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  2. O Demônio Amaldiçoado
  3. Capítulo 833 - 833 Para Nunca Mais Ser Impotente 833 Para Nunca Mais Ser
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833: Para Nunca Mais Ser Impotente 833: Para Nunca Mais Ser Impotente “””
Nas profundezas das ruínas, envoltas em luz verde-escura, Asher permanecia em meditação profunda, alheio à passagem implacável do tempo.

Cada respiração que ele tomava era rítmica, lenta e deliberada, enquanto abraçava a gélida presença da morte que pairava no ar. Ele sentia cada tentáculo de escuridão enrolando-se em torno de sua forma como serpentes antigas, preenchendo seus ossos com mana há muito esquecida e perdida no tempo.

No entanto, algo mais pairava no ar—ecos de almas. Dezenas de milhares, talvez ainda mais. Elas permaneciam em agonia distorcida, suspensas no véu entre os reinos, seus gritos demasiado fracos para serem ouvidos por ouvidos comuns.

Mas Asher os ouvia claramente.

Eram humanos—ele podia sentir o que quer que restasse deles. Os remanescentes angustiados da civilização esquecida de Skully. Almas marcadas e quebradas por qualquer tragédia que houvesse ocorrido, eternamente aprisionadas neste lugar amaldiçoado.

“Asher…”

Asher estremeceu internamente, sentindo subitamente um peso sobre seu coração.

Seu corpo inteiro se retesou. Um sussurro—suave e melancólico, impregnado de arrependimento. Seu coração disparou instantaneamente, trovejando como um tambor de guerra em seu peito.

“Você…” ele sussurrou, incredulidade e confusão misturando-se em um coquetel volátil. Ele conhecia aquela voz. Mesmo desbotada, mesmo distorcida pela distância e pela dor, ele nunca poderia esquecer sua voz, apesar de soar cansada e fraca.

A mulher que o havia traído, a mulher que o deixou perecer, levando consigo seu coração, seu legado e as pessoas que ele amava.

Por que ele estava ouvindo ela agora? Como sua voz, tingida de tanta tristeza, podia encontrá-lo aqui, em meio às ruínas e às almas perdidas?

“Me desculpe… Eu falhei de novo…”

Sua voz rachava com tristeza genuína, tremendo suavemente até o silêncio. Asher sentiu sua alma tremendo incontrolavelmente. Confusão e raiva explodiram dentro dele—por que ela estava se desculpando? O que ela falhou em fazer?

Mas antes que ele pudesse sequer começar a juntar os fragmentos do súplica dela, outra voz perfurou sua consciência, preenchida com uma angústia indizível.

“Pai…”

Era uma voz masculina que Asher não reconhecia, mas sua dor profunda parecia agarrar sua alma e a rasgar ao meio. A tormenta absoluta tecida naquela única palavra fez o ar engasgar.

Ele não reconhecia aquela voz, mas cada sílaba o preenchia com um terror visceral, uma agonia inexplicável florescendo em seu peito, como se uma adaga tivesse sido cravada diretamente através de seu coração.

“Por favor… Você tem que fazer isso… É a única maneira de te libertar dessa maldição…”

Cada palavra ecoava em sua mente, uma melodia assombrosa de desespero e pesar. Ele sentiu lágrimas quentes picarem seus olhos fechados, a confusão aprofundando-se em algo mais sombrio—fúria crua.

Sua mente gritava perguntas que sua voz não conseguia formular. “E-Espera,” ele finalmente engasgou, sua voz tensa e tremendo, “quem é você…?”

Mas a voz desapareceu como fumaça capturada pelo vento, deixando para trás nada além de silêncio e um vazio cavernoso dentro de seu coração.

No entanto, a tempestade dentro dele não havia desaparecido. Pelo contrário, ela aumentava violentamente—um turbilhão de emoções sobrecarregando seus sentidos.

Raiva, tristeza, dor, impotência—tudo amplificado além de qualquer coisa que ele já havia sentido, até mesmo no momento da traição que havia destruído sua vida anterior.

Seus punhos se apertaram ferozmente, ossos estalando audivelmente sob a pressão, mas ele não sentiu dor—somente o desejo avassalador de erradicar a impotência que corroía sua alma.

“Chega…” Asher rosnou profundamente, sua voz pingando com absoluta determinação, seu circuito de mana pulsando com intenção feroz.

Ele não sabia ou entendia por que ouvia essas vozes ou por que suas emoções estavam em ruínas após ouvi-las.

