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O companheiro perdido - Capítulo 45

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  3. Capítulo 45 - 45 Manipulação 45 Manipulação Os instintos de Fred o gritavam
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45: Manipulação 45: Manipulação Os instintos de Fred o gritavam para lutar, mas o aperto em seu ombro era como ferro. Com um movimento rápido, ele torceu, tentando se libertar, mas o outro lobo era mais rápido e mais forte. Antes que Fred pudesse desferir um golpe sólido, viu-se prensado contra o aspero tronco de uma árvore, seu fôlego forçado a escapar de seus pulmões num gásper doloroso.

“Quem é você?” O lobo rosnou de novo, mas desta vez a pergunta era mais fria, mais perigosa.

Fred mal teve tempo de se recuperar antes da mão do lobo apertar ao redor de sua garganta, cortando seu ar. Pânico irrompeu dentro dele, e ele se debateu, suas mãos encontraram apoio no braço do lobo, mas era inútil. O lobo era forte demais.

Com uma última explosão de força, Fred enfiou sua mão no bolso e puxou sua identificação, reluzindo-a frente ao rosto do lobo. “Eu sou um policial!” ele conseguiu gaguejar. “Fred Monroe. Detetive.”

O aperto do lobo afrouxou um pouco, apenas o suficiente para Fred conseguir puxar um fôlego irregular. “E quem diabos é você?” Fred exigiu, sua voz rouca.

Um sorriso devagar e zombeteiro se espalhou pelo rosto do lobo. “Chris, leve-o,” ele ordenou, sua voz pingando de autoridade.

Fred mal teve tempo para protestar antes de Chris, o outro lobo, girá-lo e imobilizar seus braços atrás de suas costas. Ele se debateu, mas era fútil. Os dois lobos eram fortes demais e coordenados demais. Eles se moviam com uma precisão que só vinha de anos de treinamento conjunto.

“Espere! Você não pode fazer isso!” Fred gritou, mas sua voz ecoou inutilmente na escuridão enquanto o arrastavam para mais fundo no bosque.

Eventualmente, eles chegaram a uma clareira — um pequeno espaço isolado rodeado por árvores altaneiras. O luar mal filtrava através delas, lançando sombras sinistras pelo chão. Chris empurrou Fred para seus joelhos no centro da clareira, suas mãos ainda firmemente seguras atrás de suas costas.

“Fale,” Chris exigiu, sua voz fria. “Qual é a sua matilha e seu posto?”

Fred encarou-o com raiva, sua mandíbula cerrada. “Fred Munuro, Um teta na matilha Moonstone. Sou um detetive em Cidade Crescente. Eu estou aqui investigando um caso. E agora, quem é você?”

“Esse é Damien Montefort,” Chris finalmente disse, gesticulando em direção a Damien. “O príncipe Alfa.”

O sangue de Fred gelou. O príncipe Alfa. Ele tinha escutado histórias e sussurros sobre o poder de Damien e seu controle inabalável sobre a sua matilha. Mas Fred nunca havia imaginado que ficaria face a face com ele, especialmente não assim. Ele imediatamente se curvou em submissão.

O sorriso sarcástico de Damien se aprofundou à medida que ele se aproximava, seus olhos penetrando os de Fred. “Agora, Detetive Monroe, vamos começar de novo. O que você estava fazendo observando aquela casa?”

Fred engoliu em seco, sua mente acelerando atrás de um jeito de sair dessa encrenca. Ele estava em apuros, e sabia disso. “Estou investigando um caso,” ele repetiu, tentando manter sua voz estável. “A morte de Ronald Kray. Heather Kray é sua ex-esposa, e eu estou seguindo uma pista.”

Os olhos de Damien se estreitaram ligeiramente, mas ele não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele estudou Fred, como se avaliando a verdade de suas palavras.

“E o que você sabe sobre Annie?” Damien perguntou de repente, sua voz desconcertantemente calma.

Fred hesitou. “Eu sei que ela é uma loba desaparecida, declarada como renegada há cinco anos. Eu a reconheci quando ela entrou na casa de Heather.”

Damien trocou um olhar com Chris, uma comunicação silenciosa passando entre eles.

“Por que você está realmente aqui?” Damien perguntou, seu tom carregava um aviso.

