O companheiro perdido - Capítulo 73
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- Capítulo 73 - 73 Felicidade 73 Felicidade O tom açucarado de Jessica
73: Felicidade 73: Felicidade O tom açucarado de Jessica irritava Anne. Ela forçou um sorriso, virando-se para enfrentar a mulher que havia causado tanto tumulto em seu passado. Jessica estava lá, com seu sorriso perfeito firmemente no lugar, como se fossem velhas amigas e nada mais.
“Jessica,” Anne respondeu, sua voz neutra enquanto juntava as mãos. Ela sentia seu lobo inquietar-se sob a superfície, sentindo seu desconforto.
Jessica se aproximou, seus olhos brilhando com o que Anne só poderia descrever como um calor falso. “Ouvi dizer que Ryan vai começar seu treinamento físico em breve. Você deve estar tão orgulhosa! Não se preocupe, eu vou cuidar bem dele. Será divertido tê-lo sob minha asa durante as sessões de treinamento.”
O estômago de Anne se contraiu. “Você vai liderar o treinamento físico dele?” Sua voz estava calma, mas ela não conseguia esconder a inquietação que se insinuava.
Jessica sorriu ainda mais, um indício de satisfação em sua expressão. “Sim, eu cuido dos mais novos em seus primeiros anos de treinamento. Não se preocupe, somos muito gentis com os filhotes mais novos. Ryan está em boas mãos.”
Anne tentou manter sua expressão firme. A ideia de Jessica — de todas as pessoas — ser responsável pelo treinamento físico de Ryan lhe causava náuseas.
“Bem, eu vou garantir que ele faça o seu melhor,” Jessica acrescentou, seus olhos brilhando com algo mais sombrio. “Afinal, nunca é cedo demais para começar a moldar nossa próxima geração, certo?”
Anne forçou um sorriso apertado. “Claro.”
Mas por dentro, ela estava fervendo. Havia algo naquela mulher que ela não confiava. Ela não conseguia se livrar da sensação de que Jessica tinha segundas intenções, especialmente pelo quanto ela parecia se satisfazer com a ideia de treinar Ryan.
“Nos vemos por aí, Anne, Damien.” Jessica disse docemente antes de se afastar, seus quadris balançando como se ela tivesse toda a confiança do mundo. Anne ficou lá por um momento, tentando se recompor.
Damien percebeu seu silêncio, sua testa franzindo enquanto ele olhava para ela.
“O que está passando pela sua cabeça?” ele perguntou, sua voz baixa e preocupada.
Anne hesitou por um momento, se perguntando se estava exagerando. Mas ela sabia que era melhor não guardar as coisas só para si, especialmente quando se tratava de Ryan.
“Não confio nela, Damien. Não gosto da ideia de ela ser a pessoa a treiná-lo. Ela tem muita história conosco, e eu não a quero perto de Ryan, especialmente em um papel tão importante.”
“Se você não quer que ela o treine, então ela não vai,” ele disse simplesmente, seu tom não deixando espaço para discussão. “Não vou deixá-la envolvida no treinamento dele se isso te deixa desconfortável.”
Anne piscou, um pouco surpresa com a facilidade com que Damien concordou. “Assim, sem mais nem menos?”
“Assim, sem mais nem menos,” ele repetiu, aproximando-se dela. “Você é a mãe dele, Anne. Se algo a incomoda, não está aberto a debate. Confio nos seus instintos quanto a Ryan, e se você acha que Jessica não é adequada para ele, então faremos outros arranjos.”
Uma sensação de alívio invadiu Anne enquanto ela olhava para ele. O apoio inabalável de Damien sempre a surpreendia, especialmente quando se tratava de questões envolvendo Ryan. Ela tinha meio que esperado que ele discutisse, ou que sugerisse que ela estava sendo superprotetora, mas ele não tinha. Ele estava ao lado dela, sem questionar.
“Obrigada,” ela disse baixinho, sentindo parte da tensão se dissipar.
Ele pegou sua mão e começou a puxá-la.
“Vamos.”
“Para onde estamos indo?” Anne perguntou.
“Para o quarto, claro.” Ele piscou.
“O quê! Mas nós… já fizemos isso.” Ela disse enquanto um rubor subia pelas suas bochechas.
“Sim, mas agora que Ryan está na escola, nós temos muito mais tempo para nos conhecermos melhor.”
Damien empurrou a porta e puxou Anne para dentro, fechando-a firmemente atrás deles. Seus olhos percorreram o corpo dela enquanto ela ficava no meio do quarto, observando as curvas de seus quadris e o volume de seus seios.
“Você é tão linda, Anne.” Ele murmurou, sua voz rouca de desejo. Ela não pôde evitar sentir um arrepio com suas palavras.
Damien pareceu sentir sua necessidade, suas mãos movendo-se para os botões de sua camisa. Ele os desabotoou lentamente, seus dedos roçando na pele dela enquanto deslizava a camisa pelos ombros dela. Anne ficou diante dele apenas de sutiã e calça, seus seios subindo e descendo enquanto tentava recuperar o fôlego.
Os olhos de Damien escureceram ainda mais enquanto ele observava o corpo quase nu de Anne. Ele alcançou atrás dela e desabotoou seu sutiã, deixando-o cair no chão. Os seios de Anne eram fartos e redondos, seus mamilos duros e sensíveis. Damien não resistiu, inclinou-se e pegou um dos mamilos dela na boca, sugando e mordendo suavemente.
