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  3. Capítulo 155 - 155 Ações têm consequências 155 Ações têm consequências Emily
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155: Ações têm consequências 155: Ações têm consequências Emily e Heather mal haviam entrado em sua rotina habitual quando o ronco de motores quebrou a calma da manhã. Elas trocaram olhares perplexos enquanto espiavam pela janela, esperando nada fora do comum — talvez um caminhão de entrega ou um grupo de vizinhos. Mas o que viram fez o sangue delas gelar.

Uma longa fila de SUVs e carros pretos subiu pela entrada, preenchendo cada centímetro de espaço na frente da casa. O estômago de Emily revirou ao ver as portas se abrindo e um grupo de homens robustos e de rosto fechado saírem. Eles estavam vestidos de roupas escuras, seus físicos poderosos e expressões inabaláveis inconfundíveis. Eram guerreiros da matilha.

Liana foi a última a sair. Ela estava ladeada por seus guardas, seu olhar afiado e inflexível. Emily sentiu um arrepio descer pela sua espinha. Algo estava muito errado — terrivelmente errado.

“Mãe,” Emily sussurrou, sua voz praticamente um sopro, “o que está acontecendo?”

Os olhos arregalados de Heather se voltaram para as figuras que avançavam. “Eu não sei… mas isto não parece bom.”

Antes que pudessem sequer processar a situação, a porta se abriu de repente, e Liana entrou, o eco dos seus saltos soando ameaçador no chão. Ela não perdeu um momento, sua voz ecoando com um tom de autoridade que não admitia contestação.

“Emily. Heather,” ela disse, seu olhar cortando entre elas como uma lâmina. “Vocês estão presas por traição e conspiração contra a matilha.”

O coração de Emily afundou, sua mente girando enquanto ela lutava para compreender as palavras. “Traição? Conspiração?” Ela conseguiu dizer, sua voz carregada de incredulidade. “Liana, do que você está falando?”

Os lábios de Liana se torceram em um sorriso amargo. “Não finja inocência comigo, Emily. Eu sei de tudo. Seus pequenos encontros, suas alianças secretas — você achou que poderia conspirar contra mim, contra a matilha, e passar despercebida?” Sua voz estava carregada com uma borda venenosa. “Tolo.”

O rosto de Heather corou, uma centelha de raiva brilhando em seus olhos. “Nós não fizemos nada. Isso é loucura!”

“Oh, é?” Liana rebateu, seu olhar se estreitando. “Eu tenho testemunhas, Heather. Provas que mostram exatamente onde estão suas lealdades.” Ela fez um gesto para os guerreiros atrás dela. “Levem-nas.”

Os guerreiros da matilha avançaram, agarrando Emily e Heather antes que pudessem reagir. Emily lutou contra o aperto de ferro deles, sua mente em disparada. “Liana, por favor! O que quer que você pense que sabe, não é verdade. Isto tem que ser algum tipo de erro!”

Liana se aproximou, sua voz baixando para um sussurro que apenas Emily podia ouvir. “O único erro aqui foi pensar que você poderia se voltar contra mim e sair ilesa. Você foi vista se encontrando com Elara, tramando contra a matilha. Eu não te avisei uma vez para não confiar nas pessoas erradas?”

Os olhos de Emily se arregalaram, compreensões a atingindo em cheio. Liana de alguma forma tinha visto seu encontro com Elara. Mas ela não havia dito nada a Elara — mal tinha ouvido o que Elara tinha a dizer. Isso era tudo um jogo deturpado, uma armadilha que Liana estava esperando para armar.

“Liana, você está enganada,” Emily conseguiu dizer, sua voz apertada com desespero. “Sim, eu me encontrei com Elara, mas eu não tramei nada.”

A expressão de Liana suavizou levemente, um brilho de diversão piscando em seus olhos. “E você acha que eu acreditaria nisso? Oh, Emily… Você é realmente ingênua. Confiar em Elara, de todas as pessoas? Ela é veneno. E agora você está contaminada pela associação.”

Heather se contorceu ao lado dela, seu rosto definido com determinação feroz. “Liana, você está fora de controle. Você está usando isso como desculpa para se livrar de qualquer um que te questione. Isso não é justiça — é tirania.”

O sorriso de Liana desapareceu, substituído por um olhar de aço. “Diga o que quiser, Heather. Mas o fato permanece — vocês duas traíram a matilha, e a punição será rápida.”

Ao serem arrastadas em direção às SUVs esperando, a mente de Emily acelerou, buscando uma saída, qualquer meio de provar sua inocência. A porta se fechou atrás delas com uma finalidade pesada, e o mundo lá fora pareceu se desfocar enquanto elas eram forçadas para o fundo do veículo.

**************************
O coração de Anne disparou enquanto ela apressava-se pelo corredor, a notícia da prisão de Emily e Heather ecoando em sua mente como um pesadelo. Ela ainda podia ouvir as palavras apressadas de Nicky, mal podendo acreditar nelas. Emily e Heather — presas por traição? Era absurdo.

