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  3. Capítulo 839 - 839 A Única Escolha é a Obediência 839 A Única Escolha é a
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839: A Única Escolha é a Obediência 839: A Única Escolha é a Obediência Skully deu um único e lento aceno, sua forma amaldiçoada emanando uma estranha quietude, reconhecendo silenciosamente as palavras de Asher.

Mas antes que Asher pudesse sequer piscar, Skully já havia estendido suas mãos queimadas, segurando algo pequeno, porém inconfundivelmente familiar—o corpo inconsciente e debilitado de Lori.

O coração de Asher apertou dolorosamente ao ver aquilo. O pequeno corpo serpentino de Lori, geralmente tão vivo e robusto, agora jazia inerte, com escamas opacas e doentias.

Sua respiração era fraca, com movimentos de ar tão rasos que mal eram visíveis conforme seu peito subia e descia fracamente. Ver a outrora imensa, orgulhosa e poderosa serpente reduzida a um estado tão lamentável rasgava amargamente o coração de Asher.

Afinal, ela havia ficado assim tentando protegê-lo, tentando salvá-lo de uma condenação certa. Jamais imaginara que Lori, uma criatura de orgulho, sabedoria e astúcia, sacrificaria-se de forma tão voluntária—especialmente por alguém como ele.

Sem dizer uma palavra, Skully colocou Lori lentamente nas mãos estendidas de Asher.

Sua voz ecoou suavemente pelo salão cavernoso, profunda e oca, mas de alguma forma reconfortante. “Agora você tem a força para salvá-la sozinho.”

Asher segurou cuidadosamente o corpo delicado de Lori, suas mãos firmes, mas gentis.

Seu olhar se fixou intensamente, a determinação sobrepondo-se à dor insistente em seu peito. Lembrando-se de tudo o que havia aprendido, ele canalizou cuidadosamente sua mana evoluída, permitindo que seus sentidos se aprofundassem no corpo enfraquecido de Lori, sondando o complexo circuito de mana dela.

Quase imediatamente, ele sentiu—a mana divina, fraca e assustadora, que havia infestado o núcleo de Lori, corroendo sua força, devorando sua vitalidade. Era sutil, astuta e persistente—mas o novo poder de Asher tornava fácil isolá-la.

Sem hesitação, ele convocou as chamas verde-escuras dentro de si, direcionando-as com precisão para queimar a mana tóxica que corrompia Lori por dentro.

Suas chamas agiram como hábeis cirurgiões, incinerando as energias nocivas sem prejudicar a própria essência vital de Lori.

Em poucos instantes, as escamas opacas de Lori começaram a brilhar novamente, recuperando gradualmente seu esplendor iridescente de majestosos tons roxo e preto. A cor voltou lentamente ao rosto serpentino dela, sua respiração tornou-se profunda, crescendo em ritmo mais constante e vigoroso.

Asher rapidamente pegou uma poção de saúde, alimentando-a cuidadosamente a Lori para acelerar sua regeneração natural. Seu corpo absorveu avidamente a poção, suas escamas tremendo ligeiramente enquanto se rejuveneciam de forma visível.

Os próximos minutos pareceram uma eternidade. Asher observou, silencioso e ansioso, até que, finalmente, as pálpebras de Lori começaram a se mexer, abrindo-se lentamente para revelar o familiar brilho roxo-escuro de seu olhar afiado e travesso.

“Ssssss, moleque…” ela murmurou grogue, confusão velando sua voz. Ela piscou repetidamente, os olhos se arregalando em descrença, “Você ainda está vivo?? Eu esperava vê-lo nos Sete Infernos depois que Skully o enterrou vivo!”

Asher sentiu os cantos de seus lábios se curvarem levemente, um calor em seus olhos, apesar de sua expressão anteriormente fria. “Não deveria estar surpresa que você ainda está viva?”

Antes que Lori pudesse responder, suas escamas estremeceram violentamente, um calafrio percorrendo sua espinha serpentina. Ela virou a cabeça instantaneamente, seus olhos se estreitando em perigosas fendas, um silvo venenoso escapando de sua boca ao ver Skully parado calmamente atrás dela.

“Sssseu!!!” Lori silvou agressivamente, mostrando suas presas em clara hostilidade, pronta para atacar.

“Relaxe, Lori,” Asher interveio rapidamente, apertando o abraço gentilmente para impedir que ela avançasse. “Ele foi quem me ajudou a salvar sua vida.”