Fred respirou fundo, sabendo que suas próximas palavras poderiam determinar se ele iria se afastar desse encontro ou não. “Eu sou leal à minha matilha e ao meu reino,” ele disse cuidadosamente. “Mas eu também sou um detetive. Meu trabalho é encontrar a verdade, não importa onde ela me leve.”

“Eu suspeito que Heather Kray matou o marido,” Fred começou, sua voz estável mas carregada de tensão. “Ronald foi visto pela última vez com ela. Ela foi a última pessoa a se encontrar com ele, e então ele sumiu. Seu corpo aparecendo num pântano… não faz sentido. Mas eu não tenho evidências concretas para provar isso. Apenas… instintos.”

Damien ouviu atentamente, sua expressão indecifrável.

“E sobre Annie Grant?” Damien perguntou, seu tom calculista.

Fred balançou a cabeça. “É essa parte que não consigo entender. Eu não tenho ideia de como ela está conectada à morte de Ronald. Ela é uma renegada, declarada como desaparecida anos atrás, e de repente ela está aqui, morando com Heather? É coincidência demais, mas eu ainda não tenho a história completa.”

O príncipe Alfa estava considerando algo, ponderando suas opções, e Fred só podia esperar.

“Deixe o caso,” Damien ordenou, sua voz carregando o peso de um comando que não podia ser desobedecido.

Fred piscou, certo de que tivesse ouvido mal. “O quê? Você quer que eu deixe o caso? ”
“Deixe-o,” Damien repetiu, seu tom inalterável. “Mas você vai prender Heather.”

A mente de Fred lutava para reconciliar as duas ordens. Ele olhou para Chris, esperando por algum indício do que estava acontecendo, mas Chris parecia tão chocado quanto ele.

“Meu Alfa, eu não entendo,” Fred gaguejou. “Você quer que eu prenda Heather mas deixe o caso? Como isso faz algum sentido?”

A mente de Fred voava. Ele sabia que o mundo dos lobos estava cheio de jogadas de poder e política perigosa, mas ele não esperava ser pego no meio de uma assim.

Mas o olhar nos olhos de Damien dizia a Fred que o príncipe Alfa não estava fazendo um pedido; ele estava dando uma ordem. “Por quê?” Fred perguntou, sua voz baixa. “Eu não entendo.”

O olhar de Damien não vacilou. “Porque Annie Grant é minha parceira,” ele disse simplesmente.

Fred teve uma expressão chocada.

“Então, você não falará dela para ninguém.”

“Claro, meu alfa.” Fred se curvou.

Damien se virou e deixou um Fred muito confuso no meio da floresta.

Chris seguiu Damien para fora do beco mal iluminado onde haviam deixado Fred Monroe para executar suas ordens.

“Damien,” Chris começou com cautela, “você tem certeza disso? Prender Heather, arrastá-la para esse problema… Parece que estamos cruzando uma linha.”

Damien não diminuiu seu passo, mas olhou para Chris, seus olhos cheios de uma determinação fria. “Eu tenho mais que certeza,” ele respondeu, sua voz baixa e resoluta. “Colocar Heather em apuros é exatamente o que precisamos fazer.”

Chris franziu a testa, não inteiramente convencido. “Mas e se isso der errado? E se isso afastar Annie ainda mais?”

Damien finalmente parou de andar, virando-se para encarar Chris completamente. “Annie é ferozmente leal a Heather e Emily,” ele explicou. “Elas são a única família que lhe resta. Se Heather estiver em apuros, Annie não fugirá. Ela fará o que for necessário para protegê-las. E isso significa que ela terá que recorrer a mim.”

Chris ergueu uma sobrancelha, começando a ver a lógica por trás do plano de Damien, mesmo não gostando dele. “Então você acha que prender Heather forçará Annie a recorrer a você por ajuda?”

“Não é apenas sobre forçá-la,” Damien clarificou. “É sobre não lhe dar outra opção. No momento, Annie me vê como uma ameaça. Mas se ela perceber que eu sou o único que pode proteger Heather e que pode manter Emily segura, ela terá que confiar em mim. Ela terá que recorrer a mim.”

Chris soltou um suspiro lento. Annie não teria escolha a não ser depender dele. Era manipulativo, sim, mas também era esperto.

“Eu entendi,” Chris finalmente disse, assentindo lentamente. “Estou com você. Vamos fazer isso.”

Damien assentiu em aprovação, um pequeno sorriso de satisfação puxando o canto de seus lábios.

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