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O companheiro perdido - Capítulo 38

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  3. Capítulo 38 - 38 A perseguição na noite 38 A perseguição na noite A noite
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38: A perseguição na noite 38: A perseguição na noite A noite estava mais escura justamente antes do amanhecer, a negridão tinta do deserto do Alasca se estendendo infinitamente ao redor dela. Annie segurava firmemente o volante de seu carro antigo, seus nós dos dedos brancos, enquanto os faróis cortavam um caminho estreito pela densa floresta que margeava a estrada. O único som era o zumbido do motor e o ocasional sussurro do vento entre as árvores. Quanto mais ela dirigia, mais sentia sua respiração começar a se estabilizar, seu coração desacelerando conforme a distância aumentava.

Ela havia deixado tudo para trás — a pequena cidade, o café, a vida que havia construído com Heather e Emily. Ela havia feito o que sabia fazer de melhor: ela fugiu.

Ela não tinha um destino em mente, apenas um plano vago de encontrar um motel e ficar na moita até Heather entrar em contato com ela. Era mais seguro assim, ela dizia a si mesma. Mais seguro para Ryan, mais seguro para Heather e Emília. Ela não podia deixá-los ser arrastados para o perigo que parecia segui-la onde quer que fosse.

Mas quando ela contornou mais uma curva na estrada, seu estômago se retorceu com um medo repentino e inexplicável. Seus olhos correram para o espelho retrovisor, e seu coração gaguejou no peito. Um par de faróis apareceu à distância, se aproximando a cada segundo que passava. A estrada estava vazia por milhas, e agora, do nada, um carro a seguia. Ela apertou os olhos, tentando identificar o veículo através da escuridão, mas tudo o que podia ver eram aquelas luzes ofuscantes, como os olhos de um predador trancados em sua presa.

O pânico correu por suas veias. Annie pisou fundo no acelerador, instando o carro a acelerar. O motor rugiu em resposta, o velocímetro subindo, mas o carro atrás dela mantinha o ritmo. Ele poderia ter ultrapassado a qualquer momento, mas não o fez. Em vez disso, pairava logo atrás dela, como se esperasse, observando.

Ela estava sendo caçada.

A respiração de Annie veio em ofegos superficiais enquanto ela olhava à frente na estrada, procurando desesperadamente por uma rota de fuga. Mas não havia nada — apenas o trecho interminável de asfalto serpenteando pela floresta escura. Sua mente trabalhava freneticamente, tentando pensar em um plano — qualquer plano — que a tirasse viva dali.

De repente, o carro atrás dela avançou, alinhando-se ao lado de sua caminhonete. Annie virou a cabeça, seu coração batendo nos ouvidos, e seu sangue gelou. Pela janela, ela podia ver as silhuetas de vários homens robustos dentro. Seus olhos brilhavam com uma luz não natural, e um medo primal a dominou.

Lobos.

Ela sabia instintivamente. Eram lobisomens, e estavam atrás dela. Como a haviam encontrado tão rapidamente? Seria essa a obra de Damien, ou eles eram de outra matilha? Perguntas giravam em sua mente, mas não havia tempo para se deter nelas. Tudo o que importava agora era sobreviver.

Os instintos de Annie entraram em ação. Ela virou bruscamente à direita, tentando despistá-los, mas o outro carro correspondia ao seu movimento sem esforço. Os pneus da caminhonete gritavam em protesto enquanto ela lutava para manter o controle na estrada estreita. Os lobos não estavam apenas seguindo ela — estavam encurralando-a, forçando-a a parar.

Com uma onda de adrenalina, Annie puxou o volante com força para a esquerda, fazendo a caminhonete guinar por uma estrada lateral estreita que ramificava da rodovia principal. A estrada era pouco mais que uma trilha de terra, mal visível na escuridão, mas era sua única chance. A caminhonete pulava e balançava sobre o terreno irregular, os faróis lutando para iluminar o caminho à frente.

