O Destino Cego da Alfa - Capítulo 374
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374: A Mansão das Irmãs Vermelhas 374: A Mansão das Irmãs Vermelhas FIONA
Fiona franziu a testa, fingindo estar chocada. “O que você quer dizer com isso? Como você sabe que eu não sei quem é o homem?”
Marcus xingou baixinho, percebendo que tinha cometido um erro grave. Sua máscara de indiferença voltou ao lugar e ele respondeu, “Eu presumi,” ele mentiu, “vendo o quão capaz você é, segurar um tal símbolo de amor é inadequado para você. Você só teria segurado isso porque não consegue encontrar o homem.”
Fiona zombou internamente, deleitando-se com o desconforto dele ao escorregar nas próprias mentiras. “Não consegue encontrar o homem? Você acabou de dizer que eu não conheço o homem.”
Marcus revirou os olhos. “Um erro inocente. Claro que você deve conhecer o homem para estar apaixonada por ele. Quis dizer que você não consegue encontrá-lo.”
“Você não parece nem um pouco convencido,” acusou Fiona, “Estou tão chocada que você pense que eu, Fiona, estaria apaixonada por um homem que eu nem conheço!”
Ela podia sentir a frustração emanando dele. Sabendo muito bem que ele era o homem de quem falava, mas não entendendo exatamente por que estava agindo assim de repente. Como sua jornada para o território das Irmãs Vermelhas não terminaria por mais alguns minutos, Fiona decidiu que aproveitaria seu tempo para montar o belo jogo entre a Anfitriã do Diamante e Kaliga o Mercador.
“Peço desculpas então,” disse Marcus tentando escapar da conversa, “você o conhece ou algo do tipo.”
Fiona suspirou alto novamente. “Você sabe qual era o nome dele?” Ela continuou com uma voz desesperada.
“Qual era?” Marcus perguntou, fingindo estar interessado no próximo pergaminho que ele desenrolou e estava lendo.
“Kaliga.” Respondeu Fiona, observando cuidadosamente a reação dele.
Marcus mal se mexeu ao ouvir o nome. “É mesmo?” Ele simplesmente disse, amarrando o pergaminho e pegando outro.
Fiona estava quase impressionada com suas habilidades de atuação—agora entendia porque o enviaram disfarçado. Então ali estava a verdadeira força de Marcus DireWolf—em enganar e trapacear pessoas de suas vidas e sentimentos.
“Sim. Ele era um mercador no Norte.” Continuou Fiona, sem quebrar seu ato também.
“Você continua dizendo era. Ele está morto?” Marcus perguntou seriamente e a expressão de ansiedade em seu rosto era demais para ela. Finalmente, ela estava encontrando uma cobra em forma humana.
“Dizem que está,” respondeu Fiona, “mas eu não acredito.”
Marcus recuou fingindo surpresa. “Se você está se referindo ao famoso Mercador, Kaliga, então eu te asseguro que ele está morto. O pai de Daemon lidou pessoalmente com seus bens na época.”
Fiona deu de ombros, olhando Marcus nos olhos, “Bem, eu não acho que o famoso Kaliga o Mercador é o homem que eu amo. Acho que é outra pessoa… alguém que fingiu ser ele.”
Aí estava. O menor tique em seu rosto—um sinal que traiu o conhecimento que ambos sabiam muito bem. O fato de que ele era o homem.
“Oh, é mesmo….” Ele murmurou desinteressadamente, folheando outro pergaminho.
Fiona recostou-se em seu assento enquanto a carruagem avançava. Um sorriso de vitória serpenteou seus lábios quando ela executou o último, mas mais climático ato.
“Sim. Na verdade, eu tive um caçador rastreando-o nos últimos cinco anos e ele fez algum progresso. Ele relata que o falso Kaliga é do Sul. Mais cedo ou mais tarde, estarei recebendo notícias de seu nome.” Fiona terminou com uma voz alegre.
Marcus, por outro lado, ficou imóvel, então levantou o olhar para ela. “E o que você planeja fazer quando encontrá-lo?” Ele perguntou com uma voz temerosa.
Fiona sorriu de forma vilã. “Como ele é o amor da minha vida, para casar com ele, é claro. Mas primeiro, tenho que puni-lo por mentir para mim.” Ela cantou, rindo internamente pela expressão de apreensão que cobriu o rosto dele.
No momento certo, a carruagem parou, anunciando que haviam chegado ao destino. Marcus voltou ao modo de negócios, colocando de lado os pergaminhos e segurando a única caixa que Daemon havia pedido para ser entregue pessoalmente à Mãe Escarlate.
Fiona sabia que essa missão seria a mais difícil até agora. Se não fosse pelo fato de que Daemon havia enviado vergonhosamente as Irmãs Vermelhas embora da última vez, havia também o fato de que Fiona havia desertado.
Um crime imperdoável e imperdoável que enfrentava a execução sob as cinco Mãos Vermelhas.
Mas Fiona também havia se preparado.
Na entrada da Mansão das Irmãs Vermelhas, vinte Irmãs Vermelhas amadoras, totalmente informadas e com suas armas em mãos, estavam em formação já antecipando sua chegada.
Já, a notícia de que a esposa do Rei Alfa do Norte havia se espalhado por todas as cinco regiões, e pôsteres haviam sido colocados através da rede de espiões que trabalhava para Daemon.
Isso foi feito para provocar a raiva pública, afinal, Zina sempre permaneceria a Grande Vidente que previu a fome três anos atrás.
“Um criminoso chega ao nosso território,” uma voz que Fiona reconheceu bradou. Pertencia a ninguém menos que a Mão Vermelha da Flecha, “você veio se entregar pelo crime de assassinar a Mão Vermelha de Espada, Garra Mão Vermelha?”
Marcus revirou os olhos—era evidente que o homem não levava as Irmãs Vermelhas a sério e Fiona podia ver por quê. Marcus era um Lycan Mestiço, experiente tanto em guerra quanto em inteligência. Embora, se ela fosse aconselhá-lo, ela lhe diria para não subestimar aquelas mulheres.
Ela também havia feito parte delas, então sabia do que eram capazes de fazer a um homem adulto.
Marcus produziu o selo oficial de Daemon, esculpido na forma da cabeça do Lobo Ártico e em ouro. “Viemos ver a Mãe Escarlate e representando de boa vontade o Rei Alfa do Norte.”
A Mão Vermelha da Flecha avançou, olhando maliciosamente para Marcus enquanto empunhava seu arco apontando a flecha para ele. “Nesse caso, devo mostrar-lhe primeiro a Boa Vontade da Mãe Escarlate.”
E então ela soltou a flecha.