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O companheiro perdido - Capítulo 25

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  3. Capítulo 25 - 25 Precaução de uma mãe 25 Precaução de uma mãe Annie estava
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25: Precaução de uma mãe 25: Precaução de uma mãe Annie estava no pequeno e aconchegante banheiro, penteando delicadamente os macios e escuros cabelos de Ryan. O menino se contorcia em seu colo, sua energia incessante tornando difícil para ele ficar parado. Ele gargalhava enquanto ela trabalhava.

“Mamãe, o que é isso?” Ryan perguntou, apontando para o pequeno frasco de poção em sua mão.

Annie sorriu suavemente, seu coração se apertando com amor e uma pontada de preocupação. “Isso, querido, é só uma coisinha para te ajudar na escola,” ela explicou, tentando manter o tom leve. “É como um spray especial que faz você cheirar como todo mundo.”

Os olhos de Ryan se arregalaram com curiosidade. “Como mágica?”

“Algo assim,” Annie disse com uma risada, cuidadosamente borrifando a poção sobre suas roupas e cabelos. “É para te manter seguro, meu amor. Você lembra como falamos sobre manter segredos, certo?”

Ryan acenou solenemente, seu rostinho ficando sério. “Como nosso esconderijo secreto?”

“Exatamente,” Annie respondeu, dando um beijo em sua testa. “Este é o nosso segredo também. Você é especial, Ryan, mas temos que garantir que ninguém mais saiba o quão especial você é, ok?”

“Ok, Mamãe,” Ryan concordou, sua voz cheia de confiança e inocência. Ele não tinha ideia do mundo perigoso que existia além de sua pequena vida feliz, e Annie estava determinada a manter isso assim pelo maior tempo possível.

Crianças lobisomens, como Ryan, cresciam como crianças humanas normais até atingirem a puberdade, momento em que seu lobo despertaria. Mas qualquer lobisomem poderia dizer que Ryan era um deles, e isso representava um risco significativo. A solução que ela usava era um meio simples, porém eficaz, de mascarar seu cheiro, para que ele se misturasse com as outras crianças na escola.

“Pronto,” Annie disse, sorrindo enquanto endireitava sua gola e afastava uma mecha de cabelo de sua testa. “Você está muito bonito, senhor.”

Ryan sorriu para ela, seu sorriso amplo e contagiante. “Obrigado, Mamãe!”

Nesse momento, houve um som familiar da voz alegre de Emily chamando, “Bom dia, Annie! Meu amiguinho está pronto para a escola?”

O rosto de Ryan se iluminou com empolgação, e ele escapuliu do colo de Annie. “A Tia Emily está aqui!” ele exclamou, correndo para fora do banheiro.

Annie o seguiu, seu coração transbordando de gratidão ao vê-la agachando para receber Ryan com um grande abraço.

“Bom dia, Emily,” Annie cumprimentou, um sorriso caloroso em seu rosto apesar da ansiedade que fervilhava por dentro.

“Bom dia, Annie,” Emily respondeu, erguendo-se com Ryan agarrado a sua perna. “Pronto para outro dia divertido na escola, Ryan?”

Ryan acenou com entusiasmo, seus olhos brilhando de empolgação. “Sim! Vamos ao parque depois?”

Emily riu. “Vamos ver como o dia vai, amigo. Talvez se você for extra bom.”

Annie se agachou e abraçou Ryan com força.

“Seja bonzinho para a Tia Emily, ok? E lembre-se do que conversamos.”

“Eu vou, Mamãe,” Ryan prometeu, seus braços pequenos envolvendo seu pescoço.

Annie beijou sua bochecha, segurando-o perto por apenas um momento a mais antes de deixá-lo ir. “Eu te amo, Ryan.”

“Também te amo, Mamãe,” ele respondeu, sua voz alegre e despreocupada enquanto pulava em direção à porta.

Annie observou enquanto eles saíam, seu coração pesado com uma mistura de amor, medo e determinação. Ela não poderia manter Ryan trancado para sempre, mas poderia fazer tudo ao seu alcance para protegê-lo. Quando a porta se fechou atrás deles, ela respirou fundo, tentando acalmar a turbulência interna.

Damien tinha jogado tudo no caos, mas ela não podia deixar isso consumi-la. Ela tinha um plano.

Annie abriu a porta do café. Ela mal tinha dormido na noite anterior. Mas quando entrou no espaço familiar do café, seus pensamentos pararam abruptamente.

A primeira coisa que a atingiu foi o cheiro avassalador—rosas, lírios, margaridas, e quem sabe mais o quê, todos misturados num perfume intenso. Ela piscou, tentando fazer sentido do que estava vendo. O café estava repleto de flores, cada superfície coberta de flores vibrantes. Vasos alinhados nas bancadas, nas mesas, até nas parapeitos das janelas, transbordando de mais flores do que ela poderia contar.

“O que é isso…?” Annie murmurou, seus olhos se arregalando enquanto observava a cena.

Heather apareceu por trás do balcão.

“Olha só quem está aqui! O que você acha da nova decoração?”

Annie só pôde olhar descrente. “Heather, o que é tudo isso?”

Heather se inclinou conspiratorialmente. “Houve um bando de entregadores que continuavam trazendo flores. Não pude mandá-los embora, então decidi transformar o café num paraíso floral por um dia.”

O coração de Annie afundou. Havia apenas uma pessoa que teria feito isso. Damien Montefort.

**************************************************
O Detetive Fred Monroe estava prestes a desembrulhar seu sanduíche quando a porta de seu escritório se abriu com um rangido alto. Seu subordinado, Agente Stevens, entrou apressadamente, seu rosto ruborizado pela urgência. Fred suspirou, colocando seu almoço de lado com um olhar resignado. Ele já podia dizer que sua refeição seria interrompida.

“Senhor, temos algo,” Stevens disse, respirando com dificuldade. “Trabalhadores no canteiro de obras do Pântano Cedar Creek encontraram um carro—um antigo—enterrado fundo na lama. Eles estão drenando o pântano para aquele novo projeto habitacional, e ele apareceu. Há um corpo dentro.”

As sobrancelhas de Fred se levantaram, seu apetite esquecido num instante. Vale Crescent era uma cidade pequena, tranquila na maioria das vezes.

“Alguma identificação no carro ou no corpo?” Fred perguntou, já pegando seu casaco.

Stevens balançou a cabeça. “Ainda não, senhor. O carro está bastante enferrujado, e o corpo—bem, está lá há muito tempo. Não dava para ver muita coisa numa primeira olhada.”

Fred se levantou, a cadeira raspando contra o piso de madeira. “Mande a equipe de forense para lá. Quero o carro rebocado para cá e o corpo levado diretamente para o necrotério. Vamos descobrir com o que estamos lidando.”

Stevens acenou, já a caminho da porta para transmitir as ordens.

Fred pegou seu chapéu, sentindo o conhecido arrepio de um mistério se desenrolando. O pântano estava intocado por décadas, deixado à natureza até a recente pressão pelo desenvolvimento. Se havia um carro lá embaixo e um corpo junto dele, então alguém tinha se esforçado muito para mantê-lo escondido. E por quanto tempo?

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