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  3. Capítulo 829 - 829 Ela Que Devora a Luz 829 Ela Que Devora a Luz O céu
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829: Ela Que Devora a Luz 829: Ela Que Devora a Luz O céu carmesim se estendia vasto acima da terra, a escuridão densa no ar enquanto Valeria planava por ele, sua pesada espada embainhada nas costas.

Cada batida do seu voo enviava ondas de choque ondulando pelo céu, sua presença uma sombra estranha movendo-se contra o crepúsculo sangrento.

Abaixo dela, a terra estava cheia de movimento — aglomerados de demônios de vários clãs, todos armados até os dentes, esperando como cães vadios circulando a presa.

Suas bandeiras flutuavam violentamente no vento, suas armas brilhando com poder infundido de mana.

Todos eles combinados eram cerca de 50.000 fortes!

Seu objetivo?

Derrubá-la e capturá-la.

Caçar seu rei que não tinha mais um reino para apoiá-lo.

“Lá está ela! A Protetora do Rei Imortal!” Uma voz rouca exclamou do bando.

Um chefe de guerra, um demônio de chifres imponente com um sorriso perverso, apontou para o céu com uma garra grossa e retorcida. Seus dentes afiados brilhavam enquanto zombava.

“Eu disse que ela passaria por aqui em breve! Meu plano não foi em vão. Seu rei está sozinho agora, e só ela resta para protegê-lo. Se a derrubarmos — então ele será nosso. Os Sangueardentes vão pagar por suprimir nossos clãs por séculos! Esta é nossa chance de vingança!”

Um coro de rugidos e aplausos explodiu da multidão sedenta de sangue.

“A recompensa por sua cabeça nos tornará mais ricos que reis!”

“Os Draconianos nos recompensarão além dos nossos sonhos mais loucos!”

“Capturem aquele Guardião Sanguepuro!”

Como um só, eles ergueram suas armas, um arsenal de máquinas de cerco, lanças encantadas e artilharia mortal de longo alcance miradas na figura solitária no céu.

Um segundo depois, o campo de batalha explodiu em caos.

Uma tempestade de projéteis escuros rugiu no céu, cada um crepitando com energia mortal. Flechas, lanças, raios infundidos de mana e tiros de artilharia formaram uma chuva enegrecida, descendo em direção a Valeria com força destrutiva.

O número absoluto de ataques transformou o céu em um vórtice rodopiante de aniquilação.

Um estrondoso BOOM!

O céu se abriu com uma explosão de mana, e uma densa nuvem de energia escura se espalhou, sacudindo o próprio ar. Ondas de choque tremiam pelo campo de batalha, enviando ondulações de força para o solo.

Fumaça, espessa e consumidora, encheu o céu.

Na maioria, um sorriso de satisfação.

Mas então—
Uma voz, impregnada de descrença, cortou o silêncio tenso.

“Droga! Por que todos vocês atiraram ao mesmo tempo?! Precisávamos dela viva!”

Outro retrucou, “Você deveria ter nos dito isso antes! Como diabos deveríamos saber que todos aqui iriam atacar de uma vez?!”

Mas então uma voz diferente, incerta e trêmula, fez a pergunta que os deixou arrepiados.

“Ei… Eu não vi o corpo dela atingir o chão. Algum de vocês viu?”

Silêncio.

A multidão se imobilizou, seus olhares voltando repentinamente para o céu quando a fumaça espessa começou a se dissipar.

E então eles viram.

Ela.

Ainda flutuando.

Ainda de pé.

Valeria emergiu da fumaça como um espectro de guerra, sua figura emoldurada contra o céu carmesim. O metal escuro de sua pesada armadura não tinha sequer um arranhão, como se ela nunca tivesse sido atingida por um único ataque deles.

Sem feridas.

Sem sinal de fraqueza.

Apenas aqueles olhos por trás do capacete.

Aquele olhar frio, assustadoramente carmesim perfurando a fenda de seu capacete como um par de vazios de morte.

Um arrepio atravessou os guerreiros reunidos.