Por um breve momento, ela pensou que poderia ter perdido eles. A estrada lateral serpenteava pela floresta densa, as árvores se fechando ao redor dela como mãos esqueléticas saindo da escuridão. Mas então, no espelho retrovisor, aqueles faróis apareceram novamente, implacáveis e inabaláveis. Os lobos ainda estavam em seu encalço.

No banco de trás, Ryan mexeu-se, sua pequena voz rompendo o silêncio. “Mamãe?” ele murmurou sonolentamente, esfregando os olhos com seus pequenos punhos.

O coração de Annie apertou. Ela esperava que ele dormisse durante isso tudo, que pudesse mantê-lo felizmente alheio ao perigo. Mas agora, quando ela olhou para trás, ela viu a confusão em seus grandes olhos azuis — o medo que começava a substituir o sono.

“Está tudo bem, querido,” ela disse, tentando manter sua voz calma e reconfortante. “Estamos apenas indo para uma pequena aventura, tá bom? Fica quietinho para a Mamãe.”

Ryan assentiu. Ele tinha apenas quatro anos, muito jovem para entender completamente o que estava acontecendo, mas ele podia sentir que algo estava errado.

A estrada fez outra curva acentuada, e o carro chacoalhou violentamente quando um dos pneus atingiu uma camada solta de cascalho. A respiração de Annie ficou presa em sua garganta enquanto ela lutava para recuperar o controle, o volante girando selvagemente em suas mãos. Por um momento aterrorizante, ela pensou que o carro fosse capotar.

Mas era tarde demais. A perda momentânea de controle fez com que ela saísse da estrada estreita, o carro atravessando a vegetação rasteira antes de bater em uma árvore com um impacto que estremeceu os ossos.

O mundo pareceu inclinar em seu eixo enquanto a força da colisão atirava Annie para frente contra o cinto de segurança, sua cabeça estalando violentamente para trás. O airbag disparou com um estouro ensurdecedor, enchendo a cabine com o cheiro de produtos químicos queimados. A dor atravessava seu peito e ombros, mas ela a ignorava, seu único pensamento em Ryan.

“Ryan!” ela ofegou, sua voz trêmula enquanto ela se virava no assento.

Ryan ainda estava em sua cadeirinha, agora completamente acordado, olhando ao redor em confusão. “Mamãe, o que aconteceu?” ele perguntou, sua voz trêmula.

As mãos de Annie tremiam enquanto ela estendia a mão para tocar sua bochecha, tentando acalmá-lo. “Está tudo bem, amor. Nós vamos ficar bem.”

Mas mesmo quando ela disse as palavras, seu coração batia no peito, e ela sabia que estava mentindo. Eles não estavam bem. O carro estava destruído, e o SUV que os seguia havia parado a poucos metros de distância. Ela podia ver os homens dentro, suas figuras em silhuetas escuras contra a luz fraca do nascer do sol.

A respiração de Annie vinha em rajadas curtas e apavoradas enquanto ela mexia no cinto de segurança; estava preso, então ela simplesmente o arrancou.

O som de passos no cascalho chegou aos seus ouvidos, e seu coração disparou. Os homens estavam se aproximando da caminhonete, suas botas pesadas triturando o solo. Annie se forçou a se mover mais rápido, puxando a porta do lado do motorista e cambaleando para fora no ar frio e nítido.

Ela contornou a traseira da caminhonete, suas mãos tremendo enquanto alcançava Ryan. Ele estava chorando agora, seu pequeno corpo tremendo de medo. Annie rapidamente o desafivelou de sua cadeirinha e o levantou em seus braços, segurando-o perto enquanto tentava descobrir o que fazer a seguir.

Mas não havia tempo. Os homens já estavam lá, rodeando-os. Um deles, o mais alto e mais robusto do grupo, deu um passo à frente, seus olhos se fixando nos dela com um olhar frio e predatório.

“Entre,” ele disse, sua voz baixa e ameaçadora enquanto apontava para o SUV.

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