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O companheiro perdido - Capítulo 16

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  3. Capítulo 16 - 16 Presságio 16 Presságio Sim Lucas disse com um sorriso que
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16: Presságio 16: Presságio “Sim,” Lucas disse com um sorriso que sugeriu que ele estava completamente sério. “Apenas você, eu e talvez um bom bife. O que você acha?”

Antes que Annie pudesse responder, Emily a cutucou novamente, desta vez um pouco mais forte, e sussurrou, “Diga sim. Diga sim agora mesmo.”

Ela sorriu pedindo desculpas. “Talvez outra hora.”

Lucas assentiu, seu sorriso falhando apenas um pouco. “Eu entendo. Talvez outra hora, Annie?”

Ela assentiu, sabendo muito bem que não haveria outra hora. Ela não podia permitir que houvesse.

Enquanto Lucas se afastava, Ryan puxou a mão de Annie, seu rostinho sério enquanto perguntava, “Mamãe, o Lucas vai ser meu novo papai?”

Emily caiu na gargalhada, quase derrubando os pratos que segurava, enquanto o rosto de Annie ficava vermelho carmesim. “Oh, querido, não é assim,” ela disse rapidamente, tentando manter a compostura. “Lucas é só um amigo, tá bom?”

Ryan olhou para ela pensativo por um momento antes de assentir. “Tá bom, mas se ele trouxer mais presentes, eu gosto dele.”

Emily riu ainda mais, e Annie não conseguiu evitar juntar-se a ela.

A festa estava terminando, e o último dos crianças tinha sido buscado pelos pais. O café, que tinha sido preenchido com sons de risadas, agora estava assustadoramente quieto, exceto pelo barulho dos balões e o suave arrastar de pés enquanto Heather e Emily começavam a limpar o que restou. Papéis de presente e pratos de papel estavam espalhados pelo chão, resquícios de um dia cheio de alegria e excitação.

Annie ficou perto da porta, embalando um sonolento Ryan nos braços. Sua pequena cabeça pesava em seu ombro. Ela observava enquanto Heather e Emily se moviam pelo salão, arrumando a bagunça. Emily estava ocupada empilhando cadeiras enquanto Heather cuidadosamente dobrava a toalha de mesa do Homem-Aranha, com um sorriso cansado mas contente no rosto.

“Heather, você realmente deveria descansar,” disse Annie suavemente, ajeitando Ryan nos braços para obter uma melhor pegada. “Você tem trabalhado duro o dia todo, e não tem se sentido bem ultimamente.”

Heather acenou com a mão de forma displicente, seu sorriso se ampliando. “Ah, não se preocupe comigo, querida. Estou bem. Já sobrevivi a coisas piores que uma festa de aniversário infantil, pode ter certeza.” Ela riu levemente, mas Annie percebeu a maneira como ela pausou para recuperar o fôlego e o leve tremor em suas mãos enquanto alisava a toalha de mesa.

“Você tem ficado doente mais vezes,” Annie pressionou gentilmente. “Talvez você devesse ver um médico.”

Heather riu, embora houvesse um leve tom de cansaço nela. “Annie, estou bem. É só um resfriadozinho. Nada com que se preocupar.”

Annie franziu o cenho, não totalmente convencida, mas não quis insistir. “Bem, pelo menos deixe-me ajudar na limpeza. Você deveria sentar e descansar.”

Heather balançou a cabeça, sua expressão tornando-se mais séria. “Não, você tem o Ryan para cuidar. Ele é sua prioridade. Além disso, Emily e eu temos tudo sob controle. Já fizemos isso centenas de vezes.”

Annie hesitou, olhando para baixo para o rosto tranquilo de seu filho. Ele estava completamente acabado, exausto pela emoção do dia.

“Tem certeza?” ela perguntou, embora já soubesse qual seria a resposta.

Heather acenou para ela novamente com um rolar de olhos brincalhão. “Sim, tenho certeza. Agora vá, antes que o Ryan acorde e peça mais bolo.”

Annie riu baixinho e ajustou Ryan nos braços enquanto se dirigia às escadas.

