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  3. Capítulo 837 - 837 Deuses em Carne Mortal 837 Deuses em Carne Mortal O salão
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837: Deuses em Carne Mortal 837: Deuses em Carne Mortal O salão pulsava em quietude.

Os tentáculos serpenteantes de mana verde-escuro que outrora envolveram Asher como um casulo haviam se dissipado completamente agora, retraídos para dentro de seus ossos, suas veias, seu núcleo. Ele exalou, lento e silencioso, o suspiro de alguém que encarou um abismo e retornou marcado por ele.

Nível : 40
Pontos de Avaliação : 0 / 5.472.500
HP : 227.710 / 227.710
MP : 53.090 / 53.090
STR : 38.902
DEF : 42.542
INT : 36.614
DES : 17.823
A atenção de Asher se fixou nos números brilhantes pairando em sua mente—suas estatísticas, o eco de sua alma forjado através da dor, fúria e uma vontade implacável.

Nível: 40.

O número encarava de volta para ele como uma proclamação.

O ápice de Tirano da Alma.

Um limiar que poucos mortais haviam sequer se aproximado, quem dirá cruzado, ao longo de eras. Não muito tempo atrás, a ideia de sequer passar do Nível 34 parecia uma fábula distante—algo reservado aos deuses, mitos ou às lendas há muito esquecidas da história.

Agora, ele estava entre eles. Mesmo em sua vida anterior, nunca alcançou esse nível diabólico de força.

Seus dedos flexionaram lentamente, o poder esmagador vibrando logo abaixo de sua pele, enrolado e esperando como uma tempestade quase contida.

Somente lembrar das estatísticas que tinha anteriormente e compará-las com as suas atuais era como zombar de seu eu frágil do passado.

Ele fixou o olhar por um longo momento, deixando o peso de tudo se acomodar.

O homem que costumava ser—Cédric, o ingênuo Caçador que pensava compreender a força—não aguentaria nem segundos contra ele agora. Essa versão de si mesmo morreria sem jamais entender por quê.

Um sopro seco escapou de seus lábios, não exatamente uma risada, mas algo parecido.

Quantas vezes ele tentou, implorou, enfureceu-se para ser mais forte? Quantas vezes foi deixado para trás, quebrado e descartado?

No entanto, ali estava ele—renascido através do fogo, da escuridão e do silêncio.

Um ser que seu antigo eu confundiria com um deus.

Mas Asher sabia melhor.

Esse poder não era divino. Foi conquistado. Esculpido com traição. Temperado com sofrimento. Forjado com morte.

Ele não se sentia triunfante. Não havia celebração na chegada ao topo—apenas uma fria e amarga compreensão do que custou.

“Perder quase tudo…”

As palavras ecoaram em sua mente como um fantasma.

Mas agora, as coisas seriam diferentes.

Agora ele seria a tempestade.

E aqueles que perderiam tudo seriam os que o fizeram assim.

Suas mãos se fecharam, tentáculos de mana verde-escuro se contorcendo ao redor de seus braços, como serpentes respondendo ao seu mestre. Sua aura, outrora fraca e tremulante, agora pulsava com uma gravidade aterrorizante.

Sem mais fraqueza.

Sem mais misericórdia.

Com convicção silenciosa,
Ele se ergueu.

Pedras racharam levemente sob suas botas enquanto ele se levantava, não com um floreio ou força—mas com uma sentença. Sua forma era firme. Seus olhos, outrora iluminados pela incerteza, agora queimavam em um verde frio e baixo. Como fogo florestal no inverno. Controlado. Silencioso. Mortal.

Do outro lado do salão, Rebecca sentiu a mudança na pressão. Não era como antes—não crua ou explosiva, mas condensada, sufocante, absoluta. Seus lábios se abriram sem perceber, sua respiração travando enquanto seu coração a traía. Ela havia pensado em muitas coisas para dizer a ele quando finalmente despertasse, mas agora, depois de vê-lo se levantar…encontrou-se inesperadamente sem palavras.

O homem que agora estava diante deles não era o mesmo Asher que ela havia observado em meditação por dias. Este havia afundado nas profundezas de algo antigo e lutado para emergir—transformado.