Mas o que ele sabia era que nunca mais queria se sentir impotente novamente.

Como se respondendo ao seu chamado, a escuridão ao redor disparou em direção a ele, tentáculos verde-escuros irrompendo em uma tempestade violenta. Seu circuito de mana acendeu-se com força, veias de mana verde-escura brilhando intensamente, iluminando sua forma esquelética sob sua carne.

Sua consciência expandiu-se rapidamente, roçando contra a escuridão aparentemente infinita. Isso parecia natural, inato, como se ele sempre tivesse pertencido ali, entre sombras e desespero.

Uma mensagem ressoou profundamente em sua mente,
[ Nova Habilidade Passiva Adquirida ]
[ Transe Noturno – Você nasceu para dominar e controlar a escuridão que permeia através do espaço e tempo. Meditar na total escuridão lhe concederá certas vantagens ]
O poder continuava crescendo, sua aura irrompendo em ondas brilhantes de energia verde-escura.

[ Novo Talento Adquirido ]
[ Revelação da Noite – Para cada hora sob o Transe Noturno, você ganhará um aumento de 0,1% em todas as estatísticas. Essas estatísticas durarão com base no tempo passado sob o Transe Noturno ]
Mesmo assim, Asher não parou nem se deleitou com essas habilidades recém-descobertas. Sua busca por força havia evoluído para algo primal, algo feroz e indomável.

Ele continuou a puxar o mana das ruínas e da própria essência da escuridão. Sua força começou a subir em um ritmo surpreendente, rompendo barreiras antes consideradas inquebráveis. Sua aura expandiu-se, intensificando-se exponencialmente.

Nível 31…32…33…

Seu corpo tremia violentamente com a influência de mana bruta e descontrolada, mas ele se mantinha firme, dominando a escuridão com pura força de vontade.

Nível 34…35…36…

A magnitude absoluta do poder parecia ameaçar romper a realidade, o chão abaixo dele rachando com veias verde-escuro espalhadas como corrupção através da pedra, solo e destroços, banhando as ruínas em uma sinistra luminescência.

–
Lá fora, apenas um minuto atrás, Rebecca estava encarando Valeria, seus dedos coçando ansiosamente enquanto contemplava outro duelo.

Mas lembrar como ela tinha esmagado o rosto de Valeria a fazia pensar duas vezes. Por que ela tinha que ir direto ao rosto? Ela não esperava que Valeria lutasse tão sujo apesar de se vestir de maneira tão nobre.

Felizmente, Asher não estava acordado para vê-la em uma condição tão patética e feia.

Contudo, sua determinação de ver se podia superar Valeria e testar sua força venceu suas preocupações menos críticas.

Mas antes que Rebecca pudesse dar aquele primeiro passo, o chão sob seus pés tremeu violentamente, quase jogando-a fora de equilíbrio.

“O que diabos—” Seus olhos dispararam ao redor rapidamente, focando na fonte do distúrbio.

Asher.

Ele estava imóvel nas profundezas da caverna, envolto em um vórtice de mana verde-escura, os tentáculos se debatendo violentamente ao redor dele, arremessando-se como chicotes monstruosos, famintos por destruição.

“Que diabos está acontecendo?” Rebecca murmurou, a ansiedade invadindo sua voz enquanto ela encarava impotente a energia vibrante.

Antes que pudesse dizer mais, a aura de Asher expandiu-se exponencialmente. Uma força poderosa irrompeu, atingindo-a como uma onda invisível de maré.

Rebecca engasgou, sentindo uma pressão tremenda esmagar seus ombros. Seus joelhos cederam, tremendo incontrolavelmente sob o peso imenso e opressivo.

“Q-Que tipo de… força é essa…?” ela ofegou com dificuldade, caindo de joelhos. Seus olhos se arregalaram em descrença e admiração. Ela tinha visto e obviamente experimentado avanços rumo ao ápice do Devorador de Almas antes—mas isso era algo muito além de tudo que ela imaginava. Muito além até mesmo de seu próprio avanço ao Nível 35.

O suor escorria por sua testa enquanto ela lutava para permanecer consciente, sentindo como se uma montanha pressionasse diretamente sobre suas costas.

Skully ficou à distância, observando silenciosamente, sua figura meio queimada banhada no sinistro brilho do aumento de poder de Asher.

O peso esmagador sobre o corpo curvilíneo de Rebecca parecia apenas aumentar, forçando gotas de suor a escorrerem por sua testa pálida.