Rebecca deu uma risada baixa, observando o confronto com um leve sorriso divertido. “Ela é bem feroz para a idade dela,” comentou suavemente, apreciando o comportamento agressivo, mas espirituoso da velha serpente.

Lori piscou rapidamente, sua hostilidade derretendo em perplexidade. Lentamente, ela se virou para olhar para Asher, confusão evidente em seus olhos.

Asher explicou calmamente tudo o que havia acontecido—seu treinamento, sua ascensão ao poder, como Skully o havia guiado e testado, e, por fim, como ele adquiriu a força necessária para curá-la. Lori ouviu, seus olhos se arregalando mais a cada detalhe, a admiração no olhar dela crescendo dez vezes conforme as palavras de Asher desenrolavam.

Quando ele finalmente terminou de falar, as escamas de Lori praticamente brilhavam de excitação, seus lábios se curvando em um sorriso radiante. “Moleque! Estou tão feliz por você!” exclamou jubilosamente, mexendo-se alegremente em suas mãos.

“Você não apenas salvou minha vida, mas agora é forte o suficiente para ser meu homem! E como ssparabéns, você merece alguns beijos desta grande ssserpente!”

Antes que Asher pudesse protestar, Lori desencadeou uma fúria de pequenos beijos em seu rosto, sua animação incontrolável. Ele riu baixinho, tentando acalmar suavemente seu excesso de entusiasmo, embora internamente grato por sua manifestação afetuosa.

Os lábios de Rebecca se curvaram para baixo em irritação, seus olhos vermelho-escuros piscando com desgosto. “Eca, tenha um pouco de dignidade, sua serpente pegajosa!” ela falou irritada, claramente revoltada com o gesto excessivamente carinhoso de Lori.

Lori só se tornou mais animada, seus olhos brilhando de malícia enquanto visava diretamente os lábios de Asher. “Agora, um grande beijo nos lábios!” ela declarou animadamente, fazendo um bico dramático.

No entanto, antes que seus lábios pudessem alcançar o destino, uma mão fria e firme rapidamente envolveu o rosto de Lori, impedindo-a no meio do movimento. Lori abriu os olhos com raiva contida, encarando furiosamente através dos dedos de Rebecca.

“Já é o suficiente de você,” Rebecca disse friamente, sua expressão gélida e rancorosa. “Apenas as mulheres dele têm permissão para beijá-lo, hmph!”

Lori rapidamente deu um empurrão na mão de Rebecca, zombando com desdém, “E o que você está fazendo aqui, pequena escrava? Da última vez que me lembro, você não era nada além de um brinquedinho dele—e parece que ainda é.”

“Você ousa me desafiar? Deixe-me lembrar que esta pequena escrava não é tão fraca quanto antes,” os olhos de Rebecca piscaram perigosamente, suas presas expostas agressivamente enquanto as duas travavam olhares, ambas irradiando hostilidade uma para a outra.

Asher as observou com leve exasperação, percebendo rapidamente que não deveria estar surpreso com a animosidade mútua delas. Ele exalou profundamente, interpondo-se entre elas e elevando um pouco sua voz, seu tom firme, mas contido.

“Chega de vocês duas,” ele interveio com firmeza, silenciando imediatamente a disputa mesquinha. Lori e Rebecca se aquietaram relutantes, embora seus olhares permanecessem.

O olhar de Asher endureceu, uma frieza surgindo em seus olhos enquanto sua voz baixava para um tom sério e autoritário. “Não temos tempo para discussões infantis. Não há espaço para disputas mesquinhas ou distrações sem sentido.”

Ambas pausaram, sentindo a gravidade em sua voz. Asher continuou friamente, “Temos batalhas muito maiores à nossa frente—batalhas que determinarão não só nossa sobrevivência, mas o destino de todo este mundo. Não vou tolerar nada que enfraqueça nossa unidade, especialmente quando nossos inimigos se fortalecem a cada momento.”

“Claro, moleque. Agora que tive uma segunda chance na vida, de jeito nenhum vou deixar alguns bastards insignificantes tirarem isso de mim ou… você, é claro,” disse Lori com um largo e provocante sorriso.

Rebecca revirou os olhos, mas cruzou os braços e disse, “Parece que os humanos vão ser os mais irritantes de lidarmos. Derek… não é esse o nome do humano que mais te prejudicou e que planeja destruir nosso mundo?”

