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O companheiro perdido - Capítulo 27

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  3. Capítulo 27 - 27 Uma oferta 27 Uma oferta Os olhos de Damien escureceram sua
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27: Uma oferta 27: Uma oferta Os olhos de Damien escureceram, sua postura confiante vacilou por um momento. Ele se inclinou para frente, sua voz uma mistura de incredulidade e preocupação.

“Annie, eu…” Damien lutou para encontrar as palavras certas. “Eu não tinha ideia. Eu juro, se eu soubesse…

Ela levantou uma mão, cortando-o. “Não importa agora. O que está feito, está feito.”

“Mas importa,” Damien insistiu, sua voz baixa, mas intensa. “Você deveria estar protegida, não prejudicada. Sinto muito, Annie. Eu falhei com você.”

Annie desviou o olhar, incapaz de encarar o olhar dele por mais tempo. A sinceridade em sua voz era quase insuportável. Ela passou anos construindo muros para se proteger, para manter a dor à distância, e agora, em apenas alguns minutos, Damien estava desgastando essas defesas.

“Eu não preciso de suas desculpas, Damien,” ela disse calmamente, seus dedos apertando o guardanapo.

“Vamos não falar sobre isso.”

Ele assentiu lentamente, absorvendo as palavras dela.

“Os pais dela eram donos da lanchonete, e a família de Heather reside aqui. O pai dela faleceu pouco depois de chegarmos, e a mãe dela morreu um ano depois. Ela tem gerenciado o café desde então, com minha ajuda. Ela é tanto minha mentora quanto minha empregadora.”

Damien assentiu, seu olhar pensativo. “Heather parece ser uma boa pessoa.”

Annie sorriu, desta vez mais genuinamente. “Ela é. Eles ambos são. Eu devo muito a eles.”

Por um momento, ela se permitiu relaxar. Esta era uma conversa mais segura, falando sobre Heather e Emily. Mas ela sabia que não duraria—Damien não tinha vindo todo esse caminho apenas para perguntar sobre seus amigos.

“E você?” ela perguntou, tentando desviar o foco. “O que você tem feito todos esses anos?”

Damien recostou-se na cadeira, seus olhos nunca deixando os dela. “Não muita coisa,” ele disse com um sorriso irônico. “Só o usual—sendo um príncipe Alfa, lidando com a política da matilha, tentando descobrir o que deu errado todos aqueles anos atrás.”

Annie desviou o olhar, seus dedos apertando o guardanapo. “Você não pode consertar as coisas, Damien. Algumas coisas não podem ser corrigidas.”

“Talvez não,” disse Damien calmamente, “mas eu tenho que tentar.”

Antes que ela pudesse responder, o garçom apareceu, interrompendo o momento. Ele colocou menus na frente deles, e Damien agradeceu antes de voltar sua atenção para Annie.

“Peça o que quiser,” ele disse, seu tom mais leve. “Vamos aproveitar a noite.”

Annie olhou para o menu, mas sua mente estava em outro lugar. Ela sabia o que Damien estava fazendo—tentando desgastá-la, fazê-la ver as coisas do jeito dele. Mas ela não podia se dar ao luxo de baixar a guarda, não quando tanto estava em jogo.

“Apenas uma salada,” ela disse, devolvendo o menu ao garçom. Ela não estava com muita fome, não com Damien sentado à sua frente, observando cada movimento dela.

Damien ergueu uma sobrancelha, mas não comentou. Ele pediu algo mais substancial para si, e assim que o garçom saiu, ele voltou sua atenção para ela.

“O que você faz para se divertir? Algum hobby?”

Annie resistiu à vontade de revirar os olhos. Esse papo-furado estava a matando. “Não tenho muito tempo para hobbies,” ela respondeu, mantendo seu tom neutro. “Gerenciar um café ocupa a maior parte do meu dia.”

Damien assentiu, como se genuinamente interessado. “Parece que você construiu uma boa vida aqui. Mas não posso deixar de me perguntar… é o suficiente?”

A mandíbula de Annie se apertou. “É o suficiente para mim.”

“É?” A voz de Damien era gentil, mas havia um desafio em seus olhos. “Ou você está dizendo isso porque acha que é tudo que você merece?”

