste vale traiçoeiro.
Os dois homens chegaram momentos depois, seus olhos iluminados com antecipação.
“O bebê ginseng deve estar próximo,” um deles disse. “Ele não pode ter ido longe—já está enfraquecido.”
Mas antes que ele pudesse dizer mais, uma lâmina de repente perfurou seu peito. Seu companheiro, assustado, recuou rapidamente.
“Chefe, sinto muito,” o segundo homem zombou. “Um bebê ginseng vale uma fortuna. Com esse dinheiro, posso viver uma vida de luxo bem longe daqui.”
Enquanto falava, seu tom se tornou venenoso. “Ah, a propósito, sua esposa e eu? Estamos juntos há anos. Seu filho? Ele é meu. Ela me contou tudo, sabe—logo depois de nos divertirmos.”
Sua risada ecoou pelo vale, cheia de crueldade e arrogância.
O homem ferido, mal se agarrando à vida apesar de seu ferimento, olhou fixamente para seu traidor.
“Hehe, você acha que eu vou deixar você ter a última risada?” ele arquejou. Evocando sua força restante, ele lançou seu golpe final.
“Lâmina da Vida!”
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