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O companheiro perdido - Capítulo 50

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50: O Adeus Mais Difícil 50: O Adeus Mais Difícil A expressão de Damien escureceu diante das palavras de Annie. Ele se inclinou para a frente, seus braços cruzados na mesa, a tensão irradiando dele como um vento frio. Seus olhos se fixaram nos dela, afiados e sérios.

“Annie, Ryan nunca será escondido. Ele é meu filho—nosso filho—e nada vai mudar isso,” Damien disse, sua voz baixa, mas resoluta. “Eu nunca deixaria ele ser tratado como algum segredo ilegítimo.”

Os lábios de Annie se apertaram enquanto ela buscava em seu rosto algum sinal de dúvida.

“Isso é mais fácil falar do que fazer.” Ela murmurou.

A mandíbula de Damien se fechou, sua mão instintivamente agarrando seu copo, a tensão visível em seus dedos.

“Já discutimos essa argumentação antes. Não há necessidade de trazê-la à tona novamente.”

Annie exalou lentamente, mas sua preocupação permaneceu. “Damien. Mas eu vi como seu mundo funciona. Lobos, matilhas… a política, o status. Você nunca passou pelo que eu passei.”

Damien a interrompeu, sua voz aumentando ligeiramente. “Ryan é meu herdeiro, não importa o que alguém diga. Ele é meu sangue, meu legado. Eu vou garantir que ele seja reconhecido, Annie.”

Annie balançou a cabeça, mordendo seu lábio enquanto suas emoções borbulhavam logo abaixo da superfície. “Mas e nós? Onde eu me encaixo nessa imagem?”

O olhar de Damien se suavizou, e ele estendeu a mão, tocando suavemente a dela. “Você é a mãe dele. Isso é tudo, Annie. Eu não quero mais ninguém ao meu lado,” ele disse baixinho, sua voz firme. “Você sabe disso.”

O peito de Annie se apertou. “Você pode não querer mais ninguém agora, Damien, mas você é um príncipe Alfa. Seu dever é com sua matilha. Eles vão esperar que você tome uma Luna. E quando chegar a hora…”

“Você é suficiente,” Damien rebateu rapidamente, sua voz intensa. “Você sempre foi suficiente.”

Mas Annie não conseguia afastar a dúvida. O medo. O pesadelo do qual ela acordara ainda a consumia, e embora ela quisesse acreditar em Damien, a verdade de seu mundo—hierarquia, as expectativas—era demasiadamente grande.

“Não sei se você pode,” ela sussurrou, sua voz tremendo levemente.

“Eu vou com você, Damien,” ela disse após uma longa pausa, sua voz quieta, mas firme. “Mas preciso que você entenda—isso não é sobre nós. Eu estou indo como mãe dele, nada mais.”

O rosto de Damien se enrijeceu, os músculos de sua mandíbula tremendo, mas ele não discutia. Ele simplesmente acenou com a cabeça, embora a frustração em seus olhos falasse por si. “Está bem,” ele disse finalmente, sua voz baixa. “Por enquanto.”

A risada de Ryan ecoou da área de brinquedos, e Annie virou a cabeça para vê-lo construindo uma torre alta de blocos, seu rosto iluminado com alegria. Esse era o propósito dela—sua prioridade. Independente do que acontecesse entre ela e Damien, Ryan vinha primeiro.

Damien seguiu seu olhar, seu rosto suavizando enquanto ele observava seu filho. Ele levantou devagar, empurrando sua cadeira para trás. “Vamos prepará-lo,” ele disse baixinho. “Partiremos amanhã.”

**********************************
Os motores do jato particular de Damien zumbiam suavemente, o avião elegante aguardando na pista sob o sol da manhã. Lá dentro, a atmosfera estava longe de ser relaxada.

Heather e Emily haviam sido surpreendentemente fáceis de convencer. Até Annie havia ficado chocada com a rapidez com que elas concordaram em partir com ela. Heather simplesmente disse, “Devo a você, Annie. Eu farei qualquer coisa para retribuir aquele favor.” Não houve hesitação, nenhum argumento—apenas um entendimento silencioso entre elas. Emily, por outro lado, concordou, embora estivesse claro que sua aceitação era mais relutante. Ela tinha uma vida aqui, e a ideia de deixar tudo para trás, mesmo temporariamente, claramente a perturbava.

Agora, enquanto entravam na cabine de luxo do avião de Damien, a tensão entre Annie e Damien fervilhava no ar como uma tempestade não dita. Eles mal se reconheciam.

Ryan, no entanto, estava alheio ao clima tenso. Ele já corria pela espaçosa cabine, fingindo ser um piloto. “Mamãe! Olha para mim! Eu estou pilotando o avião!” ele gritou, com os braços abertos enquanto corria de assento em assento, sorrindo com uma alegria pura e irrestrita.

Annie lhe deu um sorriso forçado. “Tenha cuidado, Ryan. Você não quer tropeçar.”

