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O companheiro perdido - Capítulo 53

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53: Uma promessa de segurança 53: Uma promessa de segurança A porta do quarto de Damien fechou-se com um clique suave e definitivo. O espaço luxuoso era decorado com bom gosto, exalando a elegância e o poder que vinha com a posição de Damien, mas tudo que Annie podia sentir era o peso avassalador do medo e da incerteza.

Ryan, alheio à tensão, agarrou-se à perna de Damien, sua vozinha rompendo o silêncio. “Papai, posso assistir à TV?”

Damien sorriu para seu filho, sua expressão se suavizando. “Claro, amigão.” Ele levantou Ryan facilmente em seus braços e o levou até o sofá fofinho no centro da sala, colocando-o com cuidado. Ele entregou a Ryan o controle remoto, bagunçando seu cabelo com carinho. “Escolha o que quiser ver.”

Ryan começou a passar pelos canais com entusiasmo, completamente absorvido pelos desenhos animados coloridos que logo preencheram a tela. Mas Annie mal conseguia se concentrar em outra coisa além do tremor em suas mãos. Ela cerrava os punhos ao lado do corpo, tentando se estabilizar, mas o medo continuava rastejando por sua espinha, implacável e gelado.

Damien voltou-se para ela, seus olhos agudos imediatamente percebendo o tremor em sua postura. “Annie.” Sua voz era baixa, calmante, enquanto ele dava um passo em direção a ela. “Você está segura aqui.”

Os olhos dela desviaram para a porta como se esperassem que Liana ou alguém da matilha irrompesse a qualquer momento. “Eu não deveria estar aqui,” ela sussurrou, com a voz embargada. “Isso… isso não está certo, Damien. Eu não pertenço a este lugar.”

Ele diminuiu a distância entre eles, sua grande estrutura a sobrepujando, mas seus movimentos eram delicados enquanto alcançava suas mãos. “Você pertence comigo.”

Annie olhou para ele, sua respiração trêmula. Ela queria acreditar nele, mas o confronto com Liana ainda estava vivido em sua mente. Seu coração acelerava enquanto o medo girava em seu peito, selvagem e incontrolável.

“Eu ainda sou vista como uma renegada aos olhos deles,” ela sussurrou, puxando as mãos das dele. “Você sabe o que eles farão se descobrirem a verdade.”

A mandíbula de Damien se contraiu, os músculos endurecendo visivelmente, mas ele não recuou. “Ninguém vai te machucar, Annie. Não enquanto eu estiver aqui.”

“Como?” ela perguntou, sua voz elevando-se apesar de si mesma.

“Annie.” As mãos de Damien encontraram seus ombros, seu toque a ancorando, tirando-a de seus pensamentos em espiral. Ele inclinou a cabeça levemente para encontrar o olhar dela, seus olhos cravados nos dela com uma intensidade feroz. “Não me importa o que minha mãe diz ou o que a matilha pensa.”

“Eu posso lidar com minha família. Venho fazendo isso a vida toda.” Ele alcançou, tocando gentilmente uma mecha de cabelo para longe do rosto dela. “E quanto à matilha… me deixe preocupar com eles. Eu sou o príncipe Alfa. Eles vão ouvir.”

Annie exalou trêmula, sentindo parte da tensão em seu corpo começar a se dissipar. Ela queria acreditar nele, e a calma de sua presença ajudava. Mas a realidade da situação deles persistia nas bordas de sua mente, nunca permitindo que ela relaxasse totalmente.

Damien, percebendo seu contínuo desconforto, a conduziu até o sofá, onde Ryan já estava absorto em seu desenho animado. “Sente-se, Annie,” ele disse gentilmente, guiando-a até o assento ao lado de Ryan. “Apenas tire um momento para respirar.”

Ela sentou-se rigidamente, seu corpo ainda zumbindo com os resquícios de medo e adrenalina. Ryan aconchegou-se contra ela, seu pequeno corpo quente e confortador. Ela olhou para baixo, acariciando seu cabelo enquanto ele ria das personagens na tela, completamente alheio à tempestade que se formava ao redor deles.

Damien ficou de pé ao lado do sofá por um momento, observando os dois antes de falar de novo. “Eu vou falar com meus pais esta noite. Você não precisa se preocupar com nada, Annie.”