Asher lentamente acenou com a cabeça, seus olhos endurecendo em um olhar frio enquanto falava, sua voz ecoando firmemente pelo silêncio opressivo do salão. “Derek Sterling. Ele está ocupado criando um exército de Caçadores em outro planeta—um mundo onde ele está construindo seu império, exclusivamente com o propósito de nos aniquilar. Talvez eu devesse apenas ativar a missão do Último Julgamento e acabar com ele de uma vez por todas.”

“Você não fará isso. Não agora.”

A voz profunda e oca de Skully ecoou pela sala, seu timbre ressonante não carregava emoção, mas tinha um peso inegável. Sua figura esquelética passou por Asher, o magma verde-escuro piscando suavemente sob seus ossos carbonizados. Apesar de sua postura calma, as palavras carregavam uma finalidade absoluta—um comando que não deveria ser questionado.

As sobrancelhas de Asher franziram, ressentimento surgindo dentro dele enquanto se virava abruptamente, sua voz afiada de impaciência. “O quê? Não ouviu claramente? Derek está planejando destruir este mundo, e você ainda quer não fazer nada? O que exatamente você está planejando? O que está esperando? Agora sou forte o suficiente para lidar com ele sem precisar me preocupar em falhar.”

Skully virou-se lentamente, o brilho verde em suas órbitas aumentando ligeiramente enquanto encontrava o olhar de Asher. “Eu lhe disse para focar apenas no que eu quero que você faça. Se você realmente busca proteger aquilo que valoriza, sua única escolha é obedecer,” sua voz escureceu sutilmente, esfriando ainda mais o ar, “Ou eu farei com que você obedeça. Essa escolha é sua.”

A sala caiu em silêncio tenso enquanto os punhos de Asher se apertavam instintivamente, músculos tensionados sob sua pele fria. Por um momento, sua nova força brilhou desafiadora dentro dele.

Como um Tirano da Alma no auge, ele nunca se sentiu tão poderoso—nem mesmo em seus sonhos mais extravagantes. Ainda assim, encarando os olhos ocos de Skully, uma sensação persistente de incerteza permaneceu.

Ele poderia realmente derrotar Skully se chegasse a isso? Ele sentia imensa força pulsando em suas veias, mas algo na postura de Skully, em sua presença esmagadora, sussurrava alertas que Asher não podia ignorar.

“Ssss, moleque, acalme-se,” Lori sussurrou suavemente, tocando gentilmente seu ombro com a cabeça serpentina, seus olhos cautelosos, mas confortantes.

“Talvez Skully tenha um ponto. Meu pai sempre costumava dizer para ouvir os mais velhos, e talvez ouvir um ser com milhões de anos por agora não seja algo tão tolo.”

Rebecca deu um leve suspiro, cruzando os braços, embora não argumentasse contra as palavras da serpente. Até ela tinha que admitir que poderia haver sabedoria escondida por trás da calma inquietante de Skully.

Ela conseguia sentir o tumulto dentro de Asher, conhecendo muito bem a ansiedade que ele sentia—a necessidade desesperada de proteger as poucas coisas preciosas que restavam em seu mundo despedaçado.

A mandíbula de Asher se apertou ainda mais, seu coração lutando ferozmente entre a resistência instintiva e a razão amarga. Finalmente, ele exalou profundamente, abaixando o olhar momentaneamente enquanto a aceitação endurecia dentro dele.

“Tudo bem… farei como você diz,” ele falou com os dentes cerrados, seu tom relutante, mas resoluto. Então ele ergueu os olhos novamente, uma determinação feroz inflamando suas profundezas. “Mas no momento em que eu vir tudo o que me importa em perigo imediato, agirei conforme julgar correto—não importa quais sejam as consequências.”

Skully o observou silenciosamente por um momento, antes de finalmente acenar lentamente com a cabeça, aceitando a condição com um acordo não verbal.

Sua voz ressoou silenciosamente mais uma vez, “Então continue provando sua força através da resistência e crescimento. Não demorará muito para que eu venha usá-lo.”

Asher permaneceu rígido, imaginando exatamente para o que Skully planejava usá-lo.

Rebecca e Lori trocaram olhares silenciosos, percebendo claramente a intensidade por trás da declaração de Asher.

Sabiam que o caminho à frente não seria fácil, mas pelo menos agora estava claro.

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