Emily, por outro lado, estava encantada com o interior do avião. Seus olhos se arregalaram enquanto ela absorvia os assentos de couro de luxo, os painéis de madeira brilhantes e a opulência sutil do espaço.

“Nunca vi nada como isso,” ela sussurrou para Heather, que sorriu calorosamente.

Heather, no entanto, parecia não se abalar pelo luxo, mais focada em simplesmente estar com Annie e apoiá-la neste próximo passo.

À medida que todos se acomodavam em seus assentos, ficava claro que uma pessoa precisava de muito mais convencimento—Ryan.

“Não quero sentar,” Ryan protestou, inquieto enquanto se jogava no confortável assento ao lado de Annie. Suas pernas chutavam, e seus olhos se voltavam para a janela onde ele podia ver as asas do avião.

Damien, sempre um pai paciente, ajoelhou-se na frente dele. “Ei, campeão, precisamos ficar sentados durante a decolagem. Mas depois disso, você pode explorar mais o avião, tá bom?”

Ryan fez bico, com o lábio inferior projetando-se. “Mas eu quero voar agora.”

Annie suspirou, inclinando-se para a frente. “Ryan, ouça seu pai. Você pode brincar depois, mas agora, precisa ficar parado.”

Foi Chris quem finalmente interveio, agachando-se ao lado do menino com uma expressão exageradamente séria. “Ryan, sabe o que acontece se você não sentar durante a decolagem?” Ele olhou em volta, abaixando a voz para um sussurro conspiratório. “O avião pode ficar todo instável, e então o capitão não vai saber para onde voar. Você não quer bater em uma nuvem, quer?”

Os olhos de Ryan se arregalaram, e ele rapidamente voltou a sentar-se, sua imaginação claramente tomando conta. “Ok, eu vou sentar,” ele murmurou, agarrando-se aos apoios de braço com ambas as mãos.

Assim que Ryan finalmente se acalmou, Chris se levantou, seus olhos deslizando para Emily, que estava sentada do outro lado do corredor. Ele pigarrou e, após um momento de hesitação, deslizou para o assento ao lado dela.

“Oi,” ele começou, seu tom casual enquanto tentava puxar conversa. “Está confortável?”

Emily virou-se para ele, sua expressão reservada, mas educada. “Está tudo bem. Eu já voei antes. Só não… assim.” Ela gesticulou para as redondezas opulentas, ainda parecendo um pouco deslocada em tal luxo.

Chris riu baixinho. “É, é um pouco diferente do seu voo usual. Damien gosta de fazer as coisas… bem, grandiosas.”

Um silêncio constrangedor seguiu-se, e Chris se mexeu no assento. Seu habitual comportamento confiante vacilou enquanto ele olhava para ela, franzindo a testa levemente. “Emily,” ele disse após uma batida, sua voz mais baixa agora. “Você está brava comigo?”

Emily piscou, seus olhos encontrando os dele. “Brava com você?” ela repetiu, franzindo a testa. “Não, eu não estou brava.”

“Mas…” Chris instigou delicadamente, sentindo que havia mais que ela não estava dizendo.

Emily suspirou, seus dedos torcendo-se em seu colo. “Não estou brava, Chris. Mas, eu não vejo como… isso… funciona.” Ela fez um gesto vago entre eles, seus olhos traindo sua incerteza. “Você é um lobo. Eu sou uma humana. Não há futuro aqui. Eu sei tudo sobre o seu sistema de alma gêmea. Algum dia, você vai encontrar sua verdadeira companheira, e quando isso acontecer, eu serei nada.”

Chris estava quieto; seu olhar focado no chão.

“Às vezes… lobos têm um(a) parceiro(a) humano(a), Emily.” Ele olhou para cima, encontrando os olhos dela com uma intensidade que fez seu coração acelerar. “É raro, mas acontece. Nem sempre encontramos nossos companheiros entre outros lobos. Às vezes, nosso laço é com um humano.”

A respiração de Emily prendeu levemente. “E então? O que acontece?”

“Então o(a) humano(a) tem que se tornar um lobisomem.”

Os olhos de Emily se arregalaram, e ela recuou ligeiramente, seus dedos se apertando nos apoios dos braços. “Tornar-se… um lobisomem?”

Chris assentiu, seu olhar firme, embora o peso de suas palavras parecesse pairar pesadamente entre eles. “Sim, é possível. O laço é o que importa, e se for forte o suficiente, a transformação pode acontecer. Mas não é fácil. Não é algo que você pode simplesmente… desfazer. É um compromisso para a vida toda.”

Emily olhou para baixo, sua mente em turbulência. Seu coração batia forte no peito enquanto ela tentava processar a revelação. “Eu nem sei o que dizer sobre isso,” ela murmurou, mais para si mesma do que para ele. “Isso soa… ”
“Aterrorizante?” Chris interrompeu.

“Não, soa romântico.” Emily respondeu.

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