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O companheiro perdido - Capítulo 70

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  3. Capítulo 70 - 70 Lobinho 70 Lobinho Anne sentava-se silenciosamente no
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70: Lobinho 70: Lobinho Anne sentava-se silenciosamente no assento do passageiro, observando a cidade passar pela janela do carro. A tensão entre ela e Damien não tinha desaparecido completamente, mas hoje ela tomou uma decisão. Ela não iria pressioná-lo sobre seus pensamentos em relação às acusações do Jackson. Ainda não. Em vez disso, ela iria seguir o conselho de Emily e trabalhar em seu relacionamento.

No dia seguinte, Damien insistiu em levar tanto ela quanto Ryan para um dia fora. Compras, de todas as coisas. Não era algo que Anne gostasse, mas a maneira como o rosto de Ryan se iluminou quando Damien sugeriu fez com que fosse impossível para ela recusar. Quando chegaram ao distrito de compras, Ryan saltitava em seu assento, mal conseguindo conter sua empolgação.

“Vamos comprar brinquedos?” Ryan perguntou ansioso, seus olhos azuis arregalados de expectativa.

Damien riu, estacionando o carro. “Brinquedos, roupas, o que você quiser, amigo.”

Ryan comemorou enquanto Anne sorria para ele, e por um momento, tudo parecia quase normal.

A primeira loja que entraram era uma boutique infantil, repleta de cores vibrantes e prateleiras recheadas de roupas e brinquedos. Ryan correu à frente, passando de uma seção para outra, tirando itens das prateleiras e mostrando-os com entusiasmo para Anne e Damien.

“Mamãe, olha! Eu quero esse!” Ryan acenou com uma jaqueta vermelha brilhante, radiante.

Anne sorriu calorosamente. “Parece ótimo, querido.”

Damien, que estava rondando por perto, assentiu. “Vamos levar.” Ele estendeu a mão para pegar a jaqueta, sua mão tocando a de Anne por um breve segundo. O toque enviou uma onda de calor por ela, e ela rapidamente puxou a mão de volta, não certa de como responder ao súbito frêmito em seu peito.

Ryan estava em seu elemento, escolhendo roupas e brinquedos enquanto andavam pela loja. Anne observava com uma mistura de diversão e admiração. Damien tinha um jeito natural com Ryan — ele o mimava, mas também o guiava, ajudando-o a escolher coisas que ele realmente precisaria.

“Você tem certeza que isso não é demais?” Anne perguntou quando Ryan trouxe seu sexto brinquedo.

Damien sorriu para ela, balançando a cabeça. “Ele merece. Deixe-o aproveitar.”

Anne abriu a boca para argumentar, mas se conteve. Damien estava tentando compensar o tempo perdido com Ryan, e não era seu lugar negar-lhes isso. Ela deixaria que ele tivesse esse momento, pelo bem de Ryan.

Depois que pagaram pelas muitas compras de Ryan, Damien se voltou para Anne enquanto saíam da loja. “Sua vez agora.”

Ela piscou, confusa. “Minha vez para quê?”

“Para escolher algo para você mesma,” disse Damien, de maneira direta. “Você tem cuidado de Ryan e correndo para lá e para cá. Você deveria se presentear com algo legal.”

Anne recusou rapidamente com a cabeça. “Não preciso de nada.”

Damien ergueu uma sobrancelha, claramente não aceitando sua resposta. “Anne, você não comprou nada para si mesma desde que voltamos. Deixe-me fazer isso por você.”

“Estou bem, de verdade,” ela insistiu, mas Damien já a estava conduzindo para uma boutique mais pequena e privada no fim da rua. Ela suspirou, sabendo que uma vez que Damien decidisse algo, não havia como detê-lo.

Entraram na boutique, e Anne imediatamente se sentiu deslocada. A loja era elegante, repleta de roupas de grife e acessórios luxuosos — nada que ela jamais pensaria em comprar para si mesma. Mas Damien parecia completamente à vontade.

Ele gesticulou para os cabides. “Escolha alguma coisa. O que você quiser.”

Anne cruzou os braços, balançando a cabeça novamente. “Eu te disse, não preciso de nada.”

A expressão de Damien se suavizou, e ele se aproximou dela, sua voz quieta, mas firme. “Você merece, Anne. Você passou por muito, e nunca pede nada. Deixe-me fazer isso por você, por favor.”

Com um aceno de cabeça relutante, ela se permitiu olhar, embora se sentisse desajeitada fazendo isso.

Damien ocasionalmente escolhia coisas que achava que combinariam com ela. “E que tal essa?” ele perguntou, segurando um vestido azul profundo.

Anne olhou com ceticismo. “É um pouco… demais.”

Ele sorriu, um brilho travesso em seus olhos. “É perfeito.”

Ela balançou a cabeça mas não pôde evitar sorrir enquanto ele entregava para a vendedora embrulhar. Antes que percebesse, Damien havia selecionado várias roupas para ela — coisas que ela nunca teria escolhido para si mesma, mas cada item era inegavelmente lindo.