À medida que se aproximava do Escritório do Alfa, ela já podia ouvir vozes elevadas em confusão e choque. Ela empurrou a porta e encontrou Chris e Damien ao lado da mesa, ambos visivelmente angustiados. Chris parecia particularmente abalado, sua expressão uma mistura de raiva e preocupação que o fazia parecer à beira do controle.

Anne entrou correndo, trocando olhares entre eles. “O que está acontecendo?” ela perguntou, sua voz ofegante. “Emily e Heather… presas? Por que Liana faria isso?”

Chris cerrava os punhos, sua mandíbula apertada. “É mentira,” ele disse entre dentes. “Não tem como. Emily não faria — ela não poderia fazer algo assim. Ela é minha companheira. Eu conheço ela. Não há nada nela que trairia a matilha.”

A face de Damien estava contraída em uma carranca, seus braços cruzados enquanto ele tentava entender tudo. “Eu também não entendo,” disse ele, balançando a cabeça.

Uma voz lenta e medida interrompeu-os quando Liana entrou, seus olhos frios e ilegíveis. “Acredite no que quiser,” ela disse suavemente, “mas eu tenho provas.”

Com um movimento ágil, Liana jogou um conjunto de fotografias na mesa diante deles. O quarto ficou silencioso enquanto todos olhavam para as imagens.

O estômago de Anne se revirou ao ver Emily sentada do outro lado de Elara. Emily estava inclinada para frente, sua expressão séria, claramente profundamente em conversa. As fotos capturaram cada ângulo do encontro delas, tornando impossível negar o fato: Emily tinha conversado com Elara, uma inimiga da matilha.

Anne olhou para cima, sua expressão preocupada. “Mas isso não faz sentido,” ela argumentou, sua voz tingida de preocupação. “Emily é apenas humana. O que ela poderia fazer para conspirar contra nós?”

Os olhos de Liana se estreitaram enquanto ela encontrava o olhar de Anne. “Os humanos sempre foram subestimados,” ela respondeu friamente. “E é exatamente por isso que devemos ser cautelosos. Emily pode ser humana, mas ela estava se encontrando com Elara. Ela foi comprometida, e eu não posso me dar ao luxo de deixar que ela coloque a matilha em risco.”

Chris, mal se controlando, avançou, sua voz tensa com desespero.

“Emily nunca colocaria nós em risco conscientemente. Ela nem mesmo queria se envolver com a política da matilha. Tem que haver uma explicação para isso.”

Liana debochou, cruzando os braços sobre o peito. “A explicação está bem na sua frente. Ela foi pega em encontros secretos com um inimigo conhecido. Ela é ou muito tola para perceber o perigo, ou ela é uma participante disposta. De qualquer maneira, suas ações têm consequências.”

Anne, sem vontade de recuar, confrontou Liana com um olhar feroz. “Emily merece uma chance de se explicar. Ela não teria se encontrado com Elara sem razão. Talvez ela só estivesse tentando encontrar respostas sobre sua família. Isso é tudo que ela sempre quis. Você não acha que isso é um pouco extremo?”

O olhar de Liana se acentuou, seus lábios se afinando enquanto sua expressão se endurecia. “Extremo?” ela repetiu. “Talvez você não esteja levando a segurança desta matilha a sério o suficiente, Anne. Emily está sob suspeita, e isso a torna uma ameaça. Eu estou apenas tomando medidas para nos proteger.”

A paciência de Chris estalou, e ele se aproximou de Liana, seus olhos ardendo com uma mistura de fúria e desespero. “Você não está nos protegendo — você está indo atrás da minha companheira. A pessoa que significa mais para mim. Se você acha que eu vou ficar aqui parado e deixar isso acontecer, você está completamente enganada.”

Liana levantou uma sobrancelha, seu tom tornando-se gélido. “Eu aconselharia você a se controlar, Chris. Você pode ser o companheiro dela, mas isso não a dá imunidade das consequências de suas ações.”

Anne sentiu uma onda de desafio brotando dentro dela enquanto olhava ao redor da sala, vendo o desespero e a incredulidade no rosto de Chris, a frustração gravada na de Damien, e a resolução inflexível de Liana.

“Ela é inocente,” Anne declarou firmemente, sua voz estável apesar da tensão no ar.

Mas Liana apenas olhou para as fotografias, sua expressão resoluta. “A lealdade se prova por atos, não palavras,” ela disse friamente. “E seus atos falam alto. Ela permanecerá sob custódia até eu decidir o contrário.”

Anne manteve a postura, recusando-se a desviar o olhar. Seus olhos, normalmente quentes e gentis, ardiam com uma fúria fora do comum. “Você não está protegendo ninguém, Liana. Você está apenas com medo — medo de que a verdade sobre você finalmente venha à tona.”

As sobrancelhas de Damien franziram em confusão. “Do que você está falando, Anne? Que verdade?”

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