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O companheiro perdido - Capítulo 21

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  3. Capítulo 21 - 21 O passado 21 O passado Annie e Damien caminhavam em
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21: O passado 21: O passado Annie e Damien caminhavam em silêncio, os sons da cidade gradualmente desaparecendo à medida que se aventuravam para longe das ruas movimentadas e rumo aos arredores mais tranquilos. As árvores tornavam-se mais densas, oferecendo-lhes um lugar isolado, longe de olhos e ouvidos curiosos. Era exatamente o que Annie precisava – privacidade.

A inquietação de Damien tornava-se palpável. Ele não conseguia ficar calado por muito tempo.

– Então me conta o que você tem feito. Quero ouvir tudo – disse ele, sua voz cortando o silêncio.

Annie manteve o olhar fixo à frente, seu rosto uma máscara cuidadosa de indiferença. – Eu só estive trabalhando – respondeu ela, secamente.

– Só trabalhando? – ecoou ele, seu tom carregado de incredulidade. – É isso? Isso é tudo o que você tem a dizer depois de todo esse tempo.

Annie suspirou internamente. Ela sabia onde isso ia dar. Ela estava se preparando para isso desde que ele havia reaparecido em sua vida.

– Vai me contar por que você partiu tantos anos atrás? – A voz de Damien agora era mais baixa, quase vulnerável, mas havia uma nitidez nela que ela não podia ignorar.

O coração de Annie apertou-se em seu peito, mas ela se forçou a permanecer calma.

– Eu não queria partir; eu fui obrigada a partir – disse ela, mantendo o tom o mais neutro possível.

O silêncio que se seguiu às palavras de Annie estava carregado de tensão. As árvores ao redor pareciam fechar-se, seus galhos balançando suavemente na brisa, mas o mundo parecia imóvel, congelado no momento enquanto Damien a encarava, sua expressão indecifrável.

Damien havia exigido respostas, e ela as daria a ele, não importava o quão dolorosas fossem.

– Eu fui obrigada a partir – começou ela, sua voz firme apesar do tremor em seu coração. – Depois daquela noite com você. O Alfa Jackson e sua mãe descobriram sobre nós. Eles desaprovaram – com veemência.

Os olhos de Damien se estreitaram, um lampejo de raiva cruzando suas feições, mas ele permaneceu em silêncio, permitindo que ela continuasse.

– Eles não me acreditaram quando eu disse que eu era sua parceira – continuou Annie, sua voz crescendo mais suave à medida que as memórias ressurgiam. – Eles pensaram que eu estava mentindo, que eu tinha drogado você ou lançado algum tipo de feitiço para fazer você pensar que se importava comigo.

A mandíbula de Damien se apertou, suas mãos se fechando em punhos ao seu lado. – Isso é ridículo – murmurou ele, mas Annie podia dizer que sua raiva não estava direcionada a ela – era contra aqueles que duvidaram dela, que os haviam separado.

– O Alfa Jackson me aprisionou – disse Annie, as palavras escapando antes que ela pudesse detê-las. – Eles me trancaram, me impediram de te ver, de explicar qualquer coisa. Eu estava presa, Damien. Eu não sabia o que fazer.

Por um momento, Damien não disse nada, seus olhos escurecendo de fúria. Annie podia ver o conflito se enfurecendo dentro dele – a luta entre sua raiva e a necessidade de entender o que realmente havia acontecido.

– Como você escapou? – ele finalmente perguntou, sua voz baixa e tensa.

Annie hesitou, a memória de sua fuga desesperada passando diante de seus olhos. – Eu tive um amigo – disse ela calmamente. – Ele me ajudou a sair, e eu corri o mais longe que pude, o mais rápido que pude. Eu não tinha escolha, Damien. Eu tinha que fugir.

O olhar de Damien era intenso, seus olhos perfurando os dela enquanto ele processava tudo que ela acabara de revelar. Mas então sua expressão mudou, uma sombra de algo mais escuro cruzando suas feições enquanto ele fazia a pergunta que pairava no ar entre eles.

