Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

O companheiro perdido - Capítulo 75

  1. Home
  2. O companheiro perdido
  3. Capítulo 75 - 75 Notícias ruins 75 Notícias ruins Ele apareceu timidamente
Anterior
Próximo

75: Notícias ruins 75: Notícias ruins Ele apareceu timidamente por trás de uma árvore. Seu corpo alto parecia quase cômico fora de lugar, tentando — e falhando — se misturar à paisagem. Ele coçava a parte de trás da cabeça, dando a ela um sorriso desajeitado.

“Uh… oi, Emily,” ele disse, seu tom soando casual demais para alguém que claramente havia sido pego esgueirando-se.

Emily cruzou os braços, levantando uma sobrancelha para ele. “Você estava… me seguindo?”

Chris deu de ombros, ainda sorrindo como uma criança pega com a mão no pote de biscoitos. “Seguir é uma palavra muito forte. Eu estava de olho em você. Sabe, só por precaução.”

“Precaução de quê?” ela retrucou, os lábios se mexendo enquanto lutava para manter o rosto sério.

“Ei, esses vendedores de frutas podem ser espertos,” Chris respondeu com um tom fingidamente sério. “Eu só queria ter certeza de que você não estava sendo enganada e perdendo seu dinheiro suado.”

Emily revirou os olhos, mas não conseguiu conter a risada que escapou. “Eu acho que posso me cuidar, Chris.”

Ele se aproximou.

“Eu sei. Eu só queria ter certeza de que você estava bem. Você é nova aqui, e este lugar pode ser um pouco opressor.”

O coração de Emily deu uma leve palpitada com a preocupação na voz dele. Como alguém tão grande e intimidador podia ser tão doce?

“Bem, eu aprecio a… vigilância sorrateira,” ela brincou, “mas eu estou bem. Só explorando um pouco.”

Chris assentiu, seus olhos brilhando. “Bom. Só lembre-se, eu estou sempre por perto se você precisar de alguém para te acompanhar até em casa.”

Emily revirou os olhos de novo, mas dessa vez não conseguiu esconder o sorriso no rosto.

“Você não tem deveres com a alcateia para cuidar?” Emily perguntou, olhando para ele. “Você está sempre por perto.”

Chris sorriu com a pergunta dela, um meio sorriso brotando em seus lábios. “Você já está cansada de mim, é?” ele provocou.

Emily corou, balançando a cabeça rapidamente. “Não, é só que… você não tem um trabalho ou algo assim? Sabe, coisas de Beta?”

Ele riu baixinho e olhou para a frente. “Eu tenho. Mas também estou garantindo que você e Heather estejam seguras. É meu trabalho cuidar das pessoas que são importantes para a alcateia. E vocês duas… bem, digamos que vocês se tornaram parte desse círculo.”

O coração de Emily disparou. Era doce de uma maneira que ela não esperava.

“Falando na alcateia,” ela começou, tentando mudar de assunto antes que suas bochechas a traíssem novamente. “Como está Anne? Ela está se adaptando, tudo bem?”

Chris assentiu, sua expressão suavizando enquanto pensava em Damien e Anne. “Sim, ela está bem. Melhor do que o esperado, na verdade. Eu acho que ela se tornará uma boa Luna, mesmo que ela ainda não perceba.”

Emily sorriu, sentindo um alívio. Anne sempre foi forte, mas a nova vida que ela estava construindo parecia ser muito para lidar. Era bom saber que ela estava encontrando seu caminho.

Eles continuaram andando até chegarem à casa. Emily abriu a porta, seu humor leve e brincalhão depois da conversa, mas assim que ela entrou, a atmosfera mudou.

“Mãe?” Emily chamou, sua voz incerta.

Quando ela entrou no quarto, seu coração afundou. Heather estava deitada na cama, mais pálida do que Emily jamais tinha visto. Seus olhos normalmente brilhantes e ferozes estavam apagados, e sua pele tinha uma cor branca antinatural. Ela parecia frágil, como uma sombra da mulher que ela já foi.

“Meu Deus,” Emily sussurrou, correndo para o lado dela. “Mãe, o que há de errado? Você está péssima.”

Heather acenou com a mão fracamente, rejeitando a preocupação de Emily. “Estou bem, querida. Só um pouco cansada, é tudo.”

Emily não estava convencida. “Não, você não está bem. Vou chamar o médico—”
“Não!” A voz de Heather saiu mais forte do que o esperado, mas foi seguida por uma tosse que pareceu sacudir todo o seu corpo. Ela se contorceu de dor, e a preocupação de Emily só cresceu.

Chris, que estava silenciosamente de pé junto à porta, se aproximou, sua expressão escurecendo enquanto ele captava o cheiro de algo no ar. Seus aguçados sentidos de lobo identificaram algo que Emily não podia. O quarto estava preenchido com um cheiro que ele conhecia muito bem — um que o arrepiava até os ossos.

Era o cheiro da morte.

Os olhos de Chris se estreitaram enquanto ele se concentrava em Heather, a preocupação em seu olhar se transformando em algo muito mais sério. Ele não disse nada de imediato, mas o olhar em seu rosto dizia muito. Ele podia sentir — a doença se agarrando a ela, sutil mas inegavelmente.

Heather não estava apenas doente. Ela estava morrendo.

“Emily…” Chris começou, sua voz baixa e cautelosa, “Eu acho que precisamos conversar.”

Emily olhou para ele, seu rosto marcado pela preocupação. “O que foi?”

Ele a levou para um canto.

Chris encontrou o olhar dela, sua mandíbula tensa. “A condição de Heather… não é algo que o repouso vá curar. Precisamos fazer algo, e rápido.”

“O que você quer dizer?” Emily perguntou, sua voz tremendo um pouco. “O que você está dizendo, Chris?”

Chris respirou fundo, seu comportamento usualmente brincalhão agora solene. “Lobos podem sentir doenças, especialmente quando elas estão… avançadas. É um de nossos instintos. E eu posso sentir algo em Heather, algo que me diz que a doença dela é mais séria do que ela está deixando transparecer.”

O estômago de Emily se contorceu. Ela olhou para trás, para sua mãe, ainda pálida e fraca na cama.

“Mãe?” A voz de Emily era suave, preenchida com uma mistura de medo e raiva. “Você está escondendo algo de mim?”

Heather hesitou, sua mão tremendo levemente enquanto ela a apoiava no colo. Por um longo momento, ela não disse nada. O silêncio no quarto era sufocante, e Emily sentiu uma onda fria de pavor passar por ela. Finalmente, Heather suspirou, seus olhos se desviando em direção à gaveta ao lado da cama.

“Na gaveta, Emily,”-ela disse baixinho, sua voz quase inaudível. “Tem um relatório.”

O coração de Emily afundou enquanto ela se movia até a pequena gaveta de madeira, seus dedos tremendo enquanto a abria. Dentro, por baixo de algumas cartas e papéis antigos, havia um documento cuidadosamente dobrado. Suas mãos tremiam enquanto ela o desdobrava, revelando o relatório médico.

Seus olhos percorreram as palavras, mas sua mente mal as registrava no começo – até que ela chegou no diagnóstico.

Seu rosto empalideceu. O fôlego preso em sua garganta. Câncer.

Estágio três.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter