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O companheiro perdido - Capítulo 31

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  3. Capítulo 31 - 31 Conexões inesperadas 31 Conexões inesperadas Emily ainda
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31: Conexões inesperadas 31: Conexões inesperadas Emily, ainda focada em Ryan, não notou Chris de primeira. Ela se agachou para abraçar Ryan com força, seu alívio era palpável.

“Aí está você! Você me assustou, fugindo assim,” ela repreendeu gentilmente, embora seu tom fosse mais de alívio do que de aborrecimento.

Ryan riu, mostrando seus dedos pegajosos. “Eu encontrei um novo amigo!”

O fôlego de Emily falhou quando ela notou o homem alto e bonito parado diante dela. Ele tinha olhos castanhos calorosos que pareciam ver diretamente através dela e cabelos cor de areia suficientemente bagunçados para lhe dar uma aparência despojada e sem esforço. Seus ombros largos e a estrutura muscular sugeriam um corpo que vivia na academia — um que provavelmente conhecia o caminho dos pesos melhor do que a maioria.

Chris parecia igualmente hipnotizado, seus olhos castanhos a estudando como se não pudesse acreditar no que estava vendo. Seu olhar demorou-se em seus cabelos negros, que estavam um pouco desgrenhados por causa da feira, antes de descer para encontrar seus olhos âmbar e arregalados.

O silêncio se prolongou por uma eternidade, nenhum deles sabendo exatamente o que dizer. Foi Ryan, com a impaciência de um garoto de quatro anos que não tinha tempo para a tensão adulta não dita.

“Podemos comprar outro sorvete, Tia Emily?” Ele perguntou, puxando a mão dela e olhando para cima com grandes olhos suplicantes.

Emily piscou, o mundo voltando à vida ao seu redor. Ela desviou o olhar de Chris, suas bochechas ainda quentes por causa do encontro inesperado. “Uh, sim, claro, querido,” ela gaguejou, grata pela distração. Ela se virou novamente para Chris, que ainda não havia tirado os olhos dela. “Obrigada, uh, por cuidar do Ryan. Eu não pretendia deixá-lo sozinho; foi apenas…

Sua voz se perdeu quando ela percebeu que estava divagando. Chris lhe deu um sorriso — um que fez seu estômago dar uma virada. “Não foi nada,” ele disse, sua voz suave e tranquilizadora. “Ryan é um ótimo garoto. Nós estávamos apenas nos divertindo.”

Emily mordeu o lábio, tentando ignorar as borboletas em seu peito. “Bem, obrigada, de verdade. Eu agradeço.”

Chris assentiu, seu olhar nunca vacilante. “Sempre que precisar.”

Ryan, completamente alheio à tensão entre os dois adultos, puxou a mão de Emily novamente. “Vamos pegar o sorvete!” ele insistiu.

Emily deu a Chris um sorriso desculpador, tentando recuperar alguma aparência de normalidade. “Nós deveríamos… provavelmente ir.”

Chris sorriu. “Ei, eu poderia ir com vocês, se estiver tudo bem? Quero dizer, se não for muito esquisito,” ele acrescentou rapidamente, de repente inseguro. A última coisa que ele queria era parecer muito atrevido; ela era uma humana que não entenderia o vínculo de companheiros.

“Claro,” ela se ouviu dizer antes que pudesse pensar duas vezes. “Quero dizer, se você não estiver ocupado ou algo assim.”

Chris sorriu novamente, desta vez com um traço de alívio. “Eu adoraria.”

**********************************************************************************
Annie e Damien estavam sentados no teatro pouco iluminado, a luz cintilante da tela lançando sombras sobre seus rostos. O filme que passava diante deles era, para dizer o mínimo, um desastre. O enredo era sem sentido, a atuação era rígida, e as piadas não tinham graça.

Annie se mexeu na cadeira, lançando um olhar lateral para Damien para avaliar sua reação. Ele estava olhando para a tela, mas o leve tremor de seus lábios sugeriu que ele estava tão desapontado quanto ela. Quando seus olhos se encontraram, o entendimento mútuo entre eles foi instantâneo.