Anne gritou, suas mãos agarrando os ombros de Damien enquanto ele continuava a provocar seus mamilos. Ela podia sentir-se chegando cada vez mais perto do limite, seu corpo tremendo de necessidade. Ela queria ele dentro dela, precisava que ele a preenchesse.
Damien pareceu sentir sua necessidade, suas mãos movendo-se para a cintura de sua calça. Ele desabotoou e deslizou-as pelas pernas dela, deixando-a de pé apenas de calcinha. Ele se ajoelhou diante dela, seus olhos fixos na mancha úmida do tecido entre suas pernas.
Seus dedos enfiando na cintura da calcinha dela e puxando-a para baixo. Anne saiu dela, seu corpo tremendo de necessidade. Damien se levantou, seus olhos nunca deixando o corpo dela.
“Eu quis fazer isso desde a manhã,” ele rosnou, enquanto seus lábios se chocavam nos dela, sua língua exigindo entrada enquanto ele aprofundava o beijo.
Anne gemeu baixinho, seu corpo se derretendo contra o dele enquanto ela envolvia seus braços ao redor do pescoço dele. Ela podia sentir o comprimento duro do pau dele pressionando contra seu quadril, e ela esfregou seus quadris contra ele, sentindo uma onda de umidade se formar entre suas pernas.
As mãos de Damien estavam por toda parte, percorrendo suas curvas enquanto ele tirava suas roupas, deixando um rastro de roupas descartadas pelo caminho. A respiração de Anne vinha em golfadas irregulares enquanto ele segurava seus seios, seus polegares roçando seus mamilos até que estivessem duros e doloridos. Ela não percebeu quando ele a carregou para a cama. Quando o colchão macio cedeu sob seu peso, ela arqueou as costas em antecipação ao que estava por vir. Os lábios de Damien encontraram os dela em um beijo faminto, acendendo um fogo dentro dela que ameaçava consumi-los ambos.
Ele interrompeu o beijo, seus lábios seguindo pelo pescoço dela enquanto mordia e chupava a pele sensível. A cabeça de Anne caiu para trás, um gemido baixo escapando de seus lábios enquanto ele seguia mais para baixo, sua língua girando em torno de seus mamilos antes de pegar um na boca e sugar com força.
Os dedos de Anne se embaraçaram em seu cabelo, segurando-o perto enquanto ele dedicava atenção aos seus seios, sua outra mão deslizando entre suas pernas para encontrá-la molhada e pronta. Ela ofegou enquanto ele deslizava um dedo para dentro dela, seu polegar esfregando círculos lentos sobre seu clitóris.
Os dedos de Damien se moviam dentro dela, aumentando seu prazer cada vez mais até que ela estava à beira de explodir. Ele recuou, seus olhos escuros de desejo, enquanto ele sorria maliciosamente para ela. “Implora,” ele rosnou, sua voz baixa e áspera.
Os olhos de Anne se arregalaram, mas ela se viu incapaz de resistir ao comando. “Por favor,” ela sussurrou, sua voz mal saindo acima de um sussurro. “Por favor, faça-me gozar.”
Os dedos de Damien retomaram seu ritmo implacável, e o orgasmo de Anne a atingiu como uma onda, seu corpo estremecendo e tremendo enquanto onda após onda de prazer a inundava. Ela podia sentir-se apertando ao redor dos dedos dele, seus sucos fluindo livremente enquanto ela gozava mais intensamente do que jamais havia gozado antes.
Damien retirou seus dedos dela, seus olhos brilhando com travessura enquanto os levava à boca e os chupava limpo. “Deliciosa,” ele ronronou, sua voz baixa e sedutora.
Os olhos de Anne se arregalaram quando ela percebeu o que ele tinha acabado de fazer, mas antes que ela pudesse protestar, ele estava sobre ela novamente, seus lábios esmagando os dela enquanto ele a empurrava de volta para a cama.
Ele subiu sobre ela, seu pau duro e pronto enquanto ele se posicionava na entrada dela. A respiração de Anne ficou presa na garganta enquanto ela o sentia deslizar para dentro dela, preenchendo-a completamente.
Damien começou a se mover, seus quadris empurrando em um ritmo lento e constante enquanto ele penetrava cada vez mais fundo nela. Anne podia sentir-se caminhando para outro orgasmo, seu corpo se tensionando enquanto ele acertava exatamente o ponto certo.
Ela gritou enquanto gozava novamente, seu corpo estremecendo e tremendo enquanto os empurrões de Damien cresciam mais rápidos e mais fortes. Ele gemeu enquanto sentia ela apertar ao redor dele, seu pau pulsando enquanto ele a enchia com seu sêmen.
Eles ficaram ali, ofegantes e suados, enquanto a respiração deles lentamente voltava ao normal. Damien rolou para fora dela, puxando-a para seus braços enquanto se aconchegavam juntos, seus corpos ainda entrelaçados.
Anne olhou para ele, seus olhos brilhando de felicidade. “Isso foi incrível,” ela sussurrou, sua voz cheia de admiração.
Damien sorriu para ela, seus olhos ternos. “Fico feliz que você tenha gostado,” ele murmurou, seus dedos traçando desenhos preguiçosos em sua pele. “Mal posso esperar para fazer isso de novo.”
“O que está te impedindo?” Anne provocou.
Damien riu, puxando-a mais para perto. “Nada,” ele respondeu, seus lábios roçando nos dela. “Vamos tornar isso uma coisa regular.” Anne riu.