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  3. Capítulo 830 - 830 Um Poder Além do Que Você Já Viu 830 Um Poder Além do Que
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830: Um Poder Além do Que Você Já Viu 830: Um Poder Além do Que Você Já Viu O pé de Rebecca batia contra o chão escuro com irritação rítmica, seus braços cruzados firmemente sobre seu peito voluptuoso.

Seus olhos estreitos, de um vermelho escuro, refletiam a luz verde escura que emanava dos fios de mana sinistro que circulavam no ar ao redor de Asher.

Ele estava sentado de pernas cruzadas no chão em profunda meditação, seu corpo perdido na tempestade de energia sobrenatural.

Mas, para Rebecca, ele não parecia mais um homem—mais como um espectro. Sua pele e carne estavam veladas na escuridão, e a intensa radiância do mana iluminava os contornos de seu esqueleto brilhante como uma estrela moribunda lutando para renascer.

Uma visão tanto impressionante quanto irritante.

“Já faz mais de uma semana,” murmurou Rebecca entre dentes. Sua voz ficou mais afiada quando ela se virou, “Quanto tempo ele vai ficar assim?”

Seu olhar pousou na figura que estava imóvel ao lado, parada como uma estátua—Skully. Seu cajado preto estava embutido no chão ao lado dele, suas órbitas oculares apagadas e indecifráveis.

“Minha resposta não vai mudar,” Skully respondeu sem virar a cabeça. Sua voz oca ecoou como se falada das profundezas de uma sepultura, “Depende de quão rápido ele pode se adaptar ao mana que seu corpo necessita em vez do mana inferior que ele tem usado todo esse tempo.”

Rebecca estalou a língua e rolou os olhos. Ela odiava o quão sem emoção ele soava.

“O que há de tão especial no mana deste lugar, afinal?” ela disparou. “Pelo que eu sei, ele quase me matou e Lori se não fosse pelas suas garrafas chiques.”

Skully permaneceu imóvel ao dizer,
“Vocês têm sorte de que o mana aqui ficou consideravelmente mais fraco ao longo dos eons,” ele disse. “E também porque ele está me sustentando. Se não estivesse contido dentro deste lugar, a vida como você a conhece não existiria. O mundo seria nada mais do que uma terra queimada… como as terras acima.”

As sobrancelhas de Rebecca levantaram. A ideia de que o mana ao seu redor—essa energia fria e pulsante—era uma versão enfraquecida de sua forma original fazia com que ela se sentisse tonta.

“Espere… Se humanos imortais como você governaram este mundo uma vez, como diabos vocês sobreviveram com esse tipo de mana ao redor?”

“Esse mana não veio de nós,” a voz de Skully era tão oca, tão firme, “Os humanos só podem usar mana radiante. Isso… veio de outra coisa. Algo maior que um humano imortal.”

Os olhos de Rebecca se estreitaram. “Você quer dizer… um diabo?”

“Não exatamente.” Skully não se moveu. “Mas se ele tivesse vivido o suficiente, poderia ter se tornado um. O mana que emanava dele não era escuridão como você entende… Era escuridão divina. É por isso que Asher pode sobreviver nele e por que este lugar o alimenta. Sua linhagem não foi feita para ser restringida por um invólucro mortal, como você já sabe.”

A boca de Rebecca ficou ligeiramente aberta enquanto ela tentava compreender o que acabara de ouvir. “Espere… Você está dizendo que o mana em toda esta ruína é—”
“Um Deviar,” Skully completou.

Silêncio.

Rebecca deu meio passo para trás. Seus lábios se abriram em descrença, “Você não pode estar falando sério… Um verdadeiro Deviar?”

Ela pensou em todos os textos antigos, todos os estudiosos corrompidos, os loucos obcecados que perseguiam poder e pereciam na escuridão. Ela tinha visto aqueles cadáveres murchos alinhando-se nas ruínas exteriores… Eles não eram apenas saqueadores. Alguns deles poderiam ter sido buscadores—sacrifícios para algo muito mais antigo e divino.

