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O companheiro perdido - Capítulo 92

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  3. Capítulo 92 - 92 Reivindicado 92 Reivindicado Anne voltou à sua forma
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92: Reivindicado 92: Reivindicado Anne voltou à sua forma humana. A transformação a deixou sem fôlego por um momento, mas não era a mudança que a deixava atordoada — era a sensação da mordida de Damien ainda formigando em seu pescoço. Seus dedos instintivamente foram para o local, acariciando a pele sensível onde os dentes dele haviam afundado poucos momentos antes. Ela podia sentir a energia do vínculo pulsando sob seus dedos, como se estivesse vivo, conectando-os de uma maneira que transcendia palavras.

Ela se voltou para Damien, que já havia voltado à forma humana, sua alta e poderosa forma brilhando levemente à luz prateada da lua. Seus olhos estavam fixos nela, intensos e inabaláveis.

“Você me marcou,” Anne sussurrou, sua voz repleta de admiração e uma leve incredulidade. Seus dedos pressionaram novamente a marca da mordida, como se para confirmar a realidade disso.

Damien deu um passo mais perto.

Sim,” ele disse, sua voz baixa. Ele alcançou, afastando uma mecha de cabelo do rosto dela, seus dedos demorando em sua bochecha antes de descerem até a marca em seu pescoço. “Eu não queria esperar por alguma cerimônia, por uma multidão, ou por qualquer outra pessoa decidir quando o momento seria certo.”

Havia algo tão cru, tão possessivo na maneira como ele falava. Ele a havia marcado não por controle ou impulso, mas por amor, por um desejo de protegê-la de tudo que ameaçava separá-los.

“Damien…” ela começou, mas ele a interrompeu, sua voz firme, porém gentil.

“Você é minha, Anne,” ele disse, sua mão agora repousando em seu ombro, polegar acariciando a marca. “Eu precisava que todos soubessem disso. Não suportava a ideia de alguém como Jessica desafiando você, questionando seu lugar ao meu lado. Marcar você assim… solidifica sua posição. Mostra a todos, até mesmo à alcateia, que você é minha companheira, e ninguém pode contestar isso.”

Ela não tinha percebido quanta tensão havia se acumulado desde o momento em que chegou, desde as palavras cortantes de Jessica e o julgamento severo das outras mulheres. Ela se sentia uma estranha, mesmo que Damien tentasse protegê-la disso. Mas isso… essa marca era uma declaração. Uma reivindicação.

“Mas,” Anne hesitou, sua voz suave, “sua mãe…”

“Ela vai entender. Eu queria proteger você,” Damien continuou, sua voz ficando mais séria.

Os dedos de Anne acariciaram a marca novamente. Ela olhou para ele, seus olhos se encontrando com os dele, e naquele momento, não havia dúvida, nenhum medo, apenas um profundo sentimento de pertencimento. “Obrigada.”

Damien sorriu suavemente, a tensão em seu corpo aliviando enquanto ele segurava seu rosto com ambas as mãos. “Você não precisa me agradecer, Anne. Você sempre foi minha. Agora, todos sabem disso.”

Anne se inclinou para seu toque, seu coração se enchendo de amor por esse homem que a tinha reivindicado não apenas com sua mordida, mas com seu coração. “E você sempre foi meu,” ela sussurrou.

Damien abaixou a cabeça e a beijou, lento e carinhoso, selando a promessa que acabaram de fazer um ao outro. Quando se separaram, Anne pôde sentir a mudança no ar ao redor deles.

“Vamos voltar,” ele sussurrou.

“Você tem alguma roupa guardada por aqui?” Anne perguntou, já que estavam nus e longe do carro onde haviam deixado suas roupas.

“Vamos descobrir,” ele riu e a beijou novamente, desta vez com mais fome. Eles desmoronaram na grama.

“Você sabe o que você me faz sentir, Anne?” Ele disse enquanto beijava seu pescoço.

“Desejo, eu espero,” ela respondeu, esperando impacientemente que ele a penetrasse.

“Anne, relaxa, vou te mostrar,’ ele disse, soando um pouco exasperado.

Ele a penetrou, e quando ele a impulsionou, ela sentiu como se fosse Damien. Ela podia sentir seu coração e o calor. Ela envolveu suas pernas ao redor dele, puxando-o mais para perto enquanto se moviam juntos em perfeita sintonia. A lua começou a se pôr, lançando um brilho quente sobre seus corpos entrelaçados enquanto eles se perdiam no abraço um do outro.

*************************
Emily soltou um suspiro exasperado enquanto corria pelo caminho de paralelepípedos de volta ao seu chalé. Tinha sido um desses dias — longo, exaustivo e encerrado por um homem sem-teto persistente que não entendia a dica de que ela não queria conversar sobre suas teorias da conspiração envolvendo pombos. Mas ele a havia seguido pela rua mesmo assim, divagando sobre dispositivos de rastreamento escondidos em migalhas de pão.

Agora, finalmente em casa, ela tirou os sapatos e desabou no sofá, determinada a passar o resto da noite assistindo a um programa de TV brega e ignorando o mundo lá fora. Agora que Heather estava se recuperando bem, Emily se sentia muito melhor. Ela jogou um cobertor sobre si mesma.

Emily havia acabado de cochilar quando ouviu algo. Um baque abafado vindo da direção da cozinha. Ela gemeu, relutantemente descolando-se do sofá, piscando sonolenta na escuridão.

Provavelmente apenas o vento, ela se disse. Mas o barulho veio novamente — um arrastar suave, seguido pelo que soava suspeitosamente como um murmúrio de maldição. Seu coração disparou. Havia alguém em sua casa.

Descalça e ainda meio adormecida, ela pegou a primeira coisa que encontrou — uma espátula de madeira confiável da bancada da cozinha. Não era exatamente uma arma, mas faria o serviço se necessário. Ela avançou em direção ao barulho, segurando a espátula à frente como uma espada. Ao contornar a esquina, ela avistou uma figura curvada, mexendo em algo perto da estante de livros. Sem hesitação, Emily avançou, golpeando o intruso nas costas com toda a força que pôde reunir.

“Toma isso!” ela sussurrou, erguendo a espátula novamente para um segundo golpe.

“Ai! Emily! Sou eu!” veio um gemido familiar e dolorido.

Ela congelou, espátula no ar, e rapidamente acendeu a luz. Lá estava, parado de forma desajeitada em sua sala de estar, esfregando as costas onde ela acabara de acertá-lo, Chris. Sua expressão era uma mistura de desculpas e dor.

“O que diabos você está fazendo entrando na minha casa no meio da noite?!” Emily exigiu, abaixando a espátula, mas não completamente pronta para baixar a guarda.

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