“Damien, isso é demais,” ela protestou enquanto saíam da boutique, sacolas nas mãos.

Ele deu de ombros, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. “Acostume-se com isso.”

Anne não pôde deixar de rir baixinho, balançando a cabeça enquanto voltavam para o carro, Ryan pulando à frente deles, completamente alheio à troca silenciosa entre seus pais.

Enquanto carregavam o carro com suas compras, Anne lançou um olhar para Damien, uma estranha sensação florescendo em seu peito. Ele estava tentando. À sua maneira, ele estava tentando fazer as coisas funcionarem entre eles, tentando construir algo pelo bem de Ryan — e talvez pelo deles também.

Mais tarde naquela noite, depois de terem voltado para casa e guardado todas as sacolas de compras, Anne sentou-se no sofá, observando Ryan brincar com seus novos brinquedos. Damien estava por perto, folheando um livro, mas ela podia perceber que ele não estava realmente prestando atenção nele. O ar entre eles tinha amolecido, a tensão anterior dos últimos dias se soltando, e parecia um bom momento para trazer algo que estava em sua mente há um tempo.

“Damien,” ela começou suavemente, olhando para ele. Ele olhou para cima, deixando o livro de lado imediatamente, sua atenção total nela.

“O que foi?” ele perguntou.

“Eu estive pensando… Talvez devêssemos contar para Ryan sobre sua herança. Sobre o que ele é.”

A testa de Damien se franziu levemente enquanto ele considerava suas palavras. “Tem certeza que ele está pronto para isso? Ele ainda é tão jovem.”

Anne assentiu devagar. “Ele é, mas é melhor que contemos agora, antes que ele comece a escola e as coisas fiquem mais complicadas. Eu não quero que ele fique confuso ou com medo se algo estranho acontecer.”

A expressão de Damien se suavizou enquanto ele olhava para ela.

“Podemos explicar isso hoje à noite, à beira da floresta. Tornar especial para ele.”

Mais tarde naquela noite, quando o sol começou a se pôr, Damien e Anne caminharam com Ryan em direção à beira da floresta. Ryan pulava feliz entre eles, segurando um de seus novos animais de pelúcia — um lobo, por coincidência.

Ao chegarem a uma pequena clareira, Damien se ajoelhou, colocando-se no nível dos olhos de Ryan. Ele colocou uma mão gentil no ombro de seu filho.

“Ryan, há algo que precisamos conversar com você,” Damien começou, sua voz calma. “É sobre quem você é.”

Ryan piscou para ele, seus olhos azuis grandes e curiosos. “Quem eu sou?”

“Sim,” disse Anne, ajoelhando-se ao lado de Damien. “Você é especial, Ryan. Você não é como todas as outras crianças.”

Ryan franzia a testa um pouco, sua pequena sobrancelha se contraindo. “Eu não sou?”

Damien sorriu suavemente, tentando facilitar para que seu filho entendesse. “Você sabe que nós falamos sobre animais, como lobos? Bem, você é parte lobo.”

Os olhos de Ryan se acenderam de excitação, não de confusão. “Parte lobo? Como nos filmes?”

Anne deu uma risada baixa, trocando um olhar com Damien. “Mais ou menos. Você vê, seu pai e eu — nós somos lobisomens. E você também é.”

Ryan inclinou a cabeça, processando a informação. “Lobisomens? Tipo, de verdade?”

“Sim,” disse Damien. “Você vai poder fazer coisas especiais quando for mais velho.”

Ryan pensou por um momento, então assentiu como se aceitasse aquilo como um fato simples. “É por isso que eu vi lobos nos meus sonhos.”

Os olhos de Anne se arregalaram, surpresa com suas palavras. “Você viu lobos? Quando você sonhou com eles?”

Ryan sorriu, empolgado para compartilhar. “Sim! Eu sonhei com eles algumas vezes. Eles eram muito legais e agradáveis. Eles correram comigo pelas árvores, e nós uivamos para a lua juntos!”

Anne e Damien trocaram um olhar, assombrados. Anne falou suavemente, “E você não teve medo?”

Ryan balançou a cabeça, ainda sorrindo. “Não! Eles eram divertidos. Eles gostavam de mim.”

Damien abraçou Ryan gentilmente. “É porque eles sabem quem você é, Ryan. Você é um deles.”

Ryan riu, se debatendo. “Isso significa que eu também vou me transformar em um lobo?”

Damien riu, seus olhos cintilando. “Algum dia, sim. Mas por agora, vamos apenas focar em ser o melhor pequeno lobo que você pode ser.”

“Papai, você pode me mostrar como você se transforma em um lobo?” Ryan perguntou.

Damien bagunçou os cabelos de Ryan, um sorriso orgulhoso no rosto. “Claro, amigo.”

Ele se levantou e acenou para Anne. Então ele caminhou para trás de uma árvore para tirar suas roupas. Anne também estava curiosa. Ela nunca tinha visto o lobo de Damien.

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