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O companheiro perdido - Capítulo 61

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61: Cura 61: Cura Ele não a procurou dessa vez, sentindo a delicada tensão entre eles. Em vez disso, ele juntou as mãos à sua frente, o olhar fixo no chão.

“Quando você partiu, não afetou apenas você,” ele começou, sua voz baixa. “Você conhece as leis do nosso mundo, Annie. Quando alguém é declarado mestiço, não é apenas a pessoa que sofre as consequências. As pessoas que os ajudaram, sabendo ou não, são marcadas como traidoras.”

O coração de Annie afundou, já temendo o que estava por vir.

“Aaron e Nicky… Eles foram interrogados, acusados de ajudá-la a fugir.” Ele fez uma pausa, sua mandíbula se apertando. “Diferentes matilhas lidam com traidores de maneiras diferentes. Algumas são mais lenientes; outras, nem tanto.”

“Porque eles te ajudaram,” Damien continuou, sua voz tensa, “eles foram rebaixados a ômegas.”

Annie sentiu como se o chão tivesse desaparecido debaixo de si. Ômega. O posto mais baixo em qualquer matilha. Despojados de status, respeito e poder. Os responsáveis pelas tarefas mais servis são frequentemente tratados com desprezo pelo restante da alcateia. Era uma punição tanto quanto uma humilhação.

Ela encarou o chão, sua visão embaçada enquanto a culpa lhe arranhava o peito. Aaron e Nicky tinham sido seus amigos, leais a ela quando mais ninguém era. E agora, eles estavam pagando o preço por essa lealdade.

Annie sacudiu a cabeça, suas emoções turbilhão em uma tempestade de culpa e frustração. “Eles eram meus amigos, Damien. Eu deveria ter estado lá por eles. Eu deveria ter—”
“Não havia nada que você pudesse ter feito,” Damien a interrompeu, sua voz firme. “Você estava lutando para sobreviver, Annie. Você fez o que tinha que fazer para se proteger e proteger o Ryan.”

A respiração de Annie falhou enquanto suas lágrimas caíam, seu corpo tremendo com o peso da culpa. Ela sentou na beira da cama de Damien, o rosto enterrado nas mãos enquanto soluços sacudiam seu peito.

“Eu arruinei a vida deles,” ela engasgou. “Aaron e Nicky… eles estão sofrendo por minha causa. É tudo minha culpa.”

Damien sentou ao lado dela. Ele não disse nada a princípio; apenas colocou uma mão quente em suas costas, desenhando círculos calmantes. Sua voz, quando ele falou, era suave, mas firme. “Annie, nada disso é sua culpa. Você fez o que tinha que fazer. Você estava se protegendo. Eles conheciam os riscos, mas escolheram te ajudar porque se importam com você.”

Annie sacudiu a cabeça, sua voz embargada. “Mas eles são ômegas agora, Damien. Eles perderam tudo. Tudo por minha causa.”

Damien franziu a testa, seu coração doendo ao vê-la tão destroçada. Ele não havia antecipado que o peso dessa revelação a atingisse tão fortemente. “Eu vou consertar isso, Annie,” ele prometeu, sua voz determinada. “Vou falar com o Alfa Jackson. Vou recuperar os postos deles.”

Annie enxugou os olhos com as costas da mão, virando-se para ele com um brilho de esperança. “Você vai?”

“Sim,” Damien assentiu, seu tom inabalável. “Tenho que confrontá-lo de qualquer forma. Ele mentiu para mim há cinco anos.”

“Ele me disse que você tinha encontrado seu companheiro e foi embora com ele.”

O fôlego de Annie prendeu na garganta. Seus olhos se arregalaram em choque, sua mente girando. “Ele te disse isso? E você acreditou nele?”

O rosto de Damien suavizou, a culpa infiltrando-se em sua expressão enquanto ele desviava o olhar, incapaz de encontrar seus olhos. “Na época… Eu não tinha certeza se você era minha companheira, Annie.”

Um silêncio atônito caiu entre eles. Annie o encarou, sua mente acelerando enquanto as palavras dele afundavam. “Você não tinha certeza?” Ela repetiu, sua voz carregada com descrença.

Damien passou a mão pelos cabelos, visivelmente desconfortável. “Não é algo do qual me orgulho. Mas naquela época, eu estava lidando com muita coisa. Pressão da alcateia, da minha família. A ideia de ter uma companheira, e uma companheira mestiça então… Complicava tudo.”

O coração de Annie doeu com as palavras dele. Ela se levantou, colocando uma distância entre eles, seus braços envolvendo-se ao redor de si mesma, protegida.

“Você achou que eu tinha fugido com outra pessoa?”

Damien levantou-se, movendo-se em direção a ela, mas parou antes de estender a mão. “Annie, não era assim. Eu não queria acreditar. Mas a história do Jackson se encaixava com o que eu pensava saber. Você tinha ido. Ninguém sabia onde você estava. Parecia… plausível.”

“Plausível?” Annie soltou uma risada amarga, embora não tivesse humor nenhum.

“Eu não queria acreditar!” Damien disse, sua voz elevando-se com frustração. “Mas eu não sabia mais em que pensar. Eu estava… confuso.”

Annie olhou para ele, seus olhos cheios de dor. “Confuso? Sobre mim?”

“Sim,” Damien disse baixinho, seus ombros caindo. “Eu não tinha certeza se você era a pessoa certa. Quando ficamos juntos, eu estava sob a influência de um Afrodisíaco forte. Eu nem mesmo queria uma companheira naquela época. Tudo aconteceu tão rápido, eu não sabia se você era realmente minha companheira ou se era por causa da droga. E eu fiquei inconsciente por dois dias. Quando comecei a procurar por você, já era tarde.”

Annie engoliu em seco, lutando contra o nó que se formava em sua garganta. Ela não queria perdoá-lo tão facilmente, mas conseguia ver a culpa em seus olhos. Refletia a dor que ela carregava há tanto tempo.

“E agora?” ela perguntou, sua voz suave, quase frágil. “Você confia nos seus instintos agora?”

O olhar de Damien se fixou no dela, algo feroz cintilando em seus olhos. “Eu sei que você é minha companheira, Annie. Eu soube disso por muito tempo, mesmo que eu tenha sido cego demais para ver naquela época. Mas eu não vou cometer o mesmo erro novamente.”

O coração de Annie acelerou, mas ela não estava pronta para ceder tão facilmente. Ainda havia tanto entre eles, tanta dor, tantas perguntas sem resposta.

Damien avançou novamente, desta vez diminuindo a distância entre eles. Sua mão pairava perto da dela, mas ele não a tocou. Ele estava dando a ela espaço, mas sua presença era magnética, atraía-a para perto.

“Eu sei que é complicado, Annie. Eu sei que tenho que ganhar sua confiança novamente. Mas eu vou fazer isso. Vou falar com o Alfa Jackson; vou consertar as coisas com Aaron e Nicky.”

Annie o encarou, suas emoções em conflito dentro dela. Ela queria acreditar nele, queria confiar que ele poderia protegê-los. Mas confiança não era algo que ela pudesse conceder facilmente mais. Não depois de tudo o que tinha acontecido.

“Certo,” ela disse suavemente. “Fale com Jackson. Conserte o que puder. E eu quero encontrá-los. Quero pedir desculpas pessoalmente a Aron e Nickey.”

“Eu vou te levar comigo,” ele prometeu.

Annie deu um pequeno aceno de cabeça, embora seu coração ainda pesasse. Ela não tinha certeza do que o futuro reservava, mas talvez, apenas talvez, houvesse uma chance para a cura — para todos eles.

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