Ela gentilmente colocou Ryan em sua cama, puxando os cobertores até seu queixo. Ele mexeu-se ligeiramente, murmurando algo incoerente antes de voltar a dormir. Annie ficou lá por um momento, observando-o, seu coração transbordando de amor e proteção.

“Doces sonhos, meu pequeno lobo,” ela sussurrou, dando um beijo em sua testa.

Seu próprio quarto estava no fundo da casa, isolado e quieto. A janela se abria para a floresta, uma espessa camada de árvores que se estendia infinitamente pela noite. Era perfeito. Próximo o suficiente da civilização para proporcionar uma sensação de normalidade, mas perto o bastante da selva onde ela podia deixar sua verdadeira essência vagar livre.

Emily e Heather conheciam seu segredo. Mas nunca tinham indagado, nunca pediram detalhes. Em vez disso, ofereceram-lhe um refúgio seguro. Ela olhou de volta para a cama onde Ryan dormia pacificamente, depois deslizou para fora de suas roupas. O ar frio mordeu sua pele, mas era uma sensação à qual ela já estava acostumada.

Annie respirou fundo e deixou a transformação tomar conta. Começou lentamente—um formigamento em seus membros que cresceu para uma sensação de queimação. Seus ossos se deslocaram, músculos esticaram, e em instantes, a mulher desapareceu, substituída por uma loba prateada e elegante.

Ela sacudiu sua pelagem, o frio agora apenas um sussurro contra seu pelo espesso, e com um último olhar para a casa, ela saltou da janela para a floresta. O chão estava macio sob suas patas, o cheiro de pinho e terra preenchendo seus sentidos enquanto ela corria rápida e certeira pelas árvores.

Não havia outras matilhas nesta cidade, nenhum outro lobo para desafiá-la ou ameaçar a vida que ela havia construído. Os outros lobos, ou seja, os não sobrenaturais, evitavam-na. Eles conheciam seus poderes sobrenaturais e respeitavam seu território, permitindo que ela vagasse livremente sem interferência. A solidão era reconfortante, um lembrete de que ela havia escapado e que havia feito uma nova vida para si e para seu filho.

****************************************
O carro parou lentamente em frente a um hotel modesto e castigado pelo tempo. A placa acima da entrada estava desbotada, mas lia-se Hotel Wolf Creek. A fachada de madeira estava descascada e descascando, e as janelas estavam cobertas com uma fina camada de poeira, obscurecendo a visão do interior. Alguns locais circulavam pela rua, lançando olhares curiosos para os recém-chegados.

Chris saiu do carro primeiro, ajustando seu casaco contra o vento frio que assobiava pela pequena cidade do Alasca. Ele olhou para o velho prédio e fez uma careta. “É isso?” ele perguntou, sua voz tingida de incredulidade. “Desculpe, Alfa, mas este é o melhor lugar que consegui encontrar. As opções por aqui são… limitadas.”

Damien o seguiu para fora do carro, sua expressão ilegível enquanto avaliava o hotel. Seus olhos aguçados notavam cada detalhe, desde os degraus rachados que levavam até a entrada até a placa rangente que balançava levemente ao vento. Após uma longa pausa, ele assentiu. “Vai servir.”

Chris ergueu uma sobrancelha, claramente confuso com a indiferença do Alfa. “Tem certeza? Quero dizer, sei que você está acostumado a acomodações mais… sofisticadas.”

Damien deu de ombros, seu olhar ainda fixo no prédio. “Não vim aqui pelo conforto. Este lugar servirá ao seu propósito.”

Chris hesitou por um momento antes de fazer a pergunta que estava em sua mente desde que chegaram a este canto remoto e aparentemente esquecido do mundo. “Por que estamos aqui, afinal? O que há de tão importante neste lugar esquecido por Deus?”

Damien finalmente desviou seu olhar do hotel para olhar para Chris, seus olhos se estreitando levemente. “Estou comprando o lugar.”

Chris piscou surpreso. “O hotel?”

“Não,” Damien respondeu, seu tom calmo mas firme. “A cidade inteira. A terra, os negócios, tudo.”

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