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O companheiro perdido - Capítulo 35

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  3. Capítulo 35 - 35 Problema 35 Problema Heather sentou-se à mesa da cozinha
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35: Problema 35: Problema Heather sentou-se à mesa da cozinha. Ela estava prestes a tomar um gole de seu café quando o telefone tocou, o som estridente a assustou. Com um suspiro, ela colocou a xícara para baixo e pegou o receptor.

“Alô?” ela respondeu, tentando manter sua voz firme.

“Sra. Heather Kray?” A voz no outro lado da linha era oficial, cortante.

“É Heather Mills agora,” ela corrigiu, seu coração começando a acelerar.

“Aqui é o Detetive Fred Monroe do departamento de polícia. Queríamos lhe fazer algumas perguntas a respeito do seu ex-marido, Ronald Kray.”

A respiração de Heather ficou presa em sua garganta. Ela não ouvia esse nome há anos e esperava nunca mais ouvi-lo. “Não o vejo desde o divórcio,” ela conseguiu dizer, sua voz tensa.

“Sra. Mills, encontramos o corpo dele em um pântano não muito longe da cidade,” o Detetive Monroe continuou, seu tom sério. “Estamos tentando reunir as peças do que aconteceu. A senhora suspeita que alguém poderia ter querido prejudicá-lo? Ou sabe de algo que possa ajudar nossa investigação?”

Por um momento, Heather ficou congelada, as palavras pendendo no ar como uma corda se apertando em torno de seu pescoço. O café que ela antes estava ansiosa para beber agora repousa intocado, esfriando rapidamente. Um suor frio brotou em sua testa. Ela sabia que este dia poderia chegar, mas ela havia empurrado isso de volta para o fundo de sua mente, convencendo-se de que nunca aconteceria.

“Eu… eu não faço ideia,” ela gaguejou, tentando manter o medo fora de sua voz. “Nós… não estávamos em contato após o divórcio. Não sei quem poderia ter feito isso.”

Houve uma pausa do outro lado, e Heather imaginou o detetive fazendo uma anotação de suas palavras, talvez sentindo o tremor em sua voz.

“Se a senhora pensar em algo, qualquer coisa mesmo, por favor, entre em contato conosco,” Monroe disse, seu tom agora mais suave, quase simpático. “Precisaremos que a senhora venha até a delegacia em algum momento para responder mais algumas perguntas.”

Heather concordou, sua voz mal um sussurro, antes de o detetive desligar. Ela colocou o telefone de volta na mesa, sua mão tremendo.

Ela sempre temeu este momento, mas agora que chegou, a realidade era muito mais aterrorizante do que ela imaginava. Sua mente acelerada, relembrando cada detalhe, cada erro que ela poderia ter cometido e cada ponta solta que ela pensou que estivesse atada. Ela tinha sido tão cuidadosa, tão metódica, mas agora parecia que o chão sob seus pés estava desmoronando.

E se eles descobrissem? E se eles desenterrassem a verdade?

Ela se levantou abruptamente, quase derrubando a cadeira, e começou a andar pela cozinha. Ela não podia deixar o medo paralisá-la, não agora. Ela tinha que se manter calma e pensar claramente. Não havia evidências, nenhuma prova, nada que a ligasse à morte de Ronald. Pelo menos, era o que ela se dizia.

Mas a inquietação no seu estômago não desaparecia. A polícia estava fazendo perguntas, e isso significava que eles estavam suspeitando. E se eles continuassem cavando, quem sabe o que poderiam encontrar?

Heather respirou fundo, tentando se acalmar. Ela tinha sobrevivido à crueldade de Ronald e reconstruído sua vida do zero após o divórcio. Ela não iria deixar o fantasma dele destruir tudo pelo que ela havia trabalhado tão duro para conseguir.

Seus pensamentos foram abruptamente interrompidos pela chegada de Emily, Annie e Ryan. A sala de jantar agora estava repleta da tagarelice animada de um menino ansioso para compartilhar suas aventuras matinais e a energia habitualmente alegre de Emily. Pratos batiam, cadeiras arrastavam, e o aroma do café recém-passado enchia o ar. Por um instante, Heather se encontrou sorrindo apesar do turbilhão dentro dela.

Em meio ao caos, Heather tentou manter a compostura, empurrando a conversa anterior com a polícia para o fundo de sua mente. Logo, era hora de Emily e Ryan seguirem para a escola. O cômodo se esvaziou tão rapidamente quanto tinha sido preenchido, deixando Heather e Annie no tranquilo rescaldo.

Ela olhou através da mesa para Annie, sua expressão sombria. “Annie,” ela começou, sua voz tremendo um pouco, “quando acha que estará pronta para partir?”

Annie, que havia estado sorvendo seu café, olhou para cima, surpresa pela pergunta súbita.

“Ainda não decidi.”

Heather respirou fundo, tentando acalmar seus nervos. “Eu tenho uma amiga na Espanha. Eu poderia arranjar para você ir para lá, longe de tudo isso… longe do Damien.”

Annie arqueou uma sobrancelha, sentindo a tensão na voz de Heather. “Heather, o que está acontecendo? Você está perturbada. Está escondendo alguma coisa de mim?”

Heather hesitou, mas o peso do segredo era demais para suportar sozinha. “A polícia me ligou esta manhã,” ela confessou, sua voz pouco acima de um sussurro. “Eles encontraram o corpo de Ronald em um pântano. Eles perguntaram se eu sabia de algo ou se eu suspeitava de alguém.”

O rosto de Annie endureceu. “E o que você disse a eles?”

“Eu disse que não sabia de nada, que não o via desde o nosso divórcio,” Heather respondeu, suas mãos tremendo. “Mas eu estou com medo, Annie. E se eles descobrirem? E se eles desvendarem a verdade?”

Annie estendeu a mão sobre a mesa e pegou as mãos de Heather, seu aperto firme e tranquilizante.

“Escute-me, Heather. Você não tem nada com que se preocupar. Você não matou Ronald. Eu que matei. E vou garantir que nada aconteça a você ou à Emily.”

Os olhos de Heather se arregalaram de choque. “Annie, você—”
“Nós vamos descobrir isso juntas, como sempre fazemos.”

Lágrimas brotaram nos olhos de Heather, uma mistura de medo, alívio e gratidão. “Obrigada, Annie. Eu não sei o que faria sem você.”

Annie apertou suas mãos gentilmente. “Vamos superar isso. Mas primeiro, vamos focar em manter você e a Emily seguras.”

“A Espanha talvez não seja uma ideia tão ruim, afinal. Vamos todas partir juntas.” Heather sugeriu.

“Se você fugir, a polícia terá certeza de que você é culpada de alguma coisa. Vamos pensar em um plano melhor para manter vocês duas seguras,” Annie sugeriu.

Heather mastigou seus lábios em medo e confusão.

“Mas…”

“Eu duvido que eles vão encontrar algum DNA. E mesmo que encontrem, meu DNA seria de um lobo. Será considerado um ataque animal.”

Annie tranquilizou Heather, “Nós só precisamos ficar calmas e pensar nisso logicamente.” Heather assentiu, sentindo um vislumbre de esperança no meio de sua situação desesperadora.

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