“Se isso é verdade,” ela disse após um momento, recuperando a voz, “então por que eu não posso usá-lo também? Eu não sou fraca. Eu tenho uma linhagem lendária. Eu poderia pelo menos lidar com um gosto disso.”

“Os Deviares que você viu em missões ou implantados por diabos são diluídos,” Skully disse. “Projetados para mortais consumirem sem uma certa possibilidade de morte imediata. Este é diferente. A pureza convida à aniquilação para mortais como você.”

Rebecca zombou. “Mas você disse que agora está mais fraco, certo? Então eu deveria ter uma chance.”

“Sim.” Skully pausou. “Uma chance de 0,1% de você sobreviver, apesar de ser uma das mais fortes deste mundo.”

Rebecca engoliu em seco.

“E quais eram as chances dele? Ele sobreviveu,” ela perguntou devagar, sua voz quase um sussurro.

“Noventa e nove ponto nove por cento,” Skully respondeu sem ressentimento ou julgamento. “No momento em que eu forcei seu corpo e mente a se lembrar.”

O fôlego de Rebecca parou. Seu coração se retorceu.

Aquela lacuna entre eles… parecia imensurável. E a pior parte?

Ela havia aceitado isso.

Ela olhou de volta para a figura de Asher—ainda envolto naquela tempestade giratória de mana, imóvel.

Ele era um alienígena de todas as formas, e perceber que ele não era realmente um mortal apenas fazia com que ela se sentisse pequena de uma forma que não conseguia descrever. Como se ela não fosse digna dele. De ser digna de estar ao lado dele.

O pensamento doía e ela se sentia patética.

E naquele momento—
Um sussurro de ar, o suave zumbido do metal contra a pedra.

Valeria desceu como uma sombra projetada dos Sete Infernos, sua armadura escura refletindo o mesmo tom de verde. Sua longa capa rubra flutuava atrás dela enquanto Crepúsculo pulava de seu ombro e pousava no chão, se espreguiçando.

Rebecca imediatamente se virou, sua frustração borbulhando à superfície.

“Você aí! Lute comigo.”

Valeria inclinou a cabeça ligeiramente como se silenciosamente questionasse por que deveria.

Rebecca avançou em direção a ela, seu dedo apontando para a placa peitoral de Valeria.

“Se eu não vou ficar mais forte usando essa armadilha mortal de mana, então vou afiar minha lâmina em outra coisa. E não há ninguém melhor aqui para lutar do que o monstro ambulante que se auto intitula discípula de seu mestre.”

Rebecca estava desesperada para melhorar de qualquer maneira possível, para que pudesse provar ser útil a ele quando chegasse a hora. A última coisa que ela queria era ser fraca e um fardo.

Valeria ficou em silêncio, seu olhar fixo em Rebecca, mas ela não deu resposta.

Não até seus olhos se moverem, muito ligeiramente, em direção ao seu mestre, que deu um leve aceno.

Valeria se virou de volta.

“Você pode começar.” Sua voz era calma, plana—desprovida de arrogância ou emoção.

Rebecca zombou amargamente, seu orgulho já queimando, “Ah, já está me desprezando, hein?”

Antes que Valeria pudesse sequer piscar, Rebecca rosnou e atacou.

Seu punho arqueou pelo ar com força brutal, o vento ao redor de sua mão distorcendo com a pura pressão. Ele se conectou com o capacete de Valeria bem no lado de sua bochecha.

CLANG!!!

Um estrondo metálico ecoou pelas ruínas, seguido por uma onda de choque que espalhou poeira e rachou a pedra sob seus pés. A cabeça de Valeria foi jogada para o lado com o impacto… mas seu corpo não se moveu.

Nem um único passo para trás.

Os olhos de Rebecca se arregalaram. Seu soco havia sido respaldado por toda sua força, potencializado com mana de sangue escuro e cada fibra de seu músculo. No entanto, Valeria ficou firme como uma parede esculpida dos ossos de dragões.