Os dois trocaram um sorriso cúmplice, e Damien se inclinou para mais perto, sua voz mal acima de um sussurro. “Isso está dolorosamente ruim, não está?”

Annie assentiu, tentando suprimir sua risada enquanto o ator principal entregava mais uma fala constrangedora. “É terrível,” ela sussurrou de volta, balançando a cabeça em incredulidade.

Damien sorriu, o canto de sua boca se curvando em diversão. “Quer sair daqui?” ele perguntou, seu tom leve mas esperançoso.

“Com certeza,” Annie respondeu sem hesitar, já alcançando sua bolsa.

Silenciosamente, eles saíram de suas cadeiras e caminharam em direção à saída. Uma vez fora do teatro, o ar fresco da noite os atingiu, refrescante após a atmosfera abafada do filme. Annie soltou um suspiro aliviado, e Damien se virou para ela com um sorriso desculpador.

“Me desculpe por isso,” ele disse, passando a mão pelo cabelo. “Eu não tinha ideia de que seria tão ruim. Eu só escolhi um filme aleatório porque… bem, eu queria passar um tempo com você.”

“Tudo bem,” ela disse, um sorriso brincando em seus lábios. “Pelo menos concordamos que foi perda de tempo. Além disso, não é todo dia que eu me divirto com algo tão ridículo.”

Damien riu, seus olhos se enrugando nas bordas. “Verdade. Mas eu sinto que te devo algo por ter te feito passar por isso. Que tal eu compensar você com uma bebida? Tem um bar legal bem abaixo do meu hotel. O que você acha?”

Annie pensou por um momento, seus olhos examinando o rosto dele. E apesar de tudo, ela se viu querendo passar mais tempo com ele.

“Tudo bem,” ela concordou, assentindo.

Ele os levou para o seu hotel. Era um lugar aconchegante e convidativo com um brilho âmbar suave emanando de dentro. Ao entrarem, o som de música jazz suave preencheu o ar, misturando-se com o baixo zumbido de conversas.

Damien a guiou até uma cabine no canto, e eles se acomodaram nos assentos macios. Ele pediu alguns drinques.

“Então, como está o seu trabalho?” ela perguntou, quebrando o silêncio confortável que havia se estabelecido entre eles. Ela manteve seu tom casual, girando o líquido âmbar em seu copo. “Algumas pessoas estão preocupadas que você planeja comprar tudo.”

Damien a olhou, uma leve ruga marcando sua testa. “Preocupadas?” ele ecoou, como se a ideia nunca tivesse ocorrido a ele. Ele colocou seu copo sobre a mesa e se recostou em seu assento, considerando as palavras dela. “Eu não estou tentando forçar ninguém a vender,” Damien explicou.

“Estou mais interessado em comprar grandes pedaços de terra perto da floresta. É para as matilhas. Os humanos e lobos têm coexistido em townars, e seria assim aqui também. Quero criar um espaço seguro para ambos, um lugar onde possamos viver lado a lado sem medo.”

Ele estava genuinamente investido em criar algo melhor, algo que pudesse beneficiar a todos.

“Então seu trabalho aqui está quase concluído, então?” Annie perguntou, tentando manter sua voz neutra. Havia uma estranha aperto em seu peito, um sentimento que ela não conseguia identificar.

Damien assentiu, sua expressão amolecendo. “Sim, praticamente. Eu tenho mais algumas coisas para resolver, mas depois disso… eu estarei voltando.”

Annie forçou um sorriso, embora se sentisse vazia. “Entendo,” ela disse, olhando para sua bebida. O gelo havia começado a derreter; o líquido outrora claro agora turvo e diluído. “Então, você estará partindo logo?”

Houve uma longa pausa, e quando ela finalmente olhou para cima, encontrou Damien a observando com uma expressão indecifrável. “Sim,” ele respondeu baixinho. “Estarei partindo logo.”

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