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O companheiro perdido - Capítulo 47

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  3. Capítulo 47 - 47 Medidas desesperadas 47 Medidas desesperadas Fred ela
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47: Medidas desesperadas 47: Medidas desesperadas “Fred,” ela começou, sua voz impregnada de desespero, “se você sabia quem eu era, por que não me pegou antes? Por que não me entregou imediatamente?”

Fred olhou para ela, sua expressão indecifrável.

“Eu não estava aqui por você, Annie,” ele disse, sua voz firme e objetiva. “Eu estava investigando a morte de Ronald. Não fazia ideia de que você estava envolvida ou mesmo na Cidade Crescente. Foi só por acaso que tropecei em seu rastro.”

O coração de Annie deu um salto. “Então, você não sabia?”

Fred balançou a cabeça. “Não. Até hoje. Mas é sorte que você se entregou. Isso poupa um monte de problemas para todos.”

Annie engoliu em seco, a realidade de sua situação se estabelecendo como um peso de chumbo em seu estômago. Ela tinha ido diretamente para as mãos dele, pensando que poderia proteger Heather, apenas para se encontrar presa em uma armadilha que não tinha visto chegar. Sua mente girava com as possibilidades, os resultados potenciais de seu julgamento iminente. Mas, não importava como ela olhasse, uma coisa se tornava dolorosamente clara: ela estava sem opções.

Uma onda de ansiedade a invadiu enquanto ela considerava seu próximo passo. A calma e o distanciamento de Fred apenas aumentavam seu senso de temor. Ele estava tratando isso como um caso de rotina, mas para Annie, era tudo, menos isso. Era a vida dela na balança, e ela tinha muito pouco tempo para encontrar uma saída.

Seus pensamentos se voltaram para a única pessoa que poderia ajudá-la, a única pessoa com poder e influência suficientes para influenciar a decisão do conselho. Damien Montefort, o Príncipe Alfa. Ela tinha passado tanto tempo evitando-o, mantendo a si mesma e a Ryan escondidos do mundo dele, mas agora… ela não tinha escolha.

Annie inspirou fundo, se recompôs. “Fred,” ela disse, sua voz tremendo um pouco, “o que acontece agora?”

Fred se recostou na cadeira, sua expressão pensativa. “Agora, você será transferida para um local seguro até que o conselho possa decidir. Está fora do meu alcance, Annie. Você terá que responder pelos seus crimes.”

Annie assentiu, sua mente já correndo à frente para o próximo passo. Ela não podia deixar o medo paralisá-la. Se ela fosse ter alguma chance de sobrevivência, precisava agir rápido.

“Preciso fazer uma ligação,” ela disse, sua voz firme. “Por favor, Fred, só me dê isso.”

Fred hesitou por um momento, estudando-a de perto. Mas ele eventualmente assentiu. “Uma ligação. Faça rápido.”

As mãos de Annie tremiam enquanto ela tirava seu telefone, seus pensamentos se atropelando enquanto ela discava o número que nunca pensou que precisaria usar novamente. O telefone tocou duas vezes antes de uma voz familiar atender, fria e comandante.

“Annie?”

A respiração de Annie ficou presa em sua garganta. “Damien, sou eu, Annie. Eu… eu preciso da sua ajuda.”

Houve um breve silêncio do outro lado da linha, e quando Damien falou novamente, sua voz estava perigosamente calma. “Annie. O que está acontecendo?”

Ela engoliu em seco, suas palavras saindo apressadas. “Estou em apuros, Damien. Problemas sérios. O conselho… eles vão me julgar. Preciso que você me ajude. Por favor.”

“Onde você está?” ele perguntou.

“Na delegacia.”

“Eu vou resolver isso. Não faça nada estúpido, Annie. Estarei aí logo.”

A ligação terminou abruptamente, deixando Annie olhando para o telefone em sua mão, seu pulso acelerando. Ela não sabia o que Damien faria ou se ele realmente ajudaria ela, mas era a única chance que tinha.

A ansiedade de Annie alcançou o ápice quando Damien chegou na delegacia. Sua mente estava cheia de mil cenários catastróficos, cada um mais aterrador que o outro. Ela quase não registrou o som dos passos dele até que ele estava bem na frente dela.

“Annie,” a voz de Damien cortou seus pensamentos em espiral como uma tábua de salvação, e antes que ela pudesse responder, ele a envolveu em um abraço firme.

A represa rompeu, e Annie se agarrou a ele, suas lágrimas transbordando enquanto o peso de tudo o que ela estava reprimindo desmoronava.

Damien a segurou perto, seu toque surpreendentemente gentil, enquanto sussurrava, “Shh, está tudo bem. Eu estou aqui agora. Conte-me o que aconteceu.”

Através de suas lágrimas, Annie conseguiu juntar os eventos das últimas horas. Ela contou a ele sobre a prisão de Heather e sua confissão. As palavras saíram dela em um jorro, como se dizê-las em voz alta pudesse de alguma forma torná-las menos aterrorizantes.

Damien ouviu em silêncio, sua expressão indecifrável. Quando ela finalmente terminou, ele recuou um pouco, apenas o suficiente para olhá-la nos olhos.

“Espere no carro,” ele instruiu, seu tom não deixando espaço para argumentos. “Vou ter uma conversa com o Detetive Fred. Eu vou cuidar disso.”

Annie hesitou por um momento, depois assentiu, muito emocionalmente esgotada para protestar. Ela enxugou os olhos e caminhou até o carro, seus passos incertos. Uma vez dentro, ela sentou-se no banco do passageiro, o cheiro persistente do perfume de Damien uma presença estranhamente confortante. Ela olhou pela janela, os minutos passando agonizantemente devagar enquanto ela esperava por ele para retornar. Até que ela viu Damien andando de volta em direção ao carro, ela estava à beira de outro colapso.

Ele deslizou para o assento do motorista ao lado dela, sua expressão calma e composta. “Está feito,” ele disse, sua voz baixa e estável. “Heather será solta em breve.”

Annie soltou um longo suspiro trêmulo, o alívio a inundando como uma onda. “Obrigada, Damien,” ela sussurrou, sua voz mal audível enquanto ela se recostava no banco, tentando estabilizar sua respiração. “Muito obrigada. Eu não sabia o que ia fazer.”

Mas as próximas palavras de Damien mandaram um calafrio por sua espinha.

“Não há necessidade de agradecimentos, Annie,” ele disse, um sorriso frio brincando em seus lábios enquanto ele se virava para encará-la. “Não estou fazendo nenhum favor. Isso não é caridade.”

Annie franziu a testa, o nó de inquietação se apertando em seu peito. “O que você quer dizer?”

“Isso é um acordo,” Damien respondeu, seu tom afiado e profissional.

O sangue de Annie gelou.

“Que tipo de acordo?” ela perguntou, sua voz tremendo.

“Você e Ryan devem vir comigo.”

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