Sua confiança vacilou.

O medo se infiltrou em seus ossos.

“M-Monstra…” alguém murmurou ao perceber que a força combinada daquele ataque deveria ser mais do que suficiente para pelo menos aleijar um Devorador de Almas de nível máximo.

Então, uma risada profunda e gutural quebrou a tensão.

“Fracos.”

A voz retumbante pertencia a ninguém menos que Yakurk, um ogro imponente e musculoso com uma cicatriz grotesca esculpida no rosto. Seus dentes irregulares brilhavam enquanto ele avançava, seus olhos injetados de sangue fixos em Valeria.

“Este chefe vai derrubá-la!”

Suspiros atravessaram a multidão.

“Chefe Yakurk?!”

O exército de guerreiros do ogro — figuras gigantescas de força bruta e poder bruto — seguiu atrás dele, sua mera presença diminuindo os outros clãs.

“O chefe dos ogros está aqui?! Se um Devorador de Almas em nível máximo como ele está agindo, estamos perdidos!”

“Ele vai ficar com toda a recompensa!” alguém lamentou com frustração.

Mas Yakurk não deu atenção às suas murmurações. Ele estalou os enormes dedos e zombou.

“Ela é alta e forte para ser digna de ser a próxima mulher deste chefe! OAARGHHH!”

Com um rugido monstruoso, Yakurk dobrou os joelhos e lançou-se no céu com uma força explosiva, destruindo o chão sob seus pés.

Ele avançou em direção a Valeria como um projétil, suas mãos grossas estendendo-se para agarrá-la.

Sua enorme figura obscureceu o céu enquanto se aproximava.

Mas então—
Uma única mão segurou seu rosto.

“…Oh?”

Os olhos de Yakurk se arregalaram em choque.

Ele havia sido parado.

No ar.

Congelado no lugar como uma marionete capturada nas mãos do mestre.

Valeria nem sequer se moveu.

Ela apenas levantou uma única mão e segurou sua cabeça como um inseto em seu aperto.

O campo de batalha abaixo caiu em silêncio.

E então—
Com sua outra mão, ela agarrou sua grossa garganta muscular.

Antes que ele pudesse piscar—
Ela puxou.

RIPPP!

Um rasgo úmido e doentio ecoou pelo ar enquanto Valeria despedaçava Yakurk.

Seu corpo se dividiu em duas metades, sangue e entranhas jorrando no céu em uma demonstração grotesca de força bruta.

Uma fina névoa vermelha borrifou sua armadura, escorrendo pelas bordas de seu capacete enquanto ela permanecia imóvel.

As duas metades do outrora temido chefe ogro caíram no chão, batendo na terra com um baque úmido e inerte.

Silêncio.

Os homens abaixo só podiam olhar.

O mais forte entre eles, o chefe de todos os ogros que dominou tantas pessoas e terras—destruído em questão de segundos.

Sem luta.

Sem chance.

Apenas morte.

Frio. Insensível. Absoluto.

Sua confiança se desfez.

Seu ânimo extinguiu-se.

Pela primeira vez, os clãs reunidos sentiram verdadeiro terror.

Então—
Eles viram suas mãos se moverem.

Um movimento lento e deliberado—uma palma pressionando contra a outra.

O ar crepitou.

Uma esfera de energia carmesim começou a se formar entre suas mãos, não maior que um projétil de canhão a princípio, mas à medida que os segundos passavam, ela crescia, pulsando com uma luz escura e instável.

Ela zumbia com uma energia sobrenatural, causando a própria espaço ao seu redor a ondular e distorcer.

O chão tremeu sob seus pés.

O céu escureceu.

A bola de energia continuava a se expandir, suas bordas piscando como uma estrela moribunda, distorcendo o próprio ar ao seu redor.

O vento se torceu em sua direção, puxado por uma força invisível, dobrando árvores e quebrando galhos em seu rastro.

Então, algo ainda pior começou a acontecer.

A própria luz estava sendo devorada.

