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O companheiro perdido - Capítulo 67

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  3. Capítulo 67 - 67 Retorne ao Crescent Moon Pack 67 Retorne ao Crescent Moon
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67: Retorne ao Crescent Moon Pack 67: Retorne ao Crescent Moon Pack A viagem de carro até o território da Matilha Crescent Moon tinha sido silenciosa. Silenciosa demais. Annie estava sentada no assento do passageiro, com as mãos firmemente apertadas em seu colo, olhos fixados na estrada à frente. Emily e Heather cuidavam de Ryan enquanto eles estavam fora.

Damien olhou para ela, sentindo a tensão. Sua mão deslizou do volante, alcançando a dela para apertá-la gentilmente. Annie olhou para ele e sorriu.

Quando a casa da alcateia surgiu à vista, imponente e dominante contra as árvores, o coração de Annie se apertou. Ela não estivera ali em anos, e ainda assim sentia como se tivesse andado por essas terras apenas ontem. O velho sentimento de inquietação se instalou em seu estômago. O carro parou, e Annie finalmente exalou, percebendo que tinha estado segurando a respiração. Ela olhou para Damien, que ofereceu a ela um sorriso tranquilizador.

“Você está bem?” ele perguntou, com uma voz suave, mas firme.

Annie assentiu, embora não confiasse na própria voz para falar. Ela não estava bem.

Damien saiu do carro, circulando para abrir a porta dela. Quando ela saiu, sentiu cada olhar curioso e chocado. Os membros da matilha todos pararam, de olhos arregalados, sussurrando entre si.

“É ela…”

“Ela realmente voltou…”

“Então os rumores eram verdadeiros.”

Damien pegou a mão dela. Ele ofereceu uma pequena e encorajadora inclinação de cabeça.

“Vamos, querida,” ele murmurou, alto o suficiente para todos ouvirem.

Ela assentiu novamente, desta vez com mais confiança, e juntos caminharam em direção ao escritório do Alfa Jackson. Quando chegaram à porta do escritório, ela quase tinha parado de respirar completamente. Damien, percebendo sua tensão, puxou levemente sua mão, trazendo-a de volta ao momento presente.

“Annie,” ele sussurrou, sua voz baixa e calmante. “Vai ficar tudo bem.”

Ela olhou para ele e assentiu, e Damien empurrou a porta aberta.

Lá dentro, Alfa Jackson estava sentado atrás de uma grande mesa de madeira, com os olhos penetrantes imediatamente fixados neles assim que entraram. Seu olhar passou para Annie, uma estranha mistura de surpresa e algo mais atravessando seus olhos.

“Bom te ver de novo, Annie,” disse Jackson, com um tom neutro.

Annie engoliu em seco, a garganta seca como papel de lixa. Ela abriu a boca para responder, mas nenhuma palavra saiu. Memórias do último encontro deles—a raiva, o abuso—enchiam sua mente, fazendo-a se sentir pequena e vulnerável novamente.

Damien, percebendo sua luta, deu um passo adiante, com uma postura protetora, mas não agressiva. Ele se dirigiu a Jackson com a autoridade de um príncipe Alfa.

“Alfa Jackson, estamos aqui porque há coisas que precisamos discutir.”

O olhar de Jackson se moveu entre eles dois, demorando em Annie por um momento a mais antes de ele assentir lentamente. “Imagino que vocês têm muito a dizer.”

O coração de Annie acelerou, e ela pôde sentir o próprio pulso martelando em seus ouvidos. Todos os nervos de seu corpo gritavam para fugir, para correr para longe daquele lugar e nunca mais voltar. Mas então ela sentiu a mão de Damien na dela novamente. Era a única coisa que a mantinha firme.

Ela assentiu e virou-se para enfrentar o Alfa Jackson. “É bom ver você também, Alfa Jackson,” ela disse, sua voz firme apesar da tempestade que se agitava por dentro. “Temos muito a conversar.”

***************
Damien guiou Annie para a cadeira ao lado dele. Sua mão permaneceu firmemente em seu ombro, um gesto sutil de apoio enquanto enfrentavam o Alfa Jackson. Annie, ainda abalada pelas memórias ressurgentes, permaneceu em silêncio, embora suas mãos estivessem apertadas firmemente em seu colo.

Inclinando-se ligeiramente para a frente, Damien fixou Jackson com um olhar penetrante. “Agora que estamos todos na mesma página,” começou ele, com uma voz baixa, mas comandante, “vamos direto ao ponto. Cinco anos atrás, por que você prendeu minha companheira?”