Seus joelhos tremiam incontrolavelmente contra o chão semelhante ao ferro abaixo dela, cada respiração laboriosa e superficial. Seus músculos queimavam, ameaçando colapsar sob a pressão avassaladora emanando da aura ainda em escalada de Asher.

Mesmo Valeria parecia estar de pé, imperturbável. Como?

“Ei… Você…” ela sussurrou debilmente, esforçando-se com cada grama de sua força de vontade apenas para virar a cabeça ligeiramente em direção a Skully, que estava perfeitamente imóvel, intocado pelo turbilhão de mana que pulsava pela câmara, “O que… está acontecendo com ele…?”

A forma queimada de Skully se moveu levemente. Suas órbitas pingando magma brilharam momentaneamente enquanto ele olhou para o rosto aflito de Rebecca sem vestígio de emoção.

“Este é o avanço de um Tirano da Alma,” ele respondeu friamente, sua voz profunda ressoando como trovão distante em meio ao furioso turbilhão de mana, “Ele acabou de romper os limites inferiores do poder possível neste universo.”

Os olhos de Rebecca se arregalaram, o choque visível em sua expressão, incredulidade e confusão em batalha dentro de suas íris vermelhas escuras.

Sua voz tremia enquanto ela gaguejava, lutando para compreender o que acabara de ouvir, “E-Espera… Você quer dizer… Então eu ainda não sou um Tirano da Alma? Mesmo depois de alcançar o Nível 35…?”

O silêncio de Skully permaneceu por um breve momento, mas pareceu eterno sob a aura opressiva que inundava a câmara. Quando ele finalmente falou novamente, seu tom não continha simpatia, apenas a pura verdade.

“Para se tornar um Tirano da Alma, é preciso alcançar o Nível 36,” Skully afirmou calmamente, suas palavras cortando-a como uma adaga gélida. “E o ápice da força de Tirano da Alma está no Nível 40.”

A expressão de Rebecca escureceu, raiva e decepção chamuscando em seus olhos. Apenas momentos atrás, ela estava dominada pela excitação, convencida de que havia finalmente transcendido o limite imposto aos mortais pelos demônios—apenas para ter seu orgulho despedaçado por um único e indiferente comentário de Skully.

Skully parecia perceber sua turbulência, continuando com um tom desprovido de conforto, mas carregando conselhos pragmáticos, “Você não deve se obcecar com força pura. Em vez disso, concentre-se em desenvolver os poderes inatos que sua linhagem oferece. Só assim você poderá alcançar um crescimento verdadeiro.”

Rebecca ficou olhando para o chão, os veios verdes de mana pulsando sob seus joelhos, seu corpo tremendo violentamente. Seu orgulho havia sido ferido, sua confiança brutalmente desafiada, mas enquanto seus olhos lentamente se erguiam novamente para a figura incandescente de Asher, seu coração se endureceu novamente.

A radiância verde-escura refletiu vividamente em seus olhos vermelhos profundos, iluminando a feroz determinação que gradualmente substituía seu desespero. A imagem de Asher—poderoso, imparável, transcendente—gravou-se em sua memória.

Uma nova onda de determinação encheu seu peito, apagando a amargura momentânea. Não importa quantas vezes ela tropeçasse, não importa quão dolorosa fosse a verdade, ela sabia que não poderia desistir.

Ela já havia rompido um limite. Ela poderia romper outro. Skully estava certo: sua linhagem parecia conter mais potencial do que ela lhe dava crédito, esperando pacientemente dentro de suas veias, pronta para ser liberada.

Rebecca exalou bruscamente, controlando sua respiração, e se forçou a se levantar lentamente do chão frio, rangendo os dentes em desafio ao peso esmagador da aura ainda em ascensão de Asher.

“Ugh!” Mas ela desabou antes mesmo de poder levantar os joelhos.

Ainda assim, ela sussurrou ferozmente sob sua respiração, mal audível, mas repleta de convicção, “Tudo bem… Se é assim que tem que ser, eu simplesmente vou romper de novo. E de novo… até que nenhum limite consiga me segurar.”

Skully observou sua silenciosa resolução, nem aprovando nem condenando. Ele simplesmente voltou seu olhar para Asher, cuja transformação continuava incontrolável, seu poder escalando sem restrições. Rebecca também permaneceu enraizada no lugar, observando silenciosamente, aprendendo, esperando—pronta para avançar mais uma vez.

Afinal, ela já havia provado o impossível, e nada neste maldito mundo a impediria de provar novamente.

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