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O companheiro perdido - Capítulo 51

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  3. Capítulo 51 - 51 Surpresa 51 Surpresa Romântico Como você acha isso
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51: Surpresa! 51: Surpresa! “Romântico? Como você acha isso romântico?” Chris perguntou, surpreso com a resposta dela.

Emily olhou para ele. Um pequeno sorriso puxou seus lábios, e ela se recostou no assento, cruzando as mãos no colo. “Ser a única alma gêmea verdadeira, conectado de uma maneira que mais ninguém pode entender… sempre estar lá um para o outro, em tudo.” Ela fez uma pausa, olhando para baixo por um momento como se estivesse reunindo seus pensamentos. Quando ela encontrou os olhos dele novamente, havia um brilho suave nos dela. “Isso não é romântico?”

Chris piscou, pego de surpresa pela resposta dela. Ele não esperava que ela fosse tão franca sobre isso, e o calor na voz dela despertou algo dentro dele. Ele sorriu, embora sua expressão fosse pensativa. “É,” ele admitiu. “Mas… lobos ainda são em parte animais, Emily. Temos instintos que são… primais, às vezes incontroláveis. Isso não te assusta?”

A expressão de Emily tornou-se mais séria, mas ela balançou a cabeça. “Não, na verdade não. Se tem algo que me assusta mais, são os humanos.”

Chris franziu a testa ligeiramente. “Humanos? Por quê?”

Emily suspirou suavemente.

“Eu vi o que os humanos podem fazer. Eu vi como meu pai tratou minha mãe—como relacionamentos podem se desfazer por causa de mentiras, traição, ou simplesmente… indiferença. As pessoas podem ser cruéis e egoístas, e às vezes… eles desistem um do outro com muita facilidade.”

Sua voz tornou-se baixa. Ela olhou pela janela, como se momentaneamente perdida em pensamentos. “Comparado a isso, animais… eles são mais leais. Lobos, especialmente. Eles acasalam para a vida; eles protegem os seus.”

O coração de Chris voou com as palavras dela, uma onda de esperança florescendo em seu peito. Ele temia que a ideia de se tornar parte de seu mundo a aterrorizasse, mas lá estava ela, vendo a beleza nisso—vendo além do perigo, além do desconhecido. Ela compreendia algo tão fundamental sobre os lobos que até mesmo alguns lobos falhavam em apreciar.

“Uau! Eu nunca tinha pensado nisso dessa forma. Não é à toa que você é professora.”

Emily olhou para ele e explodiu em risadas. Chris sentiu um calor no coração; ele queria dizer mais, dizer a ela o quanto ela significava para ele.

Heather, sentada do outro lado deles, de repente tossiu, a mão pressionada contra o peito enquanto lutava para respirar.

A expressão de Emily mudou instantaneamente, sua preocupação pela mãe superando tudo o mais.

“Mãe?” ela perguntou, sua voz carregada de preocupação enquanto se virava para Heather. Ela rapidamente se levantou, correndo para o lado dela. “Você está bem? Precisa de água?”

Heather acenou com a mão de forma displicente, embora seu rosto estivesse um pouco pálido. “Estou bem, querida. É só uma tosse. Provavelmente o ar seco deste avião.”

Chris observou enquanto Emily cuidava de sua mãe, entregando-lhe uma garrafa de água e esfregando suavemente suas costas enquanto Heather recuperava a compostura. O momento entre eles foi interrompido, mas Chris não se importou. Observar Emily cuidando da mãe, seu amor e proteção tão claros, apenas aprofundaram seus sentimentos por ela.

Ao retornar ao seu assento, lançando um último olhar preocupado para Heather, ela deu a Chris um pequeno sorriso de desculpas. “Desculpe por isso. Ela sempre fica assim quando voamos.”

Chris balançou a cabeça, seu sorriso caloroso e compreensivo. “Não se preocupe com isso. Só estou feliz que ela esteja bem.”

A expressão de Emily suavizou, e por um breve momento, houve um lampejo de algo não dito entre eles. Um entendimento compartilhado, uma conexão que ia além das palavras.

*********************************************************
O ar vibrava com tensão, enquanto serviçais arrumavam mesas, penduravam cortinas de veludo pesadas e poliam a prata que brilhava sob o brilho suave dos candelabros.

Não era uma festa. Não, era muito mais importante do que isso. Apenas os Alfas mais confiáveis haviam sido convidados, alguns membros selecionados do conselho, e claro, o Alfa Jackson e sua filha, Jessica. Hoje era o dia em que Damien retornaria, e Liana não era de desperdiçar tempo. Ela anunciaria seu noivado com Jessica. Tudo precisava estar perfeito.

“Liana.” Uma voz baixa e familiar ecoou da entrada, chamando sua atenção. Seus olhos cintilaram, um brilho frio reluzindo brevemente enquanto Alfa Blaze entrava no salão, seu longo sobretudo negro varrendo o chão atrás dele.

Liana endureceu, forçando-se a permanecer composta. De todos os Alfas que convidou, Blaze era o que ela mais desprezava. Ela desprezava a maneira como ele se portava, com aquele ar insuportável de arrogância. Suas ambições eram claras—ele queria o trono do Rei Alpha.

Mas por enquanto, ele permanecia intocável. Ele era o irmão mais velho de Richard, mas o papel de Alfa foi dado a Richard porque ele era mais poderoso. Alfa Blaze assumiu uma posição no conselho, mas ele não estava contente com isso; ela pouco podia fazer além de tolerar sua presença. Pelo menos, até ele fazer um movimento.

