Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

O companheiro perdido - Capítulo 30

  1. Home
  2. O companheiro perdido
  3. Capítulo 30 - 30 Parque de diversões 30 Parque de diversões Steven deu uma
Anterior
Próximo

30: Parque de diversões 30: Parque de diversões Steven deu uma olhada em suas anotações. “Não muita coisa, por enquanto. Ele estava registrado no sistema — sua esposa tinha aberto um caso de violência doméstica antes de se divorciarem. Também houve alguns relatos de uma briga de bêbados. Ele estava no final dos 40 anos quando desapareceu. Trabalhava em bicos, na maioria por fora. De acordo com o relatório de pessoa desaparecida, ele era meio que um nômade, sem emprego fixo ou endereço certo.”

Fred franziu a testa, seus instintos de detetive entrando em ação total. Um andarilho, desaparecido há cinco anos, agora encontrado como um corpo no pântano.

“Alguma conexão conhecida? Amigos, associados, lugares que costumava frequentar?” Fred perguntou, sua mente já acelerando com as possibilidades.

“Não temos muito com o que trabalhar,” Steven admitiu. “Mas estou em cima. Vou investigar mais a fundo o histórico dele e ver se tem alguma coisa que possa nos dar uma pista. Também vou checar o paradeiro atual da irmã dele, ver se ela ainda está na área e o que ela sabe. Se houver outros contatos familiares, também vou atrás deles.”

Fred assentiu, apreciando a minúcia de Steven. “Bom. Comece pela irmã, mas não pare por aí. Quero saber sobre todos com quem ele tinha proximidade, qualquer um com quem ele possa ter tido algum envolvimento antes de desaparecer. E verifique também outros casos parecidos na área — pessoas desaparecendo, corpos aparecendo em lugares estranhos. Pode ser que estejamos olhando para um padrão aqui.”

Steven anotou as instruções, sua caneta se movendo rapidamente pela página. “Vou começar imediatamente. Alguma outra coisa?”

Fred se recostou na cadeira, seu olhar pensativo. “Sim. Mantenha isso em sigilo por enquanto. Não queremos assustar alguém que possa estar envolvido. E certifique-se de me manter atualizado sobre tudo que encontrar.”

Steven assentiu e se virou para sair, mas Fred o deteve com uma última pergunta. “Steven, mais uma coisa — sabemos como Kray terminou no pântano? Causa da morte?”

Steven hesitou, uma sombra passando por seu rosto. “Ainda não, mas a autópsia inicial sugere jogo sujo. O corpo estava decomposto demais para uma determinação clara, mas havia sinais de que ele não simplesmente vagou até lá e morreu. Alguém o colocou lá, e não queriam que ele fosse encontrado.”

A mandíbula de Fred se apertou. Este não era um caso comum de pessoa desaparecida — era um assassinato, simples e claro. E alguém tinha se esforçado bastante para encobrir isso.

“Obrigado, Steven,” Fred disse, sua voz sombria. “Mantenha-me informado.”

Fred Monroe não era do tipo que recuava diante de um desafio. E quem quer que fosse o responsável pela morte de Ronald Kray estava prestes a descobrir isso da maneira mais difícil.

*****************************************************************
O parque de diversões estava a todo vapor, com luzes brilhantes piscando, música tocando em cada canto e o cheiro de pipoca e algodão-doce no ar. Emily estava exausta, mas Ryan estava se divertindo como nunca. O menino de quatro anos insistiu em ir em quase todos os brinquedos, desde os xícaras giratórias até a montanha-russa infantil, e tinha consumido o que parecia uma montanha de doce. Emily tinha quase certeza de que ele estava funcionando à base de pura açúcar e adrenalina naquele momento.

“Certo, campeão,” Emily disse, tentando acompanhar sua energia inesgotável. “Que tal fazermos uma pequena pausa? Você deve estar cansado depois de tanta diversão.”

