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O Destino Cego da Alfa - Capítulo 394

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Capítulo 394: Despertando em um Mundo Estranho

ZINA (Duas horas após a deformada ter despertado)

“Quem é você?” Zina sussurrou, sua voz mal audível sobre o som pulsante em seus ouvidos. Seus olhos varreram o rosto do estranho, procurando por familiaridade e não encontrando nenhuma.

“Sou eu… Fiona. Você não se lembra de mim?” a mulher que estava diante dela disse, sua voz frontal com descrença.

Zina piscou, encarando mais intensamente. “Como você cresceu tanto?” ela perguntou, mais para si mesma do que para a garota, seu coração correndo com inquietação.

“Há algo de errado com sua cabeça?” A estranha mulher que se referia a si mesma como sua antiga inimiga de infância Fionna, disparou.

Ela se virou, apenas para ver o rosto de outro estranho. A confusão fez suas sobrancelhas se franzirem.

“E você? Quem é você?” Ela perguntou ao homem estranho.

“Sou eu. Daemon,” ele disse, dando um passo à frente, sua expressão tensa, mas esperançosa.

Seu fôlego travou. “Daemon?”

“Sim. Seu marido.”

Zina balançou a cabeça lentamente, recuando. “Eu… eu não te conheço.”

Seu rosto se contorceu de dor. “Como você não pode? Nos casamos há apenas alguns dias.”

“Alguns dias atrás?” Seus olhos se moviam rapidamente em pânico. “Então, como é que eu não consigo lembrar de nada? Certamente, você deve estar errado… Eu não te conheço.”

Sua voz se quebrou ao dar um passo mais perto. “Como você pôde nos esquecer? Pense mais forte, Zina! Lembra de nós? Você é minha companheira. Somos companheiros.”

“Mas… mas… eu não consigo lembrar de nada!” Sua voz aumentou em um tremor. “Por favor, vá embora de mim.”

“Olhe mais de perto,” ele implorou, alcançando sua mão. “Olhe para mim mais de perto. Você se lembra agora? Este toque? Esses olhos escuros que já pousaram sobre você centenas de vezes?”

Ela o encarou por um longo momento sem fôlego, seus olhos brilhando.

“Você esteve uma vez em minha visão,” ela sussurrou. “Um rei em roupas de plebeu. Mas isso é tudo que consigo lembrar. O companheiro que conheço me rejeitou há muito tempo. Você me provoca chamando-me de sua esposa!”

Sua voz estava rouca. “Não, eu não…”

“Vá embora!” ela gritou, se virando dele. “Apenas vá embora! Vim a este mundo com nada! E estou contente em partir como o lobo solitário que sempre fui!”

Uma voz mais suave quebrou o silêncio. “E quanto a mim? Você me esqueceu também?”

Zina se virou, seu coração batendo forte. “Quem… quem é você?”

“Brynn.”

O nome não evocou nada. Ela balançou a cabeça lentamente. “Eu… eu nunca ouvi esse nome.”

“Você me nomeou,” disse a voz, pequena e dolorida. “Como você pôde esquecer tão facilmente?”

Seus joelhos cederam como se algo semelhante à luz a puxasse.

“Brynn? Brynn?” ela gritou, sua voz tremendo de pavor. “Oh não, meu filho. Volte para mim. Brynn, onde você está?! Por quê… por que não posso mais te ver?”

A voz voltou mais uma vez, distante agora, como um sonho desvanecendo. “Isso é porque eu me fui, mãe.”

“Nãooo!” O grito de Zina rasgou de sua garganta enquanto ela caía no chão, sua dor uma onda colossal quebrando sobre suas memórias fragmentadas.

Mesmo quando ela acordou de seu pesadelo turbulento, ela ainda estava gritando como se o mundo que conhecia tivesse se virado contra ela nas maneiras mais terríveis.

Uma garota estava sobre ela imediatamente. Olhos castanhos e cabelos castanhos.

Ela a abraçou, agarrando seus ombros como se quisesse balançar sua imensa dor que não conhecia limites. Zina, incapaz de se sustentar e pesada com a dor, permitiu que ela a balançasse por um longo tempo até que suas lágrimas secaram e tudo que restou foi um coração pesado por razões que ela não conhecia.

