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O companheiro perdido - Capítulo 42

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  3. Capítulo 42 - 42 Volte para mim 42 Volte para mim O sol da tarde lançava um
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42: Volte para mim 42: Volte para mim O sol da tarde lançava um tom dourado e quente sobre o parque, onde o riso das crianças enchia o ar. O parquinho estava vivo de atividade, com sons de alegria e inocência ecoando pela extensão gramada. Ryan estava no meio de tudo enquanto escalava, pulava e brincava com as outras crianças. Sua felicidade era contagiante e, por um momento, era fácil esquecer a tensão que fervilhava logo abaixo da superfície.

Annie sentou-se em um banco, seus olhos nunca deixando Ryan enquanto ele brincava. Ao lado dela, Damien observava o filho com uma mistura de orgulho e saudade. Eles haviam passado a última hora brincando juntos, algo que Damien sentia falta há muito tempo. Enquanto se sentavam no parque, o peso das palavras não ditas pesava entre eles.

“Obrigado por trazê-lo.” Ele disse.

“Ele estava perguntando sobre você o dia todo,” Annie disse.

Damien assentiu, sentindo uma pontada de culpa por não estar mais presente na vida de Ryan.

“Deve ter sido difícil,” Damien disse finalmente, quebrando o silêncio. Sua voz era suave, quase hesitante. “Criá-lo sozinha, quero dizer.”

Annie não olhou para ele; seu olhar ainda estava focado em Ryan. “Não foi fácil,” ela admitiu, seu tom guardado. “Eu estava despreparada quando descobri que estava grávida. Mas tomei uma decisão. Escolhi criar Ryan sozinha e fiz o meu melhor.”

Damien virou a cabeça levemente, estudando o rosto dela. “Bom trabalho em quê?” ele respondeu, um toque de sarcasmo nas suas palavras. “Em ter um estilo de vida nômade? Arrastando-o de lugar para lugar, nunca se estabelecendo, nunca dando a ele um lar estável.”

A mandíbula de Annie se apertou, e ela finalmente virou para encarar o olhar dele, seus olhos brilhando com raiva. “Minha vida estava perfeitamente bem até você aparecer,” ela retrucou, sua voz baixa, mas feroz. “Estávamos seguros. Estávamos felizes. E agora, tudo foi jogado no caos.”

Os olhos de Damien escureceram, e ele se inclinou para mais perto, sua voz tingida de frustração. “Ryan é meu filho também, Annie. Você me negou acesso a ele todos esses anos. Você o manteve escondido de mim, da alcateia, do lugar dele de direito no nosso mundo.”

“Eu não te neguei nada,” ela disse, sua voz tremendo um pouco. “Eu estava tentando protegê-lo. Ele é apenas uma criança, Damien. Um menino de quatro anos que não precisa ser arrastado para o seu mundo, suas responsabilidades.”

“Ryan é um lobo,” Damien contestou, sua voz firme. “Você planeja criá-lo como um lobo solitário? Sem uma alcateia? Entre humanos que nunca entenderão o que ele é?”

Annie suspirou, os ombros caídos enquanto a luta se esvaía dela. Ela olhou para baixo, para as mãos, torcendo-as juntas em seu colo. “Eu teria contado a verdade para ele quando fosse a hora certa,” ela disse suavemente. “Mas ele é muito novo agora. Ele não precisa saber sobre a alcateia, sobre a política, sobre as expectativas que vêm com o fato de ser seu filho.”

“É aí que você está errada, Annie,” Damien disse, seu tom endurecendo. “Você está esquecendo que Ryan não é apenas qualquer lobo. Ele é meu herdeiro. O futuro Rei Alpha. O lugar dele não é entre humanos ou vivendo uma vida fugitiva. Ele pertence à sua alcateia, aprendendo quem ele é e o que ele está destinado a ser.”

Annie olhou de volta para Ryan, que agora estava nos balanços, sua risada ecoando pelo parque. “É exatamente isso que eu não quero,” ela sussurrou, sua voz quebrando. “Eu não quero que ele se envolva na política da alcateia, nas lutas de poder e nas expectativas que acompanham isso. Eu não quero que ele seja responsável por um futuro que ele não escolheu.

“Você não pode protegê-lo do destino dele, Annie. Ele não é apenas um lobo; ele é meu filho. Ele tem responsabilidades com sua alcateia e com seu povo. E por mais que você queira protegê-lo, você precisa deixá-lo ser quem ele está destinado a ser.”

Annie sacudiu a cabeça, sua voz mal audível. “E se eu não quiser isso para ele, Damien? E se eu quiser que ele tenha uma vida normal, livre das cargas de ser o filho do Alfa?”