Ryan balançou a cabeça vigorosamente, seu rosto pegajoso do algodão-doce que acabara de devorar. “Não, Tia Em! Eu não estou cansado! Eu quero ir na Roda Gigante!”

Emily gemeu internamente. A ideia de mais um passeio a fez querer desabar no banco mais próximo. Desesperada por um momento de paz, ela rapidamente bolou um plano.

“Que tal um sorvete?” ela sugeriu, sua voz esperançosa. “Podemos sentar, e você pode comer um grande e delicioso cone de sorvete.”

Os olhos de Ryan brilharam, e por um momento, ela achou que tinha conseguido. “Ok!” ele concordou alegremente. “Mas eu quero de chocolate!”

“Feito!” Emily disse, suspirando de alívio. “Agora, você espera bem aqui, que eu vou buscar o seu sorvete.”

Ela apontou para um banco nas proximidades e fez com que Ryan se sentasse antes de sair correndo para a barraca de sorvete. A fila estava um pouco mais longa do que ela esperava, mas ela achou que seria rápida o suficiente. Mal sabia ela que um menino de quatro anos tem a atenção de um mosquito, especialmente quando há mascotes gigantes andando por aí.

Mesmo enquanto esperava na fila, Ryan avistou um grupo de mascotes coloridos — grandes animais fofos dançando e acenando para as crianças. Seus olhos se arregalaram com a empolgação. Ele esqueceu completamente do sorvete e saiu correndo do banco, seguindo os mascotes sem pensar duas vezes.

Chris, que tinha decidido visitar o parque de diversões por impulso, caminhava por aí quando viu um menininho sozinho, olhando ao redor com os olhos arregalados. Seus instintos protetores se ativaram imediatamente. Ele se aproximou do menino, ajoelhando-se para ficar na altura dele.

“Ei, campeão,” Chris disse gentilmente. “Você está perdido?”

Chris sentiu uma estranha familiaridade ao olhar para o menininho diante dele, mas rapidamente deixou de lado. Afinal, havia muitos meninos de quatro anos de olhos azuis correndo por aí. Mesmo assim, algo sobre o menino persistia no fundo de sua mente.

“Qual é o seu nome, pequeno?” Chris perguntou, agachando-se para ficar na altura do garoto.

“Ryan!” o menino exclamou com um sorriso largo. Ele parecia completamente alheio ao fato de estar sozinho, sua energia imparável enquanto se mexia sem parar. “Eu estava com a minha Tia Emily, mas ela foi buscar sorvete, e então eu vi o urso grande e o coelho, e eu queria dizer oi, mas daí eles foram embora, e agora não consigo achar ela!”

Chris não pôde evitar sorrir enquanto o menino tagarelava entusiasmado. Ryan falou sem parar, pulando de um assunto para outro com a energia infinita que só uma criança poderia ter. Chris se viu completamente divertido, até encantado, com a excitação inocente do garoto.

Enquanto Ryan falava sobre os brinquedos em que estivera, os doces que comera e o quanto amava o parque de diversões, Chris foi repentinamente atingido por um jato de aroma. Era um cheiro familiar e intoxicante que fez seu lobo entrar em frenesi.

Par! Seu lobo rosnou.

Chris ficou paralisado no lugar, o coração batendo forte no peito enquanto seguia a fonte do cheiro. Ficou sem fôlego quando viu ela — uma mulher linda, de cabelos pretos lisos segurando um cone de sorvete derretendo numa mão. Seus olhos estavam arregalados de preocupação enquanto se fixavam em Ryan, que imediatamente se iluminou ao vê-la.

“Tia Emily!” Ryan gritou, correndo até ela e quase a derrubando com um abraço em suas pernas.

Chris permaneceu parado no lugar, incapaz de desviar o olhar dela. Seu lobo se remexia inquieto. Esta mulher — essa mulher deslumbrante — era seu par.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter