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O Destino Cego da Alfa - Capítulo 356

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356: Seu Novo Lar (I) 356: Seu Novo Lar (I) ZINA
Quando foram cuspidas para fora do portal, Melwyn estava cuspindo tanto sangue que Zina quase teve certeza de que ela cairia morta ali mesmo.

Era óbvio que a mulher havia estupidamente se forçado e usado toda a sua força a ponto de estar exausta, mas ela não parecia se importar com a dor.

Se é que algo importava, ela sorria por entre o sangue que tingia seus dentes.

“Não se preocupe, não morrerei ainda. Não até que eu entregue você ao Mestre e descubra como e por que exatamente minha irmã morreu.”

Estirada no chão sujo, ainda mais indefesa do que Melwyn, que parecia fraca até os ossos, Zina sussurrou da única maneira que conseguia falar.

“Você ainda não entende ou está propositalmente tentando ser tola? Seu Mestre enviou sua irmã para a morte. A razão pela qual ela não vive mais é por causa dele!”

Ela estava longe de gritar, mas pelo menos em sua cabeça podia fingir que estava. Ao lhe contar sobre Freya, Melwyn havia inadvertidamente entregado a ela uma arma de manipulação. Zina não sabia quanto tempo isso duraria, mas esperava que, pelo menos, pudesse envenenar a mente de Melwyn antes que chegassem ao destino.

Era tão óbvio que ela se importava com Freya Fergus, e foi isso que inspirou Zina a continuar. Mas ela não podia deixar de admitir que não sabia nada. Melwyn continuava chamando Freya de irmã, mas se isso fosse verdade, então Daemon também saberia disso, certo?

“Não pense por um segundo que não sei o que você está fazendo, Zina.” Melwyn disse, gargalhando como uma mulher louca enquanto o sangue escorria como saliva de seus lábios, “primeiro lançando aquelas visões entediantes para me assustar. E agora você está usando uma nova tática para me puxar para sua teia, não é?”

“Então quem você acha que matou sua irmã, se não o seu Mestre, que a enviou em uma missão amaldiçoada para começar?!” Zina sussurrou, quase gritando, sua voz pequena a enfurecendo.

“Quem mais, senão o seu querido marido.” Melwyn zombou.

Zina bufou. Ela e Daemon até haviam brigado por causa de Freya, e embora fosse verdade que Daemon não nutria sentimentos pela mulher, ele nunca quis matá-la. Pelo contrário, ele até a salvou.

“Você sabe que Daemon nunca se importaria com a vida de Freya. Não porque ele não pudesse tirá-la, mas porque ele é arrogante demais para se preocupar em fazê-lo.”

Como ela esperava, Freya deu-lhe um tapa na cara com tanta força que seu rosto caiu livremente contra a areia dura, fosse lá onde estivessem. “E posso ver que estar com ele também a deixou muito arrogante.”

Zina riu. “Você talvez não saiba, mas nos velhos tempos, quando era apenas Eldric, eu já era assim. Sua irmã — não, Freya Fergus mereceu morrer, com certeza. Ela tentou tirar minha vida e até conspirou para me ferir, então ela mereceu mais do que sua morte? Eu sinto pena dela? Absolutamente não!”

Finalmente, sua voz estava livre e ela estava berrando a essa altura. A expressão furiosa no rosto de Melwyn dizia que a mulher estava longe de feliz pelo feitiço ter se dissipado.

“”Você tem uma língua do inferno, não é? Não sabe quando calar a boca e quando falar.”

“Uma vidente não deve calar a boca quando você quer ou falar quando lhe agrada. No momento em que vi aquele cajado amaldiçoado penetrando o coração de Freya, soube que era apenas o karma fazendo seu papel.”

Zina estava pressionando muito, e sem medo, ela esperou o próximo tapa, mas ele nunca veio.

“Você vai morrer, mas não pelas minhas mãos, Zina.” A mulher rosnou em vez disso, parecendo estar se contendo com todas as suas forças. Zina queria gritar, quebrar alguma coisa enquanto podia.

Espere, gritar. Agora que sua voz havia retornado, ela poderia talvez conjurar o poder do seu grito?

Sem pensar muito a respeito, foi exatamente isso que fez. Ela começou a gritar.

Como uma mulher louca, completamente desvairada, ela gritou até sua voz ficar rouca, ignorando Melwyn, que continuava pedindo para que ela se calasse.

Ela gritou até poder ouvir os ecos de sua alma. Ela gritou até algo atingi-la pelas costas e ela desmaiar.

——
Quando Zina acordou novamente, estava deitada em uma cama macia, fragrâncias doces envolvendo-a como um cobertor suave. No começo, estava confusa, pois seu corpo estava tão descansado que ela sentiu como se estivesse em casa.

Poderia tudo ter sido um sonho? Todo o episódio com Melwyn, o portal e assistir sua feliz vida de casada desmoronar diante de seus olhos foi uma visão terrível prevendo um passado assustador?

A próxima coisa, Seraph apareceu diante dela, linhas de preocupação em seu rosto enquanto passava uma toalha pelo rosto de Zina.

“Estava preocupada com você, Teta. Desculpe, quero dizer, sua majestade.”

Zina encarou a garota em choque. Tudo tinha sido um sonho? Seraph ainda estava no Castelo? Espere, ela mesma estava de volta ao Castelo?

Sem pensar mais, ela se levantou da cama e envolveu a pequena figura da garota num abraço enquanto começava a chorar. “Seraph? É realmente você? Você está bem?”

“Teta,” a garota começou a chorar também, obviamente incapaz de desfazer o hábito de chamá-la assim.

Zina a abraçou com mais força. Nunca deixaria Seraph fora de sua vista ou a enviaria em uma missão novamente. Fosse um sonho ou não, ela sabia que não poderia se dar ao luxo de passar pelo sofrimento de perder a única amiga que tinha.

“Finalmente, sua majestade está acordada.” Uma voz estranha disse, assustando Zina e quebrando o abraço.

Zina saltou da cama, pegou uma tesoura no criado-mudo e encarou a direção da voz.

De pé na porta do quarto em que estava, o qual percebeu ser desconhecido, havia um homem ruivo com olhos certamente familiares.

O Lobo Vermelho.

Claro que aquilo não era um sonho, nem uma visão. Era realidade, e mais frequentemente do que não, essa era a visão mais clara de todas que se precisava.

“Exceto que isto não é mais um Castelo, sua majestade. Mas certamente é seu novo lar.”

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