“Normal?” A voz de Damien se elevou; ele estava irritado. “Você realmente acha que isso é possível para ele? Ele sempre será diferente, Annie. E sem orientação, sem saber quem ele é, essa diferença poderia destruí-lo.”

Ryan não era uma criança comum. Ele era um lobo, destinado a uma vida que ela tinha tentado tanto evitar.

Finalmente, ela não aguentou mais. “O que você vai fazer, Damien?” ela exigiu, sua voz aguda e inflexível. “Você vai tirar o Ryan de mim?”

“Eu não sou um monstro, Annie,” ele disse entre dentes cerrados. “Eu nunca separaria uma criança de sua mãe.”

“Então o quê?” ela retorquiu, sua voz subindo com a raiva que ela não conseguia mais conter. “O que você está planejando fazer?”

Damien virou para encará-la, seus olhos ardendo de frustração.

“Estou levando vocês dois comigo,” ele declarou, seu tom não deixando espaço para argumentos. “Ryan é meu filho, e ele merece saber quem ele é. Ele merece estar com sua família. E você—” Ele fez uma pausa, seu olhar endurecendo enquanto olhava para ela. “Você está vindo conosco, quer você goste ou não.”

O fôlego de Annie foi cortado, seu coração acelerando com uma mistura de fúria e incredulidade. “O quê?” ela cuspiu, sua voz tremendo de raiva. “Você acha que pode simplesmente me forçar a ir com você? Eu não quero ser sua Luna, Damien! Eu nunca pedi por nada disso!”

Os olhos de Damien se estreitaram, sua paciência claramente se esgotando. “Isso não é sobre o que você quer, Annie,” ele retrucou, sua voz subindo para combinar com a dela. “É sobre o que é melhor para Ryan. E eu não vou deixar algum outro homem entrar e assumir o papel de pai do meu filho. Além disso, imagino que esses lobos solitários que te atacaram já saibam sobre nosso relacionamento. Não posso correr o risco de deixar vocês dois sozinhos.”

“Você não pode simplesmente ditar minha vida!” ela rebateu.

Damien se inclinou mais perto, seus olhos perfurando os dela com uma intensidade que fez seu coração bater forte.

“Você não se importou quando você dormiu comigo?” Ele sorriu ironicamente. “Ou aquilo foi um erro também?”

O rosto de Annie corou de raiva enquanto ela lutava para encontrar uma resposta. As palavras de Damien a atingiram fortemente.

“Aquilo foi um momento de fraqueza,” ela sussurrou, sua voz tremendo com uma mistura de raiva e desespero. “Você não pode simplesmente tomar conta de nossas vidas.”

“Eu já tomei,” Damien respondeu, seu tom frio e final. “E está na hora de você aceitar isso.”

Annie olhou para ele, seu coração se partindo ao perceber que não havia escapatória.

Ela respirou fundo, reunindo seus pensamentos antes de finalmente quebrar o silêncio. “Damien,” ela começou, sua voz cautelosa, “e seus pais?”

“O que tem eles?” ele perguntou, seu tom neutro, mas ela podia sentir a tensão se escondendo por baixo da superfície.

Annie hesitou, procurando as palavras certas. “Eles aceitariam Ryan?” ela perguntou, sua voz quieta, mas com um toque de preocupação. “Eles o aceitariam como seu neto?”

Os olhos de Damien se estreitaram enquanto ele considerava a pergunta. “Por que não?” ele respondeu, seu tom beirando o defensivo. “Ele é meu filho, Annie. Isso faz dele sangue deles.”

Annie balançou a cabeça, seu coração pesado com a dúvida. “Você sabe que não é tão simples,” ela disse, sua voz tingida de frustração. “Seus pais—sua mãe, especialmente—eles têm expectativas. E eu não faço parte delas.”

A expressão de Damien escureceu, um clarão de raiva cruzando seu rosto. “Você não conhece meus pais,” ele disse asperamente. “Você não sabe o que eles farão ou como eles se sentirão.”

Annie encontrou seu olhar, seus próprios olhos preenchidos com uma mistura de determinação e medo. “Talvez não,” ela admitiu, “mas eu sei o suficiente para estar preocupada. Seu pai é o Rei Alpha, Damien. Ele tem suas próprias ideias sobre com quem você deve estar e sobre o que é melhor para a alcateia. E sua mãe… ela é… implacável… E se eles não me aceitarem? E se eles virem Ryan como uma ameaça, ou pior, como um erro?”

A mandíbula de Damien se apertou, seus punhos cerrando ao lado. “Eles não farão isso,” ele insistiu, mas havia um lampejo de incerteza em seus olhos, que não escapou à atenção de Annie. “Ryan é meu herdeiro, meu sangue. Eles o aceitarão porque têm que aceitar.”

“Eu não confio neles.” Annie disse secamente.

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