Apenas sentir sua aura reprimida estava fazendo sua pele arrepiar.

Skully, de pé na borda do salão, observava em silêncio imperturbado. Os pequenos reflexos de magma verde cruzando sua estrutura esquelética chamuscada refletiam fracamente nos vazios mortos de suas órbitas.

Asher virou a cabeça lentamente em direção a ele. Sua expressão era ilegível, mas sua voz era aço frio—afiada e medida.

“…Isso é suficiente?”

A cabeça de Skully inclinou-se apenas ligeiramente.

“Essa força,” disse Asher. “Ela é finalmente suficiente para satisfazê-lo?”

O silêncio que se seguiu foi longo. Pesado. Então a voz de Skully, seca e oca como o vento sussurrando por um túmulo.

“Você nunca pode ser forte o suficiente. Não para o que eu planejei para você.”

Asher não se mexeu. Ele apenas encarou de volta, expressão inalterada. No entanto, não conseguia saber se Skully estava planejando usá-lo para algo ruim. De qualquer forma, sabia que a ajuda de Skully viria com um preço.

A mão esquelética de Skully ergueu-se lentamente, apontando para o outro lado do salão.

“Mas você pode testar o que se tornou,” disse ele. “Valeria.”

O olhar de Asher deslizou para a figura que emergia das sombras. A figura alta de Valeria se revelou das sombras, sua armadura opaca e empoeirada após dias de silêncio. Seus passos ecoaram pelo chão com um peso calculado.

Os olhos de Asher estreitaram-se ligeiramente.

Ele percebeu isso. Skully não a chamou de Erradicadora—apenas Valeria. Será que ele também aceitava sua mudança de nome? Asher nunca esperava por isso.

Ela parou diante dele, seu olhar firme mas não desafiador, os braços se cruzando atrás das costas.

Um acordo silencioso passou entre eles. Não haveria cerimônia. Nem teatralidade. Apenas a verdade.

Asher deu um passo adiante, estalando o pescoço uma vez como se estivesse se livrando dos últimos fragmentos de restrição.

Rebecca estava distante, de lado, seus olhos acompanhando cada movimento com entusiasmo, como uma caçadora observando uma tempestade.

Ela estava muito ansiosa para ver quem era o mais forte agora que ambos eram Tirano da Alma.

O ar mudou novamente, passando de quietude para tensão tão espessa que vibrava através de seus dentes.

A postura de Valeria mudou apenas um pouco—apenas o suficiente para Asher notar.

Então ela se moveu.

Um borrão. Um clarão vermelho. Seu punho veio direto para o peito dele, guiado por mais de um século de refinamento de combate. Rápido o suficiente para matar a maioria dos dragões em um piscar de olhos.

Mas Asher já estava lá.

Clang.

Seu antebraço ergueu-se como uma parede de ferro.

O punho dela colidiu com ele—e o mundo tremeu.

Uma onda violenta explodiu da colisão, expandindo-se em um anel de força comprimida. Poeira levantou-se em uma onda, o próprio ar tremendo. Pedras se racharam abaixo deles. Rebecca, apesar de estar longe, deslizou pelo chão, as botas raspando contra a pedra enquanto rangia os dentes contra a pressão.

Até a longa capa de Skully tremulou suavemente na tempestade invisível.

Os olhos de Valeria estreitaram-se. Ela o havia atingido com intenção plena. E ele não se moveu nem um milímetro.

Asher não disse uma palavra. Seu olhar nunca deixou o dela.

Então ele atacou.

Seu punho arcou para cima, rápido como um chicote, leve mas pesado como a morte.

Boom.

Ele acertou o estômago de Valeria com um som parecido com pedra estilhaçando.

Seu corpo foi lançado para trás como um míssil. O ar gritou enquanto ela disparava pelo salão, batendo contra a parede endurecida de ferro com força suficiente para rachar a pedra negra. Toda a parede parecida com ferro tremeu, fracturas em forma de teia de aranha se espalhando por ela como vidro sob pressão.

Os olhos de Rebecca se arregalaram. O golpe não foi apenas forte—foi devastador.

Mas Valeria não gemeu. Não gritou.

Ela se levantou.