Alfa Jackson se inclinou para trás na cadeira, um sorriso lento e divertido brotando em seu rosto. Ele riu levemente, como se a situação toda fosse um mero inconveniente em vez do evento transformador que tinha sido para Annie. “Eu sabia que você me perguntaria isso eventualmente,” ele disse, sua voz transbordando com um charme suave.

Jackson cruzou as mãos sobre o peito.

“Eu não sabia que Annie era sua companheira naquela época. Como eu poderia saber? Ela era apenas outra loba na minha alcateia. E você…” Ele fez uma pausa, deixando suas palavras ficarem no ar antes de continuar, “Você estava drogado. Eu tinha que proteger a reputação da minha alcateia, não é? Um príncipe Alfa, inconsciente e vulnerável, dentro das minhas fronteiras? Era o caos. Como eu saberia que um Alfa poderia se unir a uma plebeia?”

Annie se tensionou com as palavras de Jackson, a raiva fervilhando sob a superfície. Mas Damien permaneceu calmo, sua expressão ilegível enquanto Jackson continuava.

“Eu fiz o que pude nas circunstâncias,” continuou Jackson, encolhendo os ombros como se estivesse discutindo uma decisão rotineira de negócios. “Minha alcateia estava em alvoroço. O príncipe Alfa foi derrubado por alguns agressores desconhecidos. Eu tinha que manter a ordem. Eu tinha que manter minha reputação. Você entende, não é?”

A mandíbula de Damien se tensionou levemente, mas ele não interrompeu. Ele estava esperando, deixando que Jackson cavasse sua própria cova.

“Agora, quanto à Annie,” Jackson acrescentou, lançando um olhar de esguelha para ela. “Se ela não tivesse fugido, talvez nós tivéssemos descoberto antes. Teríamos percebido que ela era sua companheira. Mas em vez disso, ela escolheu fugir, e bem… as coisas se descontrolaram, não foi?”

Annie podia sentir o sangue correndo para seus ouvidos. Ela queria gritar, dizer a Jackson que ele não tinha o direito de distorcer a verdade assim. Mas Damien cobriu sua mão com a dele, silenciosamente dizendo para ela esperar.

“Então, você vê,” disse Jackson, suavemente, espalhando suas mãos como se toda a situação estivesse fora de seu controle. “Eu fiz o que era necessário. Se ela tivesse ficado, nada disso teria acontecido. Poderíamos ter resolvido isso tranquilamente.”

Damien o interrompeu, sua voz como gelo. “Você não deu escolha a ela.”

Annie finalmente falou, sua voz tremendo de raiva. “Você sabia que eu era inocente. Você sabia que eu não tinha nada a ver com o que aconteceu ao Damien. Mas você me trancou mesmo assim. Você me deixou apodrecer.”

O olhar de Jackson se desviou, mas ele manteve aquele ar de superioridade. “Como eu disse, Annie, não foi pessoal. Eu estava apenas fazendo o que precisava ser feito. Se você tivesse ficado—”
“Se eu tivesse ficado, eu estaria morta,” Annie rebateu, seus olhos brilhando com a dor e a fúria que ela guardava por anos.

Damien apertou a mão dela suavemente, sua maneira silenciosa de dizer que ele estava com ela nessa. Então ele voltou sua atenção completa para Jackson. “Você fala muito sobre manter a ordem e a reputação, mas o que você realmente fez foi proteger as próprias costas. Você deixou Annie se tornar uma bode expiatório por algo que ela não teve nenhuma culpa.”

O sorriso de Jackson se desvaneceu de vez, mas ele ainda tentou manter a postura. “Eu fiz o que era melhor para minha alcateia. Você teria feito o mesmo.”

Os olhos de Damien escureceram, sua aura de Alfa crepitando no ar. “Eu protejo minha alcateia, sim. Mas eu não sacrifico vidas inocentes em prol da minha própria reputação. Annie não merecia o que você fez com ela.”

A compostura de Jackson vacilou, ligeiramente.

“O que você quer, Damien?”

Damien se inclinou para a frente, seu olhar nunca deixando o de Jackson. “Eu quero a verdade. Toda ela. E quero saber quem mais estava envolvido.”

Jackson engoliu, percebendo que estava mais envolvido do que havia antecipado. “Não há mais nada para contar,” ele tentou, mas os olhos de Damien se estreitaram.

“Tente novamente,” disse Damien, calmamente. “E desta vez, sugiro que seja honesto.”

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