“Quem é você?” Ela perguntou à estranha garota que a estava balançando quando suas lágrimas cessaram.

A garota recuou, olhos castanhos olhando intensamente para ela. “Sou eu… Seraph,” ela disse lentamente como se falasse com uma criança, “você me salvou, Teta. Você esqueceu?”

Teta?

Seraph?

Zina pensou profundamente nessas duas palavras, esperando e desejando que os significados viessem até ela. Doía, como se estivesse empurrando através do fogo, mas então as imagens começaram a se precipitar rapidamente.

Uma após a outra.

Em conexão com a garota que estava diante dela, havia a imagem de uma jovem lavando o corpo vendado de sua versão mais jovem.

Essa garota era alguém que esteve com ela por muito tempo.

A adulta Fionna que ela havia visto em seus sonhos era a mulher com quem ela havia reconectado mais tarde.

E o homem que se chamava Daemon era de fato seu marido, e o homem que ela amava mais do que qualquer coisa no mundo.

Por quanto tempo sua lucidez duraria? Todo o caso de quebrá-la parecia ser uma tentativa banal de roubar suas memórias e torná-la mentalmente inútil.

Era assustador, mas sua mãe havia a avisado sobre isso quando conseguiu ativar a projeção pouco antes de seus prόximos episódios de tortura começarem.

Naquela projeção, sua mãe cuidou para avisar Zina sobre as coisas que aconteceriam. Ela disse a Zina que resistir à tortura era inútil e que ela deveria ceder em vez disso.

Entre muitas coisas de que conseguiram falar em apenas cinco minutos, elas elaboraram um plano perigoso que dependia de quando Zina estivesse eventualmente lúcida.

O que significava que agora era a hora.

Ela se virou para Seraph, “Você conseguiu pegar os itens que pedi?” Ela perguntou a ela. Ao menos a criada havia abandonado os ataques histéricos e não estava chorando. Zina podia perceber que ela estava tentando com força não chorar e se quebrar diante dela.

Um esforço considerável e, ao mesmo tempo, digno de elogio.

“Sim, consegui,” Seraph sussurrou, discretamente mostrando a Zina velas e um mapa em forma de pergaminho.

O mapa talvez não fosse necessário se Zina seguisse o novo plano, mas ela ainda assim o guardou. Os ombros de Seraph pareciam tremer sem esforço, e Zina se perguntou o que a garota tinha passado para conseguir aqueles itens.

“Bem feito,” ela disse a ela, dando um tapinha em seus ombros.

Seraph levantou a cabeça em resposta, “Se eu não pudesse fazer isso… então eu teria falhado com seus seis anos de bondade para comigo. Você esqueceu? Você pode ter estabelecido a Guilda de Espiões de Thralgor, mas fui eu quem cuidou dos eventos. Sou muito mais ágil do que você me dá crédito.”

Zina sorriu, colocando as velas estrategicamente no chão enquanto a luz da lua entrava na sala.

“Teta,” Seraph disse com uma voz ligeiramente trêmula, “há monstros em toda parte.” Ela disse.

“Eu sei,” Zina disse sombriamente, continuando sua tarefa.

Ela não podia se dar ao luxo de perder nenhum momento de sua lucidez. Havia uma escuridão em seu coração que gritava, e a única coisa que mantinha essa escuridão contida eram as runas que sua mãe disse que transferiu discretamente em seu corpo após seu nascimento.

Um ato que tinha sido responsável por como Zina podia facilmente conjurar tais projeções. Assim, dentro dela havia duas coisas; uma escuridão que a prendia aos deformados, e a segunda um produto do amor de sua mãe e uma parte do item reverenciado de seu bando.

Agora, mantinha sua sanidade junta, embora por um tempo limitado.

“Além disso,” Seraph continuou hesitante, “a mansão está preparando para seu casamento com Rowan.”

“O quê… o que?!” Zina bufou, tentando manter seu tom baixo, mas falhando.

Devem estar brincando com ela. Primeiro a usaram, agora queriam amarrá-la permanentemente ao puro mal.

Nunca!

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