Ela assentiu, embora seu coração ainda estivesse pesado.

Damien levantou-se, sua mão ficando em seu ombro por um momento a mais antes de ele se afastar. “Descanse um pouco,” ele disse suavemente. “Eu volto logo.”

Ela assistiu enquanto ele caminhava até a porta. Quando a porta fechou-se atrás dele, o quarto parecia assustadoramente silencioso, exceto pela falação do desenho animado na televisão. Annie puxou Ryan mais para perto dela.

*****************************
Os passos de Damien ecoavam nos corredores vazios enquanto ele descia para o grande salão. O local outrora movimentado estava agora deserto. Os convidados já haviam partido, restando apenas o aroma persistente de vinho fino e o leve farfalhar das cortinas agitadas pela brisa noturna.

“Damien.”

A familiar voz autoritária de seu pai, Richard, cortou o silêncio. Ele se virou para ver ambos seus pais parados perto da entrada para o estudo, esperando.

“Siga-me,” disse Richard secamente, virando-se sem esperar por uma resposta. L
Damien respirou fundo e seguiu-os, sentindo o peso do que estava por vir pressionando seus ombros. Ele sempre soube que enfrentar seus pais era inevitável, mas agora que o momento havia chegado, o ar entre eles parecia sufocante.

Liana foi a primeira a quebrar o silêncio enquanto se virava para enfrentar Damien, sua voz afiada mas coberta de preocupação. “Por que você não me contou sobre a Annie? E a criança?”

Damien se fortaleceu. “Não contei porque sabia como vocês reagiriam,” ele disse calmamente, seu olhar fixo no de sua mãe. “Eu conheci a Annie cinco anos atrás na festa de acasalamento. Nós… nos conectamos. Eu sabia que ela era minha companheira.”

A expressão de Liana mudou, a incredulidade inundando seu rosto. “Damien, você entende o quão perigosa essa garota é? Ela—”
“Ela não é perigosa,” Damien interrompeu, sua voz se elevando com a frustração que ele vinha contendo. “Vocês não conhecem ela. Nunca conheceram.”

Liana deu um passo à frente, seus olhos faiscando de raiva. “Mas ela drogou você, Damien! Foi o que Jackson disse. Ela te drogou naquela festa e foi por isso que você—”
“Ela não me drogou,” Damien estourou, a cortando. Sua voz era baixa, mas não havia engano na intensidade por trás dela. “Alguém mais fez isso; ela não estava tentando me manipular. O que quer que vocês pensem que aconteceu, vocês estão errados.”

O rosto de Liana empalideceu, suas mãos tremendo levemente. “Mas… se isso não é verdade, então por que ela fugiu?

“Ninguém acreditou nela enquanto eu estava desmaiado. Alfa Jackson, e você a acusaram de me drogar.”

Liana parecia atingida, sua máscara de controle se desfazendo. “Damien, eu nunca… eu não sabia.” Ela olhou para Richard novamente, como se buscasse algum tipo de conforto, mas não encontrou nenhum na expressão dura dele.

“Ela também foi atacada pela nossa segurança quando tentou me alcançar.” Damien acrescentou.

Liana cobriu a boca com um choque fingido.

“Atacada pela segurança? Isso é absurdo,” ela sussurrou. O que mais Damien sabia? Se ele soubesse de seu envolvimento, iria odiá-la.

A voz de Damien estava fria como gelo enquanto continuava, “É absurdo? Ou é apenas mais fácil para você acreditar nisso do que encarar a verdade? Que a alcateia—nossa alcateia—não falhou apenas com a Annie. Eles a caçaram como se ela fosse algum tipo de criminosa.”

“A segurança estava apenas fazendo o seu trabalho, Damien; tenho certeza que há um mal-entendido.” Liana tentou aplacar a situação.

Richard, que até agora se manteve quieto, apertou os olhos, a fúria fervendo por baixo de seu exterior calmo ameaçando transbordar. “O que quer que tenha acontecido no passado é irrelevante. Você não deveria tê-la trazido para cá, Damien.”

“O que você quer dizer?” Damien perguntou.

“Você deve rejeitá-la, Damien,” Richard disse.

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