O coração de Annie disparou, e ela desviou o olhar, incapaz de encarar o olhar dele. Ele estava se aproximando demasiado, fazendo perguntas que ela não queria responder.

“Damien,” ela começou, tentando manter sua voz firme. “Eu não vim aqui para remoer o passado ou discutir o que poderia ter sido. Vim porque pensei que poderíamos ter uma conversa civilizada, esclarecer as coisas e depois seguir nossos caminhos separados.”

Damien se inclinou para a frente, sua expressão séria. “Eu não quero seguir caminhos separados, Annie. Isso é a última coisa que eu quero.”

“Bem, é o que eu quero,” Annie retrucou, seu temperamento se inflamando. “Eu construí uma vida aqui, e não preciso de você chegando e virando tudo de cabeça para baixo.”

Damien recostou-se, seu olhar nunca deixando o dela. “Eu não estou aqui para perturbar sua vida, Annie. Você é uma loba, Annie. Uma loba solitária vivendo entre humanos. Você precisa de uma matilha. É onde você pertence.”

Os olhos de Annie faiscaram com uma mistura de raiva e mágoa. “Eu pertenço onde estou segura, Damien. Aprendi isso da maneira mais difícil.”

Damien estremeceu com suas palavras, mas ele não recuou. “Eu entendo por que você se sente assim, mas as coisas estão prestes a mudar aqui. Eu vou comprar a cidade, a floresta, tudo, e estabelecer algumas novas matilhas aqui. É por isso que eu vim.”

A mandíbula de Annie se apertou enquanto ela processava as palavras de Damien, sua mente correndo com emoções conflitantes.

“Um lobo solitário não está seguro ou feliz a longo prazo,” Damien continuou, sua voz suavizando. “Você foi declarada uma loba solitária quando deixou a matilha Cresent moon. O conselho eventualmente te pegará e não vai acabar bem. Confie em mim, Annie. Você estará mais segura comigo.”

Ela respirou fundo, forçando-se a manter a compostura. “Eu vou pensar sobre isso,” ela finalmente disse, sua voz firme, não traindo nenhum dos turbilhões internos.

Damien pareceu considerar isso um bom sinal. Sua expressão suavizou, e um pequeno sorriso aliviado puxou os cantos de sua boca. “Isso é tudo que eu peço, Annie. Só pense nisso.”

Quando o garçom colocou os pratos na frente deles, Annie não pôde deixar de sentir um alívio.

O bife na frente dela estava perfeitamente cozido, seu aroma rico subindo para tentar seus sentidos. Ela não tinha percebido quão faminta estava até aquele momento, e ao cortar a carne macia, a primeira mordida quase derreteu em sua boca.

“Obrigada,” ela disse suavemente, sua voz sincera. “Isso é exatamente o que eu precisava.”

Damien retribuiu o sorriso dela, um indício de orgulho em seus olhos. “Fico feliz que você tenha gostado.”

Conforme eles comiam, a atmosfera entre eles começou a mudar. Começaram a falar sobre assuntos mais leves—histórias do café, incidentes divertidos com clientes.

Annie se viu rindo mais do que tinha rido em muito tempo, surpresa com quão naturalmente a conversa fluía entre eles. Eles cuidadosamente evitavam o que aconteceu naquela noite. Annie estava grata por esse entendimento não dito. Conforme a noite avançava, Annie percebeu que estava realmente se divertindo.

Quando o garçom retirou seus pratos e trouxe os menus de sobremesa, Annie se recostou na cadeira, sentindo-se contente e satisfeita. Damien a olhou, seus olhos quentes e convidativos.

“Você quer pedir sobremesa, ou deveríamos apenas dar um passeio?” ele perguntou, seu tom leve, como se tivessem feito isso por anos.

Uma pequena parte de Annie hesitou, tentada a prolongar a noite. Mas ela sabia que precisava manter a lucidez. Passar mais tempo com Damien só complicaria as coisas, e ela não tinha certeza se estava pronta para isso.

“Vamos dar um passeio,” ela disse finalmente, sentindo que era a opção mais segura.

Damien assentiu, sinalizando ao garçom para trazer a conta. Enquanto se preparavam para sair.

Quando eles saíram para o ar fresco da noite, Damien ofereceu-lhe o braço. Annie hesitou por apenas um momento antes de aceitar, deixando-o guiá-la pela rua silenciosa.

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