– Por que você não veio até mim?

O fôlego de Annie prendeu-se em sua garganta, seu coração batendo em seu peito. A incredulidade em sua voz, a dor crua – era quase demais para suportar. Ela o encarou, incrédula, o peso de sua pergunta pressionando-a como um golpe físico.

– Eu fui – disse ela, sua voz tremendo com a dor da memória. – Eu fui até você, Damien. Eu tentei explicar tudo para contar o que estava acontecendo. Mas você – Ela fez uma pausa, lutando para manter sua voz estável. – Você tentou me matar.

Damien ficou congelado, sua mente girando com as palavras de Annie. A revelação o atingiu como um raio, deixando-o atordoado e desorientado.

– Por que você acha que eu tentei te matar? – ele perguntou, sua voz tremendo com uma mistura de confusão e medo. A ideia de que poderia ter machucado ela era impensável, mas lá estava ela, dizendo exatamente isso.

O olhar de Annie era duro, sua expressão de resolução dolorosa. – Quando eu tentei voltar para explicar tudo, eu fui atacada – disse ela, sua voz plana, como se a memória tivesse sido desprovida de toda emoção por anos de repressão. – Seus guerreiros me encontraram quando eu cruzei para o seu território. Eles não hesitaram, Damien. Eles não fizeram perguntas. Eles simplesmente… atacaram. Eu mal escapei.

O sangue de Damien gelou. A imagem de Annie, sua Annie, sendo caçada e atacada por seus próprios homens enviou uma onda de náusea por ele. – Não – ele sussurrou, sacudindo a cabeça em descrença. – Isso deve ter sido um erro, Annie. Eu nunca ordenaria algo assim. Eu – Ele fez uma pausa, engolindo em seco à medida que a realidade da situação se fixava. – Eu sinto muito. Eu nunca soube. Se eu tivesse —
Annie o interrompeu, sua voz subindo de raiva. – Mas você não sabia, Damien. Esse é o ponto. Você não estava lá. E agora você acha que pode apenas dizer que está arrependido e tudo ficará bem?

Ele estremeceu com a aspereza do tom dela, sua própria frustração chegando à superfície. – Foi um erro, Annie. Um erro terrível, e eu estou arrependido por isso. Mas podemos consertar isso. Podemos esquecer o passado, seguir em frente e começar de novo. Venha comigo. Nós podemos—
– Não! – O grito de Annie ecoou pela clareira, silenciando-o. Seus olhos ardiam com um fogo que ele nunca havia visto antes, uma determinação feroz que tanto assustava quanto entristecia ele. – Não é tão fácil assim, Damien. Você não pode simplesmente apagar tudo o que aconteceu entre nós. Você não pode fingir que toda a dor, a traição, simplesmente não existe.

Com a voz suavizando enquanto ele dava um passo em direção a ela. – Nós podemos fazer isso dar certo. Eu sei que podemos. Nós somos feitos um para o outro, você e eu. Nós somos—
O riso amargo de Annie o interrompeu; o som era agudo e frio. – Feitos um para o outro? – ecoou ela, seu tom transbordando sarcasmo. – Se fôssemos feitos um para o outro, Damien, nada disso teria acontecido. Você teria acreditado em mim. Você teria lutado por mim. Mas em vez disso, você deixou que nos separassem, e agora você acha que podemos apenas continuar de onde paramos?

Ela sacudiu a cabeça, dando um passo para trás, colocando distância entre eles como se isso pudesse de alguma forma diminuir a dor. – Não há futuro para nós, Damien.

O peito de Damien apertou, seu desespero o atacando enquanto ele estendia a mão para ela. – Annie, não diga isso. Não podemos simplesmente jogar tudo fora. Nós somos parceiros—
– Então rejeitaremos um ao outro – disparou Annie, sua voz tremendo com a força das suas emoções. – Seguiremos caminhos separados e colocaremos um fim nisso de uma vez por todas.

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