Alfa Blaze se aproximou com um sorriso confiante. Ele estendeu os braços ao se aproximar de Richard, que estava por perto, supervisionando os preparativos com uma expressão muito mais relaxada.

“Irmão!” Blaze o saudou calorosamente, movendo-se para abraçar Richard.

“Blaze.” Richard sorriu, embora sua expressão não chegasse aos olhos.

Liana permaneceu impassível, oferecendo a Blaze a saudação mais fria possível em reconhecimento. Ela não suportava estar perto dele mais do que o necessário. Blaze ignorou o comportamento gélido dela, virando-se para Richard mais uma vez. “Como você está, irmão? Já faz muito tempo.”

Richard riu, embora o som fosse oco. “Estive ocupado, Blaze. As responsabilidades do Rei Alpha não deixam muito tempo para gentilezas.”

Blaze abriu um sorriso ainda mais amplo, dando tapinhas nas costas de Richard como se fossem velhos amigos. “Bem, você sempre foi o mais cumpridor de deveres, não é?”

Blaze se virou para Liana. “Liana, como está meu sobrinho? Damien deve estar chegando a qualquer momento, não é?”

Liana forçou um sorriso contido, sua voz cortante. “Ele está bem, Blaze. Como sempre.”

“Mal posso esperar para vê-lo novamente. Tenho certeza de que Damien se tornou um Alfa bastante capaz. Vou fazer questão de ter uma palavra com ele—assuntos de família, você sabe.”

Liana resistiu à vontade de desprezar. Assuntos de família? Como se Blaze se importasse com alguém além de si mesmo. Ela duvidava que ele tivesse qualquer interesse genuíno no bem-estar de Damien. Era mais provável que estivesse procurando por falhas e fraquezas que pudesse explorar.

“Tenho certeza que Damien ficará entusiasmado,” ela disse, seu tom plano, quase displicente.

O sorriso de Blaze se alargou, percebendo a animosidade dela, mas claramente se divertindo.

Liana decidiu que já tinha suportado o bastante de Blaze por uma tarde. Ela não tinha a paciência para ser agradável, especialmente não com o anúncio se aproximando. Ela tinha coisas maiores com que se concentrar.

Ela se voltou para Richard, sua expressão suavizando um pouco. “Com licença. Preciso verificar alguns detalhes antes que nossos convidados cheguem.”

Richard assentiu, sua atenção já voltando para Blaze, que continuava a conversar amavelmente.

Liana se afastou rapidamente dos dois irmãos, suas mãos se fechando em punhos enquanto ela caminhava.

As pesadas portas de madeira da mansão se abriram. Liana se virou, seus olhos aguçados brilharam quando ela viu Damien. Ela se moveu em sua direção rapidamente, seu rosto coberto por um sorriso ansioso.

“Damien, querido! Você chegou!” Ela exclamou, sua voz clara e incomumente calorosa.

Damien mal teve tempo de registrar suas palavras antes que ela estivesse sobre ele, puxando-o para um abraço apertado. Ele endureceu, mas não se afastou, seus olhos varrendo a multidão que começava a se reunir perto da entrada.

“Eu… não estava esperando isso,” ele disse, sua voz rouca enquanto olhava por cima do ombro da mãe, observando os rostos familiares de Alfas de alto escalão e membros do conselho.

Liana deu um passo para trás, alisando seu vestido e sorrindo para ele. “Claro que não, querido. Isso é uma surpresa! Uma festa de boas-vindas para celebrar seu retorno.”

Damien franziu a testa.

“Damien…”
Ele se virou para ver Jessica, agarrando-se a seu braço como uma trepadeira. Seus traços delicados estavam adornados com um sorriso cuidadosamente elaborado.

“Jessica,” Damien a cumprimentou, sua voz tensa.

Ela se inclinou para ele, seus dedos enrolando-se em seu braço. “É tão bom ver você novamente. Sentimos sua falta.” A implicação em seu tom era inconfundível.

Damien suspirou fundo, sua mente já acelerada com como lidar com o que estava prestes a se desenrolar. Ele não podia adiar mais. Os planos de sua mãe para ele estavam se tornando mais claros a cada segundo.

“Mãe, Jessica,” ele começou, sua voz baixa, “eu preciso falar com vocês. Há algo que eu tenho que dizer.”

O sorriso de Liana vacilou por um instante, mas ela se recuperou rápido, seus olhos estreitando em curiosidade. “Claro, querido. Você pode nos dizer qualquer coisa.”

O aperto de Jessica em seu braço se intensificou, sua antecipação palpável.

Damien engoliu em seco, seu olhar desviando para a porta. O coração martelando enquanto as grandes portas atrás dele se abriram mais uma vez. E lá estava ela—Annie Grant.

E em seus braços, agarrando-se ao seu lado, estava uma criança, sua mãozinha agarrando a bainha da camisa dela enquanto observava os rostos desconhecidos ao redor deles.

O quarto caiu no silêncio.

O rosto de Liana perdeu a cor, seus olhos se arregalaram ao ver Annie—a mulher que ela nunca quis na vida de seu filho—parada no meio de sua reunião cuidadosamente curada. A boca de Jessica se abriu, sua pegada em Damien afrouxando enquanto confusão e incredulidade se registravam em seu rosto.

Damien caminhou em direção a Annie e circundou a mão dela.

“Mãe… Jessica… esta é Annie.”

O olhar de Annie desviou para Damien, e ela tomou uma respiração trêmula.

“E este,” Damien continuou, sua voz suavizando enquanto olhava para o menino pequeno ao lado de Annie, “é meu filho. Ryan.”

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