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O Destino Cego da Alfa - Capítulo 96

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  3. Capítulo 96 - 96 Para a Praça da Capital 96 Para a Praça da Capital LUA
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96: Para a Praça da Capital 96: Para a Praça da Capital LUA
Bella entrou no templo da deusa da lua parecendo dez vezes mais cansada e abatida do que quando Zina a tinha visto pela última vez. A mulher, com seu cabelo castanho claro muito marcante, ainda conseguia manter um ar de elegância ao caminhar em direção a Zina.

Novamente, Bella NorthSteed parecia exatamente como Zina a imaginava. A medida perfeita de arrogância misturada com a presunção que vinha por ser nascida em privilégio. Mas agora havia um cansaço nela, quase como se não tivesse dormido bem por algumas noites.

“Rainha Luna.” Zina cumprimentou, achando cômico que Sybril acabara de discutir o título da mulher como se fosse um jogo justo para todos.

“Theta Zina WolfKnight.” Bella cumprimentou de volta com o queixo levemente erguido enquanto atravessava a corrente rasa do templo da deusa da lua para se aproximar de Zina. “Parece que o Castelo Ártico é demais opressor para você. Se não, por que outro motivo você estaria aqui hospedada?”

Zina sorriu um sorriso não comprometido. “Desejo me conectar com a deusa da lua em preparação para a lua cheia que está por vir, por isso descanso aqui. Espero que isso não a ofenda.”

Bella soltou um riso abafado, olhos brilhando com algo que Zina não conseguia descrever. Talvez fosse desesperança, mas parecia uma palavra pesada demais para usar em relação à mulher à sua frente.

“Eu pareço tão estúpida?” Bella disse, olhando para cima, para o teto de vidro do templo que expunha o céu escuro cedendo à luz da manhã.

Zina simplesmente encarou a mulher, sem saber como responder.

“Posso pedir para que a Anciã Sybril nos deixe a sós? Tenho algo importante para discutir com a Theta.”

A Anciã olhou para Zina e então saiu do templo sem dizer outra palavra. Agora, era apenas Zina e Bella sozinhas no templo. Elas estavam frente a frente, e Zina observou que Bella não parecia frágil no mínimo, como a maioria das poderosas senhoras costuma ser.

“Você e eu,” Bella começou, quebrando o silêncio entre elas, “somos mulheres que desempenharam seu papel com diligência por seis anos. Eu, como esposa de Eldric. E você como Theta do Bando de NorthSteed. Ambas fizemos certos sacrifícios para chegar à posição que agora ocupamos.”

“O que você quer dizer?” Zina perguntou, pois conseguia perceber pelo brilho no olhar da outra mulher que ela tinha uma missão clara em mente antes de procurá-la.

A mulher a olhou com anseio mal satisfeito. “Ouvi dizer que você está ligada a Daemon NorthSteed, é verdade?”

Zina se remexeu desconfortavelmente, embora tentasse não mostrar o quanto estava desconfortável. Bella era alguém que não se esforçava para disfarçar seu ódio por ela devido à sua responsabilidade no banimento de Daemon, então, compreensivelmente, a pergunta a desnudou.

“Estamos ligados.” Ela finalmente respondeu, encarando Bella diretamente nos olhos.

“Eu sei que Daemon pretende voltar e reivindicar seu direito. Esse é o tipo de homem que ele é, então espero tanto.”

Zina inclinou a cabeça para o lado, confusa. “Por que você está me dizendo isso?”

Bella se preparou como se estivesse prestes a cuspir algo igualmente horrível e inaudito. “Você e eu sabemos que você não tem direito de ficar ao lado dele. Continue sendo Theta enquanto eu me torno sua Rainha Luna.”

Zina havia encontrado muitas situações embaraçosas, mas era raro se deparar com uma situação que fazia seu cérebro virar uma confusão.

“Você deve estar brincando, certo?” Zina perguntou, acreditando ter ouvido errado.

Mas o aço nos olhos de Bella lhe dizia que a mulher dificilmente estava brincando. “Em troca, eu informarei a Daemon NorthSteed sobre os planos secretos de Eldric e seu paradeiro.”

Zina não se deu ao trabalho de dizer que Daemon já possuía tais informações. “Aquele homem é seu marido.” Ela conseguiu balbuciar, incapaz de processar o fato de que tamanha inconstância poderia existir em laços tão próximos.

