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O companheiro perdido - Capítulo 22

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  3. Capítulo 22 - 22 Companheiro perdido 22 Companheiro perdido Damien ficou
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22: Companheiro perdido 22: Companheiro perdido Damien ficou parado no lugar, sua mente girando com a rejeição de Annie.

“Você não pode me rejeitar, Annie,” Damien finalmente disse, sua voz baixa mas cheia de determinação. Seus olhos penetravam nos dela, tentando transmitir a profundidade de sua convicção. “Somos companheiros. Estamos ligados. Eu sou… sou o príncipe Alfa, e você—” Ele fez uma pausa, sua voz suavizando, quase implorando. “Você me pertence.”

O coração de Annie se apertou com suas palavras, a força da ligação deles suficiente para fazê-la querer acreditar nele. Mas ela sabia melhor. Ela tinha passado os últimos cinco anos se acostumando com a dura realidade. E não era o conto de fadas com o qual ela tinha sonhado.

Com um suspiro pesado, ela encontrou o olhar dele, seus olhos cheios de tristeza. “Você realmente pode me aceitar, Damien?” ela perguntou, sua voz estável apesar da turbulência interna. “Você realmente tem o poder de aceitar uma companheira mestiça? Sua posição, seus deveres—eles não vão permitir que isso aconteça.”

Damien abriu a boca para argumentar, mas Annie o interrompeu, seu tom agora mais resoluto. “Fui tola em pensar que tinha encontrado o meu companheiro. Mas nesses cinco anos, percebi que o que aconteceu—aconteceu para o melhor. Talvez tenha sido a maneira do destino me mostrar que eu não pertenço ao seu mundo, que nós não pertencemos um ao outro.”

As palavras dela atingiram Damien como um golpe, cada uma erodindo a confiança que ele tinha tentado manter. “Annie, não…” ele começou, mas ela balançou a cabeça, silenciando-o com um olhar que era ao mesmo tempo triste e resoluto.

“Eu te farei fraco, Damien,” ela continuou, sua voz suave mas firme. “Eu serei uma responsabilidade, alguém que sua matilha nunca aceitará completamente. E você—” Ela engoliu em seco, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas. “Você merece alguém forte, alguém que possa estar ao seu lado sem te enfraquecer. Uma companheira poderosa, adequada. É disso que você precisa.”

O coração de Damien doía a cada palavra que ela pronunciava. A ideia de perdê-la e deixá-la ir era insuportável. Mas a dúvida que ela havia plantado em sua mente criou raízes, lembrando-o da verdade que ele havia tentado ignorar. Sua matilha, suas responsabilidades e seus pais — eles nunca permitiriam que ele escolhesse uma companheira que não atendesse às expectativas deles.

“Eu não me importo com as expectativas deles, Annie,” ele disse, sua voz áspera de emoção. “Eu me importo com você. Nós podemos encontrar uma maneira de fazer isso funcionar—”
Mas Annie já estava balançando a cabeça; sua decisão estava tomada.

“Escute-me com atenção. Nós não somos companheiros. Não importa se você pensa que somos. Nós não podemos ficar juntos. Eu não sou a pessoa certa para você.” Ela olhou nos olhos dele e levantou sua mão esquerda até a bochecha dele.

“Vá embora, Damien,” ela disse por cima do ombro, sua voz se quebrando. “Encontre a companheira de que precisa, aquela que pode estar ao seu lado como um Alfa deve. Eu não sou essa pessoa.”

Com essas palavras finais, Annie se afastou.

Damien a viu partir, seu peito apertado com a agonia de perdê-la novamente.

“Pegue ela; nossa companheira está indo embora.” Seu lobo rosnou dentro dele. Mas Damien convenceu-o de que a encontraria novamente.

********************************************
Damien entrou pesadamente em seu quarto de hotel. O quarto estava mal iluminado, as cortinas fechadas para bloquear os últimos raios do sol poente. Ele mal registrou o tilintar de vidro enquanto se servia de uma bebida, o líquido âmbar girando no copo como os pensamentos que se recusavam a assentar.

Ele desabou na cadeira mais próxima, olhando sem ver para a bebida em sua mão. O álcool queimava à medida que descia pela sua garganta, mas pouco fazia para amortecer a dor ou silenciar as vozes em sua cabeça. As palavras de Annie se repetiam vez após vez. Pela primeira vez na vida, Damien se sentia impotente, incapaz de alterar o curso dos eventos que haviam saído de controle.

Ele não tinha ideia de quanto tempo ficou ali, perdido em seus pensamentos, enquanto passado e presente se colidiam em uma bagunça caótica. Ele tinha sido enganado todo esse tempo? Ele deixou que as mentiras e manipulações dos outros criassem uma barreira entre ele e a única pessoa que realmente importava?

O som da porta se abrindo abruptamente o fez sair de seu devaneio. Chris entrou, sua expressão uma mistura de raiva e exasperação. “Finalmente,” Chris rosnou, sua voz áspera com frustração. “Eu estive tentando te rastrear por horas. Onde diabos você esteve?”

Damien mal olhou para cima. Ele tomou outro gole de sua bebida, a queimação fazendo pouco para aliviar a dor em seu peito.

Chris franziu a testa, claramente não estava no humor para o silêncio de Damien. “Você faz alguma ideia do que eu estive lidando enquanto você estava por aí fazendo sei lá o quê? Advogados, representantes da cidade, assuntos jurídicos—eu estive afundado em tudo isso. E onde você estava? Desaparecendo sem dar nenhuma palavra?”

O olhar de Damien permaneceu fixo em sua bebida, o líquido refletindo a luz fraca do quarto.

“Eu a encontrei,” Damien disse de repente, sua voz plana, quase desprovida de emoção.

Chris interrompeu seu desabafo, seus olhos se estreitando em confusão. “Do que você está falando? Encontrou quem?”

Damien finalmente olhou para cima, seus olhos encontrando os de Chris.

“Eu encontrei a minha companheira,” Damien disse baixinho, as palavras pairando no ar como uma confissão.

Chris o encarou, atordoado com o silêncio. Ele abriu a boca para dizer algo, mas nenhuma palavra saiu. Em vez disso, ele apenas ficou lá, tentando processar o que Damien havia acabado de revelar. “Sua companheira?” ele finalmente conseguiu dizer, descrença colorindo seu tom. “Você quer dizer… Annie?”

Damien concordou lentamente, seu aperto no copo se intensificando. “Sim. Annie.”

Chris afundou na cadeira à sua frente, choque e preocupação lutando em seu rosto. “Você realmente a encontrou? Depois de todos esses anos?”

“Sim,” Damien repetiu, sua voz mal acima de um sussurro. Ele tomou outro gole da sua bebida, o líquido descendo sua garganta como um lembrete amargo de tudo que ele havia perdido. “Eu a encontrei… e a perdi tudo de novo.”

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