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O companheiro perdido - Capítulo 41

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41: Medo não dito 41: Medo não dito O zumbido do motor enchia o espaço silencioso dentro do SUV enquanto Damien dirigia através da luz da manhã. Annie olhou para trás para Ryan, que tinha adormecido de novo, seu pequeno peito subindo e descendo em um ritmo pacífico.

Ela tinha ficado calada desde que deixaram a cena do ataque, sua mente acelerada com pensamentos e questões. Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, ela se virou para Damien, sua voz mal acima de um sussurro.

“Como você nos encontrou?”

Os olhos de Damien permaneceram focados na estrada, sua mandíbula tensa. Por um momento, ela pensou que ele não responderia, mas então ele falou, seu tom controlado e medido.

“Eu nunca parti.”

Annie piscou, confusão passando por seu rosto. “O que você quer dizer?”

“Chris viu você saindo,” Damien explicou, sua voz firme. “Ele me ligou imediatamente no aeroporto. Quando eu alcancei vocês, estavam em apuros. Nós perseguimos vocês, e quando vi os renegados cercando seu carro, eu soube que não podia esperar mais.”

A respiração de Annie ficou presa em sua garganta. Ela não tinha percebido o quão perto ele estivera. Ela engoliu em seco, seu coração batendo forte à medida que a realidade da situação se assentava sobre ela.

“Obrigada,” ela sussurrou, as palavras carregadas de gratidão e culpa.

Damien não respondeu. Annie não podia dizer se ele estava irritado, magoado, ou simplesmente muito focado na estrada à frente para dizer mais alguma coisa. A tensão entre eles era densa, e ela sentia uma crescente inquietação no fundo do estômago. Ele estava bravo com ela? Ela o tinha pressionado demais?

O resto da viagem passou em silêncio.

Quando finalmente estacionaram em frente à pequena casa onde Annie, Heather e Emily moravam, já era manhã, lançando uma luz suave e dourada sobre o bairro tranquilo. Damien estacionou o SUV e desligou o motor, mas nenhum dos dois se moveu para sair.

Annie olhou para Damien, buscando em seu rosto algum sinal do que ele estaria sentindo, mas sua expressão era ilegível. Ela abriu a boca para dizer algo, qualquer coisa, para quebrar o silêncio, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Antes que pudesse reunir coragem para falar, Damien abriu a porta e saiu, contornando o veículo para ajudá-la e a Ryan a sair do carro.

Heather e Emily já estavam na porta da frente, suas expressões uma mistura de confusão e preocupação enquanto viam o SUV chegar. Os olhos de Heather se arregalaram ao ver o estado desgrenhado de Annie, seu olhar rapidamente se voltando para Damien com um choque.

“O que aconteceu?” Heather perguntou, sua voz tremendo enquanto ela avançava para pegar a mão de Annie. “Você está bem?”

Annie assentiu, embora seu corpo ainda tremesse pelos eventos da noite. “Estou bem,” ela disse suavemente, olhando para Damien, que estava cuidadosamente tirando Ryan do carro. “Tivemos alguns problemas.”

Os olhos de Heather se arregalaram com alarme ao notar o sangue e a sujeira manchando as roupas de Annie. “Meu Deus, Annie, você está machucada?”

“Estou bem,” Annie tranquilizou-a, sua voz mais firme desta vez. Mas quando o olhar de Heather se voltou para Damien, o ar entre eles espessou com a tensão não dita.

A mão de Heather voou até sua boca enquanto a realização amanhecia. “Ele sabe de tudo,” Annie disse baixinho, sua voz carregada de resignação.

Damien cuidadosamente entregou Ryan a Annie, seu olhar permanecendo nela por um momento antes de ele dar um passo para trás, sua expressão impenetrável. “Você deveria descansar,” ele disse, seu tom mais suave do que antes. “Eu vou passar mais tarde. Precisamos conversar.”

Annie assentiu, seu coração afundando com o peso do que ficou não dito. Enquanto Damien se virava para ir embora, voltando para o SUV, uma onda de medo a invadiu. O que ele diria amanhã? O que ele faria?

Heather estendeu a mão, colocando uma mão reconfortante no ombro de Annie. “O que está acontecendo, Annie? O que houve?”

Annie balançou a cabeça, sua voz tremendo enquanto falava. “Eu estou com medo… Estou com medo que ele vá tirar o Ryan de mim.”

Os olhos de Heather se arregalaram em choque, sua pegada em Annie apertando. “O que? Por que ele faria isso?”

“Ele é o pai dele,” Annie sussurrou, lágrimas brotando em seus olhos. “Ele tem todo o direito… mas eu não posso perdê-lo, Heather. Eu não posso.”

Heather a puxou para um abraço apertado, seu próprio coração doendo pela amiga. “Você não vai perdê-lo.”

“Eu acho que você está preocupada demais. Você disse que Damien era seu par, certo? Isso significa que ele está vinculado a você, assim como você a ele. Pares não abandonam um ao outro assim.”

O olhar de Annie permaneceu fixo no chão, seus dedos enrolando em torno da borda da almofada do sofá. “Não é tão simples, Heather,” ela respondeu suavemente, sua voz tingida de tristeza. “Ser pares não muda a realidade da nossa situação. Isso não apaga o fato de que eu sou uma mestiça ou que a existência do Ryan pode ser vista como uma ameaça.”

Heather franzia a testa, não entendendo completamente. “Mas por que isso importaria? Damien é o Alfa. Ele pode proteger você e o Ryan de qualquer um que tente machucá-los. Isso não é o que ele deveria fazer?”

Annie balançou a cabeça, sua pegada na almofada apertando. “Em teoria, sim. Mas na prática, não é tão fácil. A alcateia, o conselho—eles não vão simplesmente me aceitar porque Damien diz. Eles vão me ver como uma outsider, alguém que não pertence. E o Ryan… eles vão vê-lo como uma fraqueza, uma responsabilidade potencial. Eles vão usá-lo contra o Damien.”

Heather estendeu a mão, pegando a de Annie na dela. “Você não pode viver sua vida baseada em e se, Annie. Você merece felicidade, e o Ryan também. Talvez… talvez você devesse ir até ele. Falar com ele. Você não sabe com certeza o que irá acontecer até que faça.”

Os olhos de Annie se encheram de lágrimas, e ela apertou a mão de Heather fortemente. “Eu estou com tanto medo, Heather. Eu tenho medo do que ele vai dizer e do que ele pode fazer. Mesmo que eu vá até ele,” Annie disse, sua voz mal acima de um sussurro, “nossa união nunca será aceita pela alcateia. Eu sempre serei uma excluída. E o Ryan… ele será visto como um erro, um mestiço que não deveria existir. Eles nunca vão parar de nos julgar, Heather.”

“Eu só…eu não quero que o Ryan cresça assim,” Annie disse, sua voz tremendo. “Eu não quero que ele seja odiado ou temido por causa de quem ele é.”

Heather assentiu, seu coração se partindo pela amiga. “Eu sei, Annie. Mas você também não pode negar a ele a chance de conhecer seu pai e fazer parte de uma família. Você não pode ficar fugindo para sempre.”

Annie fechou os olhos, lágrimas escorrendo por suas bochechas.

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