“YAAARGHHH!!” Rebecca rugiu enquanto lançava outra saraivada de socos.

Esquerda, direita, esquerda—cada soco trovejava contra o capacete de Valeria, fazendo sua cabeça mexer a cada golpe como a batida de um tambor de guerra. Mas Valeria não reagiu. Nem mesmo estremeceu. Não bloqueou.

Ela apenas deixou Rebecca ficar ali e bater nela.

Após alguns socos, os nós dos dedos de Rebecca gritavam de agonia. Seus dedos começavam a inchar, e seus braços tremiam de esforço. A dor atravessava seus ossos a cada golpe. E ainda assim—Valeria ficou, como um monólito imóvel.

Rebecca ofegava, sua respiração irregular enquanto recuava, seus braços tremendo.

“Eu não… terminei ainda!” ela rosnou, desespero tingindo sua voz.

Ela conjurou uma longa e irregular estaca de gelo fundida com sangue espesso. Sua borda brilhava com intenção de matar enquanto ela avançava para enterrá-la no pescoço de Valeria.

Mas a estaca nunca aterrissou.

Com um movimento casual, Valeria bateu e quebrou a arma de sangue e gelo como se fosse um brinquedo infantil.

Rebecca mal teve tempo de piscar antes do gauntlet de Valeria se enrolar ao redor de sua garganta e puxá-la para perto.

“O que—!”

CRACK!!!

O capacete de Valeria esmagou o rosto de Rebecca como um meteoro caindo. Um estalo nauseante ecoou enquanto seu nariz se partia, a pele ao redor rasgando, sangue explodindo em um spray violento. A onda de choque reverberou por seu crânio, e a força a fez cair de costas.

Ela ficou estirada, seu rosto uma pintura de sangue e hematomas. O lado esquerdo de sua mandíbula estava torto. Pele descascava de sua têmpora. Sangue corria em seus olhos. Tudo embaçou.

Era como se ela tivesse sido atingida com tal precisão para não matá-la.

Acima dela, Valeria ficou em silêncio por um instante a mais. Então ela se afastou sem dizer uma palavra.

Rebecca ofegava, tossindo sangue. Seu orgulho, sua fúria, sua determinação—tudo esmagado sob aquele único golpe.

“V-você… que tipo de… monstro… v-você é…?” ela ofegou. “Você não pode… ser uma… mortal…” Ela sentiu que nem mesmo o Guardião da Lua poderia ser tão forte, fazendo-a sentir-se como um inseto que não tinha sequer uma chance.

Nunca em sua vida ela tinha recebido uma derrota tão humilhante, especialmente como uma Tirana da Alma de pico.

Seu visão embaçada nadava até ver uma silhueta imponente se aproximando—Skully.

Sua presença imortal pairava sobre ela, lançando uma sombra gelada pelo chão.

“O que você testemunhou estava próximo do poder que seu ancestral possuía em seu auge,” Skully disse, sua voz tão vazia e morta como sempre. “Raziel… que herdou o poder de Drakaris. Mesmo que minha discípula seja uma mortal como Raziel, ela não é uma Tirana da Alma.”

Os olhos de Rebecca mal permaneceram abertos, sangue escorrendo por seus lábios, “O q-que… você está… falando sobre…?”

“A força dela existe além do que você viu em sua vida,” Skully continuou, sem emoção, “Um nível de poder acima do que este mundo chama de Tirana da Alma.”

Mesmo com sua mente girando, as pupilas de Rebecca tremeram. “Um… nível acima… da Tirana da Alma…?”

“Sim,” Skully respondeu. “Ela é o que você poderia chamar… uma Tirana da Alma.”

Os olhos de Rebecca se arregalaram brevemente com o nome—um que ela vagamente lembrava, mas que tinha ouvido sussurrado em textos antigos e tumbas proibidas. Um mito. Uma lenda. Algo que ninguém realmente acreditava que existia mais.

Quem poderia saber que era realmente verdade?

Então—a escuridão a reclamou quando seu corpo caiu inerte.

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