Detritos desmoronaram da parede enquanto ela se erguia, poeira escorria de seus ombros como se fosse descartada como memórias antigas. Sua armadura estava levemente deformada no ponto do impacto, mas seu olhar não vacilava. Nem um único deslize.

Ela deu um passo adiante, os punhos se apertando.

Asher sabia que Valeria só havia tentado sondá-lo, e a verdadeira luta ainda estava para começar.

Mas ele podia finalmente sentir o enorme reservatório de saúde que ela tinha,
HP : 240.830 / 240.830
Mesmo depois de tomar um golpe tão direto, ela já havia se curado.

No entanto, Asher não falou. Ele apenas levantou a mão direita.

Do nada, sua lâmina anelar se rasgou para existir—uma arma em forma de anel envolta em chamas verde-escuras, girando lentamente em sua mão como um dragão testando o ar. As chamas amaldiçoadas sibilaram e estalaram ao redor de sua borda, lambendo o próprio vazio, famintas e vivas. Ela pulsava em ritmo com seu coração, ressoando com a vontade de seu mestre.

Um leve estrondo rolou pelo salão enquanto Valeria, vendo a arma surgir, alcançou suas costas com graça treinada.

Lá, presa em sua coluna, estava uma espada vastamente diferente em natureza—uma espada pesada, forjada não para elegância, mas para a finalidade. Ela a puxou em um movimento fluido, o metal negro opaco cantando enquanto escapava de sua amarra, brilhando com veias carmesim. Mas antes de se virar para enfrentar Asher, ela hesitou.

Debaixo de sua capa, esfregando preguiçosamente contra seu pescoço, Crepúsculo colocou a cabeça para fora.

Valeria moveu ligeiramente sua espada de lado e olhou para Crepúsculo. O felino olhou para cima e miou—um som alegre e inocente completamente despreocupado com a tensão que o cercava.

Valeria dobrou-se gentilmente e colocou Crepúsculo ao lado, perto da parede, enquanto dizia uma ordem em voz baixa, “Fique aqui.”

Crepúsculo piscou lentamente e virou-se, sua cauda balançando calmamente enquanto caminhava em direção a um canto mais seguro do salão.

E então—Valeria ficou ereta novamente.

Sem uma palavra, os dois Tirano da Alma correram um em direção ao outro, os pés batendo contra a pedra como trovão.

Um borrão de carmesim e chama.

Um surto de mana amaldiçoado e aço forjado em batalha.

O momento antes do impacto pareceu eterno.

E então—
Choque.

Eles saltaram no ar, suas armas colidindo em uma explosão cegante de força e mana.

A lâmina anelar encontrou a espada pesada em meio ao arco, e o salão gritou.

*BOOOOM!*
Uma onda de fogo verde-escuro explodiu do ponto de contato, colidindo contra a mana de Valeria como um oceano tentando devorar uma montanha. A onda de choque resultante destruiu o piso aparentemente indestrutível abaixo deles, rachaduras se espalhando para fora como teias de destruição.

E mesmo a poucos centenas de metros de distância—
Rebecca foi lançada.

Seu corpo voou para trás, sua figura rasgando o ar antes que ela perdesse completamente o equilíbrio. Ela atingiu a parede com força, um gemido escapando de seus lábios enquanto poeira e detritos choviam do teto.

Ela gemeu, arrastando-se de volta com braços trêmulos. Sua visão embaçou com fumaça e chamas, mas ela forçou-se a olhar à frente.

E o que ela viu roubou seu fôlego.

Acima do campo de batalha quebrado, Asher e Valeria ainda estavam travados no ar, suas armas crepitando com poder bruto. Não era apenas força. Era algo mais.

Algo antigo. Aterrorizante. Quase divino.

Os lábios de Rebecca se abriram lentamente, sua voz mal era um sussurro.

“…Monstros…”

Não—isso não era uma batalha entre guerreiros.

Era um confronto entre deuses em carne mortal.

Mas então seus lábios lentamente começaram a se curvar em um sorriso frenético, seus olhos brilhando com uma luz louca, percebendo que os draconianos e quem quer que tivesse o destino infeliz de ser inimigo de Asher iriam desejar estar mortos!

Finalmente… ela pode esperar ver este mundo miserável mudar para melhor!

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