Sombras se alongaram de forma antinatural, contorcendo-se e se torcendo em direção à massa crescente em suas mãos. As cores esvaíam-se do mundo, a própria essência da realidade se dobrando sob sua força.

Foi quando o verdadeiro pânico se instalou.

“C-CORRAM!!”

O grito de alguém cortou a turbulência, e de repente, o chão explodiu em movimento.

Presas, garras, cascos, asas—centenas de demônios lutavam por suas vidas, empurrando-se uns aos outros para o lado, pisoteando os fracos em sua frenética tentativa de escapar da perdição que pairava acima deles.

Outros caíram de joelhos, mãos erguidas em súplica por misericórdia, pois eles sabiam que não havia como fugir da ira de um monstro como ela.

Tudo o que podiam fazer era rezar para que ela fosse orgulhosa o suficiente para não matar insetos como eles após implorar por misericórdia.

Mas eles não tinham ideia de que ela não se importava.

Sem uma palavra, sem um piscar de divertimento ou malícia, ela apenas lançou a esfera fervilhante para o céu—
Ela nunca olhou para trás para eles.

Ela não esperou para ver o horror se desdobrar.

Ela não precisava.

E então se afastou.

Sua forma maciça e armada mudou-se sem esforço, sua capa carmesim esvoaçando ao vento enquanto desaparecia nos céus distantes, deixando para trás apenas a presagiadora de morte em seu rastro.

Os demônios abaixo mal tiveram tempo de compreender o que estava acontecendo antes de começarem a sentir o próprio ar puxando-os por trás.

O chão tremeu violentamente. O próprio ar se torceu enquanto uma força avassaladora arrastava tudo em direção à esfera cada vez mais escura que agora pairava no céu.

“Eu não consigo me mover!”

“Socorro! SOCORRO!!”

Os primeiros a ir foram os mais próximos e os mais fracos. Seus corpos foram arrancados do chão, levantados no céu com uma velocidade aterrorizante. Seus gritos foram breves, interrompidos quando foram despedaçados no ar, sua própria existência sendo devorada pela força consumidora.

O vórtice encolheu, tornando-se mais denso—mais faminto.

Terra, armas e ossos quebrados subiram ao ar, girando em uma tempestade incontrolável de destruição.

Mais foram arrastados para dentro.

Um dançarino de feitiços, suas mãos brilhando com runas desesperadas, tentou lançar um feitiço de teletransporte—somente para ver seus próprios dedos se dissolverem enquanto seu corpo era despedaçado pedaço a pedaço, sua magia falhando diante de uma morte inevitável.

Um demônio bruto imponente, três vezes o tamanho de um humano, cravou suas garras no solo, seus músculos inchando enquanto tentava se ancorar—mas o chão sob ele se despedaçou, e seu corpo foi sugado para cima, sua carne rasgando camada por camada até restar apenas um esqueleto, que então quebrou e desapareceu em poeira.

Não havia escapatória.

O vórtice continuou a consumir, devorar, apagar.

Aqueles que tentaram voar para longe encontraram suas asas falhando, as próprias correntes de ar se virando contra eles, puxando-os de volta para seu destino.

“NÃO! NÃAAO!!”

Alguns lutaram. Alguns imploraram. Alguns simplesmente encararam o horror, percebendo que já estavam mortos antes mesmo de deixarem o chão.

O vórtice continuou a encolher, sua fome intensificando, a energia dentro dele esmagando a própria realidade enquanto devorava os últimos vestígios de suas vítimas.

O campo de batalha, outrora cheio de guerreiros, agora estava estranhamente quieto.

Então, com uma última implosão silenciosa, o vórtice colapsou em nada.

Nem mesmo um traço restou.

Nem corpos.

Nem ossos.

Nem cinzas.

Apenas as armas dispersas, algumas manchas de sangue, e o leve eco de gritos que ninguém jamais ouviria novamente.

E ao longe, Valeria voava—sem nunca olhar para trás.

Mas ela não tinha ideia de que tinha acabado de aniquilar a maioria dos clãs que estavam esperando para destruir o que restava do Reino Sangueardente.

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