Bella sorriu de forma cínica, beirando a dor. “Não me diga que você pensa que aquela besta é meu marido. Você não é exatamente uma estranha à crueldade dele, nem eu. Além disso, Eldric NorthSteed é apenas um homem que roubou o lugar de direito do Daemon. E Daemon NorthSteed acontece de ser meu marido de direito.”

Zina piscou para afastar o choque, andando pelo templo. Sua beirada escorregou na correnteza, tornando-se pesada contra ela. Após reunir seus pensamentos, ela encarou a mulher.

“Se o que você busca é se tornar esposa de Daemon, então realmente não há necessidade de me ver. Você tem que encontrá-lo você mesma nesse caso, receio que não possa ajudar sua causa.”

“Sua ligação é amaldiçoada,” Bella falou imediatamente, “você estaria melhor se pedisse aos Anciãos do Templo para retirá-la de você.”

Zina sorriu astuciosamente. Não querer Daemon e se submeter à mais alta forma de dor eram duas coisas completamente diferentes.

“Receio que não a acompanharei até a saída, pois estou ocupada. Fique bem, Rainha Luna.”

Zina virou-se, caminhando pelo corredor em direção à sua área de dormir quando a voz de Bella interrompeu seus passos.

“Quando ele vai voltar?” Ela perguntou.

Embora Zina não precisasse responder, ela sentiu-se compelida a deixar suas últimas palavras com Bella NorthSteed.

“O príncipe banido pode fazer uma aparição hoje.” Disse ela, partindo para seu quarto sem ouvir a resposta de Bella, se houvesse.

Mal Zina chegou ao aconchego de seu quarto, seus olhos se arregalaram quando uma visão vívida passou diante dela. O mundo ao seu redor parou como se ela estivesse presa no tempo e no espaço. Zina quase cambaleou sob o peso do poder que a mantinha cativa enquanto se via no jardim de flores mais uma vez.

Um sol. E então uma lua.

Essa foi a visão que Zina teve e isso a encheu de antecipação, pois sabia sem sombra de dúvida que tudo acabaria naquele dia. E o papel que ela tinha a desempenhar havia se tornado ainda mais claro para ela.

Zina rapidamente realizou suas abluções matinais, vestindo um vestido cerimonial verde vibrante que a Theta só usava quando precisava invocar uma visão poderosa para seu Alfa ou Rei, conforme fosse o caso. Era cravejado com pedras lunares de sangue que eram de um vermelho vibrante e com formato de lua.

Ela prendeu o cabelo num coque único que realçava seu rosto e tornava suas feições mais proeminentes. Ela achou que a nova estranha cor de seus olhos combinava maravilhosamente com o vestido, o que era uma pena, pois ela cobriu os olhos com uma venda vermelha que combinava com as pedras lunares de seu vestido.

Saindo de seu quarto em direção ao próprio templo, Zina hesitou, mas em um segundo pensamento pegou seu cajado. Ablanch juntou-se a ela novamente quando ela saiu do templo. Zina podia sentir sua surpresa pelo fato de ela estar de venda. Como explicaria ao guerreiro que naquele momento estava em seu elemento correto.

“Para onde estamos indo, Theta?” Ablanch perguntou quando o homem a guiou por seu caminho.

“Para a Praça da Capital.”

“A Praça da Capital?” Ablanch repetiu, genuinamente surpreso.

Zina não podia censurar o homem, a Praça da Capital era o centro do Norte Ártico usada para cerimônias raras como cerimônias de coroação. Lá, as maiores estátuas gigantes dos deuses erguiam-se altivas, e sem a autoridade do Rei Alfa, o lugar não podia ser usado ou mesmo entrado, mesmo sendo apenas um grande espaço vazio na realidade.

“De fato,” Zina respondeu de forma sombria enquanto o homem a guiava para uma carruagem. “E uma vez que chegarmos lá, você deve tocar o sino udong.”

Houve uma hesitação correta do lado de Ablanch diante do peso do pedido de Zina, mas finalmente o homem respondeu de forma determinada.

“Como você ordenar, Theta!”

Sino Udong: Um pesado sino tocado para convocar